FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER MULTITESOURARIA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016

Documentos relacionados
FUNDO ALTERNATIVO ABERTO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER IBÉRICO MAIO 2013 RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016

Fundo Especial de Investimento CA RENDIMENTO CRESCENTE Registado na CMVM sob o nº 1238

POSTAL TESOURARIA. Fundo de Investimento Mobiliário Aberto do Mercado Monetário (em liquidação) RELATÓRIO & CONTAS. Liquidação

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO HARMONIZADO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER MULTICRÉDITO

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER MULTITAXA FIXA

FUNDO ALTERNATIVO ABERTO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER PREMIUM JULHO 2012 RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

BPI POUPANÇA ACÇÕES (PPA) FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO. Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 acompanhadas do Relatório de Auditoria

FUNDO ALTERNATIVO ABERTO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER IBÉRICO PREMIUM RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

BPI PORTUGAL FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE ACÇÕES

FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO DE CURTO PRAZO - BPI MONETÁRIO CURTO PRAZO

FUNDO ALTERNATIVO ABERTO DE POUPANÇA REFORMA - SANTANDER POUPANÇA VALORIZAÇÃO FPR

FUNDO ALTERNATIVO ABERTO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER IBÉRICO MAIO 2013 RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017

RELATÓRIO DE ATIVIDADE DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO

CAIXAGEST SELECÇÃO CAPITAL GARANTIDO

Popular Imobiliário - FEI Fundo Especial de Investimento Aberto

FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO DE CURTO PRAZO - BPI MONETÁRIO CURTO PRAZO

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER SELECT DEFENSIVO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016

Relatório e Contas Semestrais 2005

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO FLEXÍVEL - SANTANDER GLOBAL RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

RELATÓRIO E CONTAS. 30 de Junho de 2008 FUNDO INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO ALVES RIBEIRO PPR

ESAF - ESPÍRITO SANTO FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A.

Fundo de Investimento Alternativo Aberto de Poupança Reforma - Poupança Prudente FPR

FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO DE CURTO PRAZO - BPI MONETÁRIO CURTO PRAZO

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER MULTITESOURARIA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2015

FUNDO ALTERNATIVO ABERTO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER IBÉRICO PREMIUM JULHO 2013 RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE OBRIGAÇÕES - SANTANDER MULTITAXA FIXA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017

FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO DE CURTO PRAZO - BPI MONETÁRIO CURTO PRAZO

Relatório e Contas Semestrais 2012

FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO DE CURTO PRAZO - BPI MONETÁRIO CURTO PRAZO

BPI Monetário Curto Prazo (FEI)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER MULTITESOURARIA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE FUNDOS MISTO DE ACÇÕES BPI SELECÇÃO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016

FUNDO DE INVESTIMENTO SAÚDE INVEST FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO FECHADO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2007

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE FUNDOS MISTO DE ACÇÕES BPI SELECÇÃO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA FIXA BPI EURO TAXA FIXA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA FIXA BPI EURO TAXA FIXA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017

BPI Alpha. Fundo Especial de Investimento Aberto. Tipo de Fundo: Data de Início: 14 de Novembro de 2008

FUNDO ALTERNATIVO DE POUPANÇA REFORMA/EDUCAÇÃO - SANTANDER POUPANÇA INVESTIMENTO FPR

CAPÍTULO 7 Anexo. Nota 1

Fundo Especial de Investimento CA RENDIMENTO CRESCENTE Registado na CMVM sob o nº 1238

BALANCETE MENSAL. Fundo : Código : Data :.../.../... CONTAS COM SALDOS DEVEDORES

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA FIXA BPI EURO TAXA FIXA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016

RELATÓRIO DE ATIVIDADE DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER SELECT DINÂMICO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016

Relatório e Contas Anuais 2011

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES - SANTANDER ACÇÕES PORTUGAL RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER PRIVATE DEFENSIVO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA FIXA BPI EURO TAXA FIXA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER SELECT MODERADO

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA FIXA BPI EURO TAXA FIXA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER MULTIACTIVOS 0-30 RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER MULTIACTIVOS RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017

CAPÍTULO 7. Anexo. Nota 1

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE FUNDOS MISTO DE ACÇÕES BPI SELECÇÃO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

FUNDO ALTERNATIVO ABERTO DE POUPANÇA REFORMA - SANTANDER POUPANÇA VALORIZAÇÃO FPR

BPI Poupança Acções (PPA)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES - SANTANDER ACÇÕES PORTUGAL RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2015

RELATÓRIO DE ATIVIDADE DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO FLEXÍVEL - SANTANDER GLOBAL RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017

ESAF Fundos de Investimento Mobiliário RELATÓRIO E CONTAS ESPÍRITO SANTO RENDIMENTO FIXO VIII

Regulamento da CMVM n.º 01/2013. Fundos do Mercado Monetário e Ajustamento ao Plano de Contabilidade dos Organismos de Investimento Coletivo

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Lisfundo

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE FUNDOS MISTO DE ACÇÕES BPI SELECÇÃO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017

Fundo Especial de Investimento CA EURIBOR II. Registado na CMVM sob o nº 1179

FUNDO INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES - SANTANDER PPA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017

Fundo Especial de Investimento Aberto CAIXAGEST MEMORIES. (em liquidação)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER PRIVATE DEFENSIVO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2015

Fundo Especial de Investimento CA EURIBOR + Registado na CMVM sob o nº 1133

ESAF Fundos de Investimento Mobiliário RELATÓRIO E CONTAS ESPÍRITO SANTO RENDIMENTO FIXO IV

Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado Ulysses

FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO DE CURTO PRAZO - BPI MONETÁRIO CURTO PRAZO

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE AÇÕES - SANTANDER ACÇÕES AMÉRICA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017

Fundo Especial de Investimento Aberto BBVA Gestão Flexível Todo-o-terreno - FEI

Fundo Especial de Investimento Fechado CAIXAGEST MAXIPREMIUM. (em liquidação)

FIBEIRA FUNDOS - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE FUNDOS MISTO DE ACÇÕES BPI SELECÇÃO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018

SAÚDE INVEST FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO FECHADO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2008

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE FUNDOS MISTO DE ACÇÕES BPI SELECÇÃO

CLASSE 5 CONTAS INTERNAS E DE REGULARIZAÇÃO

FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO DE CURTO PRAZO - BPI MONETÁRIO CURTO PRAZO

Relatório e Contas Anuais 2005

FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE OBRIGAÇÕES DE TAXA FIXA BPI EURO TAXA FIXA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

CLASSE 8 PROVEITOS POR NATUREZA. As contas desta classe registam os proveitos correntes do exercício.

Anexo à Instrução nº 10/97

Fundo Especial de Investimento CA AGRO VALORIZAÇÃO Fundo Fechado. Registado na CMVM sob o nº 1086

ESAF - ESPÍRITO SANTO FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A.

