EDITORIAL SAIBA MAIS! Viva a sua vida independente e em sua própria casa De acordo com dados da Polícia Militar, no Estado de São Paulo são registradas mais de quatro mil quedas por mês. Em muitos casos, o acidentado espera socorro por horas sem conseguir se movimentar. Segundo o Sistema Único de Saúde (SUS), um terço dos atendimentos por lesões traumáticas nos hospitais do País ocorre com pessoas com mais de 60 anos. Aproximadamente 85% dessas lesões acontecem dentro de casa, sendo que 34% das quedas provocam algum tipo de fratura. Durante uma emergência médica, saiba que o tempo é essencial. Cada segundo conta. A demora no atendimento para uma emergência pode comprometer a sua recuperação e sua independência. É neste momento que a TeleHelp pode ajudar. Através de nossa Central de Atendimento 24h, você pode contar com nossas atendentes para acionar seus parentes e amigos sempre que precisar. Nesta edição, chamamos a sua atenção para este assunto que deve ser visto com muita seriedade e de forma preventiva as quedas. E ainda sugerimos algumas dicas para preveni-las dentro de casa. Em nosso website na internet (www.telehelp.com.br) você também poderá encontrar mais informações sobre este tema. Adotar medidas preventivas é algo relativamente simples, mas que pode se tornar uma atitude de ouro ao garantir sua vida independente, e de forma segura, em sua própria casa. É o que a Telehelp deseja para todos! José Carlos de Vasconcellos, presidente TELEHELP HOME SERVIÇO OPCIONAL DE AMBULÂNCIA O grande diferencial da Telehelp, caracterizado pelo serviço mais importante o serviço de aviso é permitir aos clientes solicitar ajuda em condições que normalmente não conseguiriam. Ou seja, através do botão de emergência remoto, o cliente mesmo caído no chão e longe do telefone pode acionar o seu botão e avisar que precisa de ajuda. Através deste serviço, a Telehelp ajuda diariamente muitos clientes avisando rapidamente seus parentes, vizinhos ou amigos e evitando que os mesmos fiquem longos períodos imóveis no chão, sem conseguir avisar alguém. Há ainda alguns serviços complementares e opcionais oferecidos também para os clientes, como o envio de ambulância (Telehelp Home) em casos de urgência ou emergência e de acordo com a gravidade da situação. Contudo, é importante saber as normas utilizadas pela Telehelp e pelo sistema público de saúde para esse procedimento, de forma que sua utilização, caso necessário, seja feita de forma correta. Ao ser identificada a necessidade de chamar uma ambulância, seja privada (TeleHelp) ou pública (SAMU) pelo atendente da Telehelp, ou no caso do próprio cliente solicitá-la, a ligação é transferida obrigatoriamente para um médico, que irá fazer uma avaliação para identificar a real situação. Esta avaliação é fundamental para a continuidade e viabilidade deste serviço, pois funciona como um filtro separando reais situações de emergência das situações que não exigem este tratamento. Sendo assim, fica a critério do médico enviar ou não a ambulância para o local. Caso decida não enviar, ele orientará quem está prestando ajuda para o cliente no local, que leve pessoalmente, com recursos próprios, o cliente para o hospital mais próximo. Pelos casos que registramos aqui, em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, onde o trânsito é caótico e as distâncias grandes, geralmente, a pessoa que está no local com o idoso que sofreu uma queda, por exemplo, tem condições de prestar ajuda de forma bem mais rápida, diz Rodrigo Orsoni, Gerente Operacional da Telehelp. EXPEDIENTE Telehelp Av. Engº Luiz Carlos Berrini, 828 - cj 22 04571-000 - Brooklin - São Paulo - SP Tels.: (11) 3585-2000 / 3585-2013 www.telehelp.com.br atividade@telehelp.com.br Jornal Atividade Publicação trimestral da Telehelp Direção de Arte RG Designers rg@rgdesigners.com.br Jornalista responsável Sheila Train (Mtb 46.219) Impressão: Indusplan Tiragem: 3.000 exemplares ATIVIDADE I ABR/MAI/JUN I 2011
