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Transcrição:

REGULAMENTO DO GAP REALTY I FUNDO DE INVESTIMENTOS EM PARTICIPAÇÕES CAPÍTULO I DO FUNDO Artigo 1º - O GAP REALTY I FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES ( FUNDO ), constituído sob a forma de condomínio fechado, nos termos da Instrução CVM nº 391/2003, conforme alterações, destinado à aplicação de recursos, por investidores qualificados, conforme definido no artigo 109 da Instrução CVM nº 409/2004, em carteira diversificada de títulos e valores mobiliários de emissão de companhias abertas ou fechadas ou títulos e valores mobiliários conversíveis ou permutáveis em ações de emissão de companhias abertas ou fechadas, participando do processo decisório das companhias investidas, com efetiva influência na definição de suas políticas estratégicas e nas suas gestões. 1º - O prazo de duração do FUNDO é de 7 (sete) anos, contados a partir da data da primeira subscrição de quotas do FUNDO, podendo ser prorrogado por mais 3 (três) anos, conforme proposto pelo Comitê de Investimentos e aprovado pela Assembléia Geral, especialmente convocada para esse fim. 2º - O FUNDO terá seu exercício social encerrado em 31 de dezembro de cada ano. CAPÍTULO II DA ADMINISTRAÇÃO Artigo 2º - O FUNDO é administrado pela BNY MELLON SERVIÇOS FINANCEIROS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A., com sede na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, na Avenida Presidente Wilson, nº 231, 11º andar, 13º e 17º andares (parte), inscrita no CNPJ sob o nº 02.201.501/0001-61 (doravante designada ADMINISTRADOR ). Único - O ADMINISTRADOR do FUNDO, observadas as limitações legais e deste Regulamento, tem poderes para praticar todos os atos necessários à administração do

FUNDO, compreendendo o conjunto de serviços relacionados direta ou indiretamente ao seu funcionamento e à sua manutenção, podendo, dessa forma, exercer todos os direitos inerentes aos títulos, valores mobiliários e à carteira de investimentos do FUNDO, abrir, movimentar e encerrar contas bancárias, adquirir e alienar livremente títulos e valores mobiliários, delegando parte de tais poderes ao GESTOR, na forma abaixo. Artigo 3º - A gestão da carteira do FUNDO é de responsabilidade da GAP PRUDENTIAL LT GESTÃO DE RECURSOS LTDA, com sede na Av. das Américas, n 500, Bloco 18 sala 303 e 304, Barra da Tijuca, CEP: 22640-100, inscrita no CNPJ sob o nº09.240.891/0001-28,, devidamente autorizada à prestação dos serviços de administração de carteira de títulos e valores mobiliários através do Ato Declaratório nº 10.208, de 16 de outubro de 2008 (doravante designada GESTOR ). Único - O ADMINISTRADOR delega ao GESTOR os poderes para exercer, de forma ampla, todos os direitos inerentes aos títulos e valores mobiliários integrantes da carteira do FUNDO, inclusive o de ação e o de comparecer e votar em assembléias gerais e especiais nas Companhias nos quais o FUNDO participe, para praticar enfim, todos os atos necessários à gestão da carteira do FUNDO, assim entendidos os de seleção, avaliação, aquisição, alienação, subscrição, conversão, inclusive o de ação, observadas as limitações impostas por este regulamento e demais disposições aplicáveis, cabendo-lhe, ainda, as decisões de investimento do FUNDO, bem como a sua implementação, salvo quando essas decisões forem de responsabilidade do ou compartilhadas com o Comitê de Investimentos, conforme previsto neste Regulamento. Artigo 4º - São obrigações do ADMINISTRADOR, sem prejuízo de qualquer outra prevista na Instrução CVM nº 391/2003: I manter, às suas expensas, atualizados e em perfeita ordem, por 5 (cinco) anos após o encerramento do FUNDO: a) o registro de quotistas e de transferência de quotas. b) o livro de atas de assembléias gerais. c) o livro de presença de quotistas.

d) o arquivo dos pareceres de auditores independentes. e) os registros e demonstrações contábeis referentes às operações realizada pelo FUNDO e seu patrimônio. f) a documentação relativa às operações do FUNDO. II receber dividendos, bonificações e quaisquer outros rendimentos ou valores atribuídos ao FUNDO; III custear, às suas expensas, as despesas de propaganda do FUNDO; IV pagar, às suas expensas, eventuais multas cominatórias impostas pela CVM, nos termos da legislação vigente, em razão de atrasos no cumprimento dos prazos previstos na Instrução CVM nº 391/2003; V elaborar, junto com as demonstrações contábeis semestrais e anuais, parecer a respeito das operações e resultados do FUNDO, a ser fornecido pelo CONSULTOR, conforme definido abaixo, incluindo a declaração de que foram obedecidas as disposições da Instrução CVM nº 391/2003 e deste regulamento; VI fornecer aos cotistas que, isolada ou conjuntamente, sendo detentores de pelo menos 10% (dez por cento) das cotas emitidas, assim requererem, estudos e análises de investimento, elaborados pelo GESTOR ou por consultor designado, que fundamentem as decisões tomadas em assembléia geral, incluindo os registros apropriados com as justificativas das recomendações e respectivas decisões; VII se houver, fornecer aos cotistas que, isolada ou conjuntamente, sendo detentores de pelo menos 10% (dez por cento) das cotas emitidas, assim requererem, atualizações periódicas dos estudos e análises elaborados pelo GESTOR ou por consultor designado, permitindo acompanhamento dos investimentos realizados, objetivos alcançados, perspectivas de retorno e identificação de possíveis ações que maximizem o resultado do investimento;

