B O L E T I M OFERECIMENTO QUARTA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2016 NÚMERO DO DIA 199 mi foram investidos neste ano por empresas de turismo e aviação no patrocínio a times da Europa EDIÇÃO 476 Honda mira localização e fluxo em aporte à Arena Corinthians POR DUDA LOPES A Honda e o Corinthians anunciaram no fim de março uma parceria que envolve a arena do clube, em Itaquera. E, se alguns dizem que o estádio do time é longe, para a marca de motos a localização foi um fator decisivo para o fechamento do acordo. Em conversa com a Máquina direito a uma série de propriedades, entre stands, publicidade, cadeira corporativa e camarote. Uma delas envolve venda diretamente para o público final: a empresa tem direito a fazer dois feirões de moto no local. E, nesse caso, estar na zona mais populosa da cidade é fundamental. O acordo com a Arena Corinthians é de um ano. É o primeiro a ser fechado pela equipe comercial da Arena, que assumiu no início deste ano. O plano é justamente oferecer propriedades que são chamadas de multiplataformas, com diversas possibilidades de a marca ativar o aporte. No caso da Honda, há a exposição da marca até nas televisões dos banheiros. Em dois setores do estádio, há stands com mostras de produtos. Eles são separados por categoria: a área mais popular da arena recebe as motos de entrada da Honda. Nas mais luxuosas, os produtos expostos são os mais premium. do Esporte, o gerente geral da Honda, Alexandre Cury, justificou a escolha da arena corintiana. Foi pelo alto fluxo de pessoas no estádio e pela localização, que para nós é excelente. A região da Zona Leste de São Paulo é muito cheia, com um público que nos interessa muito, afirmou. Com o patrocínio, a Honda tem Apesar de mostrar satisfação com o investimento, a Honda não quer ficar associada diretamente à equipe mandante. Eu falo que somos agnósticos, não temos time. Nosso contrato é com a Arena, e não com o Corinthians. Se estivéssemos na camisa, teríamos que estar em todas. Como faz a Caixa, ponderou Cury. 1
Mercado carece das ativações de patrocínio para decolar POR ERICH BETING diretor da Máquina do Esporte No final do ano passado, uma das decisões que tivemos na Máquina do Esporte foi a de ampliar nossa brincadeira dos Melhores do Ano. A ideia era dar mais vibração à ideia de que é preciso reforçar aquilo que é bem feito no esporte. Em janeiro e fevereiro, a lista dos 10+ da Máquina foi fácil de ser montada. Com a pré-temporada do futebol e os anúncios de patrocínio em outros esportes, várias ideias bacanas foram aplicadas no esporte todo mês. Mas aí veio março. Atrasamos em três dias a publicação dos melhores do mês por total incapacidade de elencar as dez ações relevantes que aconteceram no mercado brasileiro. E, após concluirmos a lista divulgada ontem, mais uma vez tivemos a certeza de que o mercado não decola por total carência de mais ações de ativação de patrocínio no país. Das dez mais escolhidas para março, apenas três foram ligadas a alguma ativação de marca. É pouco. As empresas precisam das ativações para poder fazer o patrocínio ter sentido. Não adianta só expor a marca no uniforme ou no ginásio, é preciso usar o esporte para criar um vínculo único com o consumidor. O desalento de ontem foi, ao menos, compensado com a escolha das reportagens do Boletim de hoje. As marcas têm feito ações no esporte brasileiro, mesmo que timidamente. Todos olhamos com certa ponta de inveja para o que fazem Heineken e Emirates com seus patrocínios globais. Por que não fazer isso aqui? A ativação é a chave para que o patrocínio decole. Nosso dever, como veículo do segmento, é incentivar - e reportar - a realização de tais ações. Red Bull usa Cacá Bueno para ativar lançamento de camisa de time de futebol POR DIOGO TEIXEIRA A Red Bull decidiu usar o piloto de Stock Car Cacá Bueno para ativar o time de futebol da empresa, que disputa a Série A-1 do Campeonato Paulista. Antes do jogo de domingo passado, contra a Ponte Preta, a empresa apresentou o uniforme para a temporada 2016 a partir do piloto que também é patrocinado por ela. A empresa criou um vídeo em que Cacá Bueno precisa correr contra o tempo para levar os novos uniformes do time, enviados pelo Red Bull Salzburg, da Áustria, a tempo do início do duelo estadual contra a Ponte Preta (clique na imagem para assistir ao vídeo). A ação é similar à que foi feita em 2015, quando a Red Bull usou o piloto de parapente Rafael Goberna para entregar, dos céus, o novo uniforme do time, em amistoso contra o Palmeiras. A diferença, agora, é que a ativação ocorreu em meio a um jogo oficial do time. Além disso, a Red Bull celebrou também a inclusão da camisa na loja oficial da empresa. Ao custo de R$ 299, o torcedor do Toro Loko, como o time de futebol é apelidado, pode comprar o uniforme oficial da equipe, que nas quartas-de-final do Paulistão enfrenta o Corinthians em jogo único. A venda do uniforme oficial era um desejo antigo da empresa, mas somente este ano, após sete temporadas, a camisa será comercializada. 2
