Manual de gestão da manutenção da infraestrutura viária



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Transcrição:

Manual de gestão da manutenção da infraestrutura viária Fase 3 Elaboração das propostas Etapa 3.1, 3.2 e 3.4 Concepção, análise e detalhamento das propostas Página 1 de 8

Sumário 2.2. Manual de gestão da manutenção da infraestrutura viária 4 2.2.1. Introdução 4 2.2.2. Zonas nas quais é recomendável a implantação de ruas de coexistência. 5 2.2.3. Manutenção das condições do pavimento 6 Página 2 de 8

SUMÁRIO DE SIGLAS IBGE DNIT PGV UPA Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Polo Gerador de Viagens Unidade de Pronto Atendimento Página 3 de 8

2.2. Manual de gestão da manutenção da infraestrutura viária 2.2.1. Introdução Dentro das tarefas de manutenção e conservação, podem-se distinguir dois grupos diferentes: um que constitui a manutenção ordinária e outro que constitui as atuações extraordinárias. O primeiro grupo faz referência a atuações levadas a cabo de maneira rotineira e com regularidade: semanal ou mensalmente, antes ou depois de uma temporada de chuvas, etc. Por sua vez, o segundo grupo faz referência às atuações extraordinárias que respondem à aparição de deteriorações importantes ou generalizadas que requerem uma reparação mais urgente ou à adequação de deficiências, ou erros construtivos ou de desenho. O seguinte esquema faz uma distinção entre as diferentes tarefas de manutenção que podem ser consideradas como ordinárias e aquelas que merecem o qualificativo de extraordinárias: Manutenção ordinária Operações Preventivas Limpeza de margens, acostamentos, valetas, calçadas e estacionamentos. Limpeza de obras de arte. Limpeza dos sistemas de drenagem subterrâneos. Melhoria de acostamentos e calçadas. Manutenção da sinalização e balizamento. Tratamentos de impermeabilização. Proteção contra a erosão e contra desprendimentos. Manutenção da circulação em períodos frios. Operações Curativas Saneamento de afundamento. Depressão, corrugação Resselagem de gretas e fissuras Reparação e selagem de juntas Reparação de pavimentação de calçadas. Recuperação de desgaste superficial e escamação. Reparação de caixas de passagem e tampas existentes nas vias. Reparação do mobiliário urbano. Atuações extraordinárias Reabilitações estruturais Renovação superficial. Fresado e demolição. Reabilitações estruturais. Reforço de lajes de concreto Melhoria da drenagem subterrânea Reforços Adaptação a novos regulamentos. Reconstruções e Reciclados Reconstrução parcial ou total do pavimento Reciclagem do pavimento Reparação de erros de desenho ou construtivos e Melhoramentos. Redução de pontos de conflito Minimização de trança Melhoria da visibilidade Melhoria dos tempos de despejamento nas interseções. Melhoria da capacidade do pavimento. Melhoria da coexistência modal (calçadão, acessibilidade, etc.). Adaptação das vias às pessoas com mobilidade reduzida. Adaptação a cegos. etc. Página 4 de 8

