Prática farmacêutica: saúde baseada em evidências

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Transcrição:

Prática farmacêutica: saúde baseada em evidências Comissão de Farmácia Comunitária do CRF-PR Nos últimos anos, os farmacêuticos que atuam em farmácias comunitárias ganharam novas ferramentas de trabalho, as Resoluções nº 585/2013 e 586/2013, as quais tratam das atribuições clínicas do farmacêutico e da prescrição farmacêutica. Em agosto de 2014, com a publicação da Lei nº 13.021, outra conquista, as farmácias passam definitivamente a ser consideradas um estabelecimento de saúde. Assim, o farmacêutico pode, dentro da farmácia comunitária, realizar consultas farmacêuticas, manejar problemas de saúde autolimitados apoiando-se na correta anamnese do paciente, determinar parâmetros bioquímicos e fisiológicos, identificar, avaliar e intervir nos problemas relacionados à farmacoterapia, entre outras atribuições. No entanto, dentro deste contexto, os farmacêuticos que atuam em farmácias comunitárias passam a conviver com termos até então mais usuais no âmbito hospitalar, tais como farmácia clínica, revisão sistemática, metanálise e saúde baseada em evidências. Mas afinal, como estes termos estão inseridos na prática da farmácia comunitária? A Farmácia Clínica surgiu no âmbito hospitalar, porém, atualmente está presente em quase todos os níveis de atenção à saúde, como em hospitais, ambulatórios, unidades de atenção primária à saúde e farmácia comunitária. Pode ser definida como a área da farmácia voltada à ciência e à prática do uso racional de medicamentos, na qual os farmacêuticos prestam cuidado ao paciente, de forma a otimizar a farmacoterapia, promover saúde e bem-estar, e prevenir doenças. Neste contexto, cabe ao farmacêutico avaliar o paciente por meio de consulta farmacêutica, participar do planejamento e da avaliação da farmacoterapia, realizar intervenções farmacêuticas e emitir parecer farmacêutico, determinar parâmetros bioquímicos e fisiológicos do paciente, para fins de acompanhamento da farmacoterapia e rastreamento em saúde, elaborar o plano de cuidado farmacêutico, prescrever, conforme legislação específica, no âmbito de sua competência profissional e avaliar e acompanhar a adesão dos pacientes ao tratamento.

Na avaliação clínica de pacientes, o farmacêutico frequentemente se depara com problemas de saúde os quais podem ser resolvidos com o auxílio de farmacoterapia adequada. Em muitos casos, o farmacêutico se vê frente a uma gama de fármacos que poderiam ser utilizados. Então, por qual deles optar? Qual é o mais adequado? Qual a conduta a ser adotada? A seleção da melhor terapia deve priorizar a eficácia e segurança do medicamento escolhido, a forma farmacêutica mais adequada e cômoda ao paciente e levar em conta o menor custo possível para o paciente. Para a tomada de decisão, o farmacêutico deve ter, além de formação técnica apropriada, acesso a fontes seguras de informação sobre medicamentos e terapêutica, que servirão de apoio para definir as condutas mais adequadas a serem adotadas. Assim, a qualidade dessas fontes pode influenciar o cuidado e o modo como os medicamentos são utilizados, sendo de extrema relevância a seleção das mesmas. Na década de 1990, surgiu um modelo de conduta, baseada na prática clínica pautada em evidências, com o objetivo de um atendimento mais correto, ético e cientificamente fundamentado. A Saúde Baseada em Evidência é um conjunto de estratégias combinadas, que utiliza as ferramentas da epidemiologia clínica, da estatística, da metodologia científica e da informática para trabalhar a pesquisa, o conhecimento e a atuação em saúde, com o objetivo de oferecer a melhor informação disponível para avaliar e reduzir as incertezas na tomada de decisão. Ou seja, considerando a grande quantidade de publicações científicas geradas todos os dias é necessário escolher o melhor tipo de informação, somar os resultados e resumir o conhecimento gerado com objetivo de facilitar a escolha do melhor medicamento ou terapia em saúde, no caso do farmacêutico e outros profissionais de saúde. Para a escolha do melhor tipo de informação considera-se o nível de evidência e o grau de recomendação das mesmas e que atualmente é representada pela revisão sistemática de Ensaios Clínicos Randomizados (ou de Revisões Sistemáticas (denominada Overview ). A revisão sistemática não é o mesmo que revisão de literatura ou revisão narrativa, já que é mais detalhada e com metodologia rigorosa a ser