FUNDO ALTERNATIVO DE POUPANÇA REFORMA/EDUCAÇÃO - SANTANDER POUPANÇA FUTURA FPR

Fundo de Investimento CA MONETÁRIO. Registado na CMVM sob o nº 1131

ESAF Fundos de Investimento Mobiliário RELATÓRIO E CONTAS ESPÍRITO SANTO RENDIMENTO DINÂMICO

ESAF Fundos de Investimento Mobiliário RELATÓRIO E CONTAS ESPÍRITO SANTO ALPHA 3

RELATÓRIO SEMESTRAL 30 DE JUNHO DE 2016 PATRIS TESOURARIA FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO

NB Logística - Fundo de Investimento Imobiliário Aberto

Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes. 3.º trimestre 2018

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER PRIVATE DINÂMICO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

AVISO DE FUSÃO DE FUNDOS

RELATÓRIO E CONTAS SEMESTRAL

RELATÓRIO E CONTAS NB Rendimento Plus

RELATÓRIO E CONTAS SEMESTRAL

RELATÓRIO DE GESTÃO 2013

FUNDIESTAMO SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA. FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ESTAMO (CMVM nº 0823)

Transcrição:

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER MULTITESOURARIA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016

RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016 CONTEÚDO PÁGINA I - RELATÓRIO DE GESTÃO... 3 II - RELATÓRIO DE AUDITORIA... 15 III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER MULTITESOURARIA REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016... 19 IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER MULTITESOURARIA REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016... 22 V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER MULTITESOURARIA REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016... 24 VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016... 26 Nota 1 Capital do Fundo... 27 Nota 3 Carteira de Títulos... 28 Nota 4 Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos... 29 Nota 12 Exposição ao Risco de Taxa de Juro... 32 Nota 15 Custos Imputados... 32 Página 2/32

I - RELATÓRIO DE GESTÃO Página 3/32

Relatório do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Multitesouraria Enquadramento Macroeconómico Economia Internacional A atividade económica, durante o primeiro semestre de 2016, caraterizou-se por um ritmo de crescimento moderado e em desaceleração, também afetado por um conjunto de choques que aumentam a incerteza para a evolução nos próximos trimestres. Fruto destas condicionantes, o Fundo Monetário Internacional, na atualização de Julho do World Economic Outlook, reviu novamente em baixa as suas projeções para o crescimento do PIB mundial, em 2016 e 2017, para 3,1% e 3,4%, respetivamente (-0,1pp). O primeiro fator a considerar foi a incerteza, nos primeiros meses do ano, relativamente à dinâmica de crescimento na China, que gerou adicionalmente uma maior turbulência nos mercados financeiros. Os dados económicos entretanto divulgados revelaram um ritmo de crescimento ligeiramente mais forte do que o esperado, fruto também das medidas de estímulo que as autoridades adotaram nos últimos trimestres, e que levaram o FMI a prever uma convergência gradual do crescimento para cerca de 6% nos próximos anos, face aos 6,9% registados em 2015. O segundo fator foi o referendo britânico relativo à permanência do Reino Unido na União Europeia. A votação favorável à saída (materializando o cenário de Brexit ) surpreendeu a generalidade dos investidores, gerando um momento de volatilidade nos mercados financeiros. Na sequência desta votação, houve uma mudança de Governo, a quem caberá iniciar as negociações para a efetivação da saída. Cabe ao Governo britânico ativar o artigo 50º. do Tratado de Lisboa, após o que se abre um período de dois anos para negociar a saída e os moldes da relação futura entre as duas economias. O FMI estima que o impacto sobre o crescimento económico, num quadro de negociações bem sucedidas, possa ser de cerca de 0,5pp durante um período de dois a três anos. Isso justifica também a dimensão das revisões que foram efetuadas relativamente às projeções realizadas em Abril. O impacto mais forte, segundo o FMI, deverá ser ao nível da economia britânica que, em 2017, poderia perder cerca de 0,9pp de crescimento, para 1,3%, acentuando significativamente a desaceleração que estava já em curso. O Banco de Inglaterra, na sua reunião logo após o referendo, manteve as taxas de juro e o enquadramento da política monetária, embora mencionar dispor de todos os instrumentos para agir, como e quando necessário. As outras economias mais afetadas poderão ser as economias desenvolvidas, com as quais o Reino Unido tem laços comerciais e financeiros mais fortes. Neste contexto, mesmo dentro da União Página 4/32

Europeia, os impactos também poderão ser diferenciados, afetando mais a Irlanda e a Holanda, por exemplo. A zona euro, durante o primeiro semestre do ano, manteve um ritmo de crescimento sustentado, embora diferenciado entre países, beneficiando da melhoria da procura interna, incluindo a despesa de capital. No entanto, com uma estimativa de crescimento de 1,6% para o conjunto do ano, abaixo das estimativas do crescimento potencial, e com inflação claramente abaixo do objetivo de próximo, mas abaixo de 2%, o BCE reforçou as medidas de estímulo à atividade económica. Na reunião de Março, o BCE decidiu: (i) descer a taxa de juro de referência para 0% e a taxa de depósito para -0,4%; (ii) ampliar o programa de aquisição de ativos financeiros ( quantitative easing ) para 80 mil milhões de euros mensais (mais 20 mil milhões); (iii) adquirir dívida emitida por empresas não financeiras no leque de ativos elegíveis para o programa de quantitative easing ; e (iv) lançar um conjunto de operações de refinanciamento de prazo alargado (TLTRO2, na sigla inglesa), a quatro anos, em que os bancos podem financiar-se à taxa de juro de referência, e posteriormente beneficiar de uma bonificação da taxa de juro, até ao valor da taxa de depósito, dependente da evolução da carteira de crédito durante o período de vida da operação. Em resultado, as taxas de juro, de curto e de longo prazo, registaram uma nova descida, para mínimos históricos absolutos, fruto das declarações do Presidente do BCE de que as operações se manterão enquanto necessário. No caso das taxas de juro de longo prazo, em alguns países europeus, como a Alemanha, a curva de rendimentos convergiu para níveis negativos, incluindo a maturidade dos 10 anos. Nos EUA, a atividade económica evoluiu a um ritmo mais moderado durante o primeiro semestre do ano, tendo sido (mais uma vez) particularmente afetada por condições climatéricas adversas que penalizaram o investimento. A dinâmica de criação de emprego permaneceu forte, mas com uma maior volatilidade mensal, o que, conjugado com os riscos associados ao Brexit, impediu a Reserva Federal de subir as taxas de juro de referência como tinha pré-sinalizado. O adiamento do processo de subida de taxas de juro de referência pela Reserva Federal dos EUA contribuiu, também, para um movimento de depreciação do dólar face ao euro, que, durante todo o primeiro semestre, oscilou num intervalo entre 1,07 e 1,16 dólares por euro. Face à libra esterlina, o dólar apreciou para o nível mais forte em três décadas, na sequência do Brexit. Economia Portuguesa O crescimento económico, no primeiro semestre de 2016, manteve a tendência de desaceleração iniciado na segunda metade de 2015, com taxas de variação homólogas abaixo de 1%, face a ritmos de cerca de 1,5% no período homólogo. Página 5/32