COM QUEM VOCÊ FALA PACIÊNCIA E ATENÇÃO DO OUTRO LADO DA LINHA DICAS DE KATIA PARA CLIENTES TELEHELP Certifique-se que os contatos para emergência que passou para a Telehelp estão todos atualizados. Isso é fundamental para que a ajuda possa chegar o mais rápido possível, explica Kátia. Fique sempre com seu Botão de Emergência, assim poderá acionar rapidamente a Central de Atendimento quando precisar. O Botão de Emergência é antialérgico e a prova d água e pode ser utilizado no banho também, proporcionando ainda mais segurança, acrescenta. Há mais de dois anos na Telehelp, a carioca Kátia Sampaio de Sousa, 31 anos, descobriu a empresa ao pesquisar, por interesse próprio, um serviço de monitoramento e assistência à distância. Eu tenho uma filha portadora de deficiência física e queria algo que pudesse me dar maior segurança quando eu saísse de casa e ela estivesse aos cuidados da minha mãe, conta Kátia, que desta maneira encontrou a Telehelp em suas buscas pela Internet. Kátia trabalhava no atendimento telefônico do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e ao mudar para São Paulo candidatou-se - e conseguiu - uma vaga na Telehelp. Eu gosto muito do trabalho, eu sempre atuei com público e hoje tenho mais habilidades por conta do problema com minha filha, pois sei a importância da paciência e da atenção, diz. Kátia ressalta que o trabalho na Telehelp é diferenciado, uma vez que se criam vínculos com os clientes. Como conversamos frequentemente vamos estreitando a relação, por exemplo, ligamos para dar parabéns nos aniversários e todos ficam felizes, pois sabem que estão falando com pessoas que se preocupam com eles. Da mesma maneira, muitas vezes alguns clientes quando ligam já pedem para chamar algum atendente que estão acostumados a conversar, é uma troca. TELEASSISTÊNCIA mercado em crescimento Ainda razoavelmente novo no Brasil, o mercado de Teleassistência já existe a mais de 30 anos e conta atualmente com milhões de usuários em todo o mundo. Em alguns países os serviços são oferecidos pela iniciativa privada e pelo governo, como Espanha, Portugal, Dinamarca e Japão. No Brasil, a Telehelp tem uma parceria pioneira com a prefeitura de Joinville, em Santa Catarina. Alguns países despontam na liderança da oferta de serviços de teleassistência, como Inglaterra e País de Gales, que totalizam mais de um milhão de usuários. Os Estados Unidos também encabeçam a lista, com mais de 1 milhão de usuários. 3
CAPA Delicado Equilíbrio As possibilidades de quedas representam sempre uma preocupação para quem já está na terceira idade, mas, elas podem ser razoavelmente prevenidas com estratégias eficazes de segurança, que podem agregar também mais qualidade de vida no dia-a-dia. Algumas pesquisas apontam que no Brasil cerca de 30% dos que já estão na terceira idade sofrem quedas pelo menos uma vez ao ano, com frequência maior entre as mulheres. No caso de idosos com idade acima de 85 anos, a incidência chega a ser de mais de 50% e, neste grupo, mais da metade costuma repetir a queda em um curto espaço de tempo. Na verdade, o Ministério da Saúde diz que as quedas e suas consequências para as pessoas idosas no Brasil têm assumido dimensão de epidemia, num grupo que hoje soma 19 milhões. Exagero ou não, o fato é que o tema merece um olhar mais atento. Em 2005 foram registrados em todo o país 1.304 óbitos por fraturas de fêmur. Em 2009, esse número subiu para 1.478. Por conta dos números há hoje um grupo de estudos no Governo voltado ATIVIDADE I ABR/MAI/JUN I 2011
O ambiente externo também influencia a incidência de quedas. Itens como calçadas uniformes, boa iluminação e escadas mais seguras são importantes para ajudar a evitar tombos fora de casa. para debater estratégias de prevenção de quedas e divulgação dos cuidados básicos de prevenção. A boa notícia está justamente nisso, no fato que é possível prevenir e evitar muitas das quedas em idosos. É na prevenção que se devem concentrar os esforços, dizem médicos e especialistas. A prevenção ao risco de quedas envolve a adoção de medidas de segurança (ver algumas dicas ao final da matéria) e mudança de alguns hábitos que podem ser prejudiciais. A tecnologia também conta a favor dos idosos, como o próprio sistema de monitoramento eletrônico da Telehelp, com o qual o idoso pode emitir alerta em caso de uma queda, tornando o socorro mais rápido (confira matéria na página 7). Embora a maioria das quedas ocorra dentro de casa, de acordo com as estatísticas, claro que o ambiente externo também colabora. Embora isso não seja uma realidade frequente na maioria das cidades, itens como calçadas uniformes, boa iluminação pública e escadas mais seguras seriam importantes para ajudar a evitar tombos fora de casa. Cuidar da alimentação também é parte do processo de prevenção, por exemplo, com a adoção de uma dieta com alimentos ricos em cálcio. Risco maior para as mulheres Por conta da