CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE PERNAMBUCO COORDENAÇÃO DE EXPRESSÃO GRÁFICA E INFORMÁTICA TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO A IMPORTÂNCIA DA INFORMÁTICA NA ÁREA MÉDICA ANA AMÉLIA BATISTA DA SILVA SYLVANA KARLA DA SILVA RECIFE 2002
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE PERNAMBUCO COORDENAÇÃO DE EXPRESSÃO GRÁFICA E INFORMÁTICA TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 2 A IMPORTÂNCIA DA INFORMÁTICA NA ÁREA MÉDICA Trabalho realizado pelas alunas Ana Amélia Batista da Silva e Sylvana Karla da Silva, referente à disciplina Metodologia de Projetos, apresentado ao Professor José de Andrade Falcão Filho como requisito à aquisição da competência na referida disciplina. RECIFE 2002
1. INTRODUÇÃO 3 The Visible Human Male é o mais completo banco de dados computadorizado do corpo humano já apresentado (Spitzer, Whitlock, 1998). É baseado em um Atlas que mostra cortes de 1,878 milímetros transversais 1, coronários 2 e sagitais 3, bem como a reconstrução em 3D. Com este guia, aqueles já familiarizados com anatomia, como os radiologistas e profissionais de saúde, podem encontrar estruturas através de diferentes vistas do mesmo corpo, observando como um órgão ou músculo muda no espaço. Este conjunto de dados poderia mudar o modo com que os doutores são treinados e sugerir esta praticidade. Isto poderia ajudar a redução de custos com os cuidados da saúde e permitir que físicos e outros profissionais melhorem procedimentos antes desconhecidos. The Visible Human Project foi concebido pela National Library of Medicine (NLM) em 1988, após representação conjunta de 8 centros médicos que trabalham na visualização de anatomia 3D. Através da seleção de cadáveres procurou-se indivíduos que dentre doações, foi selecionado um corpo de um criminoso com 38 anos, executado com injeção letal. As imagens utilizadas podem ser obtidas através de tomografia computadorizada e de ressonância magnética (ver anexo I figura 1). 1 transversal - que segue direção transversa ou oblíqua ou que atravessa ou corta o sentido longitudinal, verticalmente. 2 coronal - situado na direção da sutura coronal. Relativo ou pertencente ao plano ou corte versais, que passam através do eixo longitudinal do corpo. 3 sagital - diz-se de sutura correspondente à linha média da abóbada craniana. Relativo ou pertencente ao plano médio do corpo ou a qualquer plano paralelo a ele; situado num desses planos.
2. JUSTIFICATIVA 4 Durante as aulas da disciplina de Métodos Computacionais, ministradas pelo professor Wilson Vieira, tivemos a oportunidade de estudar uma aplicação da linguagem C++ que auxilia um estudo de dosimetria 4 em pacientes que recebem tratamento com medicação ou radiação. Dosimetria é a avaliação das doses absorvidas durante uma aplicação de Raios-X. Pode ser obtida através de medições internas efetuadas em um modelo físico de um ser humano, ou calculada a partir de simulações sobre uma representação matemática de uma pessoa de referência (Eduardo Loureiro, 1998). 4 Dosimetria (Do grego dósis, «dose» + métron, «medida» + -ia) FARMÁCIA determinação das doses que entram na composição dos medicamentos; sistema farmacológico que consiste em compor os medicamentos apenas com os princípios ativos das substâncias medicamentosas; FÍSICA determinação da intensidade de um feixe de radiações;
3. OBJETIVOS 5 Pretende-se com esta pesquisa atingir determinados objetivos: Geral: Criar um modelo antropomórfico 5 para ser usado em simulações Monte Carlo 6 de dosimetria. Específicos: Manipulação de imagem em formato e tamanho utilizando vários softwares; Uso da linguagem C++ para tratamento de matrizes numéricas (reamostras, inversão de cores, alteração de tamanho); Obter imagens 3D a partir de imagens 2D. 5 diz respeito à antropomorfia, semelhança, do ponto de vista morfológico, com o homem (Dicionários Porto Editora, 2001). 6 Os métodos numéricos que são conhecidos como Monte Carlo são descritos como métodos estatísticos de simulação, onde a simulação estatística é definida, em termos gerais, como sendo a técnica que utiliza seqüências de números aleatórios em alguma parte do problema tratado. Estes métodos Monte Carlo têm sido usados há séculos, mas somente nas últimas décadas ganharam o status de métodos numéricos desenvolvidos e capazes de serem úteis às mais complexas aplicações. A primeira aplicação efetiva dos métodos Monte Carlo como utilitários de pesquisa ocorreu no projeto da bomba atômica, durante a Segunda Guerra Mundial. O nome Monte Carlo foi usado pelos cientistas Neumann e Ulam em investigações científicas para designar os métodos de roleta russa numa referência à capital de Mônaco e seus famosos cassinos (Eduardo Loureiro, 1998).
