PLANO ESTADUAL DE PROMOÇÃO DA CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS - LGBT 1. INTRODUÇÃO O Plano Estadual de Políticas Públicas e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) foi elaborado com intuito de garantir a efetivação da cidadania da população LGBT tocantinense. Tendo como norteamento o I Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT e as resoluções da II Conferência Estadual dos Direitos Humanos LGBT do Tocantins, realizada em 2011. Esta Conferência reuniu sujeitos da esfera governamental e da sociedade civil do Estado do Tocantins, objetivando a formulação de propostas que iriam balizar as políticas públicas para população LGBT durante os quatro (04) anos posteriores a conferência. A ausência de uma área específica para atuação junto a demanda deste segmento, fez com que o Plano fosse formulado, em meio a um déficit temporal. A criação da Comissão Permanente de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da população LGBT através do Decreto nº 4.794, de 02 de maio de 2013, foi fundamental para que este plano fosse formulado. Ressalta-se, ainda, que anteriormente a criação desta Comissão, foram realizadas reuniões e o Curso de Formação Gênero, Direitos Sexuais e Políticas Públicas com um grupo de trabalho que integrou a coordenação da II Conferência Estadual dos Direitos Humanos LGBT e posteriormente passou a integrar a Comissão Permanente de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da população LGBT, durante os anos de 2012 e 2013 com intuito de capacitar as/os agentes públicos e da sociedade civil para formulação do Plano Estadual. A coordenação do Curso de Formação Gênero, Direitos Sexuais e Políticas Públicas foi realizada, em fevereiro de 2013, pelo Núcleo de Estudos, Pesquisas e Extensão em Sexualidade, Corporalidades e Direitos da Universidade Federal do Tocantins, sob responsabilidade da Profª. MsC. Bruna Andrade Irineu e da Profa. MsC. Cecilia Nunes Froemming. A partir de metodologia participativa foram apresentados documentos nacionais que balizam a política nacional LGBT, conceitos sobre gênero e direitos sexuais e também uma matriz operativa para que o grupo pudesse desenvolver as ações programáticas a partir das propostas da II Conferência Estadual LGBT. Após o curso, o grupo se reuniu para trabalhar na formulação do plano durante o primeiro semestre de 2013. E com a criação da Comissão Permanente este trabalho foi oficializado e intensificado até julho do mesmo ano. Durante os nove (09) meses posteriores, o plano ficou sob supervisão da equipe do Departamento de Proteção dos Direitos Humanos e Sociais, da Secretaria Estadual de Defesa Social, que voltou a reunir a Comissão para aprovação do mesmo em maio de 2014. Desta forma, além das ações programáticas a serem implantadas pelo poder público foram definidos os objetivos, os princípios e as diretrizes que norteiam todo o documento, que deverão ser acompanhados pela sociedade civil através do monitoramento ao final deste plano.
2. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL Em 2004 foi lançado o Programa Brasil sem Homofobia em âmbito federal através da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência República (SEDH). Esta iniciativa pode ser identificada como a primeira política pública específica para população LGBT (lésbica, gays, bissexuais, travestis e transexuais) no Brasil. Entre as ações deste Programa, a realização da I Conferência Nacional de Políticas Públicas para população LGBT se colocou como um importante acontecimento, pois também considerava a realização das conferências estaduais. Foi a partir da I Conferência Estadual de Políticas Públicas LGBT que o estado do Tocantins iniciou diálogo para além da política de saúde com esta população. Devido a estigma da AIDS, a política de saúde vinha se configurando na área de DST/AIDS o único espaço com ações para população LGBT. No ano de 2009 é lançado o I Plano Nacional de Promoção da Cidadania e dos Direitos Humanos LGBT, contendo a sistematização das propostas da I Conferência Nacional realizada em 2008. O plano foi pactuado por uma Comissão Interministerial com prazos estipulados para realização de cada ação e metas. A criação do Conselho Nacional de Combate a Discriminação LGBT foi uma proposta do Plano realizada em 2011. A partir da criação do Conselho, organizou-se a II Conferência Nacional de Políticas Públicas LGBT realizada em dezembro de 2011. A partir desta 2ª edição, no ano de 2013, o Conselho Nacional formulou juntamente com a Coordenação Nacional de Promoção dos Direitos LGBT, o Sistema Nacional de Enfrentamento a Violência contra população LGBT, que prevê ações e criação de uma rede de enfrentamento a homofobia. Em âmbito estadual, destaca-se a realização das I e II Conferência Estadual de Promoção da Cidadania e dos Direitos Humanos LGBT nos anos de 2008 e 2011. Todavia é com este I Plano Estadual de Promoção da Cidadania e dos Direitos Humanos LGBT, que pela primeira vez o estado do Tocantins alça sua saída da incipiência de políticas públicas para esta população. Este Plano é resultado da sistematização das propostas da II Conferência Estadual LGBT do Tocantins realizada em outubro de 2011, a partir do trabalho de uma comissão paritária formada por sociedade civil e poder público. O Relatório de Violência Homofóbica da Secretaria de Direitos Humanos e o Relatório do Grupo Gay da Bahia indicam a morte de 01 pessoa LGBT a cada 24 horas por motivação de sua orientação sexual e/ou identidade de gênero. Estes índices tem alocado o Brasil entre os países considerados pela Organização das Nações Unidades (ONU) como mais violentos com a população LGBT no mundo. Desta forma este Plano justifica-se na consequência de iniciativas de âmbito federal como Programa Brasil sem Homofobia (2004) e I Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT (2009). E seguindo também as indicações dos Princípios de Yogiakarta (2006), princípios de aplicação da legislação internacional de direitos humanos em relação à orientação sexual e identidade de gênero, do qual o Brasil é signatário desde sua criação. Assim, o estado Tocantins soma-se a outras iniciativas estaduais de políticas públicas para população LGBT no Brasil. Comprometendo-se com a proteção e defesa dos direitos humanos deste segmento historicamente invisibilizado no reconhecimento de sua cidadania.
Um estado que atua na defesa dos direitos humanos, respeita a diversidade sexual e de gênero. Por um Tocantins livre da homofobia e transfobia! 3. OBJETIVOS 3.1 - Objetivo Geral Orientar a construção de políticas públicas de inclusão social e de combate às desigualdades para a população LGBT, primando pela intersetorialidade e transversalidade na proposição e implantação dessas políticas. 3.2 - Objetivos Específicos: Promover os direitos fundamentais da população LGBT residente no estado do Tocantins, de inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, dispostos no art. 5º da Constituição Federal; Promover os direitos sociais da população LGBT tocantinense, especialmente das pessoas em situação de risco social e exposição à violência; Combater o estigma e a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. 