Resultado fiscal em dezembro Acertando a meta

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Transcrição:

Brasil quarta-feira, 30 de janeiro de 2013 Resultado fiscal em dezembro Acertando a meta Destaques Uma combinação de (1) receitas atípicas, (2) forte contenção de gastos (temporária), e (3) reclassificação de despesas do PAC (permitindo maiores deduções) garantiu o alcance da meta fiscal ajustada de 2012 pelo setor público. O superávit primário de 2012 foi de 2,4% do PIB (resultado recorrente: 1,8%), abaixo dos 3,1% (recorrente: 2,7%) registrado em 2011. Esperamos novas reduções no esforço fiscal ao longo de 2013 2014, com foco particular nas desonerações (até o momento, estas totalizam cerca de 1,0% do PIB para este ano). A despesa líquida de juros do setor público e a taxa de juros implícita da dívida líquida seguem em tendência de queda. Pagamentos menores de juros vêm compensando o efeito de um superávit primário mais baixo sobre o déficit nominal, que caiu para 2,47% do PIB (2011: 2,61%). O gasto anual com juro foi de 4,8% do PIB, o menor da série histórica. A dívida líquida caiu 1,3 p.p. para 35,1% do PIB em 2012, influenciada pela depreciação da taxa de câmbio. Estimamos que a dívida líquida estaria em torno de 38,5% do PIB, mas ainda em tendência de queda, sem o efeito de receitas não recorrentes obtidas nos últimos anos. A dívida bruta subiu 4,4 p.p. no ano passado, para 58,6% do PIB, influenciada por operações compromissadas do BC para enxugar liquidez e por aportes do Tesouro a bancos oficiais. Resultado Primário do Setor Público Consolidado Segundo os dados ( abaixo da linha ) divulgados pelo Banco Central, o setor público registrou um superávit primário de 22,3 bilhões de reais em dezembro, abaixo do consenso (23,9 bilhões de reais) e de nossa estimativa (27 bilhões de reais). O governo central apresentou um saldo positivo de 27,9 bilhões de reais, ao passo que os governos regionais tiveram déficit primário de 3,1 bilhões de reais. A surpresa negativa ficou por conta do resultado fiscal das empresas estatais, que fecharam dezembro com déficit primário de 2,6 bilhões de reais. Como percentual do PIB, o superávit consolidado de dezembro foi de 5,6%, o mais alto na série mensal desde setembro de 2010. Assim como naquele mês, o resultado de dezembro de 2012 foi influenciado por um elevado volume de receitas atípicas, totalizando cerca de 19 bilhões de reais. A busca por receitas não recorrentes foi uma das ações que, ao lado de uma freada instantânea de gastos federais e da inclusão (retroativa) de uma lista mais ampla de despesas no ambito do PAC, garantiram o alcance da meta fiscal ajustada (i.e., contando com os abatimentos relativos a gastos com o PAC, permitidos pela LDO). No ano, o superávit primário do setor público ficou em 2,38% do PIB, abaixo do saldo de 3,11% observado em 2011. O governo central apresentou um superávit de 1,95% do PIB (2011: 2,25%); o saldo de governos regionais foi de 0,49% (2011: 0,80%); as empresas estatais registraram déficit de 0,06%, praticamente devolvendo o resultado positivo observado em 2011. Estimamos que o setor público tenha registrado um resultado primário recorrente (conceito de A última página deste relatório contém informações importantes sobre o seu conteúdo. Os investidores não devem considerar este relatório como fator único ao tomarem suas decisões de investimento.

