Existe, por isso, uma necessidade evidente de reforçar os laços entre representantes e representados.



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Transcrição:

Senhora Presidente da Assembleia Legislativa da Região Senhor Presidente do Governo Regional dos Açores Senhoras Deputadas e Senhores Deputados Senhoras e Senhores Membros do Governo A democracia representativa vive hoje um dos seus maiores desafios. A crise das dívidas soberanas e a ameaça de colapso financeiro fizeram tremer os alicerces da sociedade contemporânea ocidental. A intensificação do fenómeno da globalização acentuou diferenças e, em alguns casos, esbateu semelhanças culturais; o choque provocado pela competitividade económica entre sociedades com modelos civilizacionais distintos e, em muitos casos, antagónicos tornou a evolução da realidade política mais complexa. Os cidadãos tendem a sentir-se isolados e indefesos perante o extraordinário enquadramento económico que hoje, para além das dificuldades e sacrifícios impostos, se tornou demasiado complexo e enredado em múltiplos interesses, por vezes difíceis de descortinar. Existe, por isso, uma necessidade evidente de reforçar os laços entre representantes e representados. É neste complexo contexto, de rápidas e intensas transformações, que as democracias representativas se têm vindo a debater. Não só estamos perante um desafio de atualização e de reforço do sistema como também se afigura central assumir uma forte defesa do regime democrático. 1

A cristalização institucional é a negação da própria essência da democracia. Acreditamos que o parlamento é a casa da democracia. Representativo das várias sensibilidades da sociedade. Compete também, por isso, a esta Assembleia reforçar a necessária coresponsabilidade nos desafios do presente e do futuro. O Setor Público Empresarial da Região Autónoma dos Açores é hoje composto por cerca de 57 empresas: três Entidades Públicas Empresariais, 46 societárias e 8 não societárias sobre as quais recai um escrutínio maior. As atuais circunstâncias colocam ao Setor Público Empresarial o desafio da permanente atualização e modernização como forma de melhor responder à ameaça que a escassez de recursos representa em termos da redefinição das prioridades políticas. As dificuldades que hoje vivemos constrange a vida das famílias, das empresas e constitui uma prova de fogo aos serviços públicos e às entidades públicas empresariais. Há, portanto, a consciência das dificuldades mas, igualmente, a perfeita noção de que as necessárias reformas a empreender não podem ser efetuadas, como no plano nacional, nas costas dos parceiros sociais e dos cidadãos. O Setor Público Empresarial está, igualmente, obrigado a modernizar-se, a conciliar competitividade e sustentabilidade sem, contudo, perder de vista os objetivos da sociedade que serve. Numa época em que o serviço público e o setor público empresarial, em particular, são alvos de uma profunda ofensiva liberal a nível nacional, 2

torna-se fundamental proceder à reestruturação necessária com vista à otimização de recursos, à eficiência, eficácia e qualidade da oferta disponível. Nos Açores, com uma economia simultaneamente aberta, arquipelágica e ultraperiférica, o serviço público assume particular relevância face às nossas especificidades. Tal não significa, porém, que o Setor Público Empresarial seja imutável perante as transformações e as circunstâncias. É necessário, por isso, atualizar diagnósticos e proceder a reformas, com o necessário consenso social, para que o Setor Público Empresarial continue a responder às exigências que o tempo impõe. É também fundamental fazer a devida justiça que, por vezes, as dificuldades impedem de reconhecer. Nos Açores, o Setor Público Empresarial foi, por diversas vezes, responsável pela abertura de novas vias, pioneiro na facilitação das acessibilidades, moderador de excessos, corretor de injustiças, redutor do isolamento e instrumento de desenvolvimento e alavancagem económica. Não reconhecer estas características, para além de injusto, é prestar um mau serviço à Autonomia Regional. O Partido Socialista orgulha-se do seu património político de defesa de um serviço público de proximidade e de qualidade enquanto instrumento de desenvolvimento e equidade. O PS congratula-se, igualmente, como pai fundador da democracia portuguesa por continuar a inovar na defesa e no aprofundamento do regime democrático. 3

O reforço do acompanhamento e do escrutínio público afigura-se, no atual contexto, imprescindível para o reforço da confiança dos eleitores no regime democrático. Há novas exigências da sociedade e novas expectativas do eleitorado a que o PS quer responder. Isto implica o reforço da transparência, do acompanhamento e do escrutínio parlamentar face às decisões dos órgãos políticos. Não significa que o que se fazia estava mal. É uma questão de evolução, de aperfeiçoamento e de satisfazer novas expectativas. Não estando em causa com o atual modelo, a transparência nas nomeações para as entidades do Setor Público Empresarial sai reforçada pelo envolvimento do parlamento regional. Cumpre-se assim também o desígnio do reforço da atividade parlamentar e contribuiu-se para evitar polémicas que desprestigiam as instituições e os agentes políticos. Nos Açores, devemos dar sinais claros de que, mais do que palavras, somos consequentes na ação. Porque os comportamentos políticos não são todos iguais, não fazemos como o Governo da República que se deixou enredar em inúmeros casos que não contribuem, sobretudo no difícil contexto económico e social, para a normalidade e transparência democrática. 4