4. PRINCÍPIOS Dignidade da pessoa humana (inciso III do art. 1º da Constituição Federal); Igualdade de todos os cidadãos perante a lei, sem distinção de qualquer natureza e garantia da inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. (art. 5º da Constituição Federal); Respeito à diversidade de orientação sexual e promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. (inciso IV do art. 3º da Constituição Federal); Direito à Cidadania (inciso II do art. 1º da Constituição Federal); Direito à educação, à saúde, ao trabalho, à moradia, ao lazer, à segurança, à previdência social, à proteção à maternidade e à infância, à assistência aos desamparados (art. 6º da Constituição Federal); Liberdade de manifestação do pensamento (inciso IV do art. 5º da Constituição Federal);
Laicidade do Estado: a pluralidade religiosa ou a opção por não ter uma religião é um direito que remete à autonomia e a liberdade de expressão, garantidos constitucionalmente (art 5º da Constituição Federal); Inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas (inciso X do art. 5º da Constituição Federal). 5. DIRETRIZES Promoção do enfrentamento à discriminação por identidade de gênero e orientação sexual no serviço público estadual; Inclusão das temáticas de identidade gênero e diversidade sexual na formação continuada das/os servidores/as públicos estaduais; Reconhecimento e inclusão das famílias homoparentais nas políticas públicas estaduais; Inserção da temática de diversidade sexual e de gênero nas políticas de formação continuada da rede estadual de ensino; Garantia da integralidade e humanização da atenção à saúde da população LGBT; Inserção das temáticas de diversidade sexual e de gênero nas peças publicitárias dos meios e veículos de comunicação pública para promover os direitos humanos LGBT;
7. MATRIZ OPERATIVA 7.1 Educação, Cultura e Juventude 1 2 3 DESCRIÇÃO SUMÁRIA Criar na Sec. Est. de Educação e Diretorias Regionais de Ensino a coordenação da Diversidade para questões de gênero e Diversidade Sexual Garantir a inclusão de módulos sobre gênero e diversidade sexual nas formações continuadas e cursos de capacitação em todos os níveis e modalidades da Educação Básica inclusive no Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos. Garantir dotação orçamentária no PPA 2012-2015 para execução de ações voltadas à promoção da diversidade sexual e de gênero em todos os órgãos membros da Comissão. PRAZO INDICADORES RESPONSÁVEL 02 anos 14 Coordenações criadas SEDUC 02 anos Material de formação continuada sobre gênero e diversidade sexual elaborado e utilizado nos cursos de formação continuada e capacitações. SEDUC e Universidade Federal Anual Nº ações incluídas no PPA Todos os órgãos 4 5 6 7 Incluir nos Projetos político-pedagógico das Unidades Escolares ações de promoção da diversidade sexual e de gênero. Garantir o nome social das travestis, transexuais e transgêneros em todos os documentos oficiais utilizados na rede de ensino estadual a partir dos 18 anos de idade. Realizar diagnóstico sobre homofobia na escola em parceria com instituições de ensino e pesquisa Garantir a participação do Movimento LGBT e universidades na elaboração e seleção de material didático-pedagógico utilizado nas escolas. Anual 2 anos 02 anos. 1 ano Nº de ações incluídas no projeto político pedagógico Nº de escolas com a utilização do nome social Pesquisa realizada em todas as unidades escolares. Catálogo elaborado pela Comissão LGBT; quantidade de escola que aderiram ao catálogo. Seduc SEDUC, Sec. de Juventude, Sec. de Cultura SEDUC, Sec. de Juventude, Sec. de Cultura, Universidade SEDUC, Universidade
8 9 10 11 Fomentar a inclusão de disciplinas que abordam gênero e diversidade sexual nas Instituições de Ensino Superior no estado do Tocantins, especialmente nos cursos de Licenciatura. Adquirir e distribuir livros que abordem a temática de Gênero e diversidade sexual nas bibliotecas públicas municipais e nas unidades escolares. Efetivar parceria com as editoras das Universidades Públicas para publicação de livros sobre Gênero e Diversidade Sexual. Articular a criação de grupos de pais e mães de pessoas LGBT junto aos conselhos escolares de pais e mestres. 02 anos Inclusão da disciplina em todos os Campi da UFT, UNITINS e IFTO, além de fazer gestão junto às faculdades particulares do Estado. 02 anos e meio Livros distribuídos em todas as unidades escolares. 2 anos 01 ano Parceria efetivada por meio de Decreto. Livros publicados. Grupos de pais e mães criados junto aos conselhos escolares SEDUC, Universidades SEDUC, UNIVERSIDADE, Faculdades e SEDS. Universidades, SEDS, SEDUC SEDUC