Este abrandamento foi mais marcado ao nível do investimento e das exportações, e decorreu, também, do aumento da incerteza global que caraterizou a economia global durante este período. A desaceleração do investimento, uma tendência que já vinha de 2015, foi ampliada pelas condições climatéricas adversas que penalizaram o setor da construção. Mas também o investimento em máquinas e equipamentos estava numa trajetória de abrandamento, com as empresas a adiarem processos de expansão da capacidade quando a procura externa evidenciava sinais de abrandamento e os níveis de utilização da capacidade instalada permanecem abaixo da média histórica. No entanto, o mais recente inquérito ao investimento, realizado pelo INE, aponta para um reforço da despesa de capital pelas empresas industriais e, em particular, pelas empresas exportadoras. As exportações desaceleraram ao longo de todo o primeiro semestre, sendo especialmente afetadas por dois fatores. Por um lado, a forte redução das vendas para Angola, cuja economia atravessa um processo de ajustamento provocado pela descida do preço do petróleo. Durante o primeiro semestre, as exportações de bens para Angola representaram apenas pouco mais de 2% do total, uma redução face aos cerca de 7% observados nos últimos anos. Por outro lado, a preparação para o lançamento de um novo modelo automóvel a ser produzido na AutoEuropa. Durante este período de transição entre modelos é frequente uma redução das vendas, o que está a afetar as exportações para a Alemanha e também a China. Acrescem fatores pontuais, relacionados com as exportações de produtos derivados do petróleo para mercados como os EUA. As exportações de bens para a União Europeia, entre Janeiro e Maio, cresceram 3,5%, ao passo que as exportações para mercados extra-ue contraíram 16,3% neste mesmo período. O consumo privado evoluiu de forma moderada no primeiro semestre, após a maior aceleração observada em 2015, e apesar da reposição gradual de rendimentos em curso para a Função Pública. No primeiro trimestre, houve um aumento do consumo em bens duradouros, em particular automóveis, devido à antecipação da aquisição de viaturas por via as alterações fiscais que entraram em vigor em Abril, com o Orçamento do Estado para 2016, um efeito que se dissipou no trimestre seguinte. A despesa de consumo beneficia da descida gradual do desemprego, que caiu para 11,2% em Junho, assim como dos baixos níveis de taxas de juro, que se refletem na descida da prestação mensal com o crédito hipotecário (e da qual cerca de 80% correspondem já a amortização de capital). O stock de crédito total à economia continua a reduzir-se, muito influenciado precisamente pela dinâmica do crédito hipotecário (e apesar de aumentos nos volumes mensais de produção), mas também do crédito a empresas. Neste apartado, é de destacar a redução do crédito aos setores de construção e atividades imobiliárias que são, no seu conjunto, responsáveis por cerca de dois terços Página 6/32

da redução do crédito a empresas. Por seu lado, o crédito ao consumo registou um ligeiro aumento do stock, nos primeiros meses do ano. A execução orçamental das Administrações Públicas, em ótica de caixa, registou uma melhoria no primeiro semestre, com uma redução do défice em quase mil milhões de euros, para 2,9 mil milhões de euros, face ao período homólogo. A melhoria resultou de um aumento da receita fiscal em impostos indiretos (em particular, o ISP e o IA, e, em menor grau, o IVA), já que a receita com impostos diretos se reduziu face ao mesmo período de 2015, devido à redução da sobretaxa em sede de IRS e a alterações na tributação de fundos de investimento em sede de IRC. A despesa estabilizou face aos volumes de 2015, com o aumento da despesa com pessoal (fruto da reposição salarial) a ser compensada por uma redução da despesa em bens e serviços e da despesa de investimento. Ao longo de todo o primeiro semestre, o Tesouro manteve o regular acesso a mercado, tendo lançado um novo produto destinado ao mercado de retalho, as Obrigações do Tesouro a Taxa Variável OTRV, com uma remuneração correspondente a Euribor 6 meses com um spread de 2,05%. Também as subscrições de Certificados do Tesouro Poupança Mais permaneceram sólidas. Em termos de dívida de médio e longo prazo, o Tesouro emitiu 10,4 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro. A dívida pública aumentou em cerca de 8,5 mil milhões de euros durante o primeiro semestre, para 240 mil milhões de euros (cerca de 132% do PIB). Política de investimento A política de investimento foi conduzida na ótica de um Fundo de Tesouraria, pautada por um certo conservadorismo, na medida em que a maioria dos investimentos efetuados são a curto prazo (cerca de 57% da carteira investida em maturidades inferiores a um ano), de modo a que possa refletir as evoluções do mercado monetário. No atual contexto de baixas taxas de juro, o Fundo diminuiu a sua exposição a depósitos a prazo devido às baixas rentabilidades oferecidas, aumentando na mesma proporção a exposição a obrigações de divida privada, que estarão suportadas pelo do programa de compras do BCE a decorrer até Março de 2017. Em menor medida o Fundo investiu também em papel comercial, como ativo alternativo a depósitos. Esta política conseguiu dar a estabilidade ao Fundo no atual ambiente, que no final do semestre se encontrava exposto a 2% a papel comercial, cerca de 29% em depósitos a prazo, 0.6% em dívida soberana, estando o restante investido em emitentes corporativos de mercados desenvolvidos. Todas as obrigações são denominadas em Euros, pelo que não existe risco cambial. Informamos ainda que nos últimos 3 anos civis não houve alterações substanciais à política de investimento. Página 7/32

Evolução das Unidades de Participação A evolução histórica das Unidades de Participação do Fundo e o respetivo valor unitário das mesmas nos últimos 7 anos foi a seguinte: Ano Número de Unidades de Participação Valor da Unidade de Participação ( ) 2009 62 242 202 10,8083 2010 23 216 426 10,7924 2011 7 978 056 10,7422 2012 10 474 667 11,1151 2013 18 043 549 11,2749 2014 12 795 849 11,1860 2015 10 549 615 11,2346 Performance A evolução histórica das rendibilidades e risco do Fundo foi a seguinte: Ano Rendibilidade Risco Classe de Risco 1997 4,03% 0,07% 1 1998 2,80% 0,07% 1 1999 1,48% 0,08% 1 2000 2,24% 0,10% 1 2001 2,48% 0,10% 1 2002 1,63% 0,10% 1 2003 1,01% 0,04% 1 2004 0,88% 0,03% 1 2005 0,84% 0,02% 1 2006 1,06% 0,03% 1 2007 1,57% 0,09% 1 2008 0,84% 0,25% 1 2009 1,51% 0,15% 1 2010-0,15% 1,18% 2 2011-0,47% 0,82% 2 2012 3,46% 0,69% 2 2013 1,45% 0,65% 2 2014-0,79% 1,50% 2 2015 0,44% 0,18% 1 Fonte: APFIPP Nota: As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do Indicador Sintético de Risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo). Página 8/32

Baixo Risco Remuneração potencialmente mais baixa Elevado Risco Remuneração potencialmente mais alta 1 2 3 4 5 6 7 Comissões suportadas pelo Fundo e Participantes Nos últimos 3 anos: Não houve alterações significativas ao nível dos custos suportados pelo Fundo nomeadamente custos de transação, taxa de supervisão e custos com o Revisor Oficial de Contas. As comissões suportadas pelo Fundo e pelos Participantes até 30 de junho foram as seguintes: Encargos Valor %VLGF Comissão de Gestão Fixa 179 477 0,15% Comissão de Depósito 20 939 0,02% Taxa de Supervisão 9 586 0,01% Custos de Auditoria 2 450 0,00% Encargos outros OIC - 0,00% Outros Custos Correntes - 0,00% TOTAL 212 453 TAXA DE ENCARGOS CORRENTES 0,18% Custos e Proveitos Descritivo 30.06.2016 30.06.2015 Absoluta Variação Relativa Proveitos Juros e Proveitos Equiparados 1 603 115 759 928 843 187 111% Rendimento de Títulos 0 0 0 0% Ganhos em Operações Financeiras 631 960 789 163-157 203-20% Reposição e Anulação de Provisões 0 0 0 0% Provisões para Encargos 0 236 449-236 449-100% Outros Proveitos e Ganhos Correntes e Eventuais 13 0 13 0% Total 2 235 088 1 785 539 449 548 25% Custos Juros e Custos Equiparados 526 533 168 601 357 932 212% Comissões e Taxas 210 553 232 045-21 492-9% Comissão de gestão 179 477 197 068-17 590-9% Comissão de depósito 20 939 22 991-2 052-9% Outras comissões e taxas 10 136 11 986-1 850-15% Perdas em Operações Financeiras 1 380 077 675 411 704 667 104% Impostos 30 048 175 659-145 611-83% Provisões para encargos 0 82 835-82 835-100% Outros Custos e Perdas Correntes 2 450 5 602-3 151-56% Total 2 149 662 1 340 152 809 510 60% Resultado do Fundo 85 426 445 387-359 961-81% Página 9/32

