Políticas Públicas de Segurança e Saúde dos Trabalhadores: FAP e desafios

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Transcrição:

Secretaria de Previdência Social Departamento de Saúde e Segurança Ocupacional Políticas Públicas de Segurança e Saúde dos Trabalhadores: FAP e desafios dpso@previdencia.gov.br

Fundamentação Legal - Art.1º - Valor Social do Trabalho (CF); - Art. 6º e 7º - Direitos sociais à proteção do Trabalho: Proteção frente aos riscos com normas e custo do empregador (CF); - Art. 194 Seguridade Social: Equidade no custeio e diversidade no financiamento (CF) e art.1º L. 8212/91; - Art. 200 Saúde do trabalhador(cf); - Art. 201 Previdência cobertura de Acidente (CF). Assegura Benefícios art. 3º L. 8212/91;

População/Cobertura/Acidentes - Brasil: População Brasil (Julho/2009)1: 191,5 milhões PEA: 98.845.569 Ocupados: 90.845.569 Desocupados: 8.059.550 Contribuintes Previdência: 46.068.171 (50,7%) ou (65,3% entre 16 a 59 anos). Cobertura RGPS: 38.899.730 (43%) Fonte: IBGE, PNAD/2007 Nota: 1. Fonte IBGE, Estimativas Populacionais para os Municípios em 2009.

Acidentes de Trabalho no Brasil Registrados e Liquidados Anuário Estatístico da Previdência Social Média de 43 trabalhadores/dia que não mais retornaram ao trabalho devido a morte ou Invalidez Permanente (2009)

Aplicação do FAP 2011 Quantidade de acidentes do trabalho, por situação de registro e motivo segundo o Setor de Atividade Econômica - 2007/2009 SETOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA (1) TOTAL... Agropecuária... Indústria... Serviços... QUANTIDADE DE ACIDENTES DO TRABALHO Com CAT Registrada Motivo Total Típico Trajeto Doença do Trab Sem CAT Registrada 2007 659.523 518.415 417.036 79.005 22.374 141.108 2008 755.980 551.023 441.925 88.742 20.356 204.957 2009 723.452 528.279 421.141 89.445 17.693 195.173 2007 28.893 25.994 23.895 1.764 335 2.899 2008 29.710 24.369 22.184 1.852 333 5.341 2009 27.750 22.835 20.854 1.666 315 4.915 2007 297.719 252.262 216.861 24.810 10.591 45.457 2008 347.804 275.932 236.925 28.899 10.108 71.872 2009 316.955 251.558 214.380 28.092 9.086 65.397 2007 294.259 232.717 169.663 51.726 11.328 61.542 2008 337.876 245.548 178.143 57.570 9.835 92.328 2009 338.455 249.536 181.945 59.358 8.233 88.919 2007 38.652 7.442 6.617 705 120 31.210 2008 40.590 5.174 4.673 421 80 35.416 2009 40.292 4.350 3.962 329 59 35.942 FONTE: DATAPREV, CAT, SUB. (1). O SAE foi calculado com base na CNAE 2.0. 'NOTA: Os dados são preliminares, estando sujeitos a correções. Ignorado... Anos Total 7

Fortalecer a cultura da prevenção: Fortalecer a ação da melhoria ambiental no trabalho e do trabalho decente: maior expectativa de vida e permanência do segurado no local de trabalho com qualidade de vida Instrumento de fortalecimento da Cultura de Prevenção: premiando os empregadores que investem na cultura de prevenção e aumentando as taxas onde há maior acidentalidade; Estímulo permanente para a ação e diálogo social (Comissão Tripartite de Saúde e Segurança do Trabalho) Política Nacional de SST.

Política Nacional de SST: Aprovada 03/2010-CTSST: Princípios: a universalidade; a prevenção; a precedência das ações de promoção, proteção e prevenção sobre as de assistência, reabilitação e reparação; o diálogo social. a integralidade.

PNSST: Diretrizes As ações no âmbito da PNSST devem constar de um Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho e desenvolver-se segundo as seguintes diretrizes: i. a inclusão de todos trabalhadores brasileiros no sistema nacional de promoção e proteção da saúde; ii. iii. a harmonização da legislação e a articulação das ações de promoção, proteção, prevenção, assistência, reabilitação e reparação da saúde do trabalhador; a adoção de medidas especiais para setores de alto risco.

