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Transcrição:

137/15 28/08/2015 Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Agosto de 2015

Sumário 1. Perspectivas do Cenário Econômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Julho de 2015... 5 3. Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Junho de 2015... 7 BRASIL... 7 ESTADO DE SÃO PAULO... 11 4. Empregos e Salários nos Setores CNAE do Sindicato... 14 SINDIBOR - SINDICATO DA INDÚSTRIA DE ARTEFATOS DE BORRACHA NO ESTADO DE SÃO PAULO... 14 4.1. Setores CNAE nos Sindicatos... 14 4.2. Evolução da Ocupação... 14 4.3. Evolução Real dos Salários... 16 2

1. Perspectivas do Cenário Econômico em 2015 Em um cenário marcado por muita incerteza no campo político e econômico, a economia brasileira vem mostrando forte deterioração. Após o PIB do país ter mostrado recuo de 0,2% no primeiro trimestre frente ao quarto trimestre, a expectativa é de mais uma contração do PIB no segundo trimestre do ano, caracterizando, portanto, recessão técnica da economia. Projetamos queda de 1,5% do PIB na passagem do primeiro trimestre para o segundo trimestre, expurgados os efeitos sazonais. A trajetória cadente dos índices de confiança do empresariado e do consumidor, não permite vislumbrar reversão dessa tendência negativa nos próximos meses. A implementação de políticas monetária e fiscal restritivas adotadas pelo Governo, e o ambiente repleto de incertezas, estão contribuindo para a queda da atividade econômica. Diante do forte aumento da inflação, com destaque para a substancial elevação dos preços administrados, como é o caso da tarifa de energia elétrica, o Banco Central vem elevando a taxa básica de juros, e do lado fiscal, com o objetivo de equilibrar as contas públicas, o governo reverteu desonerações para aumentar a arrecadação de impostos e conteve o avanço dos gastos públicos, principalmente os investimentos. Respondendo à fraca atividade econômica, o mercado de trabalho vem mostrando contundente enfraquecimento, exibindo desaceleração da massa de rendimentos, recuo do nível de emprego e elevação da taxa de desemprego. Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE, a taxa de desemprego saltou de 4,9% em julho de 2014 para 7,5% em junho de 2015. Diante desse ambiente econômico negativo, a confiança do empresariado e do consumidor vem mostrando forte deterioração, ilustrando um elevado grau de pessimismo com relação a situação atual e futura da economia, o que reforça, portanto, a nossa expectativa de contração do PIB em 2015, com destaque às quedas dos investimentos (FBCF) e da indústria de transformação. Acreditamos que o cenário para a indústria de transformação continuará desafiador no segundo semestre. O expressivo aumento dos custos na esteira da elevação da tarifa de energia elétrica e de tributos, o aperto da política monetária e o processo de enfraquecimento do mercado de trabalho apontam para a manutenção da fraqueza da indústria nos próximos meses. Projetamos que o PIB da indústria de transformação registre queda de 6,2% este ano. 3

Em suma, diante da deterioração dos fundamentos econômicos, com destaque para o menor crescimento da renda e o aumento da taxa de desemprego, além da elevada incerteza que cerca o cenário econômico e político, esperamos que o PIB brasileiro sofra recuo em torno de 2,0% em 2015, a maior queda do PIB desde 1990. 4

2. Balança Comercialde Julho de 2015 Em julho de 2015, a balança comercial brasileira apresentou um superávit comercial de US$ 2,4bilhões de dólares, umaumento de 52,7% em relação ao US$ 1,6bilhão de superávit em julho de 2014.As exportações atingiram US$ 18,5 bilhões, ao passo que as importações chegaram a US$ 16,1 bilhões. No acumulado do ano, as exportações somaram US$ 112,9 bilhões, 15,5% abaixo do observado no mesmo período de 2014 (US$ 133,6 bilhões). Por sua vez, de janeiro a julho de 2015, as importações atingiram US$ 108,3 bilhões, queda de19,5% em relação ao registrado no mesmo período do ano passado, US$ 134,5 bilhões. O saldo comercial no acumulado do ano é um superávit de US$ 4,6bilhões, enquanto,de janeiro a julho de 2014, o saldo comercial foi um déficit de US$ 953milhões. Analisando as exportações do acumulado de janeiro a julho de 2015 por fator agregado (básicos, semimanufaturados e manufaturados), temosqueda das exportações de básicos (- 21,7%),semimanufaturados (-5,9%) e manufaturados (-9,4%)em relação ao mesmo período de 2014. Dos produtos básicos que tiveram quedadas exportações, podemos destacarbovinos vivos, minérios de ferro, tripas e buchos de animais, arroz em grãos, carne bovina, miudezas comestíveis de animais, petróleo em bruto, minérios de alumínio, soja em grão e carnes salgadas. Quanto aos produtos semimanufaturados, as principais quedas das exportações em 2015 foramde óleo de soja em bruto, couros e peles, açúcar em bruto, sucos e extratos vegetais, estanho em bruto, óleo de dendê em bruto e ferro-ligas. No que se refere aos manufaturados, dos quatro setores que mais exportaram em 2015, três apresentaram quedaem relação ao mesmo período de 2014: químicos (-13,2%); alimentos (-11,5%) e veículos automotores (-5,2%). A exceção foi o setor de metalurgia, que apresentou um aumento de 5,1% das exportações no período. O gráfico abaixo mostra as exportações acumuladasde janeiro a julho de 2014 e 2015. 5

