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Transcrição:

Redução da Dependência Energética de Portugal Principal Desafio: Mudança de paradigma energético em Portugal, com um implícito Desenvolvimento Sustentável suportado no seu crescimento económico, justiça social e na sua qualificação ambiental.

Visão da RNAE para uma política energética Actores do sector energético do lado da procura; Proximidade aos utilizadores finais da energia; Difusão de boas práticas energéticas e ambientais; Agentes dinamizadores da alteração dos comportamentos e padrões de consumo da energia;

Visão da RNAE para uma política energética Concretização de estratégias e políticas - comunitárias, nacionais e municipais: eficiência energética energias renováveis inovação tecnológica combate às alterações climáticas promoção do desenvolvimento sustentável

Gestão da Procura Uma Solução! Uma nova política energética baseada na gestão da procura com um claro envolvimento dos consumidores; Assente na eficiência energética e na utilização das energias renováveis numa lógica de produção descentralizada da energia mais adequada ao consumo e ao abastecimento energético de TODOS; Pressupõe uma forte informação e uma eficaz sensibilização dos consumidores

Resposta Europeia O Triplo 20% Desde o Conselho Europeu da Primavera 2007 (8 e 9 Março), a EU possui 3 importantes metas até 2020: renovável; - 20% das necessidades energéticas a partir de fonte - Redução de 20% dos gases com efeito de estufa; primária. - Redução de 20% no consumo de energia

Resposta Europeia Novas Metas Directiva Europeia da Eficiência Energética e serviços de Energia (Directiva 2006/32/CE de 5 de Abril); Livro Verde sobre Eficiência Energética em Junho 2005; Livro Verde sobre Estratégia Europeia para a Energia em Março 2006; Parlamento Europeu (PE) aprovou em Janeiro 2009 o pacote destinado a aumentar a eficiência energética na Europa até 2020, aprovando assim novas metas europeias de eficiência energética até 2020; Assim como a Directiva Europeia 2009/28/CE, definiu que as Energias Renováveis representem 20% da energia final consumida no continente europeu em 2020.

Uma NOVA VISÃO para uma política energética: Suportada na proximidade aos utilizadores finais da energia, sendo um dos principais activos estratégicos; Enquadrada com agentes dinamizadores da alteração dos comportamentos e padrões de consumo da energia em Portugal (Associações Ambientalistas, Agências de Energia, Escolas, Associações Empresariais e de Defesa do Consumidor); Promotora da gestão de energia, através da disseminação de tecnologias eficientes e de boas práticas com vista à redução da factura energética;

Uma NOVA VISÃO para uma política energética: Promotora das energias renováveis, potenciando a criação de valor em termos nacionais e locais e contribuindo para a protecção do ambiente; Promotora de uma política de mobilidade sustentável, através da disponibilização de serviços e soluções mais amigas do ambiente para a mobilidade; Implica a Participação /Elaboração dos Planos de Acção para a Sustentabilidade Energética (PASE/SEAP), os quais são vertentes primordiais do Pacto dos Autarcas.

Um DESAFIO e uma PRIORIDADE que está nas nossas mãos:

PACTO DOS AUTARCAS é um compromisso assumido pelas cidades e pelos Municípios signatários para ultrapassarem as metas traçadas pela política energética da UE em matéria de redução das emissões de CO 2 através de um aumento da eficiência energética e da utilização de recursos energéticos endógenos Municípios e as Agências Regionais e Municipais de Energia e Ambiente assumem, cada vez mais, um papelchave na abordagem da problemática das alterações climáticas não só pela sua proximidade dos cidadãos e dos representantes das actividades económicas, como também pela capacidade do poder local de enfrentar os desafios de uma forma global.

Criação dos Observatórios para a Sustentabilidade Energética e Ambiental dos Municípios surge no contexto dos Planos de Acção para a Sustentabilidade Energética: verificar se as medidas incluídas em cada SEAP estão a ser implementadas e inerentes oportunidades de melhoria; monitorizar a eficácia da implementação das acções e medidas em articulação com o processo de revisão e concretização da Estratégia Local; visando a melhoria contínua do desempenho municipal no que respeita à sua sustentabilidade energético-ambiental e à redução das emissões de gases com efeito estufa (GEE); configura uma abordagem proactiva e inovadora para um novo patamar de responsabilidade social.

E-mail: geral@rnae.pt Website: www.rnae.pt