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Anexo à Instrução nº 10/97

Transcrição:

FUNDO ALTERNATIVO DE POUPANÇA REFORMA/EDUCAÇÃO - SANTANDER POUPANÇA FUTURA FPR RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

Fundo Alternativo de Poupança Reforma/Educação Santander Poupança Futura FPR RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 CONTEÚDO PÁGINA I - RELATÓRIO DE GESTÃO... 3 II - RELATÓRIO DE AUDITORIA... 13 III - BALANÇO DO FUNDO ALTERNATIVO DE POUPANÇA REFORMA/EDUCAÇÃO - SANTANDER POUPANÇA FUTURA FPR REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015... 17 IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO ALTERNATIVO POUPANÇA REFORMA/EDUCAÇÃO - SANTANDER POUPANÇA FUTURA FPR REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015... 20 V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO ALTERNATIVO POUPANÇA REFORMA/EDUCAÇÃO - SANTANDER POUPANÇA FUTURA FPR REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015... 22 VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015... 23 Página 2/35

Fundo Alternativo de Poupança Reforma/Educação Santander Poupança Futura FPR I - RELATÓRIO DE GESTÃO Página 3/35

Fundo Alternativo de Poupança Reforma/Educação Santander Poupança Futura FPR Relatório do Fundo Alternativo de Poupança Reforma Santander Poupança Futura FPR Enquadramento Macroeconómico Economia Internacional A economia mundial, em 2015, desacelerou face ao ano anterior, com um crescimento previsto apenas marginalmente acima de 3%, o ritmo mais lento desde a Grande Recessão. À semelhança do ano transato, a desaceleração resultou sobretudo da deterioração das condições económicas nas economias emergentes, não sem efeitos de contágio às economias desenvolvidas, em especial as que têm maiores volumes de comércio mundial com a China, como os EUA e o Japão. A Reserva Federal dos EUA iniciou o ciclo de subida das taxas de juro de referência em Dezembro, com a subida da taxa dos Fed funds para 0,25%, depois de, em Setembro, ter mantido a política monetária inalterada, na sequência da maior volatilidade dos mercados acionistas observada durante o Verão. Esta foi a primeira subida das taxas de juro de referência desde 2008, e concretizou o primeiro ciclo de subida de taxas desde 2006. No Japão, a atividade económica recuperou, após a estagnação registada em 2014, fruto de uma dinâmica mais favorável do consumo privado, assim como das exportações. O ritmo, contudo, continuou caraterizado por alguma volatilidade, associada ao processo de consolidação orçamental. Na China, a desaceleração do crescimento económico, para 6,9% em 2015, alimentou expectativas de que esse processo pudesse ser mais pronunciado e a segunda maior economia mundial pudesse estar a caminhar para um cenário de hard landing, em especial porque alguns indicadores de curto prazo revelaram uma dinâmica mais adversa, na sua evolução face ao período homólogo. Na zona euro, o PIB acelerou, com um crescimento de 1,6% no conjunto do ano, ligeiramente acima das expetativas de início do ano, em que terá havido um efeito positivo da política monetária nãoconvencional do BCE, em especial ao nível da confiança económica. Nos primeiros meses, a generalidade dos mercados observou uma maior valorização, em antecipação às medidas expansionistas que o BCE viria a implementar a partir de Março. Os EUA foram a exceção, com a discussão recorrente sobre o início do ciclo de subida das taxas de juro de referência, assim como pela inesperada desaceleração da atividade económica no primeiro trimestre do ano. No início do segundo semestre, as incertezas quanto à evolução da economia chinesa culminaram numa forte correção dos mercados, com desvalorizações pronunciadas que anularam os ganhos do início do ano, na Europa (e na China, já que durante todo o primeiro semestre os principais índices valorizaram de forma acentuada, apesar de já nesse período os dados económicos indiciarem uma desaceleração da atividade). No final do ano, a tendência de valorização seria retomada, com valorizações de 3,9% na Europa e 9% no Japão. A generalidade das matérias-primas registou uma forte desvalorização ao longo do ano de 2015, num contexto de expetativas de abrandamento da economia mundial, em especial da China, que nos últimos anos tem sido o país responsável pelo maior crescimento da procura. O petróleo foi a matéria-prima cuja descida de preço se tornou mais visível, desvalorizando para cerca de 35 dólares por barril no final do ano, o nível mais baixo desde 2004, ou seja, uma redução do preço de cerca de 40%. Economia Portuguesa A economia portuguesa, em 2015, consolidou a trajetória de recuperação iniciada em meados de 2013, com o PIB a crescer 1,5%, acelerando face aos 0,9% registados em 2014, e após a contração acumulada de 6,8% observada entre 2010 e 2013. Página 4/35