resultado fiscal que neutraliza os efeitos de receitas e despesas atípicas) de 1,8% do PIB, quase um ponto percentual abaixo dos 2,7% verificados no ano anterior (Gráfico 1). 4,5% 4,0% 3,5% 3,0% 2,5% % PIB, 12m Gráfico 1 - Superávit Primário do Setor Público 3,9% 3,8% 3,9% 3,7% 3,4% 3,8% 3,0% 2,7% 3,1% 2,7% 2,4% 2,0% 1,5% 2,0% 1,8% 1,0% 0,5% 0,0% Série convencional (dado oficial do BC) Série recorrente (exclui receitas atípicas) 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte: Banco Central, Itaú Os números sugerem uma postura mais expansionista de política fiscal no ano passado, conclusão que também é reforçada por nossas estimativas preliminares de superávit estrutural (que ajusta o resultado fiscal também para os ciclos econômicos). Resultado Primário do Governo Central Para dezembro, os dados ( acima da linha ) do Tesouro Nacional mostram que o governo central registrou um superávit primário de 28,3 bilhões de reais, ou 6,7% do PIB do mês. Como esperado, o resultado foi um dos maiores da série histórica, sendo amplamente impulsionado por receitas atípicas, tais como dividendos antecipados de bancos estatais (7 bilhões de reais) e um saque de (12 bilhões de reais) do Fundo Soberano. As receitas extraordinárias obtidas no final de dezembro tiveram um papel crucial no alcance da meta fiscal do governo central em 2012. Também ajudou a súbita contenção (ainda que temporária) do gasto federal em dezembro gerando uma queda (bastante generalizada) de 6% em termos reais frente a um ano atrás. Houve ainda uma reclassificação de gastos ampliando a lista de despesas relacionadas ao PAC, o que elevou o volume de deduções da meta fiscal. Cerca de 7 bilhões de reais em novos gastos (de capital) em educação, defesa e desenvolvimento social passaram a ser registradas no âmbito do PAC, o que foi fundamental para garantir o cumprimento da meta fiscal ajustada, para fins legais. O governo central registrou superávit primário para o ano de 2012 de 2,0% do PIB (2011: 2,3%), o que se compara a uma meta ajustada em torno de 1,3% (meta cheia: 2,1%). Controlando para receitas não recorrentes, o saldo primário do ano passado ficou em 1,4% (2011: 2,1%). A postura fiscal mais solta se materializa especialmente através de cortes de tributos - que estimamos totalizarem cerca de 0,3% do PIB em 2012. Mas os gastos do governo tambem crescem mais rapidamente. As despesas do governo federal atingiram 18,2% do PIB, 0,6 p.p. acima do ano passado (Gráfico 2). Página 2

Gráfico 2: Gastos do Governo Central Pessoal Subsídios Outras de custeio Minha Casa Minha Vida (MCMV) Investimento ex-mcmv Transferências Gasto total 0,2% 0,3% 0,3% 0,2% 4,2% 4,3% 3,6% 8,7% 8,2% Acm. 2012 Acm. 2011 % PIB 18,2% 17,4% Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional, Itaú O principal motor do gasto em 2012 foi o aumento nas transferências do governo (pensões, programas sociais, seguro desemprego), que acrescentaram 0,5 p.p. devido ao elevado aumento do salário mínimo no ano passado. Os gastos de custeio (e.g., educação, saúde) e os subsídios para aquisição de imóveis no programa Minha Casa Minha Vida também pressionaram o orçamento - cerca de 0,3 pp em conjunto. Por outro lado, os gastos com funcionalismo e subsídios (com contribuições de -0,1 pp cada) evitaram uma aceleração maior das despesas. O investimento federal somou 59 bilhões de reais (1,4% do PIB em 2012), alta de 7,4% em termos reais frente a 2011. Este desempenho ainda relativamente lento sinaliza um efeito praticamente nulo da política de gastos sobre a produtividade e crescimento da oferta (i.e., longo prazo). É póssível que os menores reajustes do salário mínimo previstos para os próximos anos (seguindo a regra em vigor de reajuste real com base no crescimento do PIB de dois anos antes) poderia diminuir os custos com a previdencia social e criar uma oportunidade de melhorar a composição dos gastos públicos. Isto é fundamental para uma economia que precisa direcionar os estímulos mais para o investimento e menos para o consumo. Resultado Nominal e Gasto com Juros O déficit nominal do setor público acumulado em doze meses fechou o ano de 2012 em 2,47% do PIB, 0,14 p.p. inferior ao registrado em 2011. Em que pese a queda no superávit primário, o efeito preponderante foi a despesa com juros líquidos do setor público, que caiu de 5,71% do PIB em 2011 para 4,85% ao final do ano passado. 8,0% 7,5% 7,0% 6,5% 6,0% 5,5% Gráfico 3: Queda na Despesa com Juros do Setor Público % PIB, 12m 5,75% 5,0% 4,85% 4,5% dez-04 dez-06 dez-08 dez-10 dez-12 Fonte: Banco Central, Itaú Pagamento líquido de juros pelo setor público O gasto com juros acumulado em doze meses é o mais baixo da série histórica, refletindo a redução das taxas de juros praticadas no mercado de dívida local, seguindo a redução da taxa básica Selic. A taxa implícita da dívida líquida do setor público acumulada em doze meses caiu para 15,0%a.a., contra 16,9%a.a. registrado ao final de 2011. A julgar por nossas projeções macroeconômicas de longo prazo (i.e., taxa Selic real de equilíbrio em torno de 3% a.a., PIB potencial crescendo entre 3,0 3,5% anuais) estimamos uma contínua redução no gasto com juros e na taxa implícita da dívida, à medida em que se renove o estoque da dívida pública mais antiga (i.e., emitida a juros Página 3