6

3. Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Junho de 2015 1 BRASIL Em junho de 2015, a produção industrial apresentou queda de 6,6% no acumulado em 12 meses, enquanto o número de horas trabalhadas na produçãoapresentou queda de 6,9% nesta comparação. Como 1 O indicador de produtividade é elaborado mensalmente pelo Depecon/Fiesp a partir dos dados das pesquisas PIM-PF do IBGE, Indicadores Industriais da CNI e Levantamento de Conjuntura da Fiesp. Um relatório mais completo fica disponível no site: http://www.fiesp.com.br/indices-pesquisas-e-publicacoes/produtividade-fisica-do-trabalho-naindustria-de-transformacao/ 7

a queda do número de horas trabalhadas na produçãofoi maior que a queda da produção, a produtividade cresceu 0,3% no acumulado em 12 meses até junho de 2015. Crescimento no acumulado em 12 meses terminados em junho pelo segundo mês seguido nesta comparação. Setores com aumento de produtividade Setores com queda de produtividade 8

Variação do Custo Unitário do Trabalho = Variação da Remuneração Real Mensal - Variação da Produtividade = Variação do custo com o trabalho em uma unidade de produto Em termos de Em termos de + Quando positivo = trabalho, ficou mais caro produzir uma - Quando negativo = trabalho, ficou mais barato produzir uma unidade de produto unidade de produto Apesar da produtividade ter crescido 0,3% em junho, a remuneração real média apresentou crescimento de 0,7%, elevando o custo unitário do trabalho em 0,4 pontos percentuais. 9

Custo Unitário do Trabalho vem aumentando seguidamente desde fevereiro de 2014 Em termos de trabalho, ficou mais caro produzir uma unidade de produto Em termos de trabalho, ficou mais barato produzir uma unidade de produto 10

ESTADO DE SÃO PAULO No Estado de São Paulo, emjunho de 2015, a produção industrial apresentou queda de 8,1% no acumulado em 12 meses, enquanto o número de horas trabalhadas na produção apresentou queda de 9,8% nesta comparação. Como a queda das horas trabalhadas na produção foi maior que a queda daprodução, a produtividade cresceu1,8%. Isso significa, que a produtividade aumentou, mas não da forma mais positiva. 11

Ganhos de produtividade acompanhados de queda da produção já desde maio de 2014 Setores com aumento de produtividade Setores com queda de produtividade Com um aumento de 1,8% na produtividade e uma queda de 2,4% na remuneração real média em junho, na variação acumulada em 12 meses, o custo unitário do trabalho apresentou uma queda de 4,2 pontos percentuais. 12

Custo Unitário do Trabalho vem caindo desde janeiro de 2013 Em termos de trabalho, ficou mais caro produzir uma unidade de produto Em termos de trabalho, ficou mais barato produzir uma unidade de produto 13