PNSST: Diretrizes i. a estruturação de uma rede integrada de informações em saúde do trabalhador; ii. iii. iv. a promoção da implantação de sistemas e programas de gestão da segurança e saúde nos locais de trabalho; a reestruturação da formação em saúde do trabalhador e em segurança no trabalho e o estímulo à capacitação e à educação continuada de trabalhadores; a promoção de uma agenda integrada de estudos e pesquisas em segurança e saúde no trabalho.

Seguro Acidente de Trabalho POR ATIVIDADE ECONÔMICA (SUBCLASSE) Da tarifação coletiva SAT/RAT) para a tarifação individual (FAP): % SOBRE O SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO Flexibilização GRAU LEVE 1% FAP GRAU MÉDIO 2% FAP MULTIPLICADOR 0,5 a 2,0 GRAU GRAVE 3% FAP

Regras do FAP ( Resolução *1316 CNPS e Decretos 6957/09 e 7126/2010) Frequência: Nº de Acidentes (CAT S)-Lei 8213 + Benefícios Acidentários *Aperfeiçoamento das res. 1308 e 1309 Cálculo do FAP Gravidade: Pesos diferenciados: Morte 50; Invalidez 30; Aux. Doenças/Acid. - 10 Custo: Auxilio doenças acid. + projeções da Morte, Invalidez e Auxilio Acidente.

Composição do Índice Composto (IC) Criação do índice composto(f+g+c) que pondera o percentil de gravidade com 50% de importância (atacar morte e invalidez permanente), o percentil de freqüência com 35% de importância ( desestimular todo e qualquer acidente) e o percentil de custo com 15% de importância ( equilibrar o diferencial dos salários). Com o percentil de ordem de cada índice (F+G+C)em relação à sua subclasse(cnae) estabeleço o posicionamento médio da empresa (ranking) em relação ao CNAE informado na GFIP em dezembro de cada ano.

Novas Regras do FAP Resolução 1316/2010 Setembro de 2010 Aplicação de FAP = 0,5000 para empresas que apresentem insumos de cálculo zerados no Período-base Janeiro de 2011 O não cumprimento do artigo 22 da Lei Nº 8.213/91 (não emissão de CAT), detectado em processo de fiscalização, implica em FAP = 2,0000 Empresas empatadas a partir da média (2011), terão uma melhor distribuição do bonus-malus, fim da 2ª. Interporlação no caso de bonus. Manutenção da redução de 25%: faixa malus (IC > 1). (Morte e Invalidez Permanente, excluindo Trajeto) Inconsistência de Informações na GFIP eleva o FAP ano a ano (1.0000, 1.5000, 2.000).

Contestações do FAP Portaria 451 set. 2010. De 1º de outubro até 1º nov Travas de morte/invalidez/rotatividade com término de obra Preenchimento do Formulário Eletrônico- Demonstrativo SST. Até 17 de novembro - sindicatos homologam eletronicamente. De 1º de novembro até 30/11/2010 Preenchimento Formulário eletrônico divergências de lançamentos quanto aos insumos previdenciários que compõem o cálculo do FAP.

Aplicação do FAP 2011 Distribuição do FAP 2010/2011 4.000.000 3.500.000 3.500.000 3.000.000 2.500.000 2.000.000 1.500.000 FAP 0,50 776.930 84,19% 844.531 FAP > 1,75 601 0,07% 1.000.000 922.795 91,52% 500.000-78.264 8,48% SIMPLES FAP Calculado Bônus Malus

Aplicação do FAP 2011 Estratificação dos dados do FAP Brasil (Séries CNAE 2.0 / FAP 2011) 900.000 800.000 84,2% 700.000 600.000 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 0 8,4% 5,8% 1,5% 0,1% Igual a 0,5 Entre 0,5 e 1 Igual a 1 Entre 1 e 1,75 M aior que 1,75 Quantidade 776.930 13.650 53.951 77.663 601

Aplicação do FAP 2011 Estratificação dos dados do FAP segundo as 21 maiores seções do CNAE - Brasil (Séries CNAE 2.0 / FAP 2011) 100% 90% 11,7% 19,7% 22,0% 19,3% 20,3% 80% 70% 60% 50% 40% 88,3% 80,3% 78,0% 80,7% 79,7% 30% 20% 10% 0% Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aqüicultura Indústrias Extrativas Indústrias de Transfo rmação Eletricidade e Gás Água, Esgoto, Atividades de Gestão de Resíduos e Desco ntaminação M alus (FA P > 1) 2.093 498 16.041 137 466 B o nus (FA P <= 1) 15.753 2.030 56.772 574 1.831