Fundo Alternativo de Poupança Reforma/Educação Santander Poupança Futura FPR No entanto, a dinâmica de crescimento não foi uniforme ao longo do ano, com o crescimento homólogo de cerca de 1,7% no início do ano e a desacelerar para cerca de 1,3% no último trimestre do ano, sobretudo devido a um abrandamento do investimento. No conjunto do ano, o crescimento económico foi claramente suportado pela procura interna, em especial pelo consumo privado, já que as exportações líquidas tiveram um contributo negativo para o crescimento, como já tinha ocorrido em 2014. A taxa de desemprego desceu para 12,2% no quarto trimestre de 2015, mantendo a tendência de redução iniciada no primeiro trimestre de 2013, mas verificando-se uma moderação do ritmo de descida, em linha com o abrandamento do crescimento económico, em especial do investimento. A notação de risco da República foi revisto em alta pela agência Standard and Poors, para BB+ (um nível abaixo do nível de investment grade), com outlook estável. As demais agências mantiveram o rating inalterado. Política de investimento De acordo com os objetivos definidos, a política de investimento é orientada numa ótica de médiolongo prazo e a generalidade dos investimentos foram concentrados em obrigações de emitentes de mercados desenvolvidos. A estratégia e alocação da carteira tem por base a análise fundamental e macroeconómica, investindo nos ativos com maior valor relativo. Durante o primeiro trimestre do ano o Fundo aumentou o investimento em obrigações de governamentais para beneficiar-se do programa de compra de QE anunciado pelo ECB. Durante a segunda metade do ano o Fundo diminuiu a duração média da carteira em antecipação a um movimento de possível subida das taxas de juro, reduzindo a exposição a obrigações governamentais periféricas investindo em obrigações corporativas e financeiras com sólidos balanços que ofereciam uma maior rentabilidade comparativa, mantendo ainda inalterado o rating médio em BBB. O Fundo não renovou a exposição a depósitos a prazo, dada a baixa rentabilidade oferecida nesta classe de ativos. No final do ano, o Fundo encontrava-se investido em 35% em obrigações financeiras, cerca de 8% em obrigações do tesouro alemãs e o restante maioritariamente investido em obrigações corporativas de mercados desenvolvidos, com maior peso em Itália, Portugal e Espanha. Todas as obrigações são denominadas em Euros, pelo que não existe risco cambial. Informamos ainda que nos últimos 3 anos civis não houve alterações substanciais à política de investimento Evolução das Unidades de Participação A evolução histórica das Unidades de Participação do Fundo e o respectivo valor unitário das mesmas nos últimos 7 anos foi a seguinte: Ano Número de Unidades Valor da Unidade de Participação de Participação ( ) 2009 22 914 112 6,1072 2010 22 714 639 5,9623 2011 19 945 612 5,7525 2012 18 002 783 6,2401 2013 17 342 583 6,4639 2014 17 236 419 6,7401 2015 17 266 864 6,7232 Página 5/35