osteoporose, as mulheres ficam mais vulneráveis às fraturas após as quedas. Dados do Ministério da Saúde (de 2001) mostram uma média de 15 mil internações por ano de mulheres (no Sistema Único de Saúde), contra sete mil de homens. Por que as quedas ocorrem com mais facilidade em idosos? Com o passar dos anos há uma perda progressiva de força nos membros inferiores, associada ainda ao aumento das dificuldades de equilíbrio, visão, audição e ainda outros fatores como uso inadequado de medicamentos e doenças como osteoporose. Tudo isso culmina com maior probabilidade de quedas. A entrevistada desta edição, D. Maria Candida da Cunha Burckau, de 96 anos, mora sozinha e conta que já sofreu várias quedas, a mais recente delas foi ao sair do banho, mas, por sorte, não teve consequências mais sérias. Fiquei com a perna dolorida e um pouco roxa, mas só, conta (mais na página 7). No entanto, os profissionais de saúde costumam alertar para a importância de avisar um médico sempre que houver uma queda, mesmo sem ferimentos. Muitas pessoas acabam escondendo da família uma queda quando não há consequência grave, geralmente, por medo de perderem a independência. Contudo, uma análise mais criteriosa da causa da queda pode resultar em medidas preventivas para evitar um novo acidente. 5
NOTÍCIAS TELEHELP Algumas dicas para evitar as armadilhas dentro de casa Manter os ambientes livres de obstáculos, como objetos e móveis baixos. Optar por sofás e poltronas fáceis de sentar e levantar e com boa densidade. Móveis com bordas arredondadas. Atentar-se para os sapatos, que devem oferecer estabilidade e não devem ter solados lisos, sendo, de preferência, antiderrapantes. Evitar tapetes soltos. Eliminar degraus dentro de casa, trocando-os por rampas. Não deixar objetos, como jornais, no chão. Evitar usar roupas muito compridas. Boa iluminação em toda a casa. No quarto e banheiro: É importante que a cama tenha uma altura que permita que a pessoa possa apoiar os pés no chão ao se sentar. É recomendável que a mesa de cabeceira seja fixada no chão ou na parede, para oferecer segurança caso a pessoa precise de apoio ao se levantar. Também é indicado que as bordas sejam arredondadas. Os armários devem ter, por exemplo, cabideiros baixos. Levar ao quarto copos de plástico ou metal e ter telefone e números com fácil acesso. No banheiro, instalar barras de segurança nas paredes junto ao lavatório, vaso e na área de banho. Piso e proteção antiderrapante no local do banho. Gavetas dos armários com travas de segurança. Na liderança das residências O censo nacional de 2000 realizado pelo governo demonstrou que 62,4% dos idosos eram responsáveis pelos domicílios brasileiros, com idade média em torno 69,4 anos (sendo 70,2 quando o responsável era do sexo feminino e 68,9 para os responsáveis do sexo masculino). As residências com apenas um morador idoso totalizavam, em 2000, mais de um milhão e meio, sendo a maioria 67% - ocupada por mulheres. A maior parte também se concentra nas regiões Sul e Sudeste. Mais informações: O site Casa Segura - www.casasegura.arq.br traz informações sobre como ter uma moradia mais adequada à prevenção de quedas. No endereço na Internet também é possível adquirir o livro Casa Segura, escrito pelos ortopedistas e traumatologistas Dr. Marcos Musafir e Dr. José Sergio Franco. ATIVIDADE I ABR/MAI/JUN I 2011
CASE Tranquilidade no momento necessário Aos 96 anos, dona Maria Candida da Cunha Burckau leva um vida independente em São Paulo, onde mora sozinha em um apartamento no bairro do Itaim Bibi. Durante o dia, conta com a ajuda de uma empregada para os afazeres domésticos. À noite é só fechar os olhos e dormir, e eu durmo bem, brinca bem humorada D. Maria Candida, que é viúva há 30 anos. Recentemente, contudo, D. Maria Cândida passou por um grande susto ao levar um tombo ao sair do banho. Foto Rafael Cañas Eu estava próxima ao vaso e caí para trás, para dentro da porta do box, foi um tombo feio, mas graças a Deus não quebrei nada e nem tive machucados mais sérios, conta. Consciente após o tombo, D. Maria Candida não conseguiu se levantar, mas, resolveu se arrastar até o quarto e acionou a Telehelp. O atendimento foi ótimo e rapidamente ligaram para o meu filho, que veio me socorrer, diz. Apesar do final feliz para o acidente doméstico, D. Maria Candida poderia ter ficado ainda mais tranquila caso tivesse se lembrado que não precisaria se deslocar até o telefone, bastava