Volume e Custos de Transação As transações do Fundo foram realizadas no mercado nacional, nos mercados da União Europeia e em outros mercados. O volume de transações registado no primeiro semestre de 2016 ascendeu a 70.809.554,52, repartidos em 1,0% pelo mercado nacional, em 99,0% no mercado europeu. Os custos de transação respeitantes a estas operações foram de 431,52, realizados na totalidade no mercado europeu. Evolução dos ativos sob gestão Descritivo 31.12.2015 30.06.2016 Valor Peso Relativo Valor Peso Relativo VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS 69 455 471 58,43% 79 432 589 65,02% M.C.O.B.V. Portuguesas 3 665 761 3,08% 4 340 512 3,55% M.C.O.B.V. Estados Membros UE 65 682 047 55,26% 74 229 538 60,76% M.C.O.B.V. Estados Não Membros UE 107 663 0,09% 862 539 0,71% OUTROS VALORES - 0,00% 2 490 932 2,04% Papel Comercial - 0,00% 2 490 932 2,04% UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO - 0,00% - 0,00% OIC domiciliados em Portugal - 0,00% - 0,00% OIC domiciliados Estado membro UE - 0,00% - 0,00% OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES - 0,00% - 0,00% Em Mercado Regulamentado - 0,00% - 0,00% Total do ativo 118 869 694 58,43% 122 166 353 67,06% 30.06.2016 Descritivo +/- Valias Compras Vendas Realizadas JURO TOTAL VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS M.C.O.B.V. Portuguesas 758 323 - - 14 559 772 883 M.C.O.B.V. Estados Membros UE 40 154 221 29 896 578 (254 338) 650 669 70 447 131 M.C.O.B.V. Estados Não Membros UE - - - - - UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO OIC domiciliados em Portugal - - - - - OIC domiciliados Estado membro UE - - - - - Total do ativo 40 912 545 29 896 578 (254 338) 665 229 71 220 014 Demonstração do Património Descritivo 30.06.2016 31.12.2015 Valores mobiliários 81 148 985 68 769 460 Saldos bancários 40 162 877 49 181 464 Outros ativos 854 492 918 770 Total dos ativos 122 166 353 118 869 694 Passivo 862 193 348 656 Valor Líquido do OIC 121 304 160 118 521 038 Instrumentos Financeiros Derivados N/a Página 10/32

Volumetria Para dar cumprimento ao disposto no artigo 42.º do Regulamento CMVM n.º 2 / 2015, a SAM SGFIM, enquanto entidade responsável pela gestão do OIC identifica os seguintes critérios e metodologias adotados e os pressupostos utilizados para a valorização das diferentes categorias de ativo que integrem a carteira, com especial destaque para os valores não negociados em mercado regulamentado ou equiparados. 1. VALORES MOBILIÁRIOS O valor da unidade de participação dos OIC geridos é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo, à soma dos valores que o integram, o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira. Para efeitos de valorização dos ativos que integram o património do OIC, as 17 horas GMT representam o momento de referência relevante do dia. As fontes de preços são obtidas via sistema Bloomberg através da aplicação Data License, sem prejuízo de, segundo o tipo de ativo a avaliar, se utilizarem outros canais, como informações remetidas por market makers (email, correio) ou divulgadas em websites, ou outros. Como regra, os valores mobiliários referidos na política de investimentos deverão ser admitidos à negociação no Mercado Regulamentado de qualquer Estado-membro da União Europeia, podendo ainda ser admitidos à negociação noutros mercados, nomeadamente, e a título de exemplo: NYSE, Bolsa de Valores de Zurique, Bolsa de Valores de Tóquio e Bolsa de Valores de São Paulo. FUNDOS DE INVESTIMENTO DE TERCEIROS O presente número aplica-se a todos os fundos não geridos pela SAM SGFIM Fundos de Investimento geridos por terceiros, nomeadamente, Fundos Mobiliários, Exchange Trade Funds (ETFs), Fundos de Investimento Alternativo, Private Equity, Fundos de Investimento Imobiliário, Fundos de Capital de Risco, entre outros. Em relação aos Fundos Mobiliários, não geridos pela SAM, e ETFs obtém-se a valorização através da Bloomberg utilizando o valor da última unidade de participação disponível no momento de referência relevante do dia, que em regra coincide com o valor de fecho do dia anterior (d-1). Para os restantes tipos de fundos mencionados, como norma utiliza-se a informação disponibilizada pela sociedade gestora dos mesmos, via website, email, correio ou outro tipo de informação que permita aferir o valor a utilizar. Página 11/32

TÍTULOS DE DÍVIDA (OBRIGAÇÕES) No caso de valores representativos de dívida, e quando a SAM considera que, por falta de representatividade das transações realizadas no mercado em que esses valores estejam cotados ou admitidos à negociação, a cotação não reflete o seu presumível valor de realização, ou nos casos em que esses valores não estejam admitidos à cotação ou negociação numa bolsa de valores ou mercado regulamentado, será utilizada a cotação que de acordo com os critérios implementados na SAM melhor reflita o presumível valor de realização dos títulos em questão (bid price), no momento de referência relevante do dia. A cotação dos títulos de dívida será obtida com recurso a: 1) Sistemas internacionais de informação de cotações como a Bloomberg (via Data License), onde a seleção dos contribuidores é feita com base naqueles que se consideram melhor refletirem a informação disponível no mercado, sendo sempre uma oferta presumível do valor de realização. Neste caso, também se aplica o mesmo critério de utilização do último preço disponível no momento de referência relevante do dia. 2) Junto de market makers que a SAM escolha, onde será utilizada a melhor oferta de compra dos títulos em questão, ou na impossibilidade da sua obtenção o valor médio das ofertas de compra. Em ambas as situações referidas em 1) e 2) têm que ser observados os seguintes pressupostos: - Excluem-se as ofertas de compra firmes de entidades que se encontram em relação de domínio ou de grupo com a SAM SGFIM; - Desconsideram-se médias que incluam valores cuja composição e/ou critérios de ponderação sejam desconhecidos, tais como, BVAL, BGN. No caso de instrumentos representativos de dívida, serão ainda considerados os seguintes mercados especializados: Mercado especial de dívida pública (MEDIP); MTS; outros mercados não regulamentados, com sistemas de liquidação reconhecidos e de utilização corrente, tais como Clearstream ou Euroclear, onde estejam salvaguardadas as condições que têm como objetivo assegurar a liquidez e a adequada avaliação dos títulos objeto de transação. 3) Na situação de indisponibilidade do referido nos pontos 1. e 2., poderão ocorrer duas situações distintas: Títulos que são valorizados com preços fornecidos por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos dos artigos do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Estes preços podem ser extraídos de páginas da Bloomberg ou recebidos via correio eletrónico Página 12/32