VIII no caso de instauração de procedimento administrativo pela CVM, manter a documentação referida no inciso I deste artigo até o término do mesmo; IX exercer, ou diligenciar para que sejam exercidos pelo GESTOR, todos os direitos inerentes ao patrimônio e às atividades do FUNDO; X transferir ao FUNDO qualquer benefício ou vantagem que possa alcançar em decorrência de sua condição de ADMINISTRADOR; XI manter os títulos e valores mobiliários fungíveis integrantes da carteira do FUNDO custodiados em entidade de custódia autorizada ao exercício da atividade pela CVM; XII elaborar e divulgar as informações previstas nos Capítulos IX e X deste Regulamento; XIII firmar, em nome do FUNDO, acordos de acionistas das sociedades de que o FUNDO participe; XIV cumprir as deliberações da assembléia geral; XV cumprir e fazer cumprir todas as disposições do regulamento do FUNDO. XVI fornecer ao cotista, gratuitamente, quando do seu ingresso no Fundo, contra recibo: a) exemplar do Regulamento; b) breve descrição da qualificação e da experiência profissional do corpo técnico do ADMINISTRADOR e do GESTOR, na função de administração ou gestão de carteira; c) documento de que constem claramente as despesas com comissões ou taxa de subscrição, distribuição e outras com que o cotista tenha de arcar. Único - Sempre que forem requeridas informações na forma prevista nos incisos VI e VII deste artigo, o ADMINISTRADOR poderá submeter a questão à prévia apreciação da assembléia geral de cotistas, tendo em conta os interesses do FUNDO e dos demais cotistas, e eventuais conflitos de interesses em relação a conhecimentos técnicos e às empresas nas

quais o FUNDO tenha investido, ficando, nesta hipótese, impedidos de votar os cotistas que requereram a informação. Artigo 5º - A destituição ou substituição do ADMINISTRADOR, somente poderá ocorrer por deliberação da Assembléia Geral, nos termos definidos no Capítulo V deste Regulamento. Artigo 6º - O ADMINISTRADOR pode renunciar às suas funções informando sua decisão, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias, por intermédio de carta enviada a cada quotista e à CVM, ficando obrigado, no mesmo ato, a convocar Assembléia Geral para deliberar sobre sua substituição ou liquidação do FUNDO, no prazo máximo de até 10 (dez) dias contados da data da comunicação de sua renúncia, sendo facultado aos quotistas que detenham ao menos 5% (cinco por cento) das quotas emitidas, em qualquer caso, ou à CVM, no caso de descredenciamento, a convocação da Assembléia Geral. 1º - No caso de renúncia, o ADMINISTRADOR deverá permanecer no pleno exercício de suas funções até sua efetiva substituição. 2º - No caso de descredenciamento, a CVM poderá indicar administrador temporário até a eleição de nova administração. 3º - O ADMINISTRADOR, em caso de renúncia, terá direito ao recebimento da sua remuneração até sua efetiva substituição. 4º - O ADMINISTRADOR, em caso de destituição, não fará jus ao recebimento de remuneração a título de prêmio de performance, devendo os valores eventualmente provisionados serem revertidos em favor do FUNDO. CAPÍTULO III DA GESTÃO Artigo 7º - A gestão da carteira do FUNDO, nos termos e condições aqui estabelecidos, é exercida pelo GESTOR pela delegação de poderes prevista no artigo 3º acima e nos termos de contrato com o ADMINISTRADOR.

Artigo 8º - São obrigações do GESTOR: BNY Mellon Serviços Financeiros I. Nomear no mínimo um representante na diretoria ou no Conselho de Administração ou no Conselho Fiscal das Companhias nas quais o FUNDO invista; II. Exercer ou alienar, quando possível, o direito de subscrição de ações e de outros valores mobiliários de empresas das quais o FUNDO seja titular, a seu critério; III. Participar, presidir e indicar secretário para as reuniões do Comitê de Investimentos do FUNDO; IV. Propor alternativas de investimento e desinvestimento aos membros do Comitê de Investimentos do FUNDO, em conjunto com o CONSULTOR; V. Cumprir as deliberações do Comitê de Investimentos do FUNDO relativas à realização de despesas e investimentos e à alienação ou baixa de ativos e investimentos, sendo que a execução das recomendações do Comitê de Investimentos será sempre de responsabilidade do GESTOR, desde que o Administrador, caso necessário, outorgue poderes para tanto necessários. Artigo 9º - A destituição do GESTOR somente poderá ocorrer por deliberação da Assembléia Geral, nos termos definidos no Capítulo V deste Regulamento. Artigo 10 - O GESTOR pode renunciar às suas funções informando sua decisão, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias, por intermédio de carta registrada enviada a cada quotista e à CVM, ficando obrigado, no mesmo ato, a convocar Assembléia Geral para deliberar sobre sua substituição ou liquidação do FUNDO, no prazo máximo de 10 (dez) dias contados da data da comunicação de sua renúncia. 1º - No caso de renúncia, o GESTOR deverá permanecer no pleno exercício de suas funções até sua efetiva substituição. 2º - O GESTOR, em caso de renúncia ou destituição, terá direito ao recebimento de sua remuneração, inclusive a título de prêmio de performance, calculada pro rata temporis, até sua efetiva substituição.

CAPÍTULO IV DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Artigo 11 - O objetivo do FUNDO é proporcionar ganhos de capital e dividendos através de investimentos em ações, debêntures, bônus de subscrição, ou outros títulos e valores mobiliários conversíveis ou permutáveis em ações de emissão de companhias, com registro ou não de companhia aberta perante a CVM (doravante designadas Companhias e, isoladamente, Companhia ), que tenham por objetivo especialmente: (i) o desenvolvimento e/ou a incorporação e/ou o investimento e/ou o financiamento de empreendimentos imobiliários de qualquer natureza; e/ou (ii) a aquisição de imóveis de qualquer natureza destinados à venda ou aluguel; e/ou (iii) investir em e participar de sociedades que tenham por objeto qualquer das atividades descritas nos itens (i) e (ii) acima. 1º - Os investimentos do FUNDO nas ações e debêntures de emissão das Companhias deverão propiciar ao FUNDO a sua efetiva participação no processo decisório da Companhia investida, com efetiva influência na definição de sua política estratégica e na sua gestão. 2º - A participação do FUNDO no processo decisório da Companhia investida deverá ocorrer: (i) pela detenção de ações que integrem o respectivo bloco de controle; (ii) pela celebração de acordo de acionistas; ou, ainda, (iii) pela celebração de ajuste de natureza diversa ou adoção de procedimento que, em qualquer caso, assegure o efetivo e permanente controle da Companhia investida por parte do FUNDO, caracterizado pelo direito de maioria de votos nas deliberações da assembléia geral, o poder de eleger a maioria dos administradores e a efetiva definição da sua política estratégica e sua gestão.