7.2 Justiça e Segurança Pública DESCRIÇÃO SUMÁRIA PRAZO INDICADORES RESPONSÁVEL 12 Implantar o Centro de Referência em Direitos Humanos com pólos no interior. 2 anos Centro de Referência implantado Secretaria Estadual de Defesa Social 13 Promover a inserção de conteúdo referente a gênero e diversidade sexual na Formação Continuada e cursos de capacitação dos Policiais Civis, Policiais Militares, Bombeiros e servidores do sistema socioeducativo e prisional. Anual Realização de cursos sobre gênero e diversidade sexual. UFT; SEDS; POLICIA MILITAR; SSP E CORPO DE BOMBEIROS 14 15 Encaminhar Projeto de Lei à Assembléia Legislativa sobre a utilização do nome social LGBT em órgãos públicos estaduais (delegacias; hospitais; colégios etc.) Incluir no boletim da Polícia Civil o campo motivação por orientação sexual e/ou identidade de gênero, garantindo um registro de crimes de violência e intolerância motivada por orientação sexual e identidade de gênero criando, assim, os dados de homofobia. 2015 2015 Projeto em debate e votado pela Assembléia Legislativa Oficio encaminhado à SSP solicitando inclusão no Boletim de ocorrência de campo sobre motivação homofóbica. SEDS, SUMUDHE E NUDIS Polícia Civil 16 Criar e implantar o Conselho Estadual dos Direitos Humanos e Cidadania LGBT 2015-2016 Elaboração do Projeto de Lei pelo Núcleo da Diversidade da Defensoria Pública; SEDS, SUMUDHE E NUDIS
Apresentação do projeto a um Parlamentar. 17 Criar o departamento específico para área das políticas públicas estaduais LGBT na estrutura operacional e organograma da SEDS, por meio do governo estadual. 2015-2016 Encaminhar ofício ao Governador (Sec. de Planejamento); Criação do Departamento. SEDS 18 19 Dar cumprimento a Resolução CNPCP nº04/2011 referente ao direito à visita íntima no ambiente prisional. Criar programa orçamentário no PPA/SEDS para que sejam viabilizadas e implantadas a política pública de defesa da população LGBT. 2015 2014-2015 Encaminhar ofício aos presídios referendando a instrução normativa do CNPC. Discutir com a assessoria de planejamento da SEDS e elaborar proposta de inserção de programa no programa, encaminhar a Sec. de Planejamento; Instituir o Programa pelo PPA 2016-2020. SEDS SEDS; SEC. PLANEJAMENTO.
7.3 - Saúde e Previdência Social DESCRIÇÃO SUMÁRIA PRAZO INDICADORES RESPONSÁVEL 20 Capacitar profissionais que atuam na Rede Básica de Saúde, Saúde Mental e Saúde Prisional para atendimento da população LGBT, nas 08 (oito) Regionais de Saúde. Permanente Incluir a temática no planejamento dos cursos; realizar cursos periodicamente. Secretaria Estadual de Saúde, Secretarias Municipais de Saúde, Superintendência da Mulher, Direitos Humanos e Equidade, UFT. 21 Capacitar equipe multidisciplinar de Saúde para acompanhamento de usuárias/os do processo transexualizador, bem como garantia de Tratamento Fora de Domicílio - TFD. Permanente Realização de cursos periodicamente. Secretaria Estadual de Saúde e Secretarias Municipais de Saúde. 22 Disponibilizar insumos específicos de prevenção às DST s, HIV, AIDS e hepatites virais especificamente para lésbicas e bissexuais em todo o Estado. Permanente Distribuição de insumos para os municípios; relatórios de distribuição. Secretaria Estadual de Saúde, Secretarias Municipais de Saúde 23 Desenvolver programa de comunicação para disseminação de informações sobre a atenção à Saúde da população LGBT. Permanente Programa instituído e disseminado na TV e Rádios (estadual, comunitárias, etc.) Secretaria Estadual de Saúde, Secretarias Municipais de Saúde; SEDS. 24 Elaborar a partir da Política Nacional de Saúde Integral à população LGBT, a Política Estadual com aprovação na Comissão Intergestora Bipartite. 2015-2016 Discutir na revisão do PPA 2013, elaborar proposta de programa, discutir com a Comissão LGBT. Secretaria Estadual de Saúde, Secretarias Municipais de Saúde e SEDS.