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 6 4.1 Conceitos utilizados na manipulação das imagens: 4.1.1. Escala de Cinza (8 bits) Sistema que usa 256 níveis de cinza por pixel, ou um byte por pixel. O valor 0 corresponde ao preto, e o valor 255 ao branco. No Photoshop, uma escala de cinza é representada como um porcentual de preto (K): 0 eqüivale ao branco e 100% eqüivale ao preto. Este modo é o recomendado para armazenar imagens em preto e branco guardando tons contínuos (Marino, 2002). 4.1.2. Métodos de compressão de dados São algoritmos matemáticos (concretizados na forma de programas) que visam reduzir o tamanho original de uma imagem usando alguma forma de codificação/decodificação. Durante o processo de codificação, os valores dos pixels (R,G e B, por exemplo) são traduzidos para um código próprio ao método de compressão. Métodos de compressão podem ou não acarretar perda de informação (i.e., qualidade) da imagem. 4.1.3. Formatos das Imagens 4.1.3.1. JPEG (Joint Photographic Experts Group) Criado em 1990 pelo comitê que deu o nome à este método de compressão. O JPEG foi projetado para comprimir imagens de sujeitos reais (tais como fotos), tanto coloridas quanto em escala de cinza. O JPEG tem como característica intrínseca a perda de qualidade da imagem, ou seja, uma imagem descomprimida não é exatamente igual à original. Por outro lado, permite taxas de compressão muito mais elevadas do que métodos sem perda. O JPEG permite armazenar imagens true color (24 ou 32 bits por píxel); o GIF, também muito usado na Internet, armazena apenas 8 bits/píxel. Uma imagem JPEG pode ser progressiva, como no formato GIF. No JPEG, o grau de compressão pode ser controlado. Quanto mais compressão, menor o tamanho do arquivo. Porém, quanto maior a compressão, maior será a perda de informação. O JPEG é muito eficiente em imagem de tons contínuos, tais como fotografias, e menos eficiente e gráficos ou line art, onde a quantidade de tons diferentes é menor. O JPEG permite graus de compressão de 10:1 a 20:1 sem perdas visíveis na qualidade da imagem. Graus de compressão de 30:1 a 50:1 podem ser atingidos com perda moderada de qualidade, enquanto imagem com qualidade baixa podem ser geradas permitindo uma compressão de 100:1. 4.1.3.2. TIFF (Tagged Image File Format) É um formato de arquivos que praticamente todos os programas de imagem aceitam. Foi desenvolvido em 1986 pela Aldus e pela Microsoft numa tentativa de criar um padrão para imagens geradas por equipamentos digitais. O TIFF é capaz de armazenar imagens true color (24 ou 32 bits) e é um formato muito popular para transporte de imagens do desktop para bureaus, para saídas de scanners e separação de cores. O TIFF permite que imagens sejam comprimidas usando o método LZW e permite salvar campos informativos (caption) dentro do arquivo. No Photoshop, use o comando File Info do menu File para preencher tais campos informativos.