Aplicação do FAP 2011 Estratificação dos dados do FAP segundo as 21 maiores seções do CNAE - Brasil (Séries CNAE 2.0 / FAP 2011) 100% 90% 17,1% 7,4% 12,8% 6,9% 6,7% 80% 70% 60% 50% 40% 82,9% 92,6% 87,2% 93,1% 93,3% 30% 20% 10% 0% Co nstrução Comércio, Reparação de Veículos Automotores e M otocicletas Transporte, Armazenagem e Co rreio Alojamento e Alimentação Informação e Co municação M alus (FA P > 1) 9.431 18.262 5.755 2.107 1.199 Bo nus (FAP <= 1) 45.598 229.577 39.162 28.268 16.642

Aplicação do FAP 2011 Estratificação dos dados do FAP - Indústrias Extrativas - Brasil (Séries CNAE 2.0 / FAP 2011) 100% 90% 80% 70% 60% 1,1% 0,0% 0,4% 0,4% 0,0% 9,8% 11,4% 17,5% 20,9% 18,6% 10,9% 15,7% 2,7% 13,0% 4,6% 5,1% 1,4% 5,6% 3,8% 3,9% 50% 40% 30% 75,5% 89,1% 71,4% 88,6% 82,1% 78,7% 65,3% 68,5% 71,7% 80,6% 20% 2 10% 0% Extração de Carvão Mineral Extração de Petróleo e Gás Natural Extração de Minerais Metálicos Extração de Minerais Não- Metálicos Atividades de Apoio à Extração de Minerais Maior que 1,75 (Malus) 2 0 1 7 2 Entre 1 e 1,75 (Malus) 18 8 50 366 44 Igual a 1 20 11 37 81 12 Entre 0,5 e 1 (Bonus) 5 1 11 98 9 Igual a 0,5 (Bonus) 139 50 186 1.200 170 Fonte: DATAPREV. Elaboração: SPS/MPS. 1

Aplicação do FAP 2011 Estratificação dos dados do FAP - Indústrias de Transformação (10 a 14) - Brasil (Séries CNAE 2.0 / FAP 2011) 100% 80% 60% 0,3% 0,2% 1,2% 0,2% 0,0% 11,5% 17,4% 24,6% 22,1% 23,4% 4,6% 1,6% 5,6% 7,0% 7,0% 4,6% 11,6% 7,0% 6,1% 7,3% 40% 62,5% 75,1% 70,8% 82,4% 58,1% 76,7% 63,2% 76,5% 82,4% 88,5 % 20% 0% Fabricação de Produtos Alimentícios Fabricação de Bebidas Fabricação de Produtos do Fumo Fabricação de Produtos Têxteis Confecção de Artigos do Vestuário e Maior que 1,75 (Malus) 23 3 1 4 2 Entre 1 e 1,75 (Malus) 1.983 255 19 608 1.063 Igual a 1 454 102 10 158 422 Entre 0,5 e 1 (Bonus) 561 68 6 189 147 Igual a 0,5 (Bonus) 5.041 1.036 50 1.644 7.628 Fonte: DATAPREV. Elaboração: SPS/MPS. 2

Aplicação do FAP 2011 Estratificação dos dados do FAP - Indústrias de Transformação (15 a 19) - Brasil (Séries CNAE 2.0 / FAP 2011) 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 0,2% 17,5% 8,3% 5,0% 69,1% 82,3% 0,3% 25,6% 5,1% 8,6% 60,5% 74,2% 0,3% 29,7% 5,9% 11,3% 52,8% 70,0% 0,0% 11,2% 2,9% 1,8% 84,1% 88,7% 1,0% 26,6% 16,4% 7,2% 48,8% 72,4% 10% 0% Prep. de Couros e Fab. de Art. de Couro, Art. para Fabricação de Produtos de Madeira Fabricação de Celulose, Papel e Produtos de Papel Impressão e Reprodução de Gravações Fab. de Coque, de Prod. Derivados do Petróleo e de Maior que 1,75 (Malus) 7 8 4 1 4 Entre 1 e 1,75 (Malus) 640 789 451 271 107 Igual a 1 303 156 90 69 66 Entre 0,5 e 1 (Bonus) 182 266 172 43 29 Igual a 0,5 (Bonus) 2.533 1.869 801 2.033 196 Fonte: DATAPREV. Elaboração: SPS/MPS. 3

