Liturgia Eucarística

Documentos relacionados
Orientações para Leitores. Paróquia Nossa Senhora Rosa Mística - Montes Claros / MG

A estrutura da Santa Missa

CURSO PARA FORMAÇÃO DE MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO

Oração Inicial: Leitura: Lucas 22, 7-20.

A Liturgia como comunicação do Amor de Deus

Referindo-se ao Sacramento da Eucaristia, diz o Catecismo da Igreja Católica :

Solenidade de Corpus Christi Junho de 2017

Capela Nª Sª Das Graças

MISSA - A COMUNIDADE SE REÚNE PARA CELEBRAR A VIDA

O sacramento da Eucaristia, raiz e centro da comunidade cristã. Ione Buyst Capítulo segundo

RITO COM CELEBRAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS

Encontro para pais de Crianças da Primeira Comunhão

Na Missa se realiza o que Cristo ordenou na última

O Canto na Sequência da Celebração. O Canto

ÍNDICE GERAL. Apresentação... 5 Constituição Apostólica Missale Romanum... 7 INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO PROÉMIO

Catedral Diocesana de Campina Grande. II Domingo da Páscoa Ano C Domingo da Divina Misericórdia. ANO DA FÉ Rito Inicial

RITO DA NOMEAÇÃO DOS ACÓLITOS NAS PARÓQUIAS NOTAS PRELIMINARES

Índice. O ue é a Missa? calendário litúrgico. estrutura da Missa. A Missa. Ritos iniciais. Liturgia da alavra. Liturgia eucarística.

Alfaias: São todos os objetos usados nos exercícios da liturgia como, por, exemplo, os vasos litúrgicos e os paramentos dos ministros.

O MISSAL ROMANO. Missale Romanum

PARTE I O MISTÉRIO, O ESPAÇO E OS MINISTROS I.

Celebração Dominical da Palavra. Cap. 07 Ione Buyst

A Missa parte por parte - Ritos Iniciais

o Sacrifício de Jesus

D - Senhor, que nos mandastes perdoar mutuamente A antes de nos aproximarmos do vosso altar. D A/C# D Gmaj7 A D Senhor, tende piedade de nós!

Catequista: Crianças: Festa do Acolhimento

CELEBRAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS ANDRÉA ALMEIDA DE GÓES ANDRÉ LUIZ DE GÓES NUNES VITOR NUNES ROSA

SOBRE O CENÁCULO Mencionado na Mensagem de

Cálice e Patena. Servem para oferecer, consagrar e comungar o pão e o vinho.

ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO

PARÓQUIA CRISTO REI FORMAÇÃO LITÚRGICA

A celebração da Eucaristia (São Justino) Sáb, 23 de Maio de :39 -

Pe. Ronaldo Sabino de Pádua, CSsR

O QUE SE ESPERA DE UM MINISTRO DA MÚSICA: Que ajude a assembleia a entrar no mistério de Deus pela música;

SERVIÇO DIOCESANO DE ACÓLITOS. Departamento de Liturgia do Patriarcado de Lisboa. A estrutura da Missa Os seus elementos e suas partes

INTRODUÇÃO. Notas para Aula Escola de Formação de Agentes de Pastoral Diocese de São Carlos Diácono Carlos Alberto Pavan

Estrutura da Missa e ações dos Ministros Extraordinários de acordo com a Instrução Geral do Missal Romano - IGMR

Aula de Liturgia Catolica Domus

Ano Litúrgico Ano C

O MISTÉRIO DA PÁSCOA D. ANTÓNIO MARIA BESSA TAIPA

Milagres Eucarísticos

Passos de uma mistagogia

O Papa João Paulo II Magno afirma no número 34 da Ecclesia de

Gestos e atitudes corporais

SUMÁRIO MISSAS DE NOSSA SENHORA - ANO C

V. Sabendo Jesus que tinha chegado sua hora de passar deste mundo ao Pai, tendo amado os seus que estavam neste mundo, amou-os até o fim. Aleluia.

Alegres cantemos Músicas para cantar a liturgia

O ANO LITÚRGICO. Quando se inicia o Ano Litúrgico?