Fundo Alternativo de Poupança Reforma/Educação Santander Poupança Futura FPR Performance A evolução histórica das rendibilidades e risco do Fundo foi a seguinte: Ano Rendibilidade Risco Classe de Risco 2003 3,15% 0,16% 1 2004 3,03% 0,17% 1 2005 2,89% 0,18% 1 2006 3,01% 0,24% 1 2007 2,41% 0,30% 1 2008-6,95% 3,30% 3 2009 4,71% 2,34% 3 2010-2,38% 2,37% 3 2011-3,52% 2,29% 3 2012 8,48% 1,50% 2 2013 3,59% 1,26% 2 2014 4,27% 1,59% 2 2015-0,25% 2,31% 3 (fonte APFIPP). Nota: As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do Indicador Sintético de Risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo). Baixo Risco Remuneração potencialmente mais baixa Elevado Risco Remuneração potencialmente mais alta 1 2 3 4 5 6 7 Comissões suportadas pelo Fundo e Participantes Nos últimos 3 anos: Não houve alterações significativas ao nível dos custos suportados pelo Fundo nomeadamente custos de transacção, taxa de supervisão e custos com o Revisor Oficial de Contas; Não houve alterações significativas nas comissões suportadas pelo Fundo. No que respeita às comissões suportadas pelos Participantes existiram vários períodos de campanha que isentaram a comissão de subscrição. Actualmente a isenção da comissão de subscrição mantêm-se para as entregas pontuais ou periódicas efectuadas no período compreendido entre 01/01/2016 e 31/12/2016. As comissões suportadas pelo Fundo e pelos Participantes até 31 de dezembro foram as seguintes: Página 6/35

Fundo Alternativo de Poupança Reforma/Educação Santander Poupança Futura FPR Encargos Valor %VLGF Comissão de Gestão Fixa 1 410 421 1,22% Comissão de Depósito 40 629 0,04% Taxa de Supervisão 18 591 0,02% Custos de Auditoria 2 415 0,00% Encargos outros OIC - 0,00% Outros Custos Correntes - 0,00% TOTAL 1 472 056 TAXA DE ENCARGOS CORRENTES 1,27% Custos e Proveitos Descritivo 31.12.2015 31.12.2014 Variação Absoluta Relativa Proveitos Juros e Proveitos Equiparados 3 638 770 4 367 409-728 639-17% Rendimento de Títulos 0 0 0 0% Ganhos em Operações Financeiras 9 862 874 14 878 282-5 015 409-34% Reposição e Anulação de Provisões 0 0 0 0% Provisões para Encargos 43 401 37 674 5 727 15% Total 13 545 045 19 283 366-5 738 321-30% Custos Juros e Custos Equiparados 1 091 173 1 265 676-174 503-14% Comissões e Taxas 1 473 288 1 450 302 22 987 2% Comissão de gestão 1 410 421 1 389 296 21 125 2% Comissão de depósito 40 629 40 021 608 2% Outras comissões e taxas 22 238 20 985 1 253 6% Perdas em Operações Financeiras 11 245 180 11 812 924-567 744-5% Impostos 27 574-127 27 700-21883% Provisões para encargos 0 0 0 0% Outros Custos e Perdas Correntes 2 540 4 301-1 761-41% Total 13 839 756 14 533 076-693 320-5% Resultado do Fundo -294 711 4 750 290-5 045 001-106% Volume e Custos de Transacção As transacções do Fundo foram realizadas no mercado nacional, nos mercados da União Europeia e em outros mercados. O volume de transacções registado no ano 2015 ascendeu a 371.416.686,3 repartidos em 5,7% pelo mercado nacional, em 91,2% no mercado europeu e em 3,1% por outros mercados. Os custos de transacção respeitantes a estas operações foram de 3.483,5, repartidos em 95,1% pelos mercados europeus e em 4,9% por outros mercados. Página 7/35

Fundo Alternativo de Poupança Reforma/Educação Santander Poupança Futura FPR Evolução dos activos sob gestão Descritivo 31.12.2014 31.12.2015 Valor Peso Relativo Valor Peso Relativo VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS 96 652 019 82,91% 103 296 080 88,55% M.C.O.B.V. Portuguesas 6 901 592 5,92% 4 755 061 4,08% M.C.O.B.V. Estados Membros UE 89 239 130 76,55% 98 218 030 84,20% M.C.O.B.V. Estados Não Membros UE 511 298 0,44% 322 988 0,28% VALORES MOBILIÁRIOS NAO COTADOS 2 428 179 2,08% - 0,00% Val. Mobiliários estrangeiros não cotados 2 428 179 2,08% - 0,00% UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO 5 715 773 4,90% 5 148 537 4,41% OIC domiciliados em Portugal 5 715 773 4,90% 5 148 537 4,41% OIC domiciliados Estado membro UE 0,00% 0,00% OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES - 0,00% - 0,00% Em Mercado Regulamentado 0,00% 0,00% Total do ativo 116 576 899 89,89% 116 649 053 92,97% Descritivo VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS M.C.O.B.V. Portuguesas M.C.O.B.V. Estados Membros UE M.C.O.B.V. Estados Não Membros UE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO OIC domiciliados em Portugal OIC domiciliados Estado membro UE Total * Estes valores incluem +/- valias realizadas e juro. Compras * Vendas * 31.12.2015 +/- Valias Realizadas JURO TOTAL 10 782 978 10 907 621 263 695 180 481 21 690 599 150 425 606 142 194 874 669 420 2 345 964 292 620 480 1 177 679 2 177 588 175 969 3 699 3 355 267 2 019 896 1 994 311 0 0 4 014 208 0 0 0 0 0 164 406 160 157 274 395 1 109 085 2 530 144 321 680 554 Demonstração do Património Descritivo 31.12.2015 31.12.2014 Valores mobiliários 107 591 859 103 428 733 Saldos bancários 7 481 393 11 704 349 Outros ativos 1 575 800 1 443 817 Total dos ativos 116 649 053 116 576 899 Passivo 560 071 401 029 Valor Líquido do OIC 116 088 981 116 175 871 Página 8/35