Aplicação do FAP 2011 Estratificação dos dados do FAP - Indústrias de Transformação (20 a 24) - Brasil (Séries CNAE 2.0 / FAP 2011) 100% 0,2% 0,0% 0,2% 0,2% 0,3% 80% 60% 23,3% 4,0% 6,9% 28,9% 29,9% 4,9% 4,6% 13,2% 11,9% 23,6% 5,7% 6,2% 31,3% 8,6% 12,9% 40% 20% 65,6% 76,5% 71,1% 53,0% 53,4% 69,9% 64,3% 76,2% 47,0% 68,5% 0% Fabricação de Produtos Químicos Fabricação de Produtos Farmoquímicos e Fabricação de Produtos de Borracha e de Fabricação de Produtos de Minerais Não- Metalurgia Maior que 1,75 (Malus) 7 0 7 8 4 Entre 1 e 1,75 (Malus) 760 140 1.351 1.002 478 Igual a 1 130 24 207 242 132 Entre 0,5 e 1 (Bonus) 226 64 538 264 197 Igual a 0,5 (Bonus) 2.141 257 2.412 2.731 718 Fonte: DATAPREV. Elaboração: SPS/MPS. 4

Aplicação do FAP 2011 Estratificação dos dados do FAP - Indústrias de Transformação (25 a 29) - Brasil (Séries CNAE 2.0 / FAP 2011) 100% 0,1% 0,1% 0,0% 0,1% 0,3% 80% 60% 24,3% 4,3% 7,4% 20,8% 6,4% 5,5% 27,9% 6,5% 11,0% 27,1% 4,9% 9,1% 31,7% 8,4% 13,3% 40% 20% 63,9% 75,7% 67,2% 79,1% 54,6% 72,1 58,7% 72,7% 46,2% 68,0% 0% Fab. de Produtos de Metal (Exceto Máquinas e Fab. de Equip. de Informática, Prod. Eletrônicos e Fab. de Máquinas, Aparelhos e Mat.Elétricos Fabricação de Máquinas e Equipamentos Fabric. de Veíc. Auto., Reboques e Carrocerias Maior que 1,75 (Malus) 5 2 0 7 6 Entre 1 e 1,75 (Malus) 1.823 336 406 1.357 556 Igual a 1 326 103 95 245 148 Entre 0,5 e 1 (Bonus) 557 89 160 455 234 Igual a 0,5 (Bonus) 4.806 1.088 794 2.937 810 Fonte: DATAPREV. Elaboração: SPS/MPS. 5

Aplicação do FAP 2011 Estratificação dos dados do FAP - Indústrias de Transformação (30 a 33) e Fabricação e Montagem de Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias (34) - Brasil (Séries CNAE 2.0 / FAP 2011) 100% 90% 80% 70% 60% 0,0% 0,1% 0,0% 0,1% 0,0% 14,7% 12,3% 7,1% 26,7% 24,0% 7,0% 7,7% 4,2% 7,0% 5,2% 10,0% 3,2% 2,1% 50,0% 50% 40% 30% 58,6% 73,3% 64,7% 75,9% 85,1% 76,7% 75,5% 87,6% 2,4% 92,9% 20% 40,5% 10% 0% Fab. de outros Equip. de Transporte (Exc. Fabricação de Móveis Fabricação de Produtos Diversos Manutenção, Reparação e Instalação de Máq. Fabric. e Mont. Veíc. Auto., Reboques e Maior que 1,75 (Malus) 0 2 1 3 0 Entre 1 e 1,75 (Malus) 111 695 298 430 3 Igual a 1 29 122 106 350 21 Entre 0,5 e 1 (Bonus) 32 202 65 72 1 Igual a 0,5 (Bonus) 243 1.871 1.551 2.636 17 Fonte: DATAPREV. Elaboração: SPS/MPS. 6