Papa Francisco A Santa Missa

(ANÁMNESIS) ATUALIZAÇÃO DA GRAÇA - SETENÁRIO SACRAMENTAL

Eucaristia, Sábado 01 de Maio de 2010 Santo António de Nova Oeiras

MUNDIAL DAS MISSÕES E DA SANTA INFÂNCIA MISSIONÁRIA 29º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO DA FÉ 21 DE OUTUBRO DE 2012 RITO INICIAL

MISSA COM A CATEQUESE - SANTÍSSIMA TRINDADE C 2010 Guião com monições mistagógicas

celebracao eucaristia COMUM Grupo de Acólitos de Nossa Senhora do Amparo da Silveira Paróquia de Nossa Senhora do Amparo da Silveira

Crisma 2010/2011 Encontro 29 Tempo Liturgico e Quaresma 10/02/2011. Crisma 2010/2011. Encontro 29 Tempo Liturgico e Quaresma

MISSA COM A CATEQUESE - XXVIII DOMINGO COMUM C

DOMINGO DE RAMOS DA PAIXÃO DO SENHOR (Igreja de Santa Maria de Rio Tinto 10h00 10h45)

Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo. «Isto é o meu Corpo. Este é o meu Sangue»

SEMANA SANTA TRÍDUO PASCAL PÁSCOA

Objetos e Paramentos Litúrgicos

Pe. José Weber, SVD. Cantos do Evangelho. Anos A, B e C & Solenidades e Festas

Capítulo XXV da Confissão de Fé de Westminster DA IGREJA

Igreja é lugar de recolhimento, de oração. Jesus ia ao Templo com seus pais e apóstolos.

Refrão meditativo : criar um espírito meditativo e acolhedor em toda pessoa da assembleia celebrante

Orientação de como receber a comunhão durante a missa no Japão

A Liturgia da Paixão do Senhor não tem a celebração da Eucaristia, mas apenas a distribuição da comunhão. Além de uma introdução e conclusão

DOS FIÉIS LEIGOS E LEIGAS

1- ASSUNTO: Curso de liturgia na Paróquia Santo Antônio

A disposição da igreja. 12 de Abril de 2010 Acólitos São João da Madeira 1

O CULTO DOS SANTOS NA CELEBRAÇÃO DOS MISTÉRIOS DE CRISTO

CELEBRAÇÃO DO SACRAMENTO DA CRISMA 1- RITOS INICIAIS Entrada dos Crismandos e seus Padrinhos

Semana Santa - Escuteiros 966 verdadeiros mensageiros da FÉ!

São resultado desses encontros as notas que a seguir partilhamos.

OFÍCIO DIVINO DAS COMUNIDADES. O que é? Como rezar?

Escrito por colaborador Ter, 14 de Setembro de :42 - Última atualização Dom, 14 de Novembro de :28

Slide 2

BREVE CATAECISMO DE WESTMINSTER PERGUNTAS 96 E 97

MISSAL ROMANO RESTAURADO POR DECRETO DO CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II, PROMULGADO PELA AUTORIDADE DE PAULO VI

CÂNTICOS LITÚRGICOS LITURGIA DE ENTRADA Saudação apostólica O Lucernário Brilhe tua luz Luz radiante Perdão, Senhor, perdão Perante ti Kyrie eleison K

SOLENIDADE DO SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE

celebracao eucaristia FESTA Grupo de Acólitos de Nossa Senhora do Amparo da Silveira Paróquia de Nossa Senhora do Amparo da Silveira

CERIMONIÁRIO UMA AJUDA EXTRA PARA SUAS CELEBRAÇÕES LITÚRGICAS!

CHAMADOS A VIVER EM COMUNHÃO MEMBROS DE UM SÓ CORPO EM CRISTO JESUS (1COR 12,12)

Objetos Litúrgicos de Altar

Nossa Fé - Nossa Vida. Guia da vida comunitária na IECLB. 4ª edição. São Leopoldo: Sinodal, 2005, p

7.1 A SANTA MISSA Autoria de Luiz Tadeu Dias de Medeiros

Dai graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre. Salmo 107:1. Celebração do DIA NACIONAL DE AÇÃO DE GRAÇAS

Missa: celebração do mistério pascal de Jesus

O Sacramento da Ordem - V Seg, 29 de Dezembro de :26 - Pe. Henrique Soares da Costa

ROTEIRO PARA A CELEBRAÇÃO: - Animador Litúrgico cumprimenta a assembleia e convida a todos para receber os crismandos e seus padrinhos.

Coleção Liturgia e teologia

Cantos Litúrgicos. Paróquia São João Batista Diocese de São Mateus Braço do Rio - ES, 22 de julho de 2017

PARA A VIDA EM FAMÍLIA E DIA DOS PAIS

Entrada: Por sua Morte.. Por sua morte, a morte viu o fim. do sangue derramado a vida renasceu. Seu pé ferido nova estrada abriu

Grupo de Acólitos. São João da Madeira

As perguntas fundamentais sobre Liturgia que você deveria saber responder

Vogal de Liturgia Cadernos de Serviços

Altar: Mesa onde se realiza a ceia Eucarística; ela representa o próprio Jesus na Liturgia.