2.2.2. Zonas nas quais é recomendável a implantação de ruas de coexistência. Recomenda-se a adoção destes tipos de soluções nos seguintes casos: a) Áreas residenciais de nova construção, nas quais se possam planificar as condições de densidade e malha adequadas. b) Áreas residenciais nas quais se leve a cabo uma intervenção ampla (reabilitação, renovação, reurbanização) que permita a reordenação do tráfego e a implantação do restante das dotações necessárias (por exemplo, em bairros em remodelação). c) Em trechos isolados de ruas existentes, deve-se limitar sua implantação naqueles em que se vem comprovando seu funcionamento atual compatível com o novo desenho. 2.2.2.1. Algumas recomendações para o desenho do espaço da coexistência de Tráfegos: Medidas recomendadas: A) O desenho de ruas residenciais de coexistência requer projetos integrados que contemplem a totalidade dos envolvimentos de uso (pavimentação, estacionamento, acessos, ajardinamento) e de gestão da nova organização da rua, com uma participação direta dos usuários na remodelação. B) A reconversão em ruas de coexistência se recomenda em áreas residenciais de nova construção, naquelas em que se leve a cabo uma intervenção ampla e em trechos isolados de ruas existentes onde seja compatível seu atual uso com o pretendido no novo desenho. C) Os conselhos mais importantes para as ruas de coexistência são os seguintes: Traçados não dinâmicos, com escassos trechos retos e barreiras visuais. Estabelecer idêntica cota ou com leves desníveis entre os pavimentos do espaço de pedestres e da calçada. Realizar visualmente a distinção das diversas funções da rua mediante o uso de materiais de cor e textura diferentes. Utilização de elementos de dissuasão do tráfego rodado e estacionamento, como por exemplo, o ajardinamento e o mobiliário urbano que por sua vez definam excelentes áreas ambientais. Proteção de áreas estanciais e vias mediante postes de proteção ou elementos de dissuasão. D) O processo de adaptação de uma rua de coexistência deve-se fazer de forma gradual (a determinadas horas, nos fins de semana, certas festa, etc.) e com caráter temporário, consolidando mediante obras definitivas certas soluções já contrastadas ou irreversíveis e deixando abertas outras mais alternativas. Os principais elementos utilizados no desenho de uma rua residencial de coexistência são: a) Supressão das diferenças de nível entre espaços para pedestres e calçadas: pavimentação da cota uniforme ou com leves desníveis. b) Utilização de materiais e texturas na pavimentação que favoreçam a distinção visual das funções (pavimentos por funções). c) Sistemática disposição de elementos de dissuasão do tráfego, incluindo primeiramente a adequada sinalização nos trechos de coexistência. d) Proteção de áreas estanciais e entradas de edifícios, bem como garagens mediante postes de proteção ou elementos de dissuasão. e) Emprego, se possível, do ajardinamento e mobiliário urbano como elementos de definição de áreas ambientais e de dissuasão do tráfego rodado. Nestes tipos de ruas não existem calçadas propriamente ditas, já que o espaço do pedestre se estende intermitentemente em todo o espaço das vias. Costuma ser conveniente diferenciar, não obstante, umas bandas de proteção da edificação (não calçadas) de 50-75 cm de largura. As bandas especificamente Página 5 de 8

destinadas à circulação de pedestres (que pode ser a única ao longo da rua) não devem ter um traçado muito tortuoso. Sua largura deverá ser de 2,50 a 3,00 m. As zonas de recreio podem constituir pontos de ruptura do traçado linear da rua. Deverão ser protegidas contra a invasão de veículos. As bandas para circulação de veículos terão uma dimensão muito estrita, com 3 m de largura para um só sentido de circulação. É necessário permitir a passagem de veículos de serviço, ainda que não se condicione o traçado a seu uso sem manobra. Em determinadas ocasiões, poderão ser desenhadas com um leve desnível (3-5 cm) com respeito ao restante dos espaços da rua. As vagas de estacionamento estarão preferencialmente delimitadas no pavimento, evitando-se grandes concentrações de veículos. 2.2.3. Manutenção das condições do pavimento As características iniciais de um pavimento vão se degradando com a passagem do tempo, isso se deve ao uso e devido às ações climáticas. Por isso, as operações efetuadas com o fim de restituir ditas características podem ser consideradas como parte da manutenção da infraestrutura viária. Também podem ser incluídas nesta manutenção, as atuações direcionadas a tratar de homogeneizar a qualidade da rede viária, a adaptação do pavimento às crescentes solicitações do tráfego ou as que se referem à correção de erros e insuficiências construtivas. As atuações de conservação sobre o pavimento se direcionam a três objetivos de manutenção: Uma adequada resistência ao deslizamento a fim de que o pavimento proporcione uma suficiente segurança aos veículos que circulam por ele. Uma regularidade superficial de acordo com o traçado da via e as velocidades normais de percurso, de maneira que o rolamento seja cômodo para o usuário. Uma resistência estrutural suficiente para o tráfego que deve suportar o arruamento. Estes parâmetros determinarão o nível de degradação do pavimento ou, dito de outro modo, a qualidade que este oferece ao usuário. Página 6 de 8