Aplicação do FAP 2011 Estratificação dos dados do FAP - Construção (41 a 43) - Brasil (Séries CNAE 2.0 / FAP 2011) 100% 90% 0,2% 15,8% 0,3% 23,8% 0,1% 15,6% 80% 70% 10,3% 2,6% 13,0% 11,7% 2,1% 60% 5,2% 50% 40% 30% 71,2% 84,1% 57,7% 75,9% 70,5% 84,3% 20% 10% 0% Construção de Edifícios Obras de Infra-Estrutura Serviços Especializados para Construção Maior que 1,75 (Malus) 44 23 18 Entre 1 e 1,75 (Malus) 4.624 2.047 2.675 Igual a 1 3.014 1.119 1.995 Entre 0,5 e 1 (Bonus) 770 445 365 Igual a 0,5 (Bonus) 20.870 4.960 12.060 Fonte: DATAPREV. Elaboração: SPS/MPS. 7

Acidentalidade nas Indústrias Extrativistas 2008 e 2009 Ano Capítulos CID-10 2008 2009 Total n % n % n % I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 9 0,46 11 0,62 20 0,54 II. Neoplasias (tumores) 5 0,25 1 0,06 6 0,16 III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár 1 0,05 0 0,00 1 0,03 IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 3 0,15 1 0,06 4 0,11 V. Transtornos mentais e comportamentais 29 1,48 27 1,53 56 1,50 VI. Doenças do sistema nervoso 28 1,43 15 0,85 43 1,15 VII. Doenças do olho e anexos 21 1,07 8 0,45 29 0,78 VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide 10 0,51 7 0,40 17 0,46 IX. Doenças do aparelho circulatório 20 1,02 13 0,74 33 0,89 X. Doenças do aparelho respiratório 44 2,24 35 1,98 79 2,12 XI. Doenças do aparelho digestivo 13 0,66 17 0,96 30 0,80 XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 8 0,41 10 0,57 18 0,48 XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 604 30,77 485 27,48 1089 29,21 XIV. Doenças do aparelho geniturinário 3 0,15 3 0,17 6 0,16 XV. Gravidez parto e puerpério 0 0,00 0 0,00 0 0,00 XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas 1 0,05 0 0,00 1 0,03 XIX. Lesões, envenenamentos e outras causas externas 1163 59,25 1130 64,02 2293 61,51 XXI. Fatores que influenciam o estado de saúde 1 0,05 2 0,11 3 0,08 Total 1963 100 1765 100 3728 100

Acidentalidade nas Indústrias de Transformação 2008 e 2009 Ano Capítulos CID-10 2008 2009 Total n % n % n % I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 291 0,27 187 0,21 478 0,24 II. Neoplasias (tumores) 85 0,08 60 0,07 145 0,07 III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár 44 0,04 16 0,02 60 0,03 IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 10 0,01 14 0,02 24 0,01 V. Transtornos mentais e comportamentais 1912 1,76 1631 1,79 3543 1,77 VI. Doenças do sistema nervoso 3184 2,92 2621 2,88 5805 2,90 VII. Doenças do olho e anexos 503 0,46 351 0,39 854 0,43 VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide 92 0,08 64 0,07 156 0,08 IX. Doenças do aparelho circulatório 847 0,78 879 0,97 1726 0,86 X. Doenças do aparelho respiratório 524 0,48 382 0,42 906 0,45 XI. Doenças do aparelho digestivo 1228 1,13 1863 2,05 3091 1,55 XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 411 0,38 369 0,41 780 0,39 XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 36284 33,33 29634 32,57 65918 32,98 XIV. Doenças do aparelho geniturinário 48 0,04 70 0,08 118 0,06 XV. Gravidez parto e puerpério 12 0,01 12 0,01 24 0,01 XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas 0 0,00 2 0,00 2 0,00 XIX. Lesões, envenenamentos e outras causas externas 63347 58,18 52763 57,99 116110 58,10 XXI. Fatores que influenciam o estado de saúde 52 0,05 63 0,07 115 0,06 Total 108874 100 90981 100 199855 100

