PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Transcrição:

PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo Base: agosto/15 Relatório 2016

PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo Motivações Dimensionar o Produto Interno Bruto do Agronegócio do Estado de São Paulo, desde a renda gerada na produção de insumos para a agropecuária, passando pela produção primária, por todas as atividades de processamento e pelos serviços gerados até a distribuição do produto ao destino final; Direcionar a elaboração e a melhoria de políticas públicas; Identificar oportunidades de investimentos nos segmentos do agronegócio paulista; Possibilitar a comparação das atividades do setor em São Paulo, com o Brasil e, com outros estados.

Resultados 2016

Composição do PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo Resultados Indústria Pré-porteira (Insumos) Básicos (Produção Agropecuária) Indústria Pós Porteira Serviços A vocação de São Paulo para a Indústria e os Serviços reflete-se no PIB do Agronegócio do Estado

PIB SETORIAL

PIB Insumos

Resultados Insumos Agricultura Participação do Ramo Agrícola na formação do PIB de Insumos 2016 R$ 9,9 bilhões 64%

Resultados Insumos Pecuária Participação do Ramo Pecuário na formação do PIB de Insumos 2016 R$ 5,6 bilhões 36%

PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo Insumos Participação dos Ramos na formação do PIB de Insumos 36% 2016 PIB Insumos (2016): R$ 15,5 bi Aumento de 4,8% frente a 2015 64% Insumos Agrícolas: R$ 9,9 bi; +2,9% Agricultura Pecuária Insumos Pecuários: R$ 5,6 bi; +8,2% Variações entre 2016 e 2015

PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo Destaques Insumos 2016 em relação a 2015 +14,1% Alim. para Animais +7,4% Defensivos +6,9% Sal Mineral +2,5% Fertilizantes PIB Agro Insumos SP R$ 15,5 bi +4,8% Máquinas e Equipamentos -4,6% Nota: Estão listadas as atividades com maiores variações independente do peso na composição

PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo Conjuntura Insumos 2016 em relação a 2015 Máquinas e Equipamentos O recuo deve-se à redução de 6,9% nos preços. Vale mencionar que essa indústria passou por relevante melhora de cenário nos últimos meses de 2016, e o decréscimo do PIB foi amenizado. Com uma certa recuperação da confiança dos produtores houve aumento da produção. Fertilizantes A indústria de fertilizantes comemorou recorde de vendas. A estabilidade da agricultura e a recuperação do setor sucroenergético foram fatores importantes que influenciaram a indústria paulista. O resultado só não foi melhor porque as cotações foram pressionadas pela desvalorização do dólar ao longo do ano e pelos baixos valores do produto no mercado internacional. Alimentação para Animais Observou-se alta para preços e produção. Nos preços houve elevação nas cotações do milho e do farelo de soja. E a produção nacional de rações foi puxada pela demanda de produtos destinados a aves e suínos, diante da menor produção destinada ao gado, tanto de leite quanto corte.

PIB Agropecuária

Resultados Agricultura Participação do Ramo Agrícola na formação do PIB da Agropecuária 2016 R$ 23,8 bilhões 78%

Resultados Pecuária Participação do Ramo Pecuário na formação do PIB da Agropecuária 2016 R$ 6,5 bilhões 22%

PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo Agropecuária Participação dos Ramos na formação do PIB da Agropecuária 22% 2016 PIB Agropecuária (2016): R$ 30,3 bi Aumento de 19,7% frente a 2015 78% Agricultura : R$ 23,8 bilhões; +25,4% Pecuária: R$ 6,5 bilhões; +2,8% Agricultura Pecuária Variações entre 2016 e 2015

PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo Destaques Agropecuária 2016 em relação a 2015 PIB Agropecuária SP R$ 30,3 bilhões +98% Banana +90% Amendoim +47,7% Café +28,2% Milho +23,2% Cana-de-Açúcar +23% Ovos - Avicultura de Postura +12% Leite +19,7% Tomate -58% Cebola -29% Arroz -17% Pesca -24,5% Bovinocultura -8% Nota: Estão listadas as atividades com maiores variações independente do peso na composição

PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo Conjuntura Agropecuária 2016 em relação a 2015 Cana-de-Açúcar Café Banana Tomate O ano de 2016 foi bastante favorável ao setor sucroenergético. As boas condições climáticas e de solo tiveram bons reflexos na produção e as condições favoráveis de mercado do etanol e do açúcar, este em especial, aqueceram o segmento como um todo. A produtividade do produto só não foi maior devido à infestação de pragas nos canaviais paulistas. O forte incremento de produção alavancou o faturamento, resultado da bienalidade positiva em 2016 no estado, do clima satisfatório, da entrada novos plantios em produção e do preparo adequado das lavouras paulistas. As cotações atingiram recordes nominais no ano, impulsionadas pela quebra de produtividade em diversas regiões produtoras do País no segundo semestre de 2016, em especial no Vale do Ribeira. O inverno rigoroso no Sul e Sudeste atrasou o desenvolvimento da fruta e reduziu a qualidade da banana nanica no país. Aliada à queda nos preços, a alta nos custos de produção do tomate limitou a rentabilidade da cultura no estado. A alta nos custos esteve atrelada ao aumento no valor dos insumos e à maior necessidade de tratamentos fitossanitários relacionada às chuvas mais intensas

PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo Conjuntura Agropecuária 2016 em relação a 2015 Bovinocultura de corte Ovos Avicultura de Postura Leite O consumo de carne bovina foi limitado pelos efeitos da crise econômica. Dentro da porteira, pecuaristas criadores sentiram o enfraquecimento da demanda e, para os confinadores, ressalta-se o efeito negativo dos patamares recordes das rações sobre o faturamento. Como esperado, a avicultura de postura foi destaque em 2016. Ao contrário do observado para as outras proteínas, a crise econômica nacional favoreceu a demanda, especialmente pela substituição das proteínas de carnes para as famílias com menor poder aquisitivo. Essa demanda firme permitiu ao setor reajustar os valores do produto diante da elevação dos custos de produção. A forte elevação real nas cotações impulsionou o faturamento da atividade. Os efeitos climáticos prejudicaram a produção de leite nas principais bacias em boa parte do ano e, com o avanço da entressafra, o cenário se agravou e os estoques industriais se reduziram, impulsionando fortemente os preços pagos ao produtor.

PIB Agroindústria

Resultados Agroindústria: Agricultura Participação do Ramo Agrícola na formação do PIB da Agroindústria 2016 R$ 99,4 bilhões 89% * Demais Atividades que compões o setor: Fumo, Óleos Vegetais, Fabr. de Massas Alimentícias, Têxtil, Ind. do Café, Vestuários e Acessórios, Sucos de Frutas e Conservas, Ind. Cacau, do Chocolate e Confeitos, Moagem de Prod. Amiláceos, Produtos de Madeira e Panificações, Biscoitos e Bolachas.

Resultados Agroindústria: Pecuária Participação do Ramo Pecuário na formação do PIB da Agroindústria 2016 R$ 12,8 bilhões 11%

PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo Agroindústria Participação dos Ramos na formação do PIB da Agroindústria 11% PIB Agroindústria (2016): R$ 112,2 bi Aumento de +5,9% frente a 2015 2016 89% Agricultura: R$ 99,4 bilhões; +6,8% Pecuária: R$ 12,8 bilhões; -0,9% Variações entre 2016 e 2015

PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo Destaques Agroindústria 2016 em relação a 2015 +47% Açúcar +11% Ind. Café +8% Óleos de Soja +3% Etanol +12% Laticínios +3,8% Abate de Suínos PIB Agroindústria SP R$ 112,2 bilhões +5,9% Móveis de Madeira -21% Celulose -14% Produtos de Madeira -7% Produtos Têxteis -3% Calçados de Couro -13% Abate de Bovino -10% Nota: Estão listadas as atividades com maiores variações independente do peso na composição

PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo Conjuntura Agroindústria 2016 em relação a 2015 Açúcar Óleo de Soja Abate Bovino Abate Suíno A elevação dos preços internos está atrelada, especialmente, às altas no mercado internacional, que, por sua vez, vêm sendo influenciadas por estimativas de déficit global da commodity. Segundo a Conab, a margem de lucro das unidades de produção paulistas para o açúcar manteve-se bem acima daquela obtida com o etanol. As cotações do produto alcançaram recordes nominais em 2016. Esse movimento é justificado, em grande parte, pela firme demanda doméstica, principalmente para a produção de biodiesel. O resultado foi pressionado pela redução nos preços e na produção. A fraca demanda doméstica limitou os preços da carne. A crise econômica, com inflação ainda elevada e alto desemprego, levou a quedas nos preços reais de todos os elos da cadeia. O enfraquecido mercado doméstico pressionou as cotações do produto, mesmo com exportações nacionais em volumes recordes. Mesmo com a carne suína apresentando preço competitivo frente às concorrentes, ela não está no mesmo patamar de consumo das demais. Neste caso, em momentos de crise, muitos consumidores optam por cortes mais baratos de bovinos ou carne de aves.

