2º ENCONTRO DE CIPAs URBANITÁRIAS RESPONSABILIDADES EM ACIDENTES DE TRABALHO. Santos (SP), 24/04/12



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Transcrição:

2º ENCONTRO DE CIPAs URBANITÁRIAS RESPONSABILIDADES EM ACIDENTES DE TRABALHO Santos (SP), 24/04/12

LEGISLAÇÃO Artigo 7. Da Constituição Federal: São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem a melhoria de sua condição social: Inciso XXVIII: Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa. XXXIV Igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso

Código Civil Brasileiro: RESPONSABILIDADE CIVIL Artigo 186 do CCB: Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Artigo 927: Aquele que por ato ilícito causar dano a outrem fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único: Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, riscos para o direito de outrem Ato ilícito: é o que produz lesão a um bem jurídico, seja por ação ou omissão. Lei Previdenciária 8213/91: Artigo 121 : O pagamento pela Previdência Social, das prestações por acidente de trabalho não exclui a responsabilidade civil da empresa e de outrem.

RESPONSABILIDADE PENAL Art. 19 Lei 8213-2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho. Artigo 132 do Código Penal: Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente. Pena: Detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.

RESPONSABILIDADE PREVIDENCIÁRIA Lei nº nº 8.213, de 1991 : Art. 120. Nos casos de negligência quanto às normas padrão de segurança e higiene do trabalho indicados para a proteção individual e coletiva, a Previdência Social proporá ação regressiva contra os responsáveis. IN 88/10 MTE: Art. 7º A SRTE deverá encaminhar cópia integral do relatório circunstanciado e seus anexos à Procuradoria da União no Estado, em face do disposto no parágrafo único do art. 341 do Decreto nº 3048, de 1999 e art. 120 da Lei nº nº 8.213, de 1991.

LEGISLAÇÃO: DAS RESPONSABILIDADES QUANTO AO CUMPRIMENTO- NR 1 do MTE (Portaria 3214/78) Subitem 1.7- Cabe ao empregador: a) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; b) Elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por comunicados,cartazes ou meios eletrônicos; c) Informar aos trabalhadores: Os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho; Os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa; Os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores foram submetidos; Os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho

LEGISLAÇÃO: DAS RESPONSABILIDADES QUANTO AO CUMPRIMENTO- NR 1 do MTE (Portaria 3214/78) d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho.

LEGISLAÇÃO: DAS RESPONSABILIDADES QUANTO A TERCEIROS DA SOLIDARIEDADE: Art. 2 da CLT Par. 2: Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. NR 1.6.1 Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para efeito de aplicação das Normas Regulamentadoras NR, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.

DA RELAÇÃO CONTRATANTE E CONTRATADAS: NR 5.50 A empresa contratante adotará as providências necessárias para acompanhar o cumprimento pelas empresas contratadas que atuam no seu estabelecimento, das medidas de segurança e saúde no trabalho. NR 10.13.1 - As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias aos contratantes e contratados envolvidos. NR 20.16.1 A contratante e as contratadas são solidariamente responsáveis pelo cumprimento desta Norma Regulamentadora. NR 24.6.1.1 A empresa que contratar terceiros para a prestação de serviços em seus estabelecimentos deve estender aos trabalhadores da contratada as mesmas condições de higiene e conforto oferecidas aos seus próprios empregados NR 32.11.4 A responsabilidade é solidária entre contratantes e contratados quanto ao cumprimento desta NR. NR 33.5.2 - São solidariamente responsáveis pelo cumprimento desta NR os contratantes e contratados

DO DIREITO DE RECUSA E/OU INTERRUPÇÃO DOS TRABALHOS NR 9.6.3 O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências NR 10.14.1 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis. NR 12.131. Ao inicio de cada turno de trabalho ou após nova preparação da máquina ou equipamento, o operador deve efetuar inspeção rotineira das condições de operacionalidade e segurança e, se constatadas anormalidades que afetem a segurança, as atividades devem ser interrompidas, com a comunicação ao superior hierárquico. NR 20.20.2 Os trabalhadores, com base em sua capacitação e experiência, devem interromper suas tarefas, exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.

