A mentoria no contexto da formação de treinadores: um espaço por configurar

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Transcrição:

ì Formação de treinadores: desenvolvimento da aprendizagem e identidade do treinador de desporto A mentoria no contexto da formação de treinadores: um espaço por configurar Paula Ba'sta

1. Formação de treinadores - contexto legisla<vo 2. Mentoria no coaching - contexto inves<ga<vo 3. Onde estamos? - contexto forma<vo ROTEIRO

Formação de treinadores Apesar de não exis0rem estudos de avaliação do atual sistema de formação de treinadores, os diversos modelos têm evidenciado uma verdadeira incapacidade de melhorar significa0vamente, quer a formação ciendfica, quer as competências profissionais dos treinadores. (Rosado e Mesquita, 2011, p.208)

Contexto legislativo - IDP, 2010 - Formação estruturada em três componentes 1. Formação Geral - competências gerais 2. Formação Específica - competências específicas 3. Formação em exercício - prá<ca tutorada - em todos os graus e para todas as vias de formação Modelo estruturado em quatro níveis Treinador de Grau 1, 2, 3 e 4 Lei n.º 40/2012 de 28 de agosto - regime jurídico de acesso e exercício da carreira profissional do treinador de desporto

Programa Nacional de Formação de Treinadores Carga Horária Formação Geral Formação Específica Formação em Exercício Grau 1 40 horas 40 horas 600 horas Grau 2 60 horas 60 horas 800 horas Grau 3 90 horas 90 horas 1.100 horas Grau 4 135 horas 135 horas 1.500 horas Avaliação Cursos de Formação CF = (2FG + 3FE + 2FP) / 7

COMO MANTER VÁLIDO O TÍTULO PROFISSIONAL DE TREINADOR DE DESPORTO? Cursos temá0cos Seminários Conferências Clinics Workshops Ins<tuições organizadoras: federações despor4vas, organismos associa4vos de classe, ins4tuições de ensino superior, empresas de formação da área. Contexto legislativo ì Portaria nº 326 de 1 de novembro de 2013 regime de acesso e exercício da a0vidade do treinador de desporto

COMO MANTER VÁLIDO O TÍTULO PROFISSIONAL DE TREINADOR DE DESPORTO? Formação condnua Valorizar o esforço dos treinadores de desporto na formação dos seus PARES, atribuindo UC pela função de tutoria no âmbito da componente de formação em exercício. Ar<go 6.º alínea b) Os tutores que participem no processo de formação em exercício integrado nas ações de formação inicial beneficiam, para efeitos da formação contínua, de uma equivalência de 2,5 UC na área de formação específica, por cada formando orientado. Contexto legislativo ì Portaria nº 326 de 1 de novembro de 2013 regime de acesso e exercício da a0vidade do treinador de desporto

Tutor Ar'go 2º, alínea h) - «Tutor» o treinador de desporto que orienta, acompanha e analisa cri<camente as a<vidades do treinador estagiário durante o processo de formação em exercício integrado nas ações de formação inicial - Portaria nº 326 de 1 de novembro de 2013 regime de acesso e exercício da a0vidade do treinador de desporto

Acompanhar TUTOR Supervisionar Orientar Apoiar o treinador estagiário na colocação de questões, na preparação dos planos de época e de treino e no estabelecimento de metodologias a seguir Es0mular o desenvolvimento da capacidade de raciocínio crí0co e de reflexão sobre a prá0ca do treinador estagiário Organizar a observação e recolher informação das situações de treino e de compe0ção para análise nas sessões de tutoria (Regulamento da formação em exercício - Graus I e II, IPDJ, 2012)