3º - No caso de investimento, pelo FUNDO, em Companhias sem registro de companhia aberta perante a CVM, estas deverão ter as seguintes práticas de governança corporativa: I - proibição de emissão de partes beneficiárias e inexistência desses títulos em circulação; II - estabelecimento de um mandato unificado de 1 (um) ano para todo o Conselho de Administração; III - disponibilização de contratos com partes relacionadas, acordos de acionistas e programas de opções de aquisição de ações ou de outros títulos ou valores mobiliários de emissão da Companhia; IV - adesão a câmara de arbitragem para resolução de conflitos societários; V - no caso de abertura de seu capital, obrigar-se, perante o FUNDO, a aderir a segmento especial de bolsa de valores ou de entidade mantenedora de mercado de balcão organizado que assegure, no mínimo, níveis diferenciados de práticas de governança corporativa previstos nos incisos anteriores; e VI - auditoria anual, no mínimo, de suas demonstrações contábeis por auditores independentes registrados na CVM. 4º - O período de investimentos do FUNDO será de 5 (cinco) anos, contados da data da integralização de quotas ( Período de Investimento ). 5 - Esgotado o Período de Investimento, o FUNDO entrará no período de desinvestimento ( Período de Desinvestimento ), durante o qual os investimentos do FUNDO serão liquidados, de forma ordenada a critério do Comitê de Investimentos, visando a otimização do desinvestimento da carteira do FUNDO. 6º - O FUNDO poderá aplicar até 100% (cem por cento) de seus recursos em uma única Companhia.

7º - O FUNDO poderá deter participação de até 100% (cem por cento) do capital das Companhias que investir. 8º - Os recursos que enquanto não estiverem alocados nos termos da política de investimento do FUNDO poderão, em qualquer período, ser investidos na aquisição de: I - Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e/ou recebíveis oriundos de direitos creditórios, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) do patrimônio líquido do Fundo; II Títulos de emissão do Tesouro Nacional ou do Banco Central do Brasil, até o limite de 100% do patrimônio líquido do Fundo; III Títulos de renda fixa ou quotas de fundos de renda fixa de livre escolha do GESTOR, até o limite de 100% patrimônio líquido do Fundo, observado o disposto nos parágrafos abaixo. 9º - Os investimentos previstos no parágrafo 8º acima poderão ser feitos em função de disponibilidade de caixa no FUNDO e serão feitos por livre escolha do GESTOR, sem necessidade de aprovação pelo Comitê de Investimentos. 10 - Com relação ao disposto no parágrafo 4º acima, o total de emissão ou co-obrigação de uma mesma instituição financeira não pode exceder o limite máximo de 20% (vinte por cento) do patrimônio líquido do Fundo. 11 - O Fundo não poderá realizar aplicações em quotas de fundos de renda fixa administrados ou geridos pelo GESTOR, bem como em título de renda fixa de emissão de empresas ligadas, controladas, controladoras ou com controle comum ao do GESTOR. Excluise da presente vedação, a aplicação em Certificados de Recebíveis Imobiliários CRIs, emitidos por empresas ligadas, controladas, controladoras ou com controle comum ao GESTOR, que podem ser realizadas pelo Fundo, sem restrições, observados os limites previstos no item I acima. 12 - O FUNDO não poderá, ainda, realizar operações com derivativos, exceto quando tais operações forem realizadas exclusivamente para fins de proteção patrimonial através de operações com opções que tenham como ativo subjacente valor mobiliário que integre a carteira do FUNDO ou no qual haja direito de conversão.

Artigo 12 - Os dividendos distribuídos pelas Companhias investidas integrantes da carteira do FUNDO, assim como quaisquer outros valores recebidos por este, em decorrência de seus investimentos nas referidas Companhias, serão repassados diretamente aos quotistas, caso o GESTOR, ouvido o Comitê de Investimentos, decida não reter ou reinvestir os recursos na forma deste Capítulo, observando-se que: (i) Caso tais dividendos ou retorno de capital sejam distribuídos durante o Período de Investimento, conforme definido no artigo 8º, tais recursos poderão, a critério do GESTOR, ser considerados capital disponível para novos investimentos ou serem distribuídos aos quotistas, conforme previsto neste Regulamento; e (ii) Caso a distribuição ocorra após o Período de Investimento, tais recursos poderão, a critério do GESTOR, ser utilizados como capital disponível para pagamento de despesas, custos, aportes e obrigações contraídas pelo FUNDO dentro do Período de Investimento. Artigo 13 - As aplicações realizadas no FUNDO não contam com garantia do ADMINISTRADOR, do GESTOR, de qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, do Fundo Garantidor de Créditos - FGC. Artigo 14 - Em função das características do FUNDO, as aplicações realizadas no mesmo sujeitam-se aos riscos inerentes à concentração de sua carteira, à natureza dos negócios e aos resultados das Companhias em que serão feitos os investimentos. Tendo em vista estes fatores, o investimento em quotas do FUNDO apresenta um nível de risco elevado quando comparado às alternativas usuais do mercado de capitais brasileiro e podem resultar em significativas perdas patrimoniais para seus quotistas. 1º - Não obstante a diligência do ADMINISTRADOR e do GESTOR em colocar em prática a política de investimentos prevista neste Regulamento, o ADMINISTRADOR e o GESTOR não poderão ser responsabilizados por eventual depreciação dos bens ou ativos integrantes da carteira, ou prejuízos em caso de liquidação do FUNDO, assumindo os quotistas os riscos inerentes a este tipo de investimento.

2º - Os objetivos do FUNDO, previstos neste Capítulo, não representam, sob qualquer hipótese, garantia do FUNDO, de seu ADMINISTRADOR ou, ainda, do GESTOR quanto à segurança, rentabilidade e liquidez dos títulos componentes da carteira do FUNDO. 3º - A rentabilidade obtida no passado não é garantia de rentabilidade no futuro. CAPÍTULO V DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS Artigo 15 - O GESTOR contará, sem prejuízo de suas responsabilidades no que diz respeito à gestão da carteira do Fundo, com um Comitê de Investimentos (o Comitê de Investimentos ) que terá as responsabilidades, atribuições e poderes definidos abaixo. 1º - Além disso, o FUNDO contará com os serviços de consultoria de investimentos imobiliários prestados pela PORTO BSB ENGENHARIA LTDA, estabelecida em Brasília, Distrito Federal, sede e domicílio na SCS Quadra 2 Bloco D, Ed. Oscar Niemeyer 13º Andar Sala 1301 Parte A - CEP 70316-900 - Brasília-DF inscrita no CNPJ sob o nº 04.518.747/0001-97 e no CF/DF sob o nº 07.423.831/001-27 (o CONSULTOR ), que será responsável pela seleção, avaliação e indicação de investimentos, acompanhamento e avaliação dos investimentos imobiliários realizados ou a serem realizados pelas Companhias, bem como pelas atividades elencadas no artigo 17 abaixo, nos termos do contrato a ser celebrado entre o FUNDO e o CONSULTOR, com a interveniência do GESTOR. 2º - O Comitê de Investimentos será composto por no mínimo 5 (cinco) e no máximo 8 (oito) membros. Até 5 (cinco) membros do Comitê poderão ser indicados pelo GESTOR e até 2 (dois) pelo CONSULTOR, e 1 (um) poderá ser indicado pelos quotistas em conjunto, observado o disposto no artigo 18, inciso IX deste Regulamento. 3º - Os membros do Comitê de Investimentos terão mandato de 1 (um) ano, ou até a data da primeira Assembléia Geral após sua eleição, podendo ser reeleitos por igual período. 4 - O CONSULTOR receberá pelo desempenho de suas funções, diretamente do FUNDO, valor correspondente à 20% da parcela da Taxa de Administração devida ao GESTOR e 50% da Taxa de Performance.