Aplicação de modelos teóricos que a SAM considere apropriado, atendendo às características do título. A título de exemplo, descontando os fluxos de caixa estimados para a vida remanescente do título a uma taxa de juro que reflita o risco associado ao ativo. Com o objetivo de aferir da validade e fiabilidade do modelo, recorre-se à comparação direta com títulos semelhantes. A aprovação destes modelos é da competência do Comité de Riscos da SAM. 2. INSTRUMENTOS DO MERCADO MONETÁRIO Para instrumentos do mercado monetário representativos de dívida, que sejam líquidos e transacionáveis, nomeadamente os bilhetes do tesouro, normalmente utilizam-se as cotações obtidas através de Sistemas internacionais de informação de cotações como a Bloomberg (via Data License), seguindo os critérios já explicados para os títulos representativos de dívida. Para os restantes instrumentos do mercado monetário, com prazo inferior a um ano, cujo valor possa ser determinado com precisão a qualquer momento, nomeadamente, certificados de depósito, papel comercial, e depósitos a prazo, a sua valorização será efetuada, na falta de preços de mercado, com base no reconhecimento diário do rendimento inerente à operação. 3. INSTRUMENTOS DERIVADOS Os instrumentos financeiros derivados cotados deverão ser negociados em Bolsas e mercados regulamentados da União Europeia. Acessoriamente poderá investir ainda nos mercados CBOT, EUREX, Hong Kong Futures Exchange, Tokyio International Financial Futures Exchange e LIFFE. O OIC poderá ainda transacionar instrumentos financeiros derivados fora de mercado regulamentado e de sistema de negociação multilateral desde que satisfaça os seguintes requisitos: 1. Os ativos subjacentes sejam instrumentos financeiros tais como índices financeiros, taxas de juro, de câmbio ou divisas nos quais o fundo possa efetuar as suas aplicações, nos termos dos documentos constitutivos; 2. As contrapartes nas operações sejam instituições autorizadas e sujeitas a supervisão prudencial, de acordo com critérios definidos pela legislação da União Europeia, ou sujeitas a regras prudenciais equivalentes; e 3. Os instrumentos estejam sujeitos a avaliação diária fiável e verificável e possam ser vendidos, liquidados ou encerrados a qualquer momento pelo seu justo valor, por iniciativa do fundo; Na valorização de instrumentos derivados admitidos à negociação em mercados regulamentados, utilizar-se-á a última cotação divulgada pelos respetivos mercados no momento de referência relevante do dia. Não existindo cotação porque se trata de um instrumento derivado não admitido à Página 13/32

negociação, ou no caso de a cotação existente não ser considerada representativa pela SAM, esta seguirá um dos dois métodos: 1) Os valores disponíveis no momento de referência do dia em que se esteja a proceder à valorização da carteira do OIC das ofertas de compra e venda difundidas por um market maker da escolha da Sociedade Gestora 2) Valores obtidos utilizando modelos teóricos que, no entender da Sociedade Gestora sejam considerados adequados às características do instrumento a valorizar. Estes modelos consistem na atualização dos cash-flows futuros para calcular o valor atual das posições em carteira, líquidos dos pagamentos a efetuar, descontados às taxas de juro implícitas na curva de rendimentos para o período de vida do instrumento em questão. 4. CÂMBIOS No que respeita à valorização cambial, os ativos denominados em moeda estrangeira serão avaliados em função das últimas cotações conhecidas no momento de referência relevante do dia de valorização, divulgadas pelo Banco de Portugal, ou alternativamente, por agências internacionais de informação financeira mundialmente reconhecidas, como a Bloomberg. A valorização dos forwards cambiais é feita diariamente, calculando o diferencial entre a taxa cambial contratada e a taxa spot. Eventos subsequentes Para o período ocorrido entre o termo do período de relato (30 de junho de 2016) e o da elaboração do presente Relatório não existiu nenhum evento assinalável. Lisboa, 17 de agosto de 2016 Página 14/32

II - RELATÓRIO DE AUDITORIA Página 15/32

III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER MULTITESOURARIA REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016 Página 19/32

(valores em Euros) BALANÇO Data: 30-06-16 ACTIVO CAPITAL E PASSIVO 30-06-16 31-12-15 Código Bruto Mv mv/p Líquido Líquido Código 30-06-16 31-12-15 Outros Activos Capital do OIC 32 Activos Fixos Tangíveis das SIM 61 Unidades de Participação 53.817.983 52.620.425 33 Activos Fixos Intangíveis das SIM 62 Variações Patrimoniais (143.505.692) (145.005.831) 64 Resultados Transitados 210.906.443 210.333.365 Total Outros Activos das SIM 65 Resultados Distribuídos 67 Dividendos antecipados das SIM Carteira de Títulos 66 Resultado Líquido do Período 85.426 573.078 21 Obrigações 79.208.082 412.921 (962.178) 78.658.825 68.769.460 22 Acções Total do Capital do OIC 121.304.160 118.521.038 23 Outros Títulos de Capital 24 Unidades de Participação Provisões Acumuladas 25 Direitos 481 Provisões para Encargos 26 Outros Instrumentos da Dívida 2.490.160 2.490.160 0 Total de Provisões Acumuladas Total da Carteira de Títulos 81.698.241 412.921 (962.178) 81.148.985 68.769.460 Terceiros Outros Activos 421 Resgates a Pagar aos Participantes 31 Outros activos 422 Rendimentos a Pagar aos Participantes 423 Comissões a Pagar 37.649 37.250 Total de Outros Activos 424+...+429 Outras contas de Credores 824.544 311.407 43+12 Empréstimos Obtidos Terceiros 44 Pessoal 411+...+ 418 Contas de Devedores 46 Accionistas Total de Valores a Receber Acréscimos e diferimentos Disponibilidades 55 Acréscimos de Custos 11 Caixa 56 Receitas com Proveito Diferido 12 Depósitos à Ordem 4.762.877 4.762.877 7.681.464 58 Outros Acréscimos e Diferimentos 13 Depósitos a Prazo e com Pré-aviso 35.400.000 35.400.000 41.500.000 59 Contas transitórias passivas 14 Certificados de Depósito 18 Outros Meios Monetários Total de Acréscimos e Diferimentos Passivos Total de Valores a Pagar 862.193 348.656 Total das Disponibilidades 40.162.877 40.162.877 49.181.464 Acréscimos e diferimentos 51 Acréscimos de Proveitos 854.307 854.307 913.763 52 Despesas com Custo Diferido 184 184 5.007 58 Outros acréscimos e diferimentos 59 Contas transitórias activas Total de Acréscimos e Diferimentos Activos 854.492 854.492 918.770 TOTAL DO ACTIVO 122.715.610 412.921 (962.178) 122.166.353 118.869.694 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO 122.166.353 118.869.694 Número total de Unidades de Participação em circulação 10.789.708 10.549.615 Valor Unitário da Unidade Participação 11,2425 11,2346 Página 20/32

(valores em Euros) CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS Data: 30-06-16 DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS Código 30-06-16 31-12-15 Código 30-06-16 31-12-15 Operações Cambiais Operações Cambiais 911 À vista 911 À vista 912 A prazo (forwards cambiais) 912 A prazo (forwards cambiais) 913 Swaps cambiais 913 Swaps cambiais 914 Opções 914 Opções 915 Futuros 915 Futuros Total Total Operações Sobre Taxas de Juro Operações Sobre Taxas de Juro 921 Contratos a prazo (FRA) 921 Contratos a prazo (FRA) 922 Swap de taxa de juro 922 Swap de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro 924 Opções 924 Opções 925 Futuros 925 Futuros Total Total Operações Sobre Cotações Operações Sobre Cotações 934 Opções 934 Opções 935 Futuros 935 Futuros Total Total Compromissos de Terceiros Compromissos Com Terceiros 942 Operações a prazo (reporte de valores) 942 Subscrição de títulos 944 Valores cedidos em garantia 944 Operações a prazo (reporte de valores) 945 Empréstimos de valores 945 Valores recebidos em garantia Total Total TOTAL DOS DIREITOS TOTAL DAS RESPONSABILIDADES 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA Página 21/32

IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER MULTITESOURARIA REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016 Página 22/32

(valores em Euros) DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Data: 30-06-16 CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS Código 30-06-16 30-06-15 Código 30-06-16 30-06-15 Custos e Perdas Correntes Proveitos e Ganhos Correntes Juros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados 711+...+718 De Operações Correntes 526.533 168.601 812+813 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 1.520.628 543.885 719 De Operações Extrapatrimoniais 811+814+817+818 De Operações Correntes 82.487 216.043 Comissões e Taxas 819 De Operações Extrapatrimoniais 722+723 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 550 1.508 Rendimentos de Títulos e Outros Activos 724+...+728 Outras, de Operações Correntes 210.003 230.537 822+...+824+825 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 729 De Operações Extrapatrimoniais 829 De Operações Extrapatrimoniais Perdas em Operações Financeiras Ganhos em Operações Financeiras 732+733 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 1.380.077 675.411 832+833 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 631.960 789.163 731+738 Outras, em Operações Correntes 831+838 Outros, em Operações Correntes 739 Em Operações Extrapatrimoniais 839 Em Operações Extrapatrimoniais Impostos Reposição e Anulação de Provisões 7411+7421 Imposto sobre o Rendimento de Capitais e 0 175.659 851 Provisões para Encargos 0 236.449 Incrementos Patrimoniais 7412+7422 Impostos Indirectos 30.048 1 87 Outros Proveitos e Ganhos Correntes 7418+7428 Outros impostos Provisões do Exercício Total dos Proveitos e Ganhos Correntes (B) 2.235.075 1.785.539 751 Provisões para Encargos 0 82.835 77 Outros Custos e Perdas Correntes 4 5.490 89 Outros Proveitos e Ganhos das SIM Total dos Custos e Perdas Correntes (A) 2.149.662 1.340.040 Total dos Outros Proveitos e Ganhos das SIM (D) 79 Outros Custos e Perdas das SIM Proveitos e Ganhos Eventuais Total dos Outros Custos e Perdas das SIM (C) 881 Recuperação de Incobráveis 882 Ganhos Extraordinários Custos e Perdas Eventuais 883 Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores 781 Valores Incobráveis 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais 13 0 782 Perdas Extraordinárias 783 Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores Total dos Proveitos e Ganhos Eventuais (F) 13 788 Outras Custos e Perdas Eventuais 0 112 Total dos Custos e Perdas Eventuais (E) 112 63 Impostos Sobre o Rendimento do Exercício 66 Resultado Líquido do Período 85.426 445.387 66 Resultado Líquido do Período TOTAL 2.235.088 1.785.539 TOTAL 2.235.088 1.785.539 Resultados da Carteira de Títulos e Outros Activos 771.961 656.128 Resultados Eventuais [(F)-(E)] 13 (112) Resultados das Operações Extrapatrimoniais Resultados Antes de Impostos 115.474 621.047 Resultados Correntes [(B)-(A)] 85.413 445.499 Resultado Líquido do Período 85.426 445.387 Página 23/32

V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER MULTITESOURARIA REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016 Página 24/32

(valores em Euros) Data: 30-06-16 DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 30-06-16 30-06-15 OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC RECEBIMENTOS: 27.304.931 38.400.689 Subscrições de unidades de participação 27.304.931 38.400.689 PAGAMENTOS: (24.607.235) (58.916.945) Resgates de unidades de participação (24.607.235) (58.916.945) Fluxo das Operações sobre as Unidades do OIC 2.697.697 (20.516.256) OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS RECEBIMENTOS: 31.185.196 65.015.067 Venda de títulos e outros ativos da carteira 15.797.637 57.042.980 Reembolso de títulos e outros ativos da carteira 13.955.456 7.455.216 Resgates de unidades de participação noutros OIC Rendimento de títulos e outros ativos da carteira Juros e proveitos similares recebidos 1.432.103 516.871 PAGAMENTOS: (42.890.334) (49.336.796) Compra de títulos e outros ativos da carteira (39.873.167) (49.126.431) Subscrição de unidades de participação noutros OIC Subscrição de títulos e outros ativos (2.490.160) Juros e custos similares pagos (526.463) (208.879) Comissões de Bolsa suportadas Comissões de corretagem Outras taxas e comissões (544) (1.486) Fluxo das Operações da Carteira de Títulos e Outros Ativos (11.705.138) 15.678.271 OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS RECEBIMENTOS: 0 0 Operações cambiais Operações sobre cotações Margem inicial em contratos de futuros e opções PAGAMENTOS: 0 0 Operações cambiais Operações sobre cotações Margem inicial em contratos de futuros e opções Comissões em contratos de futuros Fluxo das Operações a Prazo e de Divisas 0 0 OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE RECEBIMENTOS: 230.398 998.953 Juros de depósitos bancários 230.398 998.953 Outros recebimentos correntes PAGAMENTOS: (241.557) (538.496) Comissão de gestão (179.145) (227.546) Comissão de depósito (20.900) (23.683) Compras com acordo de revenda Impostos e taxas (39.052) (287.155) Outros pagamentos correntes (2.460) (112) Fluxo das Operações de Gestão Corrente (11.158) 460.457 OPERAÇÕES EVENTUAIS RECEBIMENTOS: 13 0 Outros recebimentos de operações eventuais 13 0 PAGAMENTOS: 0 0 Outros pagamentos de operações eventuais 0 0 Fluxo das Operações Eventuais 13 0 Saldo dos Fluxos de Caixa do Período: (9.018.587) (4.377.528) Disponibilidades no Início do Período: 49.181.464 58.092.110 Disponibilidades no Fim do Período: 40.162.877 53.714.582 Página 25/32

VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016 Página 26/32

VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016 (valores expressos em euros) As notas que se seguem respeitam à numeração definida no Regulamento da CMVM n.º 06/2013 emitido pela CMVM em 12 de setembro de 2013. As Notas que não constam deste Relatório são não aplicáveis. Nota 1 Capital do Fundo Os movimentos ocorridos no capital do Fundo durante o período findo em 30 de junho de 2016 apresentam o seguinte detalhe: Descrição 31-12-15 Subscrições Resgates Distribuição de Resultados Outros Resultados do Exercício 30-06-16 Valor base 52.620.425 12.116.593 (10.919.035) - - - 53.817.983 Diferença p/ Valor Base (145.005.831) 15.188.339 (13.688.200) - - - (143.505.692) Resultados distribuídos - - - - - - - Resultados acumulados 210.333.365 - - - 573.078-210.906.443 Resultados do período 573.078 - - - (573.078) 85.426 85.426 Total 118.521.038 27.304.931 (24.607.235) - - 85.426 121.304.160 Nº de Unidades participação 10.549.615 2.429.197 (2.189.105) - - - 10.789.708 Valor Unidade participação 11,2346 11,2403 11,2408 - - - 11,2426 A relação entre Participante e Unidades de Participação é a seguinte: Escalões Número de participantes Ups>= 25% - 10%<= Ups < 25% - 5%<= Ups < 10% - 2%<= Ups < 5% 1 0.5%<= Ups < 2% 9 Ups<0.5% 38.422 TOTAL 38.432 O valor de cada Unidade de Participação e o valor líquido global do Fundo foi o seguinte: Ano Data Valor da Nº UP em VLGF UP circulação 2016 30-jun-16 11,2426 121.304.160 10.789.708 31-mai-16 11,2538 120.032.095 10.665.886 30-abr-16 11,2509 120.592.279 10.718.465 31-mar-16 11,2418 120.490.066 10.718.058 29-fev-16 11,2283 120.710.492 10.750.566 31-jan-16 11,2270 117.619.297 10.476.495 2015 31-dez-15 11,2346 118.521.038 10.549.615 30-set-15 11,2221 116.796.901 10.407.758 30-jun-15 11,2225 123.063.671 10.965.750 31-mar-15 11,2156 134.277.563 11.972.392 2014 31-dez-14 11,1860 143.134.540 12.795.849 30-set-14 11,1753 151.674.868 13.572.331 30-jun-14 11,3573 239.456.573 21.083.902 31-mar-14 11,3270 234.196.226 20.675.927 Página 27/32