Fundo Alternativo de Poupança Reforma/Educação Santander Poupança Futura FPR Instrumentos Financeiros Derivados Descritivo 31.12.2015* Compras Vendas +/- Valias Potenciais +/- Valias Realizadas 31.12.2014* OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES Em Mercado Regulamentado Futuros 3 790 080 26 201 694 23 499 649 1 537 870 1 122 405 Em Mercado Regulamentado Opções Total 3 790 080 26 201 694 23 499 649-1 537 870 1 122 405 *A posição às datas de relato não refletem os efeitos de revalorização diária dos derivados em carteira Valorimetria Para dar cumprimento ao disposto no artigo 42.º do Regulamento CMVM n.º 2 / 2015, a SAM SGFIM, enquanto entidade responsável pela gestão do OIC identifica os seguintes critérios e metodologias adotados e os pressupostos utilizados para a valorização das diferentes categorias de ativo que integrem a carteira, com especial destaque para os valores não negociados em mercado regulamentado ou equiparados. 1. VALORES MOBILIÁRIOS O valor da unidade de participação dos OIC geridos é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo, à soma dos valores que o integram, o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira. Para efeitos de valorização dos ativos que integram o património do OIC, as 17 horas GMT representam o momento de referência relevante do dia. As fontes de preços são obtidas via sistema Bloomberg através da aplicação Data License, sem prejuízo de, segundo o tipo de ativo a avaliar, se utilizarem outros canais, como informações remetidas por market makers (email, correio) ou divulgadas em websites, ou outros. Como regra, os valores mobiliários referidos na política de investimentos deverão ser admitidos à negociação no Mercado Regulamentado de qualquer Estado-membro da União Europeia, podendo ainda ser admitidos à negociação noutros mercados, nomeadamente, e a título de exemplo: NYSE, Bolsa de Valores de Zurique, Bolsa de Valores de Tóquio e Bolsa de Valores de São Paulo. FUNDOS DE INVESTIMENTO DE TERCEIROS O presente número aplica-se a todos os fundos não geridos pela SAM SGFIM Fundos de Investimento geridos por terceiros, nomeadamente, Fundos Mobiliários, Exchange Trade Funds (ETFs), Fundos de Investimento Alternativo, Private Equity, Fundos de Investimento Imobiliário, Fundos de Capital de Risco, entre outros. Em relação aos Fundos Mobiliários, não geridos pela SAM, e ETFs obtém-se a valorização através da Bloomberg utilizando o valor da última unidade de participação disponível no momento de referência relevante do dia, que em regra coincide com o valor de fecho do dia anterior (d-1). Para os restantes tipos de fundos mencionados, como norma utiliza-se a informação disponibilizada pela sociedade gestora dos mesmos, via website, email, correio ou outro tipo de informação que permita aferir o valor a utilizar. TÍTULOS DE DÍVIDA (OBRIGAÇÕES) No caso de valores representativos de dívida, e quando a SAM considera que, por falta de representatividade das transações realizadas no mercado em que esses valores estejam cotados ou admitidos à negociação, a cotação não reflete o seu presumível valor de realização, ou nos casos em Página 9/35

