Silvicultura de Eucalipto: Implantação e Manejo Sidney Medeiros Engenheiro Agrônomo Outubro/2014
R&S FLORESTAL Viveiro especializado na produção de mudas de eucalipto (clone e semente) PlanalGna/DF (220km de Arinos) 09 anos no mercado Capacidade produgva anual: 3 milhões de mudas 11 funcionários fixos (08 mulheres) e 11 temporários Clientes: DF, GO, MT, MG, BA, PI, TO, PA, PR.
POR QUE FLORESTA? Viabilidade com baixa escala Menos sensível a variação de preços Baixa especificidade temporal Alta rentabilidade Mercado altamente demandante:
MITOS DO EUCALIPTO
MITOS DO EUCALIPTO Fonte: UFV
Fonte: UFV MITOS DO EUCALIPTO
MITOS DO EUCALIPTO Fonte: UFV
IMPLANTAÇÃO E MANEJO PRINCIPAIS OPERAÇÕES PLANEJAMENTO ESCOLHA DA MUDA CONTROLE DE FORMIGAS E CUPINS CALAGEM E GESSAGEM ADUBAÇÃO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS PREPARO DO SOLO PLANTIO DESRAMA DESBASTE CONDUÇÃO DA REBROTA
PLANEJAMENTO Finalidade da produção Dimensionamento de custos: Medição da área; Amostragem de solo (0-20cm e 20-40cm); Análise de solo (macro e micronutrientes + jsica + fósforo remanescente + enxofre); Recomendação de calagem, gessagem e adubação; Espaçamento. Cronograma de agvidades
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
ESCOLHA DA MUDA
CLONE OU SEMENTE? SEMENTE: Variabilidade de plantas ( paternidade desconhecida ) Desuniformidade da floresta Resultado final depende do Gpo de semente (ACS, PSC ) Importante para espécies com dificuldade de enraizamento (ex: citriodora, cloeziana) CLONE: Maior produgvidade Floresta mais uniforme Produto final padronizado Resultado final mais próximo do esperado
O GENÓTIPO IDEAL Clima Resistência a pragas Finalidade Teor de argila do solo Distribuição pluviométrica / Pluviosidade total a pargr do 3º ano as plantas começam a compegr entre si (stress hídrico!)
A MUDA IDEAL Produzida em tubete e com substrato inerte Livre de pragas, doenças e bem nutridas Raízes novas Apenas uma haste apical, ereta e com pelo menos 03 pares de folhas RusGficada Tratada com cupinicida e adubada na expedição Transportadas adequadamente Oriunda de viveiro idôneo (MAPA)
CLONES Clone Material GenéBco IMA Potencial (m 3 /ha/ano) Densidade Base Seca (kg/m 3 ) Usos GG- 100 Híbr. Espont. de E. urophylla 41 450 Lenha AEC- 1528 Híbr. Pol. Contr. de E. grandis x E. urophylla 50 531 AEC- 144 Híbr. Espont. de E. urophylla 42 515 AEC- 224 Híbr. Espont. de E. urophylla 42 498 VM- 01 E. urophylla x E. camaldulensis 42 620 Carvão Cavaco Pellets Serraria Madeira tratada
Fonte: Vallourec CONTROLE DE FORMIGA
CONTROLE DE FORMIGA Combate pré- plango Combate plango Combates pós- plango (1º ano a cada 3 meses / depois a cada 6 meses) Como realizar o combate? SECA: ISCA CHUVA: FORMICIDA PÓ
Fonte: Vallourec CONTROLE DE FORMIGA
CONTROLE DE CUPINS
CALAGEM Por que calcário? O eucalipto não é exigente em ph de solo e tem tolerância ao alumínio. O mito das 2 t/ha Calcário = adubo
CALAGEM Resposta do E. grandis à aplicação de fósforo, aos 4 anos de idade, na presença e ausência de calagem. Fonte: Gava (2003).
CALAGEM Fonte: Maeda & Bognola (2012). Embrapa Florestas.
GESSAGEM Por que gesso? Importante para solos arenosos e regiões com baixa precipitação.
ADUBAÇÃO Adubação = quanto a planta consome - quanto tem no solo (18 elementos ex: Mn e B) Adubações: pré- plango (fósforo), base (rica em fósforo) e coberturas Monitoramento via análise foliar Como fazer a amostragem foliar? Custo?
Fonte: RR Agroflorestal (2014) ADUBAÇÃO
ADUBAÇÃO VPL = Valor Presente Líquido = Viabilidade Econômica Fonte: RR Agroflorestal (2014)
ADUBAÇÃO TIR = Taxa Interna de Retorno = AtraGvidade Fonte: RR Agroflorestal (2014)
ADUBAÇÃO POTÁSSICA Teor disponível de K nos 40cm superficiais do solo e IMA potencial do eucalipto aos 7 anos com base na quanbdade original de K presente no solo. Fonte: RR Agroflorestal
ADUBAÇÃO POTÁSSICA Não adianta colocar altas doses de potássio se não houver um equilíbrio entre K, Ca e Mg (calagem!), pois ambos competem pelo mesmo sígo de absorção. Ou seja: A adubação potássica adequada com calagem inadequada pode causar deficiência de magnésio. Efeito benéfico para regiões com déficit hídrico (abertura e fechamento estômatos). Nesses locais, recomenda- se aplicar 30% a mais de K. Em regiões do norte de MG, clones de urograndis apresentaram mortalidade de 54% quando adubadas com 170 kg/ha de K 2 O, e 8% de mortalidade quando a adubação foi de 240 kg/ha. Fonte: RR Agroflorestal