Acidentalidade na Construção 2008 e 2009 Ano Capítulos CID-10 2008 2009 Total n % n % n % I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 149 0,68 133 0,66 282 0,67 II. Neoplasias (tumores) 39 0,18 25 0,12 64 0,15 III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár 7 0,03 6 0,03 13 0,03 IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 19 0,09 21 0,10 40 0,09 V. Transtornos mentais e comportamentais 201 0,91 198 0,98 399 0,95 VI. Doenças do sistema nervoso 168 0,76 174 0,86 342 0,81 VII. Doenças do olho e anexos 156 0,71 128 0,64 284 0,67 VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide 31 0,14 22 0,11 53 0,13 IX. Doenças do aparelho circulatório 209 0,95 232 1,15 441 1,05 X. Doenças do aparelho respiratório 96 0,44 101 0,50 197 0,47 XI. Doenças do aparelho digestivo 540 2,45 794 3,94 1334 3,17 XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 125 0,57 119 0,59 244 0,58 XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 6089 27,68 5117 25,42 11206 26,60 XIV. Doenças do aparelho geniturinário 28 0,13 17 0,08 45 0,11 XV. Gravidez parto e puerpério 0 0,00 0 0,00 0 0,00 XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas 0 0,00 0 0,00 0 0,00 XIX. Lesões, envenenamentos e outras causas externas 14122 64,19 13020 64,68 27142 64,43 XXI. Fatores que influenciam o estado de saúde 21 0,10 22 0,11 43 0,10 Total 22000 100 20129 100 42129 100

Para Combater Impactos do FAP: Ampliar os objetivos e estratégias nas empresas sobre SST frente às fontes de Mal-Estar: Riscos/Fatores de Morbidade e Acidentalidade (Isolados e ou associados) Condições de Trabalho: RISCOS FÍSICOS. Ruído;Calor; Radiações; Iluminação; Vibrações; Eletricidade; Quedas; Golpes;Cortes; Soterramentos; Máquinas sem proteção; Ferramentas Inadequadas...

Riscos/Fatores de Morbidade e Acidentalidade (Condições de Trabalho: Isolados e ou associados) RISCOS QUÍMICOS: Vapores; Gases; Substâncias: nocivas, tóxicas, carcinogênicas, mutagênicas, corrosivas, tóxicas para a reprodução, sensibilizantes e irritantes; Incêndios; Explosões... RISCOS BIOLÓGICOS: Vírus; Bactérias; Fungos...

Riscos/Fatores de Morbidade e Acidentalidade (Condições/Org. de Trabalho:) FATORES ERGONÔMICOS: Sobrecarga física; Movimentação de cargas; Posturas e movimentos forçados, desconfortáveis e não antropométricos; Ritmo intenso; Movimentos repetitivos; falta de pausas; trabalho em pé/sentado estáticos; Lay Out inadequado... Enfim evitar os Riscos Ergon.: situações de trabalho que rompem com o equilíbrio físico, mental e social das pessoas.

Riscos/Fatores da Morbidade e Acidentalidade (Isolados e ou associados) FATORES ORGANIZACIONAIS: Assédio Moral ( Chefes Tóxicos); Insatisfação; Regras de Trabalho Rígidas; Trabalho monótomo e repetitivo; conteúdo e realização de tarefas; Trabalho alienante; trabalhos de turno... FATORES PSICOSSOCIAIS: Sobrecarga mental ( atenção, percepção); Estresse; Depressão. Relações sócio-profissionais.

Desafios para o Bem-Estar no Trabalho com Qualidade de Vida no Trabalho: Passos para a cultura da prevenção e diminuir o FAP Diálogo Social Formação e Informação permanente em SST Gestão para eliminar os fatores de risco (SGSST) Estudar riscos/fatores: físicos, químicos, biológicos, Ergonômicos, organizacionais, psicossociais etc.. (PPRA NR 09) Conhecer problemas de Saúde (PCMSO-NR 07)

DESAFIOS ( Propostas para discussão): - Integração de fato de ações Min. Trab. Prev e Saúde, preferencialmente vinculadas à Presidência da República; - Revisão de todas as institucionalidades e atribuições legais; - Criação de uma Agência Nacional de Trabalho e Saúde Pública com foco preventivo nas melhorias ambientais e org. no trabalho; - Ampliação das ações de SST na Previdência com uma Superintendência de Riscos Profissionais; - Fortalecimento da área de Saúde do Trabalhador do INSS, revisão de normas de incapacidade, revitalização da Reabilitação Profissional com a Saúde; - Pesquisas Nacionais de SST (Fundacentro, FioCruz,Universidades...).

Obrigado dpso@previdencia.gov.br