Honda e Estrella Galícia usam aporte e ativam Marc Márquez POR DUDA LOPES Foi rápido, mas Honda e Estrella Galícia conseguiram ativar no Brasil o aporte ao espanhol Marc Márquez. Graças à corrida do Mundial de Moto GP na Argentina, o piloto passou pelo país e fez com que as empresas pudessem usar um pouco do piloto com o qual têm acordo global. Pela manhã, Márquez deu entrevista coletiva à imprensa em um hotel em São Paulo ao lado de executivos de ambos os patrocinadores. O piloto, que venceu a prova na Argentina, esbanjou bom humor para atender os brasileiros. No fim, após autografar uma moto da Honda, o espanhol fez questão de pegar o microfone e agradecer a presença de todos. Após a conversa com os jornalistas, foi a vez de os fãs de motovelocidade conversarem com o piloto. Para isso, as duas empresas fizeram uma transmissão ao vivo por meio de suas redes sociais. Márquez saiu com pressa do evento para os jornalistas para poder realizar a ação com os fãs. O problema é que, após a corrida na Argentina, Márquez já teve que correr para chegar à Austin, nos Estados Unidos, onde haverá a próxima etapa de Moto GP. Sem uma corrida no Brasil, as marcas envolvidas têm pouca oportunidade de ativar o patrocínio à disputa. Nós podemos fazer ativação fora do período da temporada, mas não temos plano para isso. Durante a temporada, o tempo é curto, não tem jeito, comentou o gerente geral da Honda, Alexander Cury, em entrevista para a Máquina do Esporte. Em 2015, houve especulações sobre a realização de uma etapa da Moto GP no Brasil, mas o lobby não surtiu efeito. Enquanto não há um evento no país, as duas marcas mantém aporte a brasileiros. Ambas, por exemplo, mantêm patrocínio ao piloto Alex Barros, que disputa a Moto GP. Stock Car cria Fantasy Game para a temporada A Stock Car anunciou o lançamento de um fantasy game da categoria, proporcionando aos fãs participarem e também interagirem com as ações da categoria. O nome escolhido pela categoria para o game foi Minha Equipe Stock Car. Com a criação desse fantasy, a Stock Car entra no rol de outros esportes que lançam mão desse tipo de jogo para conectar o torcedor com o esporte constantemente. A NFL, no futebol americano, e a Liga dos Campeões da Uefa foram os percursores da febre dos fantasy games. No ano passado, até o surfe decidiu fazer seu jogo virtual. No game da Stock Car, o usuário poderá interagir de várias formas, seja montando sua equipe com dois pilotos, escolhendo o pole position de cada etapa, ou palpitando sobre a melhor volta e os dez primeiros colocados de cada prova. As equipes recebem pontos de acordo com o desempenho real dos seus pilotos. Para participar, o torcedor deverá se cadastrar no site oficial do fantasy game. Os jogos valerão para as dez etapas que ainda restam da temporada 2016 Os participantes ganharão prêmios, da mesma forma que os pilotos durante cada etapa da Stock Car. E, no final, as três melhores equipes ganharão prêmios especiais, ainda a serem revelados. 4
McDonald s colocará crianças na festa de abertura do Rio-16 POR ADALBERTO LEISTER FILHO O McDonald s realiza neste domingo o sorteio da promoção Pequenos amigos, grande festa, em que irá colocar 25 crianças brasileiras na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016. Serão escolhidas 20 jovens do Rio de Janeiro e cinco do restante do Brasil. Será a primeira vez na história que um patrocinador irá levar crianças para participar da cerimônia de abertura de uma Olimpíada, conta David Grinberg, diretor de marketing esportivo do McDonald s no Brasil, em entrevista à Máquina do Esporte. Para participar, os pais têm que cadastrar os dados de seu filho no hotsite da promoção, além de uma foto da criança mostrando o que é a amizade para ela. A promoção não implica nenhuma compra. Basta entrar no site e se cadastrar, conta Grinberg. Segundo o executivo, as atividades que serão desenvolvidas pelo grupo serão relativamente simples. De qualquer forma, as crianças passarão por três ensaios antes de participar da cerimônia, no estádio do Maracanã. Cada criança selecionada irá viajar com um responsável e ficará hospedada com um hotel cinco estrelas de frente para a praia. Haverá programação durante uma semana, com visita à Vila Olímpica, interação com atletas, clínicas esportivas nas instalações oficiais e visita à Casa Brasil, diz. A ação do McDonald s, um dos patrocinadores da Olimpíada, tem nível mundial, já que outros 20 países também fazem promoção semelhante, com a escolha de 75 crianças de outros países. Cada unidade nacional da rede teve autonomia sobre o modo de escolha dos participantes. Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Reino Unido, Austrália, China, Japão, Argentina e México são alguns dos países que também participam da iniciativa. Na Copa de 2014, a rede de lanchonete tinha o player escort, também voltada a jovens. Eles entraram em campo com os times nos 64 jogos do Mundial. Clássico espanhol rende maior audiência da ESPN A exclusividade da transmissão do clássico entre Barcelona e Real Madrid, pelo Campeonato Espanhol, rendeu à ESPN a maior audiência de sua história. O confronto, disputado no estádio Nou Camp, em Barcelona, teve média de 3,46 pontos no Ibope entre as TVs por assinatura. A emissora esportiva conquistou a liderança do horário, ficando à frente inclusive de Globo no universo dos assinantes de TV fechada. Anteriormente, a maior audiência da história da ESPN havia sido em outro jogo do Barcelona. A decisão da Liga dos Campeões 2014-2015, entre o time catalão e a Juventus, rendeu média de 2,51 pontos. Foi a despedida da ESPN do torneio. 5