5. METODOLOGIA DO PROJETO 7 5.1. Passo 1 - Obtenção das Imagens em JPG: Acessando o site do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Colorado (UCHSC - University of Colorado Health Sciences Center) encontra-se disponível a figura que serviu como base para a elaboração deste projeto (ver anexo II figura 2). A imagem coronal utilizada pelo Centro de Simulação Humana (CHS - Center for Human Simulation) é a reconstrução das imagens transversais que foram capturadas para fazer um banco de dados de um ser humano visível do sexo masculino. Cada imagem foi salva inicialmente no formato original JPG, com resolução 341 x 587 pixels através de cortes transversais (ver anexo III figura 3). 5.2. Passo 2 - Salva como TIF: Com o auxílio do editor de imagens do Windows - Imaging, realiza-se a alteração do formato das amostras de JPG para o formato TIF. Este processo foi necessário porque as imagens em formato TIF possibilitam a separação de cores, além de uma ferramenta específica para manipular imagens neste formato que será utilizada (ver anexo III figura 4). 5.3. Passo 3 - Modifica TIF para DAT: O próximo passo é alterar a imagem para o formato texto, ou seja, do formato TIF para o formato DAT. Para isso, utiliza-se a ferramenta da Scion Corporation, empresa comprometida como desenvolvimento e a produção de placas digitalizadoras de alta qualidade para descrever imagens nas áreas científica e industrial, fornecendo aplicações úteis e soluções apropriadas a preços competitivos para seus clientes. O programa utilizado é o Scion Image, ferramenta desenvolvida para fins específicos na área médica. Assim, será possível a visualização dos arquivos no formato DAT (ver anexo IV), reduzindo a definição das imagens em tons de cinza, onde o preto significa a ausência de radiação. No ponto de vista da dosimetria, o que importa é o reconhecimento dos órgãos, e não os tons de cinza observados nele, segundo o Professor Doutorando José Wilson Vieira. Cada órgão tem uma dosimetria diferente que depende da quantidade de água acumulada. Comparando, por exemplo, a coluna e o pulmão, a variação do número da cor é bastante grande, ou seja, os ossos têm coloração mais clara, sendo representado por um número de cor menor (ex. osso=40 e pulmão=120). 5.4. Passo 4 Reamostragem e Inversão de Cores: Nesta etapa, utilizaremos o programa Man (ver anexo V), desenvolvido pelo Professor Doutorando José Wilson Vieira em linguagem C++, tornando possível a reamostragem e visualização das imagens em tons de cinza (ver anexo VI) utilizando os conceitos de matrizes e arquivos estudados durante o curso. Novamente, utilizando o Scion Image, visualiza-se as imagens que serão ajustadas para dimensão 190 x 90 pixels. Este processo foi adotado pelo professor de modo a diminuir a resolução das imagens sem que houvesse o comprometimento da definição das mesmas devido à reamostragem. Utilizamos a técnica da segmentação, que significa colorir as partes em tons diferentes, ou seja, para os órgãos de mesma densidade são coloridos com o mesmo tom dependendo do valor atribuído (0-255). O resultado desta ação pode ser visto no anexo VII. Programas de Dosimetria utilizam os métodos de Monte Carlo.
5.5. Passo 5 Empilhamento das Imagens: 8 Importando cada uma das imagens, ordenadamente e formando uma pilha com todas, salva-se novamente no formato TIF (ver anexo VIII), de modo a gerar a matriz em 2 dimensões. Para isso, novamente utiliza-se o programa Scion Image. Este processo permite que a partir da pilha sejam feitos cortes coronários e sagitais. 5.6. Passo 6 Visualização em 3D: Com o empilhamento das imagens, utilizaremos agora mais um programa de apoio, disponibilizado pela University of Iowa através do ITS Information Tecnologies Services - denominado VIP - Visual IDL Programming, ambiente para programação visual IDL. O VIP é escrito em linguagem IDL - the Interactive Data Language, um software ideal para análise de dados, visualização e desenvolvimento de aplicações. A IDL combina todas as ferramentas necessárias para qualquer tipo de projeto: de visualização rápida, análise interativa e amostragem a projetos de programação comercial em larga escala. Com o VIP, é possível aproveitar a poderosa capacidade de análise de dados e visualização sem que haja a necessidade de conhecimento detalhamento da linguagem. Para visualizar as imagens empilhadas em 3 dimensões (ver anexo IX) pode-se utilizar os procedimentos: 1. Localizar o arquivo DAT; 2. Fornecer as dimensões: 192, 96, 181; 3. Criar um nome de variável interna para o DAT; 4. Gerar um ponteiro apontando para o nome da variável interna; 5. Usar o modo de visualização SLICER3 para o ponteiro; 6. Editar a imagem, manipulando os 3 eixos.
6. CRONOGRAMA DO PROJETO 9 ETAPAS DO LEVANTAMENTO 2002 Maio Junho Julho Agosto Setembro 1. Especificação dos Objetivos do Projeto X X X 2. Operacionalização dos conceitos X 3. Busca das imagens X 4. Levantamento Bibliográfico X X 5. Redação inicial X X 6. Revisão da redação X X 7. Entrega da Redação Final X
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 10 A presente pesquisa além de possibilitar o estudo motivou a busca de informações relativas às atuais aplicações da informática na área de saúde, o que resultou no conhecimento da existência da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), que tem como objetivo promover o desenvolvimento de todos os aspectos da Tecnologia da Informação aplicada à Saúde. A SBIS colabora com os órgãos públicos, como a OPAS, a Finep e o Ministério da Saúde, bem como com outras entidades e associações de classe, como o CFM, a Abramge, a Fenaess e o Sindhosp (ver anexo X).