Fundo Alternativo de Poupança Reforma/Educação Santander Poupança Futura FPR que esses valores não estejam admitidos à cotação ou negociação numa bolsa de valores ou mercado regulamentado, será utilizada a cotação que de acordo com os critérios implementados na SAM melhor reflita o presumível valor de realização dos títulos em questão (bid price), no momento de referência relevante do dia. A cotação dos títulos de dívida será obtida com recurso a: 1) Sistemas internacionais de informação de cotações como a Bloomberg (via Data License), onde a seleção dos contribuidores é feita com base naqueles que se consideram melhor refletirem a informação disponível no mercado, sendo sempre uma oferta presumível do valor de realização. Neste caso, também se aplica o mesmo critério de utilização do último preço disponível no momento de referência relevante do dia. 2) Junto de market makers que a SAM escolha, onde será utilizada a melhor oferta de compra dos títulos em questão, ou na impossibilidade da sua obtenção o valor médio das ofertas de compra. Em ambas as situações referidas em 1) e 2) têm que ser observados os seguintes pressupostos: - Excluem-se as ofertas de compra firmes de entidades que se encontram em relação de domínio ou de grupo com a SAM SGFIM; - Desconsideram-se médias que incluam valores cuja composição e/ou critérios de ponderação sejam desconhecidos, tais como, BVAL, BGN. No caso de instrumentos representativos de dívida, serão ainda considerados os seguintes mercados especializados: Mercado especial de dívida pública (MEDIP); MTS; outros mercados não regulamentados, com sistemas de liquidação reconhecidos e de utilização corrente, tais como Clearstream ou Euroclear, onde estejam salvaguardadas as condições que têm como objetivo assegurar a liquidez e a adequada avaliação dos títulos objeto de transação. 3) Na situação de indisponibilidade do referido nos pontos 1. e 2., poderão ocorrer duas situações distintas: Títulos que são valorizados com preços fornecidos por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos dos artigos do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Estes preços podem ser extraídos de páginas da Bloomberg ou recebidos via correio eletrónico Aplicação de modelos teóricos que a SAM considere apropriados, atendendo às características do título. A título de exemplo, descontando os fluxos de caixa estimados para a vida remanescente do título a uma taxa de juro que reflita o risco associado ao ativo. Com o objetivo de aferir da validade e fiabilidade do modelo, recorre-se à comparação direta com títulos semelhantes. A aprovação destes modelos é da competência do Comité de Riscos da SAM. 2. INSTRUMENTOS DO MERCADO MONETÁRIO Para instrumentos do mercado monetário representativos de dívida, que sejam líquidos e transacionáveis, nomeadamente os bilhetes do tesouro, normalmente utilizam-se as cotações obtidas através de Sistemas internacionais de informação de cotações como a Bloomberg (via Data License), seguindo os critérios já explicados para os títulos representativos de dívida. Para os restantes instrumentos do mercado monetário, com prazo inferior a um ano, cujo valor possa ser determinado com precisão a qualquer momento, nomeadamente, certificados de depósito, papel comercial, e depósitos a prazo, a sua valorização será efetuada, na falta de preços de mercado, com base no reconhecimento diário do rendimento inerente à operação. 3. INSTRUMENTOS DERIVADOS Página 10/35

Fundo Alternativo de Poupança Reforma/Educação Santander Poupança Futura FPR Os instrumentos financeiros derivados cotados deverão ser negociados em Bolsas e mercados regulamentados da União Europeia. Acessoriamente poderá investir ainda nos mercados CBOT, EUREX, Hong Kong Futures Exchange, Tokyio International Financial Futures Exchange e LIFFE. O OIC poderá ainda transacionar instrumentos financeiros derivados fora de mercado regulamentado e de sistema de negociação multilateral desde que satisfaça os seguintes requisitos: 1. Os ativos subjacentes sejam instrumentos financeiros tais como índices financeiros, taxas de juro, de câmbio ou divisas nos quais o fundo possa efetuar as suas aplicações, nos termos dos documentos constitutivos; 2. As contrapartes nas operações sejam instituições autorizadas e sujeitas a supervisão prudencial, de acordo com critérios definidos pela legislação da União Europeia, ou sujeitas a regras prudenciais equivalentes; e 3. Os instrumentos