Sra Presidente Sras e Srs Deputados Sr Presidente do Governo Sra e Srs Membros do Governo Para nós a participação política ampla e o aprofundamento do vínculo entre representados e representantes são vetores fundamentais para a evolução da democracia representativa. Foi o PS que promoveu uma genuína abertura à participação política de amplos sectores da nossa sociedade. Foi também o PS que inovou na governação ao considerar a opinião dos destinatários das políticas que promove como um contributo para a melhoria da acção governativa. Fomos nós que lideramos a reforma da Lei Eleitoral que permitiu maior pluralidade aqui na Casa da Democracia Açoriana. Fomos também nós que lideramos a reforma do Estatuto Político Administrativo que incluiu a limitação dos mandatos do Presidente do Governo dos Açores. Fizemo-lo mesmo sabendo que poderíamos ser os primeiros destinatários de tal norma. 5

Somos, por tudo isso, um exemplo de renovação, inovação e exigência porque enquanto partido maioritário fomos e continuaremos a ser responsáveis pelas reformas de fundo que têm possibilitado a evolução das nossas instituições autonómicas. Está no nosso código genético. Somos lúcidos na interpretação da realidade, atentos ao evoluir dos tempos e abertos à pluralidade de opiniões. Constituímo-nos como uma plataforma política de liberdade e participação que tem sabido manter a capacidade de inovar e liderar a mudança. Não chegamos agora à abertura política nem à cooperação democrática. Os açorianos sabem bem que o aprofundamento da democracia não é para nós retórica política. Um exemplo claro desta nossa cultura foi o convite endereçado a um antigo presidente do PSD para presidir a uma sociedade anónima, detida pela Região, responsável pela captação de investimento externo. O reforço da democracia e da transparência também se faz através do sentido ético das decisões políticas. E este foi um dos grandes contributos dos governos socialistas dos Açores. O sentido ético que, ao contrário do que acontecia no passado, implica que o principal critério para as nomeações públicas seja o mérito e as qualidades necessária para o desempenho das funções, em detrimento do critério do cartão partidário que vigorou durante quase duas décadas na Região. 6

Enquanto Lisboa reforça, nas empresas-públicas-a-privatizar, o domínio do acionista escolhido pelo Governo, aqui reforça-se a importância do público e do seu controlo democrático. Por vezes a oposição acusa-nos de governarmos há muito tempo mas curiosamente é o PS que revela mais criatividade, mais inovação e mesmo mais exigência em relação à transparência da nossa vida pública. Senhora Presidente Sras e Srs Deputados Sr Presidente do Governo Sra e Srs Membros do Governo No plano político, algumas das mudanças exigidas pelos cidadãos prendem-se com o reforço da transparência, do acompanhamento e do escrutínio das decisões dos órgãos políticos. Em consequência, o Parlamento dos Açores deve passar a ter um papel de maior acompanhamento, escrutínio e avaliação das diversas nomeações para as empresas do Setor Empresarial Regional. Trata-se de reforçar a democraticidade e a transparência. Atenta a importância prática e o peso relativo do setor público empresarial regional, pretende-se que o Parlamento, com a sua legitimidade direta e plural condicione essas escolhas, num equilíbrio difícil entre a clássica separação de poderes e as modernas exigências de mais participação e maior escrutínio. 7

Esta nova abordagem representa o reconhecimento do amadurecimento do nosso regime autonómico. Representa também uma forte valorização da exigência, do rigor e da transparência, elementos basilares da democracia representativa. E traduz também, indiscutivelmente, mais um contributo inovador para construirmos o que designamos orgulhosamente de Via Açoreana. Ou seja, aproveitarmos aqui nos Açores o nosso regime Autonómico para fazermos diferente e para fazermos melhor. Não confundimos planos nem competências. Sabemos, porém, que a participação deste Parlamento, pela pluralidade que comporta, qualifica a Autonomia e aprofunda a Democracia. Neste sentido, o GPPS irá apresentar, em Janeiro, um projeto de Decreto Legislativo Regional que viabilize a audição prévia, em comissão parlamentar competente, dos presidentes dos órgãos executivos indigitados pelo Governo Regional para as entidades que integram o Setor Público Empresarial. A este propósito, manifestamos abertura e total disponibilidade para construir consensos políticos com todas as oposições representadas neste Parlamento em torno da nossa proposta. Valoriza-se assim a democracia e em simultâneo reforça-se o envolvimento do Parlamento no acompanhamento do Sector Público Empresarial Regional. 8

Esta proposta não pretende censurar o passado nem condicionar o presente. A nossa ambição é construir o futuro através da melhoria da nossa democracia e do aprofundamento da nossa Autonomia. No Partido Socialista, como sempre, achamos que isso deve ser feito com criatividade, inovação e exigência. Este é, assim, mais um contributo que demonstra aquilo que os açorianos bem sabem, temos sido os mais capazes de interpretar, protagonizar e liderar as mudanças que os nossos concidadãos desejam e que a nossa terra merece. Disse! Horta, Sala das Sessões, Quinta-feira, 12 de Dezembro de 2013. Pelo Grupo Parlamentar do Partido Socialista-Açores O DEPUTADO JOSÉ CARLOS SAN-BENTO 9