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11 LOUREIRO, E. C. M., Coeficiente de Conversão para Cálculos de Doses devido a Radiografias Odontológicas utilizando método Monte Carlo, Dissertação de Mestrado, nº 84, DEN/UFPE, 1998. MARINO, M., Formatos de Imagens e Formatos de Arquivo http://www.mariomarino.com.br (14/08/02 22:45h) MEDEIROS, J. B., Redação Científica: A Prática de Fichamentos, Resumos, Resenhas., São Paulo, Atlas, 1997. Michaelis - Moderno Dicionário da Língua Portuguesa - http://www.uol.com.br/michaelis/ (30/08/2002 4:30h) Porto Editora Dicionários http://www.portoeditora.pt/dol (22/08/02 3:35h) Scion Corporation - www.scioncorp.com (07/08/2002 16:10h) Sociedade Brasileira de Informática em Saúde http://www.sbis.org.br (16/08/02 4:35h) SPITZER, V. M.; WHITELOCK, D. G., Atlas of the Visible Human Male, Jones and Bartlett Publishers, 1998. University of Colorado Health Sciences Center - http://www.uchsc.edu/sm/chs/browse/browse_m.html (27/06/2002 4:25h, 12/07/2002 3:18h, 28/07/2002 5:15h) University of Iowa - www.its.uiowa.edu/cs/software/idl.html (21/08/2002 16:40h) VIEIRA, J. W., Uso de Técnicas Monte Carlo para Determinação de Curvas de Isodose em Braquiterapia, Dissertação de Mestrado nº 103, DEN/UFPE, 2001. VIP - Visual IDL Programming - http://www.rsinc.com/vip/index.cfm (21/08/2002 16:40h) ZUBAL, I. G., The Yale voxel phantoms, http://noodle.med.yale.edu/phantom.2000 (21/08/2002 16:40h)
Anexo I - Métodos de Obtenção das Imagens 12 Figura 1 métodos de obtenção das imagens: fotografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e raio-x
Anexo II Imagem Utilizada para Realizar a Simulação 13 Figura 2 imagem utilizada para realizar a simulação
Anexo III - Amostra de uma das Imagens 14 Figura 3 formato JPG Figura 4 Formato TIF
Anexo IV Trecho no Formato DAT 15 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 102 1 1 1 1 1 1 0 1 5 5 57 154 1 1 1 1 1 1 0 0 5 30 153 165 1 1 1 1 1 1 0 0 3 146 151 173 1 1 1 1 1 1 0 0 115 150 174 176 1 1 1 1 1 1 0 1 154 172 182 190 1 1 1 1 1 1 1 108 174 154 203 203 1 1 1 1 1 1 6 157 170 187 200 184 1 1 1 1 1 1 31 172 181 185 183 127 1 1 1 1 1 1 92 160 184 184 146 101 1 1 1 1 1 6 144 167 170 152 98 93 1 1 1 1 3 9 173 197 153 107 92 95 1 1 1 1 3 115 165 173 116 92 87 88 1 1 1 5 1 129 164 180 104 84 84 88 Figura 5 trecho em formato DAT
Anexo V - Código do Man 16 //Man.c /************************************************************************** PROGRAMA: Man.c * * OBJETIVO: Abrir 100 matrizes 96x192 e obter a matriz soma. * * AUTOR: José Wilson Vieira (jwvieira@br.inter.net) * * CRIAÇÃO: Junho de 2002 *************************************************************************/ //MEU ARQUIVO DE CABEÇALHO***************************************************** #include "Man.h" main() { int k; cabecalho(); for(k=1;k<nfatias;k++) { printf("\n\t\t%5i",k); } ProcessaMatrizes(k); printf("\n\nacione qualquer tecla para fechar o programa..."); getch(); } printf("\n\n");
//Man.h 17 //ARQUIVOS DE CABEÇALHO******************************************************** #include <stdio.h> #include <conio.h> //CONSTANTES*********************************************************** #define nfatias 1 #define nlnova 94 #define nlvelha 341 #define ncnova 194 #define ncvelha 587 #define TamString 80 //Tamanho das strings "Mank.dat" //VARIÁVEIS GLOBAIS************************************************************ int i,j,matriztemp[nlvelha][ncvelha],matriznova[nlnova][ncnova],matrizvelha[nlvelha][ncvelha]; char NomeEntrada[TamString],NomeSaida[TamString]; FILE *entrada,*saida; //INÍCIO DAS MINHAS FUNÇÕES**************************************************** void cabecalho()//------------------------------------------------------------- { printf("\t\tcentro FEDERAL DE EDUCACAO TECNOLOGICA DE PERNAMBUCO - CEFETPE"); printf("\n\t\tcurso DE METODOS COMPUTACIONAIS"); printf("\n\t\tsoma DE 100 MATRIZES"); printf("\n\t\tautor: JOSE WILSON VIEIRA"); }//---------------------------------------------------------------------------- void ProcessaMatrizes(int n)//------------------------------------------------- { if(n<10) sprintf(nomeentrada,"man000%i.dat",n); else if(n<100) sprintf(nomeentrada,"man00%i.dat", n); else sprintf(nomeentrada,"man0%i.dat", n); if(n<10) sprintf(nomesaida,"man_novo000%i.dat",n); else if(n<100) sprintf(nomesaida,"man_novo00%i.dat", n); else sprintf(nomesaida,"man_novo0%i.dat", n); entrada=fopen(nomeentrada,"r"); saida=fopen(nomesaida,"w+"); //cria o arq saida vazio