5º - Os membros do Comitê de Investimentos não receberão qualquer tipo de remuneração do FUNDO pelo desempenho de suas funções. 6º - O GESTOR escolherá um representante para presidir o Comitê de Investimentos e outro para secretariar os trabalhos; 7º - O Comitê de Investimentos reunir-se-á ordinariamente a cada trimestre, e, extraordinariamente, sempre que necessário, por convocação (i) do GESTOR; (ii) do CONSULTOR; (iii) de 3 (três) membros do Comitê de Investimentos, ou (iv) de quotistas que, em conjunto ou isoladamente, sejam detentores de mais da metade das quotas do FUNDO. As convocações extraordinárias serão comunicadas por escrito ou por correio eletrônico a todos os membros do Comitê de Investimentos, com cópia para o ADMINISTRADOR, o GESTOR e o CONSULTOR, com indicação da data, horário, local da reunião e matérias a serem tratadas. 8º - Para que o Comitê de Investimentos possa se reunir e validamente deliberar, será necessária a presença, seja física ou via telefone, de, no mínimo, 70% (setenta por cento) dos membros. As decisões do Comitê de Investimentos serão tomadas por maioria simples dos votos dos membros presentes à reunião, cabendo um voto a cada membro do Comitê de Investimentos. 9º - Nas reuniões, serão lavradas atas que deverão ser firmadas por todos os membros presentes e uma certidão de inteiro teor das atas entregues pelo GESTOR ao ADMINISTRADOR. 10 - Todo membro do Comitê de Investimentos tem a obrigação de se abster de votar sobre qualquer assunto sob análise do Comitê de Investimentos que possa lhe envolver em real ou potencial conflito de interesse de qualquer natureza. Caso o GESTOR, o CONSULTOR ou o ADMINISTRADOR venham a ser informados sobre qualquer real ou potencial conflito de interesse com respeito a qualquer decisão a ser tomada pelo Comitê de Investimentos, estes deverão imediatamente comunicar o fato ao Comitê de Investimentos e aos quotistas, desta forma, ficará(ão) aquele(s) membro(s) do Comitê, que esteja(m) envolvido(s) no real ou potencial conflito de interesse, impedido(s) de votar sobre a referida decisão.

11 - Na hipótese de qualquer dos membros do Comitê de Investimentos tomar ciência de qualquer situação que os coloque, potencial ou efetivamente, em situação de conflito de interesses com o FUNDO, este deverá informar ao GESTOR, ao CONSULTOR e ao ADMINISTRADOR, para que estes informem aos quotistas. Artigo 16 - O Comitê de Investimentos do FUNDO terá como funções: I. Analisar, apreciar e aprovar investimentos e desinvestimentos totais ou parciais, seja por alienação e/ou baixa, nas Companhias integrantes da carteira de investimentos do FUNDO; II. Aprovar o reinvestimento dos recursos provenientes de qualquer desinvestimento, durante o PERÍODO DE INVESTIMENTOS; III. Aprovar amortização de quotas emitidas pelo FUNDO, em caso de qualquer ingresso de recursos no FUNDO; IV. Acompanhar e supervisionar o desempenho do FUNDO; V. Aprovar a distribuição, sem amortização de quotas, pelo FUNDO, das quantias que lhe forem atribuídas a título de dividendos, juros sobre capital próprio ou quaisquer outros direitos oriundos dos ativos integrantes da carteira do FUNDO; VI. Recomendar a celebração de novo Instrumento Particular de Compromisso de Investimento, nos termos deste Regulamento. Artigo 17 O CONSULTOR terá como funções: I. Elaborar parecer a respeito das operações e resultados do FUNDO, semestralmente, do qual conste, entre outras informações e/ou comentários necessários, declaração de que foram obedecidas as disposições deste Regulamento, bem como da legislação em vigor; II. Elaborar estudos e análises de investimento e desinvestimento que fundamentem as decisões a serem tomadas pelos quotistas em Assembléia Geral, mantendo os registros apropriados com as justificativas das recomendações e decisões tomadas;

III. Atualizar, ao final de cada semestre, os estudos e análises, permitindo o acompanhamento dos investimentos realizados, objetivos alcançados, perspectivas de retorno e identificação de possíveis cursos de ação que maximizem o resultado do investimento; IV. Identificar, analisar, negociar, estruturar e documentar todas as alternativas de investimentos propostos ao Comitê de Investimentos para integrar a carteira de investimentos do FUNDO; e V. Propor alternativas de investimento e desinvestimento aos membros do Comitê de Investimentos do FUNDO, em conjunto com o GESTOR. CAPÍTULO VI DA ASSEMBLÉIA GERAL Artigo 18 - É da competência privativa da Assembléia Geral de quotistas: I tomar, anualmente, as contas relativas ao FUNDO e deliberar, até 30 de junho de cada ano, sobre as demonstrações contábeis apresentadas pelo ADMINISTRADOR; II alterar o regulamento do FUNDO; III deliberar sobre a destituição ou substituição do ADMINISTRADOR e GESTOR e escolha de seus substitutos; IV deliberar sobre a fusão, incorporação, cisão ou eventual liquidação do FUNDO; V deliberar sobre a emissão e distribuição de novas quotas; VI deliberar sobre o aumento na taxa de remuneração do ADMINISTRADOR e do GESTOR, inclusive no que diz respeito à participação nos resultados do fundo; VII deliberar sobre a prorrogação do prazo de duração do FUNDO; VIII deliberar sobre a alteração do quorum de instalação e deliberação da assembléia geral;