maiores, praticados no passado), o que se aplica especialmente aos titulos prefixados ou indexados à inflação. A queda esperada na despesa com juros permitirá que, sob condições de normalidade, um resultado primário em torno de 1,5% do PIB ainda seja consistente com estabilidade no endividamento público. Dívida Pública A dívida líquida do setor público fechou o ano de 2012 na faixa de 35,1% do PIB, cerca de 1,3 p.p. abaixo do verificado em dezembro de 2011. A depreciação do Real teve um papel central na nesta diminuição. O impacto dos demais fatores condicionantes da dívida (i.e., superávit primário, gasto com juros e crescimento do PIB) praticamente se anulou. Ao extraírmos o efeito sobre a dívida líquida de operações não recorrentes a partir de 2009, estimamos que a dívida teria caído mais lentamente: cerca de 0.3 p.p. em 2012, para 38,5% do PIB. A dívida bruta do governo geral atingiu a marca de 58,6% do PIB em dezembro. Apesar da queda de 1,2 p.p. no mês, o endividamento total subiu cerca de 4,4 p.p. no ano, como reflexo de elevações no estoque de operações compromissadas, como resultado de liberações de compulsório ao longo de 2012. Também influenciou na evolução da dívida bruta o expressivo volume de aportes de recursos nos bancos oficiais, financiados com emissões diretas de títulos do Tesouro. Em nossos cálculos, um superávit primário em torno de 1,5%, com aportes a bancos oficiais se estabilizando na faixa de 0,5% do PIB ao ano, a dívida líquida se estabilizaria na casa de 35 36% do PIB, e a dívida bruta parmaneceria em torno de 58 59% do PIB. Mauricio Oreng Analista Econômico Pesquisa macroeconômica no Itaú Ilan Goldfajn Economista-Chefe Adriano Lopes Artur Manoel Passos Aurelio Bicalho Caio Megale Carlos Eduardo Lopes Elson Teles Felipe Salles Fernando Barbosa Gabriela Fernandes Giovanna Siniscalchi Guilherme Martins João Pedro Bumachar Juan Carlos Barboza Luiz G. Cherman Luka Barbosa Mariano Ortiz Villafañe Mauricio Oreng Roberto Prado Para acessar nossas publicações e projeções visite nosso site: http://www.itau.com.br/itaubba-pt/analises-economicas/publicacoes/ Página 4

Informação relevante 1. Este relatório foi preparado e publicado pelo Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Banco Itaú Unibanco S.A. ( Itaú Unibanco ). Este relatório não é um produto do Departamento de Análise de Ações do Itaú Unibanco ou da Itaú Corretora de Valores S.A. e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM n.º 483, de 6 de Julho de 2010. 2. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroêconomicas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio.] O Grupo Itaú Unibanco não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor. 3. O analista responsável pela elaboração deste relatório, destacado em negrito, certifica, por meio desta que as opiniões expressas neste relatório refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao Itaú Unibanco, à Itaú Corretora de Valores S.A. e demais empresas do Grupo. 4. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer outra pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito do Itaú Unibanco. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis mediante solicitação. O Itaú Unibanco e/ou qualquer outra empresa de seu grupo econômico não se responsabiliza, e tampouco se responsabilizará por quaisquer decisões, de investimento ou de outra forma, que forem tomadas com base nos dados aqui divulgados. Página 5