PIB Serviços

PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo Serviços Participação dos Ramos na formação do PIB de Serviços 20% 2016 PIB Serviços (2016): R$ 117,6 bilhões Aumento de +6,4% frente a 2015 Agricultura: R$ 93,6 bilhões; +8,2% 80% Pecuária: R$ 24 bilhões; -0,4% Variações entre 2016 e 2015

Resultados Serviços 10% 2016 R$ 117,6 bilhões 11% 20% 12% 20% 12% 14% Comércio Instit. Financ. e de Seguro Serv. Imob. e Aluguéis Serv. Prest. Empresas Serviços de informação Transporte Outros Serviços

PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo

Evolução do PIB do Agronegócio de São Paulo Série em valores de 2016 R$ Bilhões

Evolução do PIB do Agronegócio de São Paulo Ramos em valores de 2016

PIB do Agronegócio de São Paulo Resultados 2016 R$ 275,6 bilhões +7,4% frente a 2015 PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo R$ 15,5 bi R$ 30,3 bi R$ 112,2 bi R$ 117,6 bi Insumos Agropecuária Agroindústria Serviços Participação: 5,6% 11,0% 40,7% 42,7%

PIB do Agronegócio de São Paulo Resultados 2016 O Agronegócio Paulista: 13,8% do PIB total do Estado de São Paulo 18,7% do PIB do Agronegócio Brasileiro O setor gera perto de 14% dos empregos da economia paulista. Fonte: Seade

EMPREGOS

Empregos Empregos - 2015 Empregos do Agronegócio Paulista: 2,0 milhões de pessoas 14% do mercado de trabalho de São Paulo. 25% dos empregos do agronegócio brasileiro. Insumos 4% Agropecuária 17% Agroindústria 34% Serviços 45% Fonte: RAIS 2015

Empregos Agroindústria Em 2015, destaca-se a participação nos empregos das atividades: Na Indústria de base Agrícola Açúcar e Etanol 27% Massas, doces, biscoitos e especiarias 21% Celulose e Papel 13% Artigos de Vestuário e Acessórios 10% Móveis e Madeira 7% Bebidas 5% Na Indústria de base Pecuária Abate de Animais e Pescado 51% Artigos de Couro e Calçados 29% Laticínios 20% Fonte: RAIS 2015

Metodologia

PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo Metodologia O PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo reflete a Renda Real gerada pelo conjunto de setores que se relacionam estreitamente com as atividades agropecuárias no Estado. Pelo critério metodológico adotado pelo Cepea/Esalq-USP, o PIB é medido pelo valor adicionado avaliado a preços de mercado (inclui os impostos indiretos relacionados aos produtos menos os subsídios recebidos). Neste procedimento, o Agronegócio é analisado em seus segmentos:

PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo Metodologia Insumos Agropecuária Agroindústria Serviços Cada elo produtivo é dividido em dois grandes ramos: Agricultura e Pecuária Assim, tem-se o PIB do agronegócio, que é a soma dos PIBs dos dois ramos compostos por seus quatro segmentos.

Metodologia Segmento Insumos Atividades que compõem o segmento de Insumos: Defensivos Agrícolas Máquinas e Implementos Fertilizantes Alimentos para Animais Medicamentos para Animais Demais Insumos Óleo Diesel

Metodologia Segmento Agropecuário Atividades que compõem o segmento Agropecuário: Cana-de-Açúcar Banana Trigo (em grão) Bovinos vivos e Laranja Uva Manga outros animais Milho (em grão) Amendoim Caqui Aves vivas Madeira em Tora Borracha Carvão vegetal Suíno vivo Soja (em grão) Lenha Goiaba Leite in natura Café (em grão) Limão Arroz (em casca) Ovos de Aves Feijão (em grão) Mandioca Algodão Herbáceo Pesca e Aquicultura Batata-inglesa Tangerina (em caroço) Demais atividades Tomate Cebola

Metodologia Segmento Agroindústria Atividades que compõem o segmento da Agroindústria: Indústria do Café Açúcar e Álcool Óleos Vegetais Bebidas Massas Alimentícias Fumo Indústria Têxtil * Art. de Vestuário e Acessórios* Derivados do Cacau Produtos de Madeira Celulose e Papel Móveis de Madeira* Sucos de frutas e Conservas Moagem e produtos amiláceos Panificações, Biscoitos e Bolachas Fabricação de outros produtos alimentícios Abate de Animais Laticínios Couro e Calçados a base de Couro* Indústria do Pescado Demais atividades * Para as 4 indústrias destacadas a participação do agronegócio representa apenas: Indústria Têxtil Base Natural: 21,5%; Artigos de Vestuário e Acessórios: 36,4%; Indústria de Móveis: 34,7% e Artefatos de Couro e Calçados: 71,5%

Metodologia Serviços Em Serviços, são contabilizados os valores de contribuição do agronegócio no processo de comércio, transporte e outros serviços ao longo da cadeia produtiva. Atividades que compõem o segmento de Serviços: Comércio Transporte Serviços de Utilidade Pública Serviços de Informação Inst. Financiamento e de Seguros Serviços de Imob. e de Aluguéis Serviços de Manutenção Alojamentos e Alimentação Serviços Prestados Empresas Demais serviços

OBRIGADO