IX deliberar sobre a instalação, composição, organização e funcionamento do Comitê de Investimentos; e X deliberar, quando for o caso, sobre requerimento de informações de quotistas, observado o disposto no parágrafo único do artigo 4º deste Regulamento. Único - O Regulamento do FUNDO poderá ser alterado, independentemente da Assembléia Geral, ou de consulta aos quotistas, sempre que tal alteração decorrer exclusivamente da necessidade de atendimento às exigências da CVM, em conseqüência de normas legais ou regulamentares, devendo ser providenciada, no prazo de 30 (trinta) dias, a necessária comunicação aos quotistas. Artigo 19 A Assembléia Geral poderá ser convocada pelo ADMINISTRADOR ou por quotistas detentores de, no mínimo, 5% (cinco por cento) das quotas do FUNDO e, ainda, deverá ser convocada pelo ADMINISTRADOR sempre que a convocação resultar de decisão do Comitê de Investimentos. 1º - A convocação da Assembléia Geral far-se-á mediante carta ou por correio eletrônico, garantida a segurança das mensagens, a todos os quotistas. 2º - Da convocação deve constar, obrigatoriamente, dia, hora e local em que será realizada a Assembléia e, ainda de forma sucinta, os assuntos a serem tratados. 3º - A convocação da Assembléia Geral deverá ser feita, no mínimo, com 15 (quinze) dias corridos de antecedência da sua realização, ressalvadas as hipóteses de renúncia do ADMINISTRADOR ou GESTOR, cujo prazo máximo para realização da Assembléia é de 10 (dez) dias contados da data da convocação. 4º - Independentemente das formalidades previstas neste artigo, será considerada regular a Assembléia Geral a que comparecerem todos os quotistas. 5º - As deliberações da Assembléia Geral serão registradas em ata lavrada no livro próprio.

Artigo 20 - As deliberações da Assembléia Geral, que deve ser instalada com a presença de pelo menos um quotista, são tomadas pelo critério da maioria das quotas de titularidade dos quotistas presentes, à exceção das matérias abaixo, sendo atribuído um voto a cada quota. 1º - Quaisquer deliberações sobre as matérias previstas nos incisos II, IV, V, VI, VII, VIII e IX do artigo 18 acima somente poderão ser aprovadas por quotistas representando, no mínimo, 60% (sessenta por cento) das quotas subscritas. 2º - A substituição do ADMINISTRADOR e/ou GESTOR depende do voto favorável: (i) de, no mínimo, 95% (noventa e cinco por cento) dos quotistas presentes, com exclusão daqueles quotistas que forem sócios diretos ou indiretos do ADMINISTRADOR e/ou GESTOR, se a aprovação não fundamentar-se em culpa ou dolo, com violação da lei, das normas editadas pela CVM e deste regulamento. (ii) a destituição do ADMINISTRADOR não implica na destituição do GESTOR e vice-versa. 3º - O resumo das decisões da Assembléia Geral, deverá ser enviado, a cada quotista, no máximo até 30 (trinta) dias de sua realização. Artigo 21 - Somente podem votar nas Assembléias Gerais os quotistas ou seus procuradores, inscritos na conta de depósito até 3 (três) dias antes da data fixada para sua realização. Artigo 22 - Têm qualidade para comparecer à Assembléia Geral os quotistas, seus representantes legais identificados ou seus procuradores legalmente constituídos há menos de um ano. CAPITULO VII DA REMUNERAÇÃO DO ADMINISTRADOR E DO GESTOR Artigo 23 - Pela prestação do serviço de administração e gestão, o ADMINISTRADOR e o GESTOR receberão, em moeda corrente nacional, uma remuneração conjunta, a título de Taxa de Administração, quantia esta que será rateada entre o ADMINISTRADOR e o GESTOR conforme contrato de gestão de carteira firmado entre ambos, equivalente a (i) 2% (dois por cento) do patrimônio líquido do FUNDO, apropriado diariamente e pago mensalmente,

mais (ii) mediante apresentação de ata do Comitê de Investimentos, uma remuneração conjunta equivalente a 1% (um por cento) sobre o somatório dos recursos financeiros do FUNDO alocados pelo Comitê de Investimentos para um determinado projeto imobiliário, a ser desenvolvido por uma ou mais Companhias ou por sociedades nas quais as Companhias investem, segundo a política de investimento do FUNDO, limitado, para fins de cálculo desta remuneração, ao valor do capital integralizado do Fundo, o qual será apropriado e pago mensalmente. 1º - As remunerações definidas acima serão apropriadas diariamente ou mensalmente, conforme o caso, como despesas do FUNDO e debitadas ao FUNDO mensalmente até o 5º (quinto) dia útil do mês subseqüente, por períodos vencidos, considerando um ano de 360 (trezentos e sessenta) dias. 2º - O pagamento da Taxa de Administração acima devida será efetuado diretamente pelo FUNDO ao ADMINISTRADOR, ao GESTOR e a prestadores de serviços contratados, desde que o somatório dessas parcelas não exceda o montante total da Taxa de Administração devida, nos termos deste artigo. Artigo 24 - O GESTOR receberá, ainda, Taxa de Performance, auferida em virtude do resultado do FUNDO, equivalente a (i) 20% da rentabilidade do capital integralizado pelos quotistas, já deduzidas todas as taxas e despesas pagas pelo FUNDO, inclusive a Taxa de Administração, que exceder o benchmark 1, conforme definido abaixo e (ii) 10% da rentabilidade do capital integralizado pelos quotistas, já deduzidas todas as taxas e despesas pagas pelo FUNDO, inclusive a Taxa de Administração, que exceder o benchmark 2, conforme definido abaixo e de acordo com a seguinte fórmula: P = P1 + P2 sendo P = total da TAXA DE PERFORMANCE P1 = 20% [VD-(Cc-VDa)], onde P1>0