DO DIREITO DE RECUSA E/OU INTERRUPÇÃO DOS TRABALHOS NR 22.3.4 Compete ainda à empresa ou Permissionário de Lavra Garimpeira: a) interromper todo e qualquer tipo de atividade que exponha os trabalhadores a condições de risco grave e iminente para sua saúde e segurança; b) garantir a interrupção das tarefas, quando proposta pelos trabalhadores, em função da existência de risco grave e iminente, desde que confirmado o fato pelo superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis NR 34.2.1 Cabe ao empregador garantir a efetiva implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma, devendo: c) assegurar que os trabalhos sejam imediatamente interrompidos quando houver mudanças nas condições ambientais que os tornem potencialmente perigosos à integridade física e psíquica dos trabalhadores; NR 35.2.2 Cabe aos trabalhadores: c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;

OBJETO DA INVESTIGAÇÃO NOS PROCESSOS DE RESPONSABILIDADE CIVIL E/OU CRIMINAL AVALIAÇÃO DO DANO: LESÃO REDUÇÕES FUNCIONAIS E REPERCUSSÃO PREJUÍZO ESTÉTICO PREJUÍZO MORAL PREJUÍZO PSÍQUICO PREJUÍZO EM ATIVIDADES SOCIAIS (FAMÍLIA,LAZER ETC) PERSPECTIVAS FUTURAS AVALIAÇÃO DA RESPONSABILIDADE (CULPA OU DOLO): DANOS MATERIAIS DANOS MORAIS

PRINCIPAIS TEORIAS NAS DECISÕES JUDICIAIS: RESPONSABILIDADE OBJETIVA: É imediata a indenização sem uma necessidade preliminar de dolo ou culpa de quem causou o dano Dolo: quer o resultado ou assume o risco de produzi-lo. Culpa: quando o agente dá causa ao resultado por negligência (falta de atenção), imprudência (excesso de confiança) ou imperícia (falta de habilitação ou qualificação) RESPONSABILIDADE SUBJETIVA: Requer a apuração e comprovação de dolo ou culpa de quem causou o dano

PAPÉIS E RESPONSABILIDADES PAPEL LEGAL: aquele que é inerente ao cargo PAPEL DE PREPOSTO: aquele que é definido pela organização (empresa)

PAPEL LEGAL : EXEMPLOS RESOLUÇÃO Nº 359, DE 31 JUL 1991 (exercício profissional, o registro e as atividades do ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO). Ex: Projetar sistemas de proteção contra incêndios, coordenar atividades de combate a incêndio e de salvamento e elaborar planos para emergência e catástrofes; MÉDICO DO TRABALHO (Recomendações ANAMT): Ex: diagnosticar e tratar as doenças e acidentes relacionados com o trabalho, incluindo as providências para reabilitação física e profissional; Cabe ao PRESIDENTE DA CIPA (NR 5.19) Convocar os membros para as reuniões da CIPA ou CPATP; NR 7.3.2. Compete ao MÉDICO COORDENADOR (PCMSO): b) encarregar dos exames complementares previstos nos itens, quadros e anexos desta NR profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e qualificados 5.16 A CIPA terá por atribuição: h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;

PAPEL LEGAL : EXEMPLOS NR 18.6.17. Na operação de desmonte de rocha a fogo, fogacho ou mista, deve haver um BLASTER, responsável pelo armazenamento, preparação das cargas, carregamento das minas, ordem de fogo, detonação e retirada das que não explodiram, destinação adequada das sobras de explosivos e pelos dispositivos elétricos necessários às detonações NR 29.5.4 No caso de acidente a bordo em que haja morte, perda de membro, função orgânica ou prejuízo de grande monta, o RESPONSÁVEL PELA EMBARCAÇÃO deve comunicar, imediatamente, à Capitania dos Portos, suas Delegacias e Agências e ao órgão regional do MTE. NR 33.3.4.5 (Espaços Confinados) - O SUPERVISOR DE ENTRADA deve desempenhar as seguintes funções: a) emitir a Permissão de Entrada e Trabalho antes do início das atividades;