seguida. Deve se definir claramente a pergunta de pesquisa e consultar diversas fontes de informação cientifica. Os Ensaios Clínicos Randomizados são estudos controlados para a comparação da eficácia, segurança, tolerabilidade, acurácia e outros, entre duas tecnologias em saúde, como por exemplo medicamentos. Utilizam um grupo de indivíduos como controle e outro grupo que receberá a intervenção em estudo. A opinião de especialistas, baseada na experiência do dia a dia é importante e deve ser estimulada, porém é classificada no menor nível de evidência, válidas, entretanto, nos casos em que não exista informação superior. Os resultados encontrados na revisão sistemática podem ser parecidos ou controversos e para se conhecer o resumo final, o tamanho do efeito, realiza-se a metanálise, uma técnica estatística que combina os resultados de todos os estudos selecionados como se fizessem parte de um único grande estudo. Essa conclusão é a evidência a partir da qual se estabelecem os protocolos clínicos ou guidelines. Ainda é importante ressaltar que existem ferramentas para averiguar a qualidade de metanálises, revisões sistemáticas e estudos utilizados. Portanto além de conhecer a melhor evidência é importante saber avaliar sua qualidade e se está ou não sujeita a vieses (desvios) como por exemplo a não divulgação ou mascaramento de determinados resultados por interesse comercial. A nova forma de atuação do farmacêutico o levará a conhecer e a se familiarizar com estes termos, assim como aconteceu com os profissionais médicos e outros. Dessa forma estará apto a providenciar a melhor tomada de decisão e oferecer um serviço técnico de alta qualidade. Referências BERWANGER, O.; SUZUMURA, E.A.; BUEHLER, A.M.; OLIVEIRA, J.B. Como avaliar criticamente Revisões Sistemáticas e Metanálises? Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 19 (4), 2007.

BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Resolução CFF nº 585 de 29 de agosto de 2013. Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, Seção 1, Edição 187, p. 186. 2013. BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Resolução CFF nº 586 de 29 de agosto de 2013. Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, Seção 1, Edição 187, p. 136. 2013. BRASIL. Lei nº 13.021, de 8 de agosto de 2014. Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2014. CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Comissão de Farmácia Clínica. Farmácia Clínica: mais do que um conceito, uma prática essencial. Disponível em: <http://portal.crfsp.org.br/comissoesassessoras/comissoes/2515-comissao-de-farmacia-clinica.html>. Acesso em 16 out. 15. FLETCHER, R.H.; FLETCHER S.W. Epidemiologia clínica: Elementos essenciais. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. FUCHS, S.C.; FUCHS, F.D. Métodos de investigação farmacológico clínica. In: FUCHS, F.D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M.B.C. (Ed). Farmacologia clínica. Fundamentos da terapêutica racional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. HOEFLER, R.; SALGUES, E.J.M. Condutas baseadas em evidências e a atuação do farmacêutico. Farmacoterapêutica, ano XV(2): 1-5, 2010. RIBEIRO, J.L.P. Investigação e evidência científica. Research Review and Scientific Evidence. Psicologia, Saúde & Doenças, 15(3): 671-682, 2014. RODRIGUES, C.L.; ZIEGELMANN, P.K. Metanálise: um guia prático. Metaanalysis: a practical guide. Revista HCPA, 30(4): 436-447, 2010. WANNMACHER, L. Condutas baseadas em evidências sobre medicamentos utilizados em atenção primária à saúde. In: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Uso racional de medicamentos: temas selecionados. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/uso_racional_medicamentos_tema s_selecionados.pdf>. Acesso em 16 out. 15. WANNMACHER, L.; FUCHS, F.D. Conduta terapêutica embasada em evidências. Revista da Associação Médica Brasileira, 46(3): 237-241, 2000. WIEDENMAYER, K.; SUMMERS, R.S.; MACKIE, C.A.; GOUS, A.G.S.; EVERARD, M. Developing pharmacy practice: A focus on patient care. Geneva: World Health Organization and International Pharmaceutical

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