Nota 3 Carteira de Títulos Em 30 de junho de 2016 esta rubrica tinha a seguinte decomposição: Descrição dos títulos Preço de aquisição Mais valias Menos Valias Valor da carteira Juros corridos 1.VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS M.C.O.B.V. Portuguesas -Títulos dívida Pública PGB 4.35% 16/10/17 743.764 - (7.749) 736.015 21.548 757.563 743.764 - (7.749) 736.015 21.548 757.563 -Obrigações diversas RENEPL 6.25% 21/9/16 3.681.310 - (158.881) 3.522.429 60.521 3.582.950 3.681.310 - (158.881) 3.522.429 60.521 3.582.950 M.C.O.B.V. Estados Membros EU -Out.Fundos Públicos Equiparados PBBGR 1.25 4/2/19 798.528 14.384-812.912 4.044 816.956 PBBGR 2.25 11/9/17 615.039 - (1.107) 613.932 10.844 624.776 1.413.567 14.384 (1.107) 1.426.844 14.888 1.441.732 -Obrigações diversas ABESM 5.125 12/6/17 1.932.450 - (47.202) 1.885.248 4.802 1.890.050 HITTFP 5.75 9/3/18 111.080 - (1.524) 109.556 1.796 111.352 ALDINT 2% 26/5/17 817.464 - (4.024) 813.440 1.578 815.018 ALD float 30/11/17 800.000 2.040-802.040 243 802.283 AMSSM 0.625% 2/12/17 1.510.800 270-1.511.070 5.430 1.516.500 ABIBB float 17/3/20 808.608 - (1.032) 807.576-807.576 ATL 3.625% 30/11/18 1.090.300 - (6.370) 1.083.930 21.195 1.105.125 AYTCED FLOAT 22/2/18 2.649.600 41.463-2.691.063-2.691.063 BFCM 0.25 14/6/19 997.160 7.700-1.004.860 116 1.004.976 Brisa 4.5% 12/16 3.279.825 - (79.740) 3.200.085 80.945 3.281.030 SANTAN 4% 27/3/17 729.120 - (9.191) 719.929 7.364 727.293 SANTAN 0.625 20/4/18 1.301.895 4.475-1.306.370 1.603 1.307.973 SANTAN 1.1% 29/7/18 199.988 2.924-202.912 2.032 204.944 SANTAN 0.75 3/4/19 1.296.555 2.795-1.299.350 2.351 1.301.701 CABK 3.125% 14/5/18 1.378.520 - (10.660) 1.367.860 5.342 1.373.202 CARREF float19/10/19 955.000 7.354-962.354 1.331 963.685 CS FLOAT 10/11/17 300.000 480-300.480 88 300.568 CS 0.375 11/4/19 1.496.430 8.310-1.504.740 1.248 1.505.988 DT Float 3/4/20 740.000 - (1.132) 738.868 230 739.098 ELEPOR 4.75% 09/16 3.341.680 - (109.424) 3.232.256 115.869 3.348.125 ELEPOR 5.75% 09/17 535.250 - (1.370) 533.880 22.309 556.189 ENEL 4.875% 20/2/18 3.720.092 - (59.856) 3.660.236 59.779 3.720.015 Enel 5.25% 20/6/17 162.425 - (5.936) 156.489 236 156.724 EVEVRV 3.5% 6/2/17 1.752.345 - (17.070) 1.735.275 23.735 1.759.010 Exo 5.375 12/6/17 322.140 - (7.995) 314.145 839 314.984 FERSM 3.375% 30/1/18 1.058.100 - (6.980) 1.051.120 14.109 1.065.229 FCACAP 2.875 26/1/18 830.800 - (3.400) 827.400 9.866 837.266 FGA float 17/10/17 490.000 671-490.671 654 491.325 F float 10/2/18 2.142.130 - (4.698) 2.137.432 662 2.138.094 GAS 4.125% 26/1/18 752.360 - (7.581) 744.779 12.307 757.086 GAS 5.625% 9/2/17 1.603.050 - (54.270) 1.548.780 33.057 1.581.837 ENGIE 2.75 18/10/17 1.050.200 - (13.970) 1.036.230 19.310 1.055.540 GS Float 29/4/19 1.600.000 - (1.696) 1.598.304 1.257 1.599.561 HEIGR 8% 31/1/17 539.450 - (18.775) 520.675 16.778 537.453 COL 1.863% 5/6/19 1.232.760 7.644-1.240.404 1.592 1.241.996 ITCIT 6,125 21/02/18 547.350 - (8.220) 539.130 10.961 550.091 JPM float 12/6/17 1.007.700 - (4.270) 1.003.430 169 1.003.599 LPTY 2.5% 19/09/2016 607.890 - (4.986) 602.904 11.721 614.625 LPTY FLOAT 28/4/17 1.098.658 1.452-1.100.110 387 1.100.497 LINHLD 28/11/18 756.300 - (4.850) 751.450 16.008 767.458 Lusitano Mortg. 3 B 679.294 290.737-970.031 545 970.576 LUSITANO 2 A 1.152.208 - (77.650) 1.074.558 316 1.074.874 MAGELLAN 2 A 552.293 - (28.123) 524.170 208 524.378 BACRED FLOAT 31/3/17 1.569.300 - (43.050) 1.526.250 130 1.526.380 BACREd float 31/5/17 1.030.200 - (6.100) 1.024.100 2.992 1.027.092 BACRED 2.3% 30/9/18 843.512 - (4.312) 839.200 14.453 853.653 MS FLOAT 16/1/17 1.001.990 - (990) 1.001.000 347 1.001.347 MOTOB 3.75% 29/11/17 750.050 - (13.433) 736.617 15.462 752.079 PGOT 5 28/10/16 937.901 - (13.361) 924.540 30.774 955.314 RENAU FLOAT 27/11/17 1.430.000 3.403-1.433.403 434 1.433.837 RENAUL 0.375 10/7/19 589.245 2.543-591.788 127 591.915 ISP FLOAT 18/5/17 594.594 4.734-599.328-599.328 Total Página 28/32