PAPEL DOS PREPOSTOS: Ferramentas utilizadas para definir papéis nas questões de segurança e saúde do trabalho: Procedimentos/normas: São descrições gerais que devem incluir : recursos humanos, aplicabilidade e abrangência, ambiente de trabalho, ferramentas e acessórios para o trabalho Ordem de Serviço: É o mandar fazer, que deve ter como pre-requisitos o cumprimento aos procedimentos

LEGISLAÇÃO: DAS RESPONSABILIDADES DOS EMPREGADOS 1.8. Cabe ao empregado: a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador; b) usar o EPI fornecido pelo empregador; c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR; d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR;

RESPONSABILIDADES DIRETAS: b) usar o EPI fornecido pelo empregador; c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR; RESPONSABILIDADES INDIRETAS: c) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador; d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR;

PENALIDADES ADMINISTRATIVAS: 1.8.1. Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto no item anterior. Ou seja: Cabe ao empregado: a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho, inclusive as OS expedidas b) usar o EPI fornecido pelo empregador; c) submeter-se aos exames médicos previstos nas NR; d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR; Art. 482 da CLT : Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: e) desídia no desempenho das respectivas funções

RESPONSABILIDADE ACIDENTÁRIA CONCEITO DE ACIDENTE DE TRABALHO TÉCNICO: Todas as ocorrências não programadas, estranhas ao andamento normal do trabalho, das quais poderão resultar danos físicos e/ou funcionais ou morte ao trabalhador e danos materiais e econômicos à empresa. (Zocchio-1971) PREVENCIONISTA; Uma cadeia de eventos que freqüentemente tem como ponto de partida um incidente, uma pertubação do sistema no qual estão inseridos o trabalhador e sua tarefa, e que, após uma série mais ou menos longa de ocorrência, termine por determinar uma lesão ao indivíduo. LEGAL: É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou ainda pelo exercício do trabalho dos segurados especiais (Art. 11, inc. VII), provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho. (Lei 8213/91 do INSS, artigo 19)

NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO(Dec.6042 de fev/07) "Art. 337. O acidente do trabalho será caracterizado tecnicamente pela perícia médica do INSS, mediante a identificação do nexo entre o trabalho e o agravo.... 3o Considera-se estabelecido o nexo entre o trabalho e o agravo quando se verificar nexo técnico epidemiológico entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade, elencada na Classificação Internacional de Doenças (CID) em conformidade com o disposto na Lista B do Anexo II deste Regulamento. 5o Reconhecidos pela perícia médica do INSS a incapacidade para o trabalho e o nexo entre o trabalho e o agravo, na forma do 3o, serão devidas as prestações acidentárias a que o beneficiário tenha direito. 7o A empresa poderá requerer ao INSS a não aplicação do nexo técnico epidemiológico ao caso concreto mediante a demonstração de inexistência de correspondente nexo causal entre o trabalho e o agravo.

NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO(Dec.6042 de fev/07) 10...., a empresa formulará as alegações que entender necessárias e apresentará as provas que possuir demonstrando a inexistência de nexo causal entre o trabalho e o agravo. 11. A documentação probatória poderá trazer, entre outros meios de prova, evidências técnicas circunstanciadas e tempestivas à exposição do segurado, podendo ser produzidas no âmbito de programas de gestão de risco, a cargo da empresa, que possuam responsável técnico legalmente habilitado. 12. O INSS informará ao segurado sobre a contestação da empresa, para, querendo, impugná-la, obedecendo quanto à produção de provas o disposto no 10, sempre que a instrução do pedido evidenciar a possibilidade de reconhecimento de inexistência do nexo causal entre o trabalho e o agravo.

Agradeço pela atenção Rosângela Mendes Ribeiro Silva Gerente Regional do Trabalho e Emprego de Santos