for(i=0;i<nlvelha;i++) for(j=0;j<ncvelha;j++) fscanf(entrada,"%i",&matriztemp[i][j]); 18 for(i=0;i<nlnova;i++) for(j=0;j<ncnova;j++) { MatrizNova[i][j]=MatrizTemp[(int)(i*3.5)][j*3]; //inversão de cores if(j<ncnova-1) fprintf(saida,"%i\t",255-matriznova[i][j]); else fprintf(saida,"%i\n",255-matriznova[i][j]); } fclose(entrada); fclose(saida); }//---------------------------------------------------------------------------- //FIM DAS MINHAS FUNÇÕES*******************************************************
Anexo VI Imagem Após a Reamostragem e Inversão de Cores 19 Figura 6 imagem após reamostragem e inversão de cores
Anexo VII Imagem Segmentada 20 Figura 7 imagem segmentada
Anexo VIII Imagens Empilhadas 21 Figura 8 trecho de imagens empilhadas
Anexo IX Imagem 3D 22 Figura 9 imagem em 3 dimensões
Anexo X Sobre a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde 23 A SBIS tem como objetivo promover o desenvolvimento de todos os aspectos da Tecnologia da Informação aplicada à Saúde. A tradição da atuação da SBIS é marcada pela realização de eventos nacionais e internacionais, como congressos, simpósios, cursos, seminários, e workshops. A SBIS colabora com os órgãos públicos, como a OPAS, a Finep e o Ministério da Saúde, bem como com outras entidades e associações de classe, como o CFM, a Abramge, a Fenaess e o Sindhosp, para citar apenas alguns exemplo. A SBIS realizou sete Congressos Brasileiros de Informática em Saúde - CBIS. O VIII CBIS está sendo organizado pelos colegas de Natal. A SBIS é o representante brasileiro na IMIA - International Medical Informatics Association (Federação Internacional de Informática em Saúde). Entre os objetivos mais específicos da SBIS, podemos mencionar: estimular atividades de ensino nos diversos níveis de pesquisa científica e de desenvolvimento tecnológico; promover eventos científicos e outras atividades de divulgação e intercâmbio de idéias e informações; incentivar à coordenação entre indivíduos e/ou grupos; contactar e colaborar com a sociedades afins; contribuir para a elaboração da política de saúde e para a promoção e incentivo na utilização de padrões para a representação da informação em saúde. História da SBIS No Brasil, no início da década de oitenta, a situação da nossa especialidade era bastante diversa do que ocorria na quase totalidade dos países do hemisfério norte e Europa, onde a Informática em Saúde estava associada a hardware e software avançados e abundância de recursos para o desenvolvimento e a manutenção de sistemas que utilizavam a tecnologia de ponta. Apesar das restrições impostas, inicialmente pelo estabelecimento de uma comissão para a Coordenação de Atividades na Área da Eletrônica (CAPRE) em 1972 e depois pela Lei Nacional de Informática, institucionalizada em novembro de 1984, a área de informática aplicada à saúde era estudada, acompanhada e desenvolvida por grupos isolados em todo o país. Destacam-se, entre outras, as iniciativas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, da Universidade de São Paulo, da Escola Paulista de Medicina, do Instituto do Coração, da Faculdade de Medicina da USP, da COPPE/UFRJ e do próprio governo federal. Foi neste contexto que foi fundada, em 1986, a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde, durante a realização do I Congresso Brasileiro de Informática em Saúde, em Campinas. Nestes dezesseis anos de atividade, a comunidade de profissionais que trabalham em informática em Saúde tem crescido e amadurecido. Vários eventos foram realizados e a área hoje floresce. Existe uma enorme demanda de profissionais qualificados, analogamente ao que ocorre nos Estados Unidos onde a procura por "Health Care CIOs" (Chief Information Officer), ou seja, Diretores de Informática para a área da saúde cresceu 126% ao longo de 1.999. No Brasil, a massa crítica de profissionais cresce lentamente às custas de programas de doutorado no exterior e de programas de pós-graduação em Ciência da Computação, Engenharia Biomédica, Medicina e outras áreas Clássicas, com teses desenvolvidas na área de aplicações da Informática em Saúde. Ao mesmo tempo, diversas universidades vêm discutindo a criação de cursos de pós-graduação em Informática em Saúde. Programas de treinamento "latu-sensu" têm sido oferecidos regularmente pelo Núcleo de Informática BioMédica da Unicamp, pelo InCor, e pela Unifesp, entre outros. A Faculdade de Medicina da USP ofereceu, por alguns anos, uma Residência em Informática Médica que formou profissionais que ocupam, hoje, lugar de destaque na comunidade.