NORMAS PARTICULARES DE PAVIMENTAÇÃO: DNIT ABNT IPR-719 Manual de Pavimentação (DNIT), 2006. DNER-ME 047/64 Compactação Solos - Método A DNER-ME 048/64 Compactação Solos - Método B DNER-ME 049/94 Solos - Determinação do Índice de Suporte Califórnia utilizando Amostras não trabalhadas DNER-ME 052/94 Solos e Agregados Miúdos - Determinação da Umidade pelo Método Expedito Speedy DNER-ME 086/94 Agregado Determinação do Índice de Forma DNER-ME 129/94 Solos - Compactação utilizando Amostras não trabalhadas DNER-ISA 07 Instrução de Serviço Ambiental DNIT-ES 104/2009 Terraplenagem - Serviços Preliminares DNIT-ES 105/2009 Terraplenagem - Caminhos de Serviços DNIT-ES 106/2009 Terraplenagem - Corte DNIT-ES 107/2009 Terraplenagem - Empréstimos DNIT-ES 108/2009 Terraplenagem - Aterros DNER-ES 341/97 Proteção Vegetal DER/PR ES-T Compactação de Aterros 06/05 DNIT-ES 031/2006 Pavimentos flexíveis Concretos asfálticos DNIT-EM Cimentos asfálticos de petróleo 095/2006 DNIT-ES 114/2009 Pavimentação rodoviária Sub-base estabilizada granulometricamente com escória de aciaria DNIT-ES 115/2009 Pavimentação rodoviária Base estabilizada granulometricamente com escória de aciaria DNIT-EM 128/2010 Emulsões asfálticas catiônicas modificadas por polímeros elastoméricos DNIT-ES 137/2010 Pavimentação Regularização do subleito DNIT-ES 138/2010 Pavimentação Reforço do subleito DNIT-ES 139/2010 Pavimentação Sub-base estabilizada granulometricamente DNIT-ES 141/2010 Pavimentação Base estabilizada granulometricamente DNIT-ES 144/2010 Pavimentação asfáltica Imprimação com ligante asfáltico convencional DNIT-ES 145/2010 Pavimentação Pintura de ligação com ligante asfáltico convencional MB 0033 Solo - Ensaio de Compactação NBR 5681 Controle Tecnológico da execução de aterros em obras de edificações NBR 6165 Máquinas rodoviárias Tipos básicos Vocabulário NBR 6457 Amostras de Solo - Preparação para Ensaios de Compactação e Ensaios de Caracterização NBR 6459 Solo - Determinação do Limite de Liquidez NBR 6484 Solo - Sondagens de Simples Reconhecimento com SPT - Método de Ensaio NBR 7180 Solo - Determinação do Limite de Plasticidade NBR 7181 Solo - Análise Granulométrica Página 7 de 8

ABNT ASTM NBR 7182 NBR 7185 NBR 7678 NBR ISO 8811 NBR 9732 NBR 9813 NBR 9895 NBR 12102 NBR 12770 NBR 13133 NBR ISO 14001 D698 D1556 D1557 D2167 Solo - Ensaio de Compactação Solo - Determinação da Massa Específica Aparente, In Situ, com Emprego do Frasco de Areia Segurança na Execução de Obras e Serviços de Construção Máquinas rodoviárias Rolos-compactadores Terminologia e especificações comerciais. Projeto de Terraplenagem - Rodovias Solo - Determinação da Massa Específica Aparente, In Situ, com Emprego de Cilindro de Cravação Solo - Índice de Suporte Califórnia Solo - Controle de Compactação pelo Método de Hilf Solo coesivo Determinação da resistência à compressão não confinada Método de ensaio Execução de Levantamento Topográfico Sistema de Gestão Ambiental Standard Test Methods for Laboratory Compaction Characteristics of Soil Using Standard Effort (12 400 ft-lbf/ft3 (600 kn-m/m3)) Standard Test Method for Density and Unit Weight of Soil in Place by the Sand-Cone Method Standard Test Methods for Laboratory Compaction Characteristics of Soil Using Modified Effort (56,000 ft-lbf/ft3 (2,700 kn-m/m3)) Standard Test Method for Density and Unit Weight of Soil in Place by the Rubber Balloon Method CONAMA/ CONAMA Resolução nº 001, de 08 de março de 1990 CONAMA Resolução nº 242, de 30 de junho de 1998 IBAMA / CONAMA Resolução nº 251, de 12 de janeiro de 1999 SEAMA CONAMA Resolução nº 275, de 25 de abril de 2001 CONAMA Resolução nº 302, de 20 de março de 2002 CONAMA Resolução nº 303, de 20 de março de 2002 IBAMA Portaria nº 85, de 17 de outubro de 1996 SEAMA / ES Lei Complementar nº 152, de 16 de junho de 1999 MTE NR 6 Equipamentos de Proteção Individual EPI NR 16 Atividades e Operações Perigosas NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção NR 21 Trabalho a Céu Aberto NR 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho BSI OHSAS 18001 Occupational Health and Safety Assessment Series No Anexo, pode-se encontrar um extrato das Tarefas Típicas da Manutenção Rodoviária extraída da publicação IPR 719, Manual de Pavimentação. Página 8 de 8