apertar o Botão de Emergência que estava em seu pulso e ter conversado por ali mesmo com a Central de Atendimento da Telehelp através do sistema viva-voz. Eu não tiro o relógio (botão de emergência) nunca, mas na hora o coração disparou e eu pedi para Deus me ajudar e consegui me arrastar até o quarto para falar com a Telehelp. Mas não me aconteceu nada, não deixou nem marca, apenas fiquei com um pouco de dor na perna, relembra D. Maria Candida. Eu não gosto de ficar curtindo doença. Eu sempre lutei bastante na vida, diz. Hospital testa novo medicamento brasileiro contra tumor cerebral Pacientes do Hospital Federal de Ipanema, no Rio de Janeiro, começaram a participar recentemente da fase de testes de um novo medicamento quimioterápico para tratamento do tipo mais comum e letal de tumor cerebral maligno. O produto foi desenvolvido pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e, de acordo com os cientistas, aumenta a sobrevida dos doentes e as perspectivas de êxito no tratamento. O glioma é o que mata mais e responde por 56% dos casos de tumores cerebrais malignos. Embora ainda em testes, o medicamento é capaz de aumentar a sobrevida de quatro meses a um ano. Tempo precioso para a continuidade dos tratamentos de quimioterapia e radioterapia. O novo quimioterápico, cujo nome é Mono- terpenoalcool Perílico, atua no DNA das células cancerosas e provoca menos efeitos colaterais, segundo os pesquisadores. O medicamento é aplicado por nebulização, não causa queda de cabelo como outros quimioterápicos e tem poucos efeitos colaterais. O produto começou a ser desenvolvido pela UFF em 2005, já foi testado em animais e está no final da segunda fase de testes, com seres humanos. 7
ENTRETENIMENTO RECEITA PRÁTICA BOLO DE LIQUIDIFICADOR Para receber os amigos e familiares ou simplesmente para deliciar-se à frente da televisão, por exemplo, nada melhor que um gostoso pedaço de bolo, que pode ser servido acompanhado de café, chá ou suco. Se o bolo for caseiro, melhor ainda. Contudo, as várias etapas de um preparo convencional podem desanimar. Saiba que é possível unir praticidade e sabor com receitas rápidas feitas no liquidificador. Em alguns poucos minutos o bolo está feito e daí é só colocar no forno e esperar para saborear. Um museu sensorial Confira esta receita testada e aprovada de bolo de liquidificador. Um museu para surpreender qualquer visitante em uma jornada sensorial pela língua portuguesa. Inaugurado em 2006, o Museu da Língua Portuguesa tem atrativos suficientes para justificar uma visita à capital paulista somente para conhecê-lo ou, no caso dos moradores de São Paulo, separar um dia para dedicar-se às várias atrações do local. O Museu da Língua Portuguesa é hoje um dos mais visitados da América do Sul e já fez fama internacionalmente. As informações e atrações ali dispostas em três andares fogem do lugar comum e chamam à atenção pela interatividade. O projeto consumiu aproximadamente 37 milhões de reais, com arquitetura de Paulo Mendes da Rocha. O local, por si só, já vale uma visita: a Estação da Luz, um patrimônio histórico do século XIX no centro de São Paulo. Para mostrar o seu conteúdo o Museu conta com tecnologia de ponta, presente desde a apresentação de um pequeno documentário sobre a língua portuguesa, feita no auditório. Porém, não pense que será uma exposição normal. Com o uso de sofisticados recursos visuais, os visitantes se deslocam para um mundo encantado de sons e palavras. As demais informações, como a linha do tempo, que conta a história do idioma, também fazem uso de ferramentas digitais interativas. Uma das alas mais concorridas é o Beco das Palavras, uma sala na qual o visitante pode brincar com a criação das palavras em uma mesa digital. Além das atrações permanentes, o Museu também apresenta exposições temporárias. A mais recente delas foi dedicada ao poeta português Fernando Pessoa. Quem quiser saber mais sobre o Museu pode acessar o site www.museudalinguaportuguesa.org.br. Bolo de Iogurte Ingredientes 4 ovos inteiros 1 copo de iogurte natural 2 copos de açúcar 2 copos de farinha de trigo 1 colher cheia de fermento em pó ½ copo de óleo Preparo Bater todos os ingredientes no liquidificador e depois colocar o conteúdo em uma assadeira, untada com margarina. Levar ao formo por cerca de 30 minutos. Se quiser, depois de desenformar polvilhar açúcar de confeiteiro com toques de canela. ATIVIDADE I ABR/MAI/JUN I 2011 8