sendo VD = Valor a ser distribuído aos quotistas a título de dividendos, amortização de quotas e juros sobre capital próprio pelo FUNDO ou pelas Companhias ainda bruto da Taxa de Performance, Cc = Soma de todas as integralizações de quotas feitas pelos investidores corrigidas desde as respectivas datas de recebimento pelo FUNDO a IGP-M + 6% ao ano (benchmark 1) até o momento de cálculo da Taxa de Performance, VDa = Soma de todos os valores já distribuídos aos quotistas a título de dividendos, amortização de quotas e juros sobre capital próprio pelo FUNDO ou pelas Companhias corrigidos desde as respectivas datas de pagamento a IGP-M + 6% ao ano (benchmark 1) até o momento de cálculo da Taxa de Performance. Tal valor é limitado a Cc. e P2 = 10%[VD'-(Cc'-VDa')], onde P2>0 sendo VD' = Valor a ser distribuído aos quotistas a título de dividendos, amortização de quotas e juros sobre capital próprio pelo FUNDO ou pelas Companhias ainda bruto da Taxa de Performance, Cc' = Soma de todas as integralizações de quotas feitas pelos investidores corrigidas desde as respectivas datas de recebimento pelo FUNDO a IGP-M + 20% ao ano (benchmark 2) até o momento de cálculo da Taxa de Performance, VDa' = Soma de todos os valores já distribuídos aos quotistas a título de dividendos, amortização de quotas e juros sobre capital próprio pelo FUNDO ou pelas Companhias corrigidos desde as respectivas datas de pagamento a IGP-M + 20% ao ano (benchmark 2) até o momento de cálculo da Taxa de Performance. Tal valor é limitado a Cc'. 1º - A Taxa de Performance será calculada e paga ao ADMINISTRADOR na data de cada distribuição de resultados aos quotistas do FUNDO. Também será calculada e paga Taxa de Performance em todos os momentos em que houver amortização de quotas ou, ainda, na

liquidação do FUNDO. Serão incluídos no cálculo da Taxa de Performance eventuais distribuições de resultados ou amortizações feitas diretamente pelas Companhias. Artigo 25 Não será cobrada taxa de ingresso e ou saída dos investidores do FUNDO. CAPÍTULO VIII DO VALOR DO PATRIMÔNIO, EMISSÃO, COLOCAÇÃO, NEGOCIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO DAS QUOTAS Artigo 26 - O FUNDO poderá distribuir quotas, a critério do ADMINISTRADOR e sem necessidade de aprovação em Assembléia Geral de quotistas, até o valor de 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), sendo que o valor mínimo de distribuição deverá ser igual a R$ 1.000.000,00 (hum milhão de reais). 1º - A emissão de quotas deverá ser feita ao valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) por quota. 2º - O valor mínimo individual de subscrição é de R$ 100.000,00 (cem mil reais). Artigo 27 - No ato da subscrição das quotas, o subscritor assinará boletim de subscrição, que será entregue ao ADMINISTRADOR e firmará, juntamente com o ADMINISTRADOR e na presença de 2 (duas) testemunhas, Instrumento Particular de Compromisso de Investimento, mediante o qual o investidor ficará obrigado a integralizar o valor do capital comprometido na data definida pelo ADMINISTRADOR do FUNDO, observado o prazo definido no 1 abaixo. 1º - A chamada de capital, conforme correspondência a ser enviada pelo ADMINISTRADOR, será única e somente poderá ocorrer nos primeiros 3 (três) meses contados da data de registro do FUNDO na CVM de existência do FUNDO e corresponderá ao patrimônio inicial previsto no artigo 26 acima, ficando proibida, desde já, a realização de chamadas após esta data, ainda que o capital subscrito não tenho sido totalmente integralizado. Caso, findo este período, o ADMINISTRADOR não tenha realizado as solicitações de aporte previstas neste artigo, a obrigação do quotista estará automaticamente extinta, e as quotas correspondentes serão canceladas.

2 - Os recursos integralizados e não investidos durante o Período de Investimento que excederem ao montante estimado de custos operacionais futuros de responsabilidade do FUNDO deverão ser restituídos aos Investidores. 3º - A integralização mencionada neste artigo deverá ser efetivadas no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis a contar da data do envio da correspondência do ADMINISTRADOR solicitando a referida integralização. 4º - Os recursos depositados pelos investidores para a integralização de quotas do FUNDO deverão ser feitos em moeda corrente nacional, devendo constar do recibo fornecido ao investidor, expressamente, o valor dos recursos entregues à instituição. 5º - As quotas serão integralizadas pelo preço de emissão, conforme previsto no artigo 26 acima. 6º - O Comitê de Investimento poderá recomendar a celebração de novo Instrumento Particular de Compromisso de Investimento quando entender ser este necessário ao complemento dos investimentos do FUNDO ou à realização de novos investimentos. A decisão a respeito da celebração de novo Instrumento Particular de Compromisso de Investimento, bem como os termos deste, deverão ser aprovados em Assembléia Geral pelos quotistas representantes da maioria das quotas emitidas. Os critérios para avaliação das quotas adquiridas depois da subscrição inicial serão os mesmos critérios descritos no artigo 33 deste Regulamento. Artigo 28 - Os quotistas que deixarem de atender à solicitação do ADMINISTRADOR ( Quotista Inadimplente ), nos termos mencionados acima, terão suas quotas alienadas ou canceladas, nos termos abaixo. 1º - O ADMINISTRADOR poderá alienar as quotas de titularidade de qualquer Quotista Inadimplente, de acordo com o disposto no respectivo Instrumento Particular de Compromisso de Investimento e observado o disposto no artigo 1º deste Regulamento, caso este não cumpra com suas obrigações previstas no respectivo instrumento e neste Regulamento, dentro do prazo de 10 (dez) dias úteis contados da notificação por escrito a ser encaminhada pelo ADMINISTRADOR ao Quotista Inadimplente.

2º - As quotas de titularidade do Quotista Inadimplente que venham a ser alienadas pelo ADMINISTRADOR serão primeiro ofertadas aos demais quotistas do FUNDO, os quais poderão adquirí-las na proporção de seus investimentos no FUNDO. 3 - As quotas de titularidade do Quotista Inadimplente que não sejam alienadas no prazo de 10 (dez) dias úteis serão canceladas pelo ADMINISTRADOR. Artigo 29 - As quotas serão emitidas em números inteiros, terão a forma nominativa e serão escrituradas em nome de seu titular, observado o disposto na Instrução CVM nº 391/2003. Único - As frações de quotas geradas por eventual diferença de cálculo entre o valor integralizado e o valor da quota serão revertidas ao patrimônio do FUNDO, em benefício da totalidade dos quotistas existentes. Artigo 30 - O ADMINISTRADOR emitirá mensalmente, extrato comprobatório da propriedade do número de quotas pertencentes a cada condômino, conforme registros do FUNDO, na forma do artigo 38 abaixo. Artigo 31 - As quotas do FUNDO que tenham sido objeto de distribuição pública, ressalvadas as negociações privadas entre investidores qualificados, somente poderão ser negociadas no mercado de bolsa ou de balcão organizado, cabendo ao intermediário assegurar a condição de investidor qualificado do adquirente de quotas. 1º - Para proceder a transferência de titularidade das quotas negociadas privadamente, será exigido pelo ADMINISTRADOR a comprovação da condição de investidor qualificado do adquirente das quotas e a apresentação do Contrato de Compra e Venda registrado em Cartório de Títulos e Documentos. 2º - Observado o disposto neste Regulamento, é permitida a negociação de quotas, pelo quotista, a qualquer momento após a integralização das mesmas. Artigo 32 - Não haverá resgate de quotas, a não ser pelo término do prazo de duração fixado no 1º do artigo 1º ou pela liquidação do FUNDO. 1 º - O Comitê de Investimento poderá aprovar amortização de quotas emitidas pelo FUNDO.