"tutor", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, hkp://www.priberam.pt/dlpo/tutor [consultado em 17-04- 2015]. 1. Pessoa a quem é ou está confiada uma tutela. 2. [Figurado] Protector; conselheiro. MENTOR "mentor", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, hkp://www.priberam.pt/dlpo/mentor [consultado em 17-04- 2015]. 1. Pessoa que, pela sua sabedoria ou experiência, ajuda outra como guia ou conselheiro. 2. Pessoa que inspira outras. Mentor (oxford dic0onary) wise and trusted counsellor [conselheiro sábio e confiável]

CONTEXTO INVESTIGATIVO MENTORIA

Mentoring está a ganhar aceitação como meio de desenvolvimento de profissionais competentes em diversos campos profissionais Associado às boas prá'cas em relação ao desenvolvimento do conhecimento dos treinadores experts (Bloom et al. 1998)

Coaching science - an educa0onal rela0onship between coach and athlete, paying par0cular aken0on to the micro- interac0ons that occur between them (Jones, 2007, p.159) O coaching é relacional [em relação aos outros e ao contexto] Coaching is a problema0c, mul0faceted and fundamentally intertwined process with teaching and learning at the micro- interac0ve level within given situa0onal constraints (Jones, 2006, p.34)

1985

Alleman et al. (1984) refer to mentoring as a relationship in which a person of greater rank, experience or expertise teaches, guides and develops a novice in a profession (p. 327). Grande variabilidade de definições, mas todas incluem verbos como apoiar, guiar e FACILITAR (Parsloe & Wray, 2000) Fletcher (2000) state that mentoring is synonymous with guiding and supporting a trainee through difficult changes. Levinson et al. (1978) describe a mentor as a mixture of parent and peer, [whose] primary func0on is to be a transi<onal figure in an individual s development.

MENTORIA When discussing mentoring, Haggerty (1986) asserts that the literature `confuses the person, the process and the ac<vi<es.

Modelos de mentoria - na maioria baseados num conceito bruto e simplista de empoderamento (Colley, 2003) O mentor é visto como o poderoso membro da díade, em resultado da sua idade ou experiência. O aprendiz, rela0vamente impotente, espera o empoderamento pelas ações benignas do mentor. (traduzido de Colley, 2003, p.139) MENTORIA é uma a<vidade social e psicológica complexa (Roberts, 2000)

Mentoria Um processo formalizado, no qual uma pessoa mais experiente e conhecedora desempenha um papel de apoio e es<mula a reflexão e aprendizagem de uma pessoa menos experiente e conhecedora, de modo a facilitar o seu desenvolvimento pessoal e o da sua carreira. (traduzido de Robert, 2000, p.162)

FALTA clarificação acerca do modo como a mentoria acontece realmente na PRÁTICA

QUEM A EXPERIENCIOU sente- se mais capaz, mais efe0vo sente menos stress na transição para a prá0ca sente que foi muito importante para a sua aprendizagem e crescimento profissional A maioria dos TREINADORES EXPERTS reconhece ter passado por processos de mentoria, embora informais não apenas no que concerne a elementos técnicos, tá0cos e vsicos, mas também elementos relacionados com a filosofia, valores e acerca de como lidar com pessoas perceberam mais tarde que estas experiências de mentoria influenciaram a sua vida no e fora do desporto.

MENTORIA - inflenciou a vida no e fora do desporto

Mentoria no coaching ONDE ESTAMOS? desestruturada / acrí<ca / reprodução da cultura vigente (Cushion, Armour & Jones, 2003)

Mentoria no coaching ì

Sistema de formação de mentoria estruturado Sistema de formação de treinadores facilitou as oportunidades para par<cipantes e treinadores de elite par<ciparem, oferencendo mentoria formal e informal Primeiros passos exame cuidadoso do que é que os treinadores entendem do conceito de mentoria e do modo como pode ser desenvolvido um programa Dois sistemas dis<ntos:. federações. academia PANORAMA INTERNACIONAL MENTORIA - FORMAL / INFORMAL

ONDE ESTAMOS? contexto formativo O QUE NOS DIZEM OS ESTUDOS REALIZADOS NO ÂMBITO DA FORMAÇÃO INICIAL?