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA COMPÊNDIO

TRÍDUO PASCAL DA PAIXÃO E MORTE, SEPULTURA E RESSURREIÇÃO DE JESUS. Quinta-Feira Santa, 21h30 Missa da Ceia do Senhor, com rito do lava-pés

Transcrição:

Liturgia Eucarística Na última Ceia, Cristo instituiu o sacrifício e banquete pascal, por meio do qual, todas as vezes que o sacerdote, representando a Cristo Senhor, faz o mesmo que o Senhor fez e mandou aos discípulos que fizessem em sua memória, ser na continuamente presente o sacrifício da cruz. Cristo tomou o pão e o cálice, pronunciou a ação de graças, partiu o pão e deu-o aos seus discípulos, dizendo: «Tomai, comei, bebei: isto é o meu Corpo; este é o cálice do meu Sangue. Fazei isto em memória de Mim». Foi a partir destas palavras e gestos de Cristo que a Igreja ordenou toda a celebração da liturgia eucarística. Efetivamente: 1) Na preparação dos dons, levam-se ao altar o pão e o vinho com água, isto é, os mesmos elementos que Cristo tomou em suas mãos. 2) Na Oração eucarística, dão-se graças a Deus por toda a obra da salvação, e as oferendas convertem-se no Corpo e Sangue de Cristo. 3) Pela fração do pão e pela Comunhão, os fiéis, embora muitos, recebem, de um só pão, o Corpo e Sangue do Senhor, do mesmo modo que os Apóstolos o receberam das mãos do próprio Cristo. Procissão das Oferendas As principais ofertas são o pão e vinho. Essa caminhada, levando para o altar os dons da comunidade, significa que o pão e o vinho estão saindo das mãos do homem e da mulher que trabalham. As demais ofertas representam igualmente a vida do povo. A coleta do dinheiro, por exemplo, é o fruto da generosidade e do trabalho dos fiéis. Deus não precisa de esmola porque Ele não é mendigo e sim o Senhor da vida. A nossa oferta é um sinal de gratidão e contribui na conservação e manutenção da casa de Deus. Na Missa nós oferecemos a Deus o pão e o vinho que, pelo poder do mesmo Deus, mudam-se no Corpo e Sangue do Senhor. Um povo de fé traz apenas pão e vinho, mas no pão e no vinho, oferece a sua vida.

O sacerdote oferece o pão a Deus, depois coloca a hóstia sobre o corporal e prepara o vinho para oferecê-lo do mesmo modo. Ele põe algumas gotas de água no vinho, simbolizando a união da natureza humana com a natureza divina. Na sua encarnação, Jesus assumiu a nossa humanidade e reuniu, em si, Deus e Homem. E assim como a água colocada no cálice torna-se uma só coisa com o vinho, também nós, na Missa, nos unimos a Cristo para formarmos um só corpo com Ele. O sacerdote lava as mãos: essa purificação das mãos significa uma purificação espiritual do ministro de Deus. Oração Eucarística Como elementos principais da Oração eucarística podem enumerar-se os seguintes: a) Ação de graças (expressa de modo particular no Prefácio): em nome de todo o povo santo, o sacerdote glorifica a Deus Pai e dá-lhe graças por toda a obra da salvação ou por algum dos seus aspectos particulares, conforme o dia, a festa ou o tempo litúrgico. b) Aclamação: toda a assembleia, em união com os coros celestes, canta o Sanctus (Santo). Esta aclamação, que faz parte da Oração eucarística, é proferida por todo o povo juntamente com o sacerdote. c) Epiclese: consta de invocações especiais, pelas quais a Igreja implora o poder do Espírito Santo, para que os dons oferecidos pelos homens sejam consagrados, isto é, se convertam no Corpo e Sangue de Cristo; e para que a hóstia imaculada, que vai ser recebida na Comunhão, opere a salvação daqueles que dela vão participar. d) Narração da instituição e consagração: mediante as palavras e gestos de Cristo, realiza-se o sacrifício que o próprio Cristo instituiu na última Ceia, quando ofereceu o seu Corpo e Sangue sob as espécies do pão e do vinho e os deu a comer e a beber aos Apóstolos, ao mesmo tempo que lhes confiou o mandato de perpetuar este mistério. e) Anamnese: em obediência a este mandato, recebido de Cristo Senhor através dos Apóstolos, a Igreja celebra a memória do mesmo Cristo, recordando de modo particular a sua bem-aventurada paixão, gloriosa ressurreição e ascensão aos Céus.