2º - Para fins de amortização de quotas, serão deduzidos quaisquer tributos e despesas incorridos direta ou indiretamente em decorrência do investimento, ou de sua alienação. 3º - Durante o período de investimento, caso haja desinvestimento de ativos, o Comitê de Investimento poderá aprovar o reinvestimento dos recursos. 4º - O pagamento aos quotistas, de dividendos, juros sobre capital próprio e quaisquer direitos oriundos dos ativos integrantes da carteira do FUNDO não serão considerados amortização de quotas, mas comporão a base de cálculo para efeitos de rentabilidade do FUNDO e para cálculo da Taxa de Performance. CAPÍTULO IX DA AVALIAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DO FUNDO Artigo 33 - A avaliação das quotas do FUNDO será feita pelo ADMINISTRADOR ao fim de cada trimestre e se dará utilizando-se, para cada valor mobiliário da carteira, os métodos previstos no Anexo I deste Regulamento. 1º - Nos casos em que o GESTOR ou o CONSULTOR identifique a possibilidade de perda nos investimentos integrantes da carteira do FUNDO, o mesmo deverá enviar ao ADMINISTRADOR laudo de avaliação com o valor econômico determinado por empresa independente especializada das ações sem cotação em bolsa de valores ou de mercado de balcão organizado para que este providencie o provisionamento de tais perdas, de acordo com as normas contábeis vigentes. 2º - As perdas previstas com ativos integrantes da carteira do FUNDO devem ser estimadas na data do balanço com base nas informações objetivas então disponíveis e provisionadas. Como exemplo de perda com ativos provisionados inclui a perda de natureza permanente nas participações societárias de natureza permanente. 3º - Somente serão baixados os investimentos integrantes da carteira do FUNDO cuja perda seja considerada definitiva.

CAPÍTULO X DOS ENCARGOS DO FUNDO Artigo 34 - Constituem encargos do FUNDO, além da remuneração do ADMINISTRADOR e do GESTOR: I emolumentos e comissões pagos por operações de compra e venda de títulos e valores mobiliários integrantes da carteira do FUNDO; II taxas, impostos ou contribuições federais, estaduais e municipais que recaiam ou venham a recair sobre os bens, direitos e obrigações do FUNDO; III despesas com impressão, expedição e publicação de relatórios, formulários e periódicos; IV despesas com correspondência do interesse do FUNDO, inclusive comunicações aos cotistas; V honorários e despesas dos auditores encarregados da auditoria anual das demonstrações contábeis do FUNDO; VI honorários de advogados, custas e despesas correlatas incorridas em razão de defesa dos interesses do FUNDO, em juízo ou fora dele, inclusive o valor da condenação, imputada ao FUNDO, se for o caso; VII parcela de prejuízos eventuais não coberta por apólices de seguro e não decorrentes de culpa ou negligência do ADMINISTRADOR e GESTOR no exercício de suas funções; VIII prêmios de seguro, bem como quaisquer despesas relativas à transferência de recursos do FUNDO entre bancos; IX todas e quaisquer despesas inerentes à constituição, fusão, incorporação, cisão ou liquidação do FUNDO e à realização de assembléia geral de cotistas, inclusive aquelas decorrentes de registros; X taxa de custódia de títulos e valores mobiliários integrantes da carteira do FUNDO; e

XI despesas com a contratação de terceiros para prestar serviços legais, fiscais, contábeis e de consultoria especializada, até o limite individual equivalente a 2% do valor da integralização total pelos quotistas. Para despesas acima do limite é necessária aprovação prévia do Comitê de Investimentos. Único - Quaisquer despesas não previstas como encargos do FUNDO, correrão por conta do ADMINISTRADOR, salvo decisão contrária da Assembléia Geral. CAPITULO XI DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Artigo 35 - O FUNDO terá escrituração contábil própria destacada das relativas ao ADMINISTRADOR e GESTOR, bem como do custodiante e do depositário. Artigo 36 - As demonstrações contábeis do FUNDO estarão sujeitas às normas específicas expedidas pela CVM e serão auditadas anualmente. 1º - O FUNDO deverá levantar balancete ao final de cada mês e balanços semestrais em 30 de junho e 31 de dezembro de cada ano. 2º - As demonstrações contábeis serão colocadas à disposição dos interessados, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias após o encerramento dos balanços a que se referirem. CAPÍTULO XII DA PUBLICIDADE E REMESSA DE DOCUMENTOS Artigo 37 - Um exemplar deste Regulamento deverá ser fornecido ao investidor, obrigatória e gratuitamente, no ato da efetiva subscrição pelo investidor, e suas eventuais alterações, em até 30 (trinta) dias. Artigo 38 - O ADMINISTRADOR deverá remeter mensalmente aos quotistas que já tiverem quotas integralizadas, em até 10 (dez) dias úteis, a contar do encerramento do mês a que se refere, extrato contendo:

a) nome do fundo e o número de seu registro no CNPJ; b) nome, endereço e número de registro do ADMINISTRADOR no CNPJ; c) nome do quotista; d) saldo e valor das quotas no início e no final do período e a movimentação ocorrida ao longo do mesmo; e e) data de emissão. 1º - O disposto no caput deste artigo não se aplicará caso as quotas estejam sendo negociadas no mercado de bolsa ou de balcão organizado. 2º - O ADMINISTRADOR deverá remeter à CVM: I trimestralmente, no prazo de 15 (quinze) dias após o encerramento do trimestre civil a que se referirem, as seguintes informações: a) o valor do patrimônio líquido do FUNDO; e b) o número de quotas emitidas. II semestralmente, no prazo de 60 (sessenta) dias após o encerramento desse período, as seguintes informações: a) composição da carteira, discriminando quantidade e espécie dos títulos e valores mobiliários que a integram; b) demonstrações contábeis do FUNDO acompanhadas da declaração de que foram cumpridas as regras estabelecidas na Instrução CVM nº 391/2003 e neste Regulamento; c) os encargos debitados ao FUNDO, em conformidade com o disposto no artigo 33 deste Regulamento, devendo ser especificado seu valor; e