Descrição dos títulos Preço de aquisição Mais valias Menos Valias Valor da carteira Juros corridos 1.VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS M.C.O.B.V. Estados Membros EU -Obrigações diversas ISPIM Float 18/12/16 606.120 - (3.012) 603.108 6.433 609.541 ISP FLOAT 9/3/18 1.499.550 1.350-1.500.900 311 1.501.211 ISP Float 15/6/20 1.757.395 - (2.147) 1.755.248 616 1.755.864 ARRFP 5% 12/1/17 527.850 - (14.745) 513.105 11.712 524.817 ARRFP float 3/1/20 2.006.000 2.460-2.008.460 2.229 2.010.689 Solbb float 1/12/17 700.000 3.780-703.780 326 704.106 CEDTDA 4% 23/10/18 1.646.850 - (12.045) 1.634.805 41.311 1.676.116 TRN 4.125% 17/2/17 132.635 - (4.376) 128.259 1.902 130.161 Telef 3.661% 09/17 1.060.100 - (16.790) 1.043.310 28.708 1.072.018 UBI FLOAT 30/12/16 1.322.425 - (9.230) 1.313.195 91 1.313.286 UCG float 29/10/16 509.355 - (8.155) 501.200 2.153 503.353 UCG float 28/2/17 2.065.100 - (40.700) 2.024.400 5.339 2.029.739 72.509.441 396.585 (794.441) 72.111.585 676.221 72.787.806 M.R.O.B.V. Estados Não Membros EU -Obrigações diversas FDX float 11/4/19 860.000 1.952-861.952 586 862.539 860.000 1.952-861.952 586 862.539 2. OUTROS VALORES Val. Mobiliários nacionais não cotados -Obrigações diversas Somec/94 - - - - - - - - - - - - Total Outros Instrumentos de dívida -Papel Comercial PC BSAB 0.40 6/6/17 1.493.958 - - 1.493.958 398 1.494.356 PC ACS 0.75%13/12/16 996.202 - - 996.202 374 996.576 2.490.160 - - 2.490.160 772 2.490.932 O movimento ocorrido na rubrica Disponibilidades, durante o período findo em 30 de junho de 2016 foi o seguinte: TOTAL 81.698.241 412.921 (962.178) 81.148.985 774.536 81.923.521 Descrição 31-12-15 Aumentos Reduções 30-06-16 Depósitos à ordem 7.681.464 122.504.079 125.422.666 4.762.877 Depósitos a prazo e com pré-aviso 41.500.000 50.900.000 57.000.000 35.400.000 TOTAL 49.181.464 173.404.079 182.422.666 40.162.877 Nota 4 Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos As demonstrações financeiras do Fundo foram preparadas de acordo com o definido pela Lei nº 16/2015 de 24 de fevereiro e pelas Normas Regulamentares emitidas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários sobre a contabilização das operações dos Organismos de Investimento Coletivo. a) Carteira de Títulos A valorização dos ativos que compõem a carteira do Fundo é efetuada de acordo com as seguintes regras: Para valores mobiliários cotados Encontrando-se admitidos à negociação em mais do que um mercado regulamentado, o valor a considerar reflete os preços praticados no mercado que apresente maior quantidade, frequência e regularidade de transacções. Página 29/32

Para a valorização de ativos cotados, é tomada como referência a cotação de fecho ou o preço de referência divulgado pela entidade gestora do mercado onde os valores se encontram cotados do dia da valorização ou o último preço conhecido quando aqueles não existam. Para a valorização de Obrigações cotadas ou admitidas à negociação num mercado regulamentado, é considerado o preço disponível no momento de referência do dia a que respeita a valorização. No caso de não existir preço disponível, é considerada a última oferta de compra firme, ou na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no merca em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na indisponibilidade do ponto acima referido, é considerado o valor resultante da aplicação de modelos teóricos que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às caraterísticas do título, nomeadamente o modelo dos cash-flows descontados. Para a valorização de instrumentos derivados, cotados ou admitidos à negociação num mercado regulamentado, é considerado o preço de referência do dia a que respeita a valorização. Para valores mobiliários não cotados A valorização de valores em processo de admissão à cotação tem por base a valorização de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e admitidos à cotação, tendo em conta as caraterísticas de fungibilidade e liquidez entre as emissões. A valorização dos ativos não cotados tem em conta o seu presumível valor de realização e assentará em critérios que tenham por base o valor das ofertas de compra firmes ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e de venda, difundidas através de entidades especializadas, desde que estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na impossibilidade de aplicação do referido, recorrem-se a modelos de avaliação utilizados e reconhecidos universalmente nos mercados financeiros, assegurando-se que os pressupostos utilizados na avaliação têm aderência a valores de mercado. Para a valorização das Obrigações não cotadas nem admitidas à negociação em mercado regulamentado, será considerado o presumível valor de oferta de compra firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem e relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código dos Página 30/32

Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na indisponibilidade deste, num prazo máximo de 15 dias, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos de avaliação universalmente aceites nos mercados financeiros que a Entidade Gestora considere mais apropriado atendendo às caraterísticas dos títulos. São equiparados a valores não cotados, para efeitos de valorização, os valores cotados que não sejam transaccionados nos 15 dias que antecedem a respetiva valorização. Para a valorização de instrumentos financeiros derivados OTC, será considerado o preço de compra ou de venda firme, consoante se trate de posições compradas ou vendidas respetivamente; na indisponibilidade deste será considerado, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que as entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na ausência deste último, será considerado o valor resultante da aplicação do modelo de avaliação Black- Scholes, à exceção dos Credit Default Swaps com maturidade inferior a doze meses os quais serão valorizados ao valor de amortização, caso não ocorram eventos de crédito que possam originar variações no preço do valor de amortização. Valorização cambial Os ativos denominados em moeda estrangeira serão avaliados ao câmbio indicativo do Banco de Portugal do próprio dia, difundido através do sistema Reuters. b) Valorização das Unidades de Participação O valor líquido do Fundo é determinado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira. A rubrica de Variações Patrimoniais resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate relativamente ao valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate, respetivamente. c) Contratos de Futuros As posições abertas em contratos de Futuros são refletidas em contas extra-patrimoniais, sendo valorizadas diariamente com base nas cotações de mercado. Os lucros e prejuízos realizados ou potenciais são reconhecidos em proveitos ou custos do exercício na rubrica Ganhos ou Perdas em Operações Financeiras, sendo os ajustamentos de cotações diários refletidos em contas de Acréscimos e diferimentos e transferidos no dia seguinte para a conta de depósitos à ordem associada. Página 31/32

A margem inicial associada aos respetivos contratos é registada na rubrica Contas de devedores. d) Especialização dos exercícios O Fundo regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento. Nota 12 Exposição ao Risco de Taxa de Juro À data de 30 de junho de 2016 o Fundo detinha ativos de taxa de juro fixa cuja maturidade é seguinte: Maturidades Montante em Extra-Patrimoniais (B) Saldo Carteira (A) FRA Swaps (IRS) Futuros Opções (A)+(B) de 0 a 1 ano 19.681.938 19.681.938 de 1 a 3 anos 27.073.247 27.073.247 de 3 a 5 anos 591.915 591.915 de 5 a 7 anos - - mais de 7 anos - - O valor apresentado inclui o valor total do ativo em carteira incluindo o respetivo juro decorrido. Nota 15 Custos Imputados No período findo em 30 de junho de 2016 foram imputados ao Fundo os seguintes custos: Encargos Valor %VLGF (1) Comissão de Gestão Fixa 179 477 0,15% Comissão de Depósito 20 939 0,02% Taxa de Supervisão 9 586 0,01% Custos de Auditoria 2 450 0,00% Encargos outros OIC - 0,00% Outros Custos Correntes - 0,00% TOTAL 212 453 TAXA DE ENCARGOS CORRENTES 0,18% (1) Valor médio relativo ao período de referência Página 32/32