NORMA DE PROCEDIMENTOS Agosto de 2005 16 / AM Tramitação dos processos de Licenciamento de Actividades Ocasionais em DPH 1. Apresentação 2. Legislação de enquadramento 3. Tramitação dos processos 4. Fluxograma da Tramitação 5. Anexos Requerimento e anexos Licença de utilização 1/10
2/10
1. Apresentação Define-se actividade ocasional como um acontecimento com cariz promocional, pedagógico, recreativo e desportivo de carácter eventual. Os pedidos de utilização do domínio público hídrico no litoral para realização de actividades ocasionais poderão ser remetidos à CCDR-LVT por pessoas singulares ou colectivas, por titulares de licenças de utilização do domínio público hídrico, Câmaras Municipais, Capitanias dos Portos e serviços desconcentrados da CCDR. Na presente norma sistematizam-se sob a forma escrita e de fluxograma as etapas, passos, conteúdos e responsáveis da tramitação dos pedidos de licença submetidos à CCDR- LVT. Esta norma contempla as orientações definidas na legislação em vigor e introduz diversos procedimentos que visam dar a conhecer e tornar mais objectivo o processo de tramitação dos pedidos por parte da CCDR-LVT e dos interessados. Este documento passará a reger as relações entre a CCDR-LVT e os requerentes, devendo ser aplicado de forma sistemática a todos os pedidos que venham a ser apresentados a esta Comissão de Coordenação. 2. Legislação de enquadramento A presente Norma é enquadrada pelos seguintes diplomas legais: D.L. n.º 468/71, de 5 de Novembro, com a alteração que lhe foi dada pela Lei n.º 16/2003, de 4 de Junho Regime Jurídico dos terrenos do Domínio Público Hídrico; D.L. n.º 309/93, de 2 de Setembro, com a alteração que lhe foi dada pelo D.L. n.º 218/94, de 20 de Agosto e D.L. nº 113/97, de 10 de Maio Regulamenta a elaboração e a aprovação dos POOC; D.L. n.º 46/94, de 22 de Fevereiro - Licenciamento da utilização do Domínio Público Hídrico; D.L. nº 47/94, de 22 de Fevereiro, alterado pelo D.L. nº 113/97, de 10 de Maio - estabelece o regime económico e financeiro da utilização do domínio público hídrico; D.L. nº 218/95, de 26 de Agosto - Regula a circulação de veículos motorizados nas praias, dunas, falésias e reservas integrais; R.C.M. n.º 123/98, de 19 de Outubro Aprova o Plano da Orla Costeira (POOC) Cidadela/Forte de S. Julião da Barra; Lei 150/99, de 11 de Setembro Aprova o Código do Imposto de Selo; 3/10
D.L. n.º 330/2000, de 27 de Dezembro Extingue as concessões e os direitos de uso privativo de bens dominiais nas zonas de intervenção no Programa Polis; R.C.M. n.º 11/02, de 27 de Janeiro Aprova o Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Alcobaça/Mafra; R.C.M. n.º 86/03, de 25 de Junho Aprova o Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Sintra/Sado; Portaria nº 393/2004, de 16 de Abril Aprova as taxas devidas pelos serviços prestados pelas CCDR. 3. Tramitação dos processos de Licenciamento de Actividades Ocasionais em DPH Na sistematização que se apresenta seguidamente consideraram-se as principais etapas e passos da tramitação dos processos de Licenciamento de Actividades Ocasionais em Domínio Público Hídrico (DPH). A numeração adoptada referencia cada etapa e passo ao fluxograma que se apresenta no ponto 4 desta norma. 1. REQUERIMENTO DE PEDIDO DE LICENÇA 1.1. O Requerente envia à CCDR-LVT o requerimento relativo ao pedido de Licenciamento de Actividades Ocasionais em DPH. NOTA: Quando estas pretensões se reportam à ocupação de área do domínio hídrico da jurisdição da CCDR-LVT o resultado a obter será a emissão de uma licença de utilização do DPH. Caso a área a ocupar se situe no interior das áreas protegidas a CCDR-LVT encaminha o pedido para o ICN, dando conhecimento ao Requerente. No caso da área a ocupar estar sujeita à jurisdição das Autoridades Marítimas, à CCDR-LVT apenas compete emitir parecer. 4/10
2.1. A CCDR-LVT solicita ao Requerente (com excepção dos casos comprovadamente referentes a eventos de interesse público ou educativo), o montante devido pelos serviços a prestar por esta CCDR, de acordo com a legislação aplicável (Portaria nº 393/2004, de 16 de Abril); 2.2. O Requerente procede ao pagamento; 2. APRECIAÇÃO DO REQUERIMENTO E EMISSÃO DE LICENÇA 2.3. A CCDR-LVT verifica se a Pretensão está instruída de acordo com o disposto no Anexo 1 (Elementos que devem acompanhar o pedido); 2.4. A CCDR-LVT verifica se necessita de elementos adicionais; 2.5. Se necessita de elementos adicionais, a CCDR-LVT solicita os elementos adicionais ao Requerente; 2.6. O Requerente envia os elementos adicionais à CCDR-LVT; 2.7. Se não necessita de elementos adicionais, ou se o Requerente já os entregou, a CCDR-LVT procede à sua análise, solicitando se necessário Pareceres a outras entidades; 2.8. As outras entidades emitem Pareceres; 2.9. Conforme o Parecer seja favorável ou desfavorável, seguem-se os seguintes procedimentos alternativos: 2.10. Se o Parecer é desfavorável, a CCDR-LVT notifica o Requerente do indeferimento do pedido; 2.11. O Requerente toma conhecimento do indeferimento; 2.12. Se o Parecer é favorável, a CCDR-LVT notifica o Requerente e solicita pagamento da licença e da taxa de utilização de DPH que eventualmente seja devida; 2.13. O Requerente procede ao pagamento; 5/10