24 O Departamento de Informática em Saúde da Unifesp (DIS/EPM/Unifesp) criou, em 2001, o primeiro programa de pós-graduação "stritu-sensu" em Informática em Saúde do País. A informática aplicada à enfermagem tem-se destacado e, em agosto de 2000, recebeu prêmio internacional no Congresso Mundial de Informática em Enfermagem. O Congresso Mundial de Informática em Enfermagem será realizado no Rio de Janeiro, em 2003, o que atesta o desenvolvimento desta área entre nós. Nos últimos dois anos a comunidade de profissionais da área tem se preocupado com a promoção e o incentivo na utilização de padrões para a representação da informação em saúde, temas cruciais para a troca de informação em saúde e construção do prontuário eletrônico. Este assunto torna-se ainda mais vital no momento em que a saúde no País passa por modificações como a municipalização, a implantação do Piso Assistencial Básico (PAB) e, principalmente, do projeto piloto do Cartão Nacional de Saude. Estas inovações exigem a troca de informação num cenário distribuído que só poderá ocorrer se os padrões estiverem claramente definidos. Um esforço de padronização liderado pelo Datasus, com apoio decisivo da SBIS, possibilitou a criação do Consórcio Nacional de Componentes de Software para a Área da Saúde - CCS-SUS oficialmente lançado em março de 1999, com o objetivo de criar componentes de software específicos para a construção de aplicações na área da saúde. A criação do Comitê Nacional de Padronização do Registro Clínico - PRC, também sob a coordenação do Datasus / Ministério da Saúde foi fruto da cooperação da SBIS com o Ministério da Saúde e resultou em um processo de padronização que contou com a participação de todos os atores do processo de saúde no País: governo, academia, prestadores de serviço e fontes pagadoras. A experiência do Comitê PRC mostrou ser possível a obtenção de padrões de boa qualidade usando métodos abertos de padronização. A explosão da utilização da Internet representa uma enorme possibilidade de se fazer avançar a utilização da Tecnologia de Informação em nosso País. Praticamente todos os Grupos que lidam com Informática em Saúde no Brasil reconhecem a importância da Internet e o seu potencial, ainda não realizado. Temas como Telesaúde e Ensino à Distância deixam de ser questões abstratas e passam a fazer parte do cardápio de opções colocadas à disposição da comunidade e da população. Os grandes projetos nacionais, sejam em Informática em Saúde, sejam em outras áreas do conhecimento, passam a contemplar a Internet como uma forma privilegiada de se implantar sistemas. Hoje, mais de 16 anos depois de sua fundação, com 7 Congressos Nacionais já organizados e um em organização (CBIS'02, em Natal) os desafios que se apresentam para a Sociedade são o de catalisar o processo de liberação do potencial transformador da Informática em Saúde para os nosso profissionais, provedores, fontes pagadoras e, sobretudo, o paciente. Aqueles que acompanharam a Informática em Saúde ao longo destes 16 anos sabem que hoje existe uma conjunção de necessidades, interesses, consciência, capacidade tecnológica e disponibilidade de recursos humanos que permitem antever uma mudança significativa no cenário da Informação em Saúde. O nosso maior desafio é o de catalisar esta transformação.