25 Incentivar a realização de pesquisas e levantamentos sobre a saúde da população LGBT atentando-se as intersecções de raça, etnia, população do campo, indígena e quilombola. 2015-2016 Pesquisa realizada e divulgada. Secretaria Estadual de Saúde, Secretaria Estadual da Ciência e Tecnologia, UFT. 26 Criar o Comitê Técnico para Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, conforme a portaria 2837/2011 2015-2015 Comitê criado e funcionando. Secretaria de Estado da Saúde 7.4 Assistência Social e Trabalho Nº DESCRIÇÃO SUMÁRIA PRAZO INDICADORES RESPONSÁVEL 27 28 Garantir a oferta de cursos profissionalizantes destinados à população LGBT em situação de vulnerabilidade econômica. Fomentar qualificação profissional da população LGBT, visando a inserção no mercado de trabalho. Anual 2015-2016 Quantitativo de cursos ofertados pelos programas do SINE, PRO JOVEM TRABALHADOR, PRO JOVEM URBANO, economia solidária, economia criativa. Sensibilização de 100 (cem) empresários/as e gestores/as a partir de seminários e/ou reuniões; Garantia de 10% (dez por cento) das vagas ofertadas dos cursos de qualificação no SINE/TO para população declarada LGBT. Sec. de cultura, SEDUC, Sec. de Ciência e Tecnologia; Sistema S, Universidade, Sec. de Juventude, SETAS SEDS; ATM; SETAS.
29 Desenvolver um programa de emprego destinado a população LGBT com vistas a criar vagar nos cursos de capacitação no Sistema S e inserção no mercado de trabalho. Permanente Instituir programa no PPA; realização de seminários sobre a temática com ACIPA, FIETO, Sistema S. SETAS; SEC. DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA; SEC. DAS OPORTUNIDADES; SISTEMA S. 30 Promover a formação continuada para os profissionais da Política de Assistência Social e Trabalho, a fim de contribuir para o combate a discriminação de gênero e orientação sexual. Permanente Sensibilização de gestores/as da Política de Assistência e Trabalho de 70 (setenta) municípios do Estado no prazo de 02 (dois) anos; SETAS; SESAU; SEDS; ATM. 31 Realizar seminários destinados aos/as gestores/as municipais do Tocantins para discussão acerca do respeito à diversidade sexual e de gênero na Política de Assistência e Trabalho. 2015-2016 Capacitação de 100 (cem) profissionais dos CRAS e CREAS para o atendimento da população LGBT. SETAS; SESAU; SEDS; SEDUC; ATM.
8. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO O monitoramento e a avaliação do Plano Estadual de Políticas Públicas para população LGBT serão realizados pelo poder público e sociedade civil, através do Departamento de Proteção dos Direitos Humanos e Sociais da Secretaria Estadual de Defesa Social e pelo Conselho Estadual LGBT a ser constituído pelo Governo Estadual do Tocantins, de composição paritária entre governo e sociedade civil. Este Conselho terá como atribuições o monitoramento contínuo das políticas públicas voltadas à população LGBT, bem como o cumprimento da legislação produzida e encaminhada pelos órgãos governamentais. Para avaliar o desenvolvimento das ações propostas serão realizadas atividades específicas como: seminários, oficinas e conferências, objetivando diagnosticar os possíveis entraves e encaminhamentos necessários para a efetivação deste Plano. Sugere-se que o monitoramento do Plano Estadual de Políticas Públicas para população LGBT periodicamente conforme o formulário abaixo: ATIVIDADES EXECUTADAS PERÍODO LOCAL PÚBLICO ATENDIDO RESULTADOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Plano Nacional de Promoção dos Direitos Humanos e Cidadania LGBT. Brasília: Secretaria de Direitos Humanos, 2009.