O processo de tutoria no contexto do estágio profissional: perceções de estudantes de Metodologia do Treino Despor<vo da FADEUP Adriana Silva novembro de 2014

Tema Contexto de Estágio É o [Fulano]. Dá- me ideia que ele vem com o [Beltrano] e que está a trazer miúdos de Viana. O [Beltrano] só está à segunda- feira e depois há outro rapaz que acompanha, que eu nunca <nha visto e não sei de onde é que ele é. (E1- FG1 Ref.1) Muitas vezes acabo por me retrair, não tenho autonomia, não me sinto no direito de parar o exercício e intervir, isso não faço. Apesar de pontualmente poder ter essa vontade. (E1 - FG2 Ref.3) inexistente ou restrito Tema Espaço de Intervenção

Tema Relação com o Tutor ( ) começo- me a sen<r cada vez mais pequenina à beira dele, então é um bocadinho in0midante falar com ele sobre isso, ele tem tanta experiência e principalmente eu, que estou pela primeira vez a dar treino, à beira dele, sinto- me uma ignorante. (E3 FG3 - Ref.10) Distante (sem confiança mútua) estou aqui a estagiar eu sinto que sou mais um a ajudar. Nesse sen0do... como estou com este espírito, não consigo dissecar muito bem o papel do tutor, porque eu não vejo o treinador principal como um tutor. (E1 FG3 Ref.1) Cultura vigente aceitação Temas Expeta0vas entendimentos Eu não estava à espera de ter uma orientação, do género de me perguntarem o que sinto e assim, não estava à espera disso. (E2 FG3 Ref.6)

desestruturada / acrí<ca / reprodução da cultura vigente

DESAFIOS Que linhas orientadoras para uma boa prá<ca de mentoria para os treinadores?

ì facilite a compreensão das perspe0vas profissionais INSTRUMENTO DE SOCIALIZAÇÃO ì não apenas how things are done mas encorajar uma mente aberta para explorar how they can done be er (Jones, 2009)

FORMAL E INFORMAL MENTORES

ì MENTORES (que inspiram.)

ì MENTORES (que se envolvam.) FORMAL

EMPATIA AÇÃO Mistura adequada de capital AFETO RELAÇÃO (sincera de ambos) (Prestholdt, 1990; Jenkins, 2003; Robert, 2000)

O QUE NOS DIZ A INVESTIGAÇÃO [das prá<cas]?. Formalizar a relação de mentoria, mas evitar o excesso de formalização. Selecionar cuidadosamente os mentores. Providenciar formação para os mentores. Encorajar a mentoria como processo dinâmico e fluido, baseado numa relação sincera de confiança mútua. O processo de mentoria deve ser de facilitação, evitar os mentores que querem fazer cópias de si mesmos - no início focar- se nas necessidades do formando. Auto- direção crescente baseada num entendimento de aprendizagem constru0va. Apoiar os mentores profissionalmente e financeiramente (Na4onal Framework for Mentoring and Coaching, 2005, p.2)

DESAFIOS Até agora as alterações foram externas. É necessário envolver quem está no tecido despor0vo, designadamente os treinadores, para que eles possam assumir verdadeiramente o PAPEL de MENTOR e não apenas a função de tutoria. Formação de Treinadores: a perceção dos Estudantes treinadores acerca dos processos de tutoria no âmbito do estágio Adriana Silva Experiências de Integração dos Estudantes treinadores nos clubes: um olhar sobre as dinâmicas sociais Rúben Gomes Ensinar os Estudantes treinadores a mediar a aprendizagem dos atletas Tiago Sousa

DESAFIO TEMOS CANDIDATOS a tutores - MENTORES?

ì Formação de treinadores: desenvolvimento da aprendizagem e identidade do treinador de desporto Muito Obrigada paulaba'sta@fade.up.pt