4. Empregos e Salários nos Setores CNAE do Sindicato Os dados a seguir visam a apresentar um panorama geral sobre os setores incluídos no sindicato patronal quanto ao emprego e a remuneração média no Estado de São Paulo. A partir da informação dos setores CNAE representados pelo sindicato, levantamos dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) contidos na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) para os setores contidos no sindicato dentro do Estado de São Paulo. SINDIBOR - SINDICATO DA INDÚSTRIA DE ARTEFATOS DE BORRACHA NO ESTADO DE SÃO PAULO 4.1. Setores CNAE nos Sindicatos O SINDIBOR inclui os seguintes setores CNAE 2.0: 22.12-9: Reforma de pneumáticos usados 22.19-6: Fabricação de artefatos de borracha não especificados anteriormente 4.2. Evolução da Ocupação Segundo dados da RAIS e do CAGED do Ministério do Trabalho para o Estado de São Paulo, em 2014, o emprego formal nos setores do sindicato 2 apresentou uma queda de 6,3%. Este já é o quarto ano seguido de queda do nível de emprego formal nos setores. Na Indústria de Transformação, o emprego formalapresentou queda de 4,0% em 2014. 2 Os dados levam em conta os setores CNAE 2.0 do sindicato no Estado de São Paulo, não representando necessariamente as empresas associadas ao sindicato. 14

Empregados Formais no Estado de São Paulo Setores SINDIBOR Indústria de Transformação Variação % em Nº de relação ao ano empregados anterior Nº de empregados Variação % em relação ao ano anterior 2006 2.238.987-36.072-2007 2.402.539 7,3% 40.410 12,0% 2008 2.480.796 3,3% 38.985-3,5% 2009 2.443.680-1,5% 36.387-6,7% 2010 2.630.026 7,6% 40.324 10,8% 2011 2.676.609 1,8% 39.180-2,8% 2012 2.666.234-0,4% 37.830-3,4% 2013 2.679.756 0,5% 36.223-4,2% 2014* 2.573.284-4,0% 33.946-6,3% Fonte: RAIS e CAGED / MTE *Valores estimados a partir do CAGED / MTE No acumulado de janeiro a junho de 2015, enquanto a Indústria de Transformação paulista apresentou umaqueda de 2,9% no nível de emprego, os setores do sindicato apresentaram umaqueda de 4,8% no nível de emprego formal. Em termos de saldo de empregos no ano, os setores do sindicato apresentaram um saldo negativo de 1.630vagas entre janeiro e julho de 2015, o pior resultado para este período desde 2009, quando foram fechadas 1.657 vagas nos primeiros sete meses do ano. Saldo de Empregos Formais Acumulado no Ano (Janeiro a Julho) Estado de São Paulo Indústria de Transformação Setores SINDIBOR Saldo Saldo Variação % Acumulado Acumulado Variação % 2007 165.590 7,4% 1.797 5,0% 2008 189.671 7,9% 1.865 4,6% 2009-29.268-1,2% -1.657-4,3% 2010 196.961 8,1% 2.706 7,4% 2011 128.878 4,9% 617 1,5% 2012 28.973 1,1% 37 0,1% 2013 82.466 3,1% 869 2,3% 2014-2.082-0,1% -1.220-3,4% 2015-75.141-2,9% -1.630-4,8% Fonte: CAGED/MTE (série ajustada - incorpora as informações entregues fora prazo) 15

4.3. Evolução Real dos Salários Entre 2006 e 2014, a remuneração mensal médiados setores do sindicato no estado acumulou um aumento real de 13,7%, deflacionado pelo INPC, considerando a variação do acordo coletivo do sindicato para 2014. Remuneração Mensal Média em R$ de 2014* Setores SINDIBOR Variação % em Variação % Valor em R$ relação ao ano acumulada de anterior 2006 a 2014 2006 2.102 - - 2007 2.129 1,3% - 2008 2.117-0,6% - 2009 2.045-3,4% - 2010 2.196 7,4% - 2011 2.285 4,1% - 2012 2.294 0,4% - 2013 2.372 3,4% - 2014** 2.389 0,7% 13,7% Fonte: RAIS/MTE e IBGE * Valores deflacionados pelo INPC do IBGE ** Valor de 2014 estimado a partir do acordo coletivo. Pelo acordo coletivo, o aumento salarial em 2014 foi de 7,00%. 200 Evolução da Remuneração Mensal Média em US$ e em R$ de 2014* Setores SINDIBOR - São Paulo Número Índice (2006 = 100) 180 160 Em US$ Em R$ de 2014 160,3 169,9 168,0 164,8 140 133,8 144,4 120 119,0 123,6 100,0 112,9 113,7 100 108,7 109,2 100,0 104,5 101,3 100,7 97,3 80 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014** Fonte: RAIS/MTE,IBGE e BACEN *Valoresdeflacionados pelo INPC ** Valor de 2014 estimado a partir do acordo coletivo. 16