2.14. A CCDR-LVT emite a respectiva Licença de utilização, procedendo à sua entrega com a assinatura do respectivo Termo de Responsabilidade (ver Anexo 2); 2. APRECIAÇÃO DO REQUERIMENTO E EMISSÃO DE LICENÇA 2.15. O Requerente toma conhecimento e levanta a Licença mediante assinatura do Termo de Responsabilidade; 2.16. A CCDR-LVT dá conhecimento da sua apreciação, com envio de cópia da Licença emitida às respectivas Capitanias dos Portos e às entidades com competências na área a utilizar. 6/10
4. Fluxograma da Tramitação ENTIDADES ETAPAS Requerente CCDRLVT Outras Entidades 1. Requerimento de Pedido de Licença 1.1. Envia requerimento do Pedido 2.1. Solicita Pagamento 2.2. Procede ao pagamento 2.3. Verifica a instrução da Pretensão Sim 2.4. Necessita de elementos adicionais? Não 2.5. Solicita Elementos Adicionais ao Requerente 2.6. Envia Elementos Adicionais 2.7. Analisa o Processo 2.8. Emitem Parceres 2. Apreciação do Requerimento e Emissão de Licença Desfavorável 2.10. Notifica o Requerente 2.9. Parecer Favorável? Favorável 2.11.Toma conhecimento do indeferimento 2.12. Notifica o Requerente e solicita pagamento 2.13. Procede ao pagamento 2.14. Emite a Licença e entrega-a ao Requerente sob Termo de Responsabilidade 2.15. Assina o Termo de Responsabilidade e levanta a Licença 2.16. Tomam conhecimento e recebem cópia da Licença 7/10
5. Anexos Anexo 1 Requerimento e anexos que o deverão acompanhar 1.Identificação do requerente: (Nome)... BI... Nº de contribuinte... Morada/sede social... Código Postal... Telefone... fax... concelho... na qualidade de...solicito a V. Exa. autorização para ocupar uma parcela de Domínio Hídrico para a actividade... 2. Caracterização da pretensão: Local /praia...freguesia...concelho... área do terreno a utilizar - período de actividade...a... horário... - datas e tempo necessário para a montagem e desmontagem da(s) estrutura(s) - meios/máquinas a utilizar na montagem/desmontagem da(s) estrutura(s) - (manual/tractor/veículos todo o terreno/outro(especificar) - estacionamento(s/n)... local... nº de lugares... - acessos utilizados... - transporte utilizado... - tipo de estruturas e materiais utilizados... Observações... Elementos que acompanham o pedido: - Fotocópias dos cartões de identificação pessoal e fiscal e do nº de identificação bancária; - Plantas de localização/implantação (com a localização assinalada): Planta do Plano de Praia (PP) do respectivo Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) com a localização assinalada. Na ausência de PP, cópia de planta de síntese ou de condicionantes do respectivo POOC. Na ausência de POOC mas em Domínio Hídrico, plantas de localização/implantação à escala 1/2 000 e à escala 1/25 000. Planta de implantação da(s) eventual(ais) estruturas. Data Assinatura Nota: Os pedidos deverão dar entrada nesta CCDR com uma antecedência mínima de 20 dias em relação à data da realização da pretensão. 8/10
Anexo 2 Licença de Utilização de DH N.º /OCA/ Pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, nos termos do Dec.-Lei n.º46/94, de 22 de Fevereiro e demais legislação aplicável, é atribuída a,com sede em, a presente Licença para a utilização do Domínio Hídrico, nos dias de de 20, das às horas, ocupando uma área de m2 na praia, ficando o seu titular sujeito ás seguintes condições: Não interferir com outras actividades concessionadas; Não é permitida a utilização de equipamentos sonoros e geradores de ruído que nos termos da lei causem incomodidade; Não é permitida a venda de quaisquer produtos; Não é permitida a distribuição de panfletos; Não são autorizadas quaisquer movimentações de areia; O transporte do equipamento só poderá ser efectuado pelos acessos existentes; Não é permitida a circulação/estacionamento de veículos no areal; Após a realização do evento, todo o material deverá ser retirado do local de forma a ser reposta a situação inicial; Deverá ser assegurada a limpeza de toda a área utilizada, bem como a sua envolvente; Seja convenientemente demarcada uma área canal para a presente actividade, de forma a haver uma separação inequívoca da zona de banhos; Seja garantido um controlo de poluição relativamente ao combustível utilizado; Outras. Fica a entidade licenciada responsável por qualquer dano causado ao ambiente ou a terceiros, que decorra da realização do evento. Deverá ser solicitada a autorização à Capitania do Porto de (no sentido do licenciamento da actividade), devendo esta entidade ser previamente informada da data e hora da instalação do equipamento necessário, por forma a que o local a ocupar seja delimitado por um representante da Autoridade Marítima. 9/18
Da utilização da área de m2 de Domínio Hídrico fica o titular desta licença obrigado ao pagamento da taxa de utilização correspondente, calculada nos termos do Dec. Lei n.º 47/94, de 22 de Fevereiro, articulado com o Despacho n.º 5/SERN/97, de 29 de Janeiro. Esta autorização não substitui licenciamentos de outras autoridades intervenientes no tipo de actividade. Lisboa de de 200 O Presidente António Fonseca Ferreira Custos da licença: Emissão de Parecer 150 Euros Termo de Responsabilidade 10 Euros Imposto de Selo 3 Euros Total 163 Euros 10/10