d) o nome da instituição encarregada da prestação dos serviços de custódia dos títulos e valores mobiliários componentes da carteira. III anualmente, no prazo de 90 (noventa) dias após o encerramento do exercício social, as seguintes informações: a) as demonstrações contábeis do exercício acompanhadas de parecer do auditor independente; b) o valor patrimonial da quota na data do fechamento do balanço e sua rentabilidade no período; e c) os encargos debitados ao FUNDO, em conformidade com o disposto no artigo 33 deste Regulamento, devendo ser especificado seu valor e percentual em relação ao patrimônio líquido médio anual do FUNDO. 3º - A cada operação efetivada pelo FUNDO, e após a assinatura do acordo de acionistas entre o FUNDO e a Companhia, o GESTOR deverá enviar a todos os membros do Comitê de Investimentos, o termo assinado, as projeções do GESTOR no momento do fechamento do investimento, incluindo a expectativa de retorno para o FUNDO, e uma cópia do acordo de acionistas, se houver. 4º - O ADMINISTRADOR também colocará à disposição dos quotistas, em sua sede ou dependências, os balancetes mensais utilizados como base para cálculo da Taxa de Administração prevista neste Regulamento. 5º - A divulgação dos fatos relevantes, bem como a disponibilização aos quotistas das informações a que se referem os parágrafos primeiro e segundo supra, poderão ocorrer via correio eletrônico (e-mail). Para tanto, os quotistas ficam obrigados a manter seus dados cadastrais sempre atualizados, sob pena do não recebimento das informações, por falta de atualização dos dados cadastrais, ser de sua culpa exclusiva. 6º - Não são obrigatórias as remessas previstas neste Regulamento aos quotistas cuja última remessa de informações tenha sido devolvida por incorreção no endereço ou endereço eletrônico declarado e que não tenha, o quotista, procedido à respectiva atualização.

Artigo 39 - O ADMINISTRADOR deverá também colocar à disposição dos quotistas em sua sede ou dependências: I. semestralmente, no prazo de 60 (sessenta) dias após o encerramento do período, as seguintes informações: a) movimentação da carteira no semestre em valores mobiliários emitidos pelas empresas investidas; b) demonstrações financeiras semestrais das empresas investidas emissoras dos valores mobiliários constantes da carteira do FUNDO; c) relatório de acompanhamento dos investimentos elaborado pelo GESTOR. II. anualmente, no prazo de 90 (noventa) dias após o encerramento do período, as seguintes informações: a) movimentação no exercício da carteira em valores mobiliários emitidos pelas empresas investidas; b) demonstrações financeiras anuais, acompanhadas do parecer de auditor independente, das empresas investidas emissoras dos valores mobiliários constantes da carteira do FUNDO; c) saldo do quotista em número de quotas e valor; d) comprovante para efeitos de declaração de imposto de renda. CAPÍTULO XIII DAS VEDAÇÕES Artigo 40 - É vedado ao ADMINISTRADOR e ao GESTOR, direta ou indiretamente, em nome do FUNDO:

I Receber depósito em conta corrente; II Contrair ou efetuar empréstimos, salvo as modalidades estabelecidas pela CVM; III Prestar fiança, aval, aceite ou coobrigar-se sob qualquer outra forma; IV Negociar com duplicatas, notas promissórias, excetuadas aquelas de que trata a Instrução CVM n o 134, de 01.11.90, ou outros títulos não autorizados pela CVM; V Prometer rendimento predeterminado aos quotistas; VII Aplicar recursos: a) no exterior; b) na aquisição de bens imóveis; e c) na subscrição ou aquisição de ações de sua própria emissão; Artigo 41 - Salvo aprovação da maioria dos quotistas reunidos em assembléia geral, é vedada a aplicação de recursos do fundo em títulos e valores mobiliários de companhias nas quais participem: I - o ADMINISTRADOR, o GESTOR, os membros de comitês ou conselhos criados pelo fundo e cotistas titulares de cotas representativas de 5% (cinco por cento) do patrimônio do fundo, seus sócios e respectivos cônjuges, individualmente ou em conjunto, com porcentagem superior a 10% (dez por cento) do capital social votante ou total; II - quaisquer das pessoas mencionadas no inciso anterior que: a) estejam envolvidas, direta ou indiretamente, na estruturação financeira da operação de emissão de valores mobiliários a serem subscritos pelo fundo, inclusive na condição de agente de colocação, coordenação ou garantidor da emissão; ou

b) façam parte de conselhos de administração, consultivo ou fiscal da companhia emissora dos valores mobiliários a serem subscritos pelo fundo, antes do primeiro investimento por parte do fundo. Único - Salvo aprovação da maioria dos quotistas, é igualmente vedada a realização de operações, pelo fundo, em que este figure como contraparte das pessoas mencionadas no inciso I deste artigo, bem como de outros fundos de investimento ou carteira de valores mobiliários administrados pela administradora ou pela gestora, quando houver. CAPÍTULO XIV DA LIQUIDAÇÃO Artigo 42 - O FUNDO entrará em liquidação ao final de seu prazo de duração ou de suas prorrogações, ou por deliberação da assembléia geral. 1º - No caso de liquidação do FUNDO, o ADMINISTRADOR deve promover a divisão do patrimônio do FUNDO entre os quotistas, deduzidas taxas de administração e de performance, inclusive comissões, remunerações, provisões e quaisquer outras despesas, mesmo contingentes, na proporção de suas quotas, no prazo máximo de trinta dias. 2º - Encontrando dificuldade na alienação de ativos de baixa liquidez a preço justo, o ADMINISTRADOR deve convocar Assembléia Geral para deliberar sobre a destinação de tais bens. 3º - Após alienação integral do patrimônio do FUNDO o ADMINISTRADOR deve disponibilizar o valor correspondente a cada quotista em uma mesma data. 4º - O pagamento aos quotistas será efetuado através de DOC, TED, ou, em casos especiais, aprovados pela Assembléia Geral, em títulos e valores mobiliários, incluindo mas não limitado à entrega das ações representativas das Companhias.