f) Oblação: neste memorial, a Igreja, de modo especial aquela que nesse momento e nesse lugar está reunida, oferece a Deus Pai, no Espírito Santo, a hóstia imaculada. A Igreja deseja que os fiéis não somente ofereçam a hóstia imaculada, mas aprendam a oferecer-se também a si mesmos e, por Cristo mediador, se esforcem por realizar de dia para dia a unidade perfeita com Deus e entre si, até que finalmente Deus seja tudo em todos. g) Intercessões: por elas se exprime que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto do Céu como da terra, e que a oblação é feita em proveito dela e de todos os seus membros, vivos e defuntos, chamados todos a tomar parte na redenção e salvação adquirida pelo Corpo e Sangue de Cristo. h) Doxologia final: exprime a glorificação de Deus e é ratificada e concluída pela aclamação Amem do povo. Rito da Comunhão: Oração Dominical, Fração do Pão O Pai-Nosso, não é apenas uma simples fórmula de oração, nem um ensinamento teórico de doutrina. Antes de ser ensinado por Jesus, o Pai-Nosso foi vivido plenamente pelo mesmo Cristo. Portanto, deve ser vivido também pelos seus discípulos. Com o Pai Nosso começa a preparação para a Comunhão Eucarística. Essa belíssima oração é a síntese do Evangelho. Para rezarmos bem o Pai Nosso, precisamos entrar no pensamento de Jesus e na vontade do Pai. Por isso, para comungar o Corpo do Senhor na Eucaristia, é preciso estar em "comunhão" com os irmãos, que são membros do Corpo Místico de Cristo. A oração do Pai-Nosso é recitada de pé, com as mãos erguidas. Pode também ser cantada, mas sem alterar a sua fórmula. Após o Pai-Nosso na Missa não se diz amém pois a oração seguinte é continuação. Preparando-se para a comunhão de todos, o presidente da celebração parte a hóstia grande e coloca um pedacinho da mesma dentro do cálice, que representa a união do Corpo e do Sangue do Senhor num mesmo Sacrifício. Enquanto isso, todos recitam o Cordeiro de Deus. Tanto no Antigo como no Novo Testamento, Jesus é apresentado como o "Cordeiro de Deus". Terminados os preparativos, o sacerdote prepara-se para receber frutuosamente o Corpo e Sangue de Cristo rezando uma oração em silêncio. Os fiéis fazem o mesmo orando em silêncio.

Depois o sacerdote mostra aos fiéis o pão eucarístico sobre a patena ou sobre o cálice e convida-os para o banquete de Cristo; e, juntamente com os fiéis, faz um ato de humildade, utilizando as palavras evangélicas prescritas. É muito para desejar que os fiéis, tal como o sacerdote é obrigado a fazer, recebam o Corpo do Senhor com hóstias consagradas na própria Missa e, nos casos previstos, participem do cálice (cf. n. 283), para que a Comunhão se manifeste, de forma mais clara, nos próprios sinais, como participação no sacrifício que está a ser celebrado. Enquanto o sacerdote toma o Sacramento, dá-se início ao cântico da Comunhão, que deve exprimir, com a unidade das vozes, a união espiritual dos comungantes, manifestar a alegria do coração e realçar melhor o carácter «comunitário» da procissão daqueles que vão receber a Eucaristia. O cântico prolonga-se enquanto se ministra aos fiéis o Sacramento. Se se canta um hino depois da Comunhão, o cântico da Comunhão deve terminar a tempo. Procure-se que também os cantores possam comungar comodamente. Como cântico da Comunhão pode utilizar-se ou a antífona indicada no Gradual Romano, com ou sem o salmo correspondente, ou a antífona do Gradual simples com o respectivo salmo, ou outro cântico apropriado aprovado pela Conferência Episcopal. Pode ser cantado ou só pela schola, ou pela schola ou por um cantor juntamente com o povo. Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis. Terminada a distribuição da Comunhão, o sacerdote e os fiéis, conforme a oportunidade, oram alguns momentos em silêncio. Se se quiser, também pode ser cantado por toda a assembleia um salmo ou outro cântico de louvor ou um hino.

Para Reflexão no grupo: 1. Como tem sido nossa participação na Liturgia Eucarística? 2. Compreendemos verdadeiramente o sentido do Mistério Eucarístico ou ainda o tomamos como um momento pontual e mágico, no qual elementos inanimados se transformam em vida? 3. A Eucaristia que celebramos nos ajuda a construirmos uma caminhada em comunidade, unidos aos demais irmãos e irmãs que conosco a celebram? 4. De que modo também nós nos tornamos presença real do Senhor ressuscitado em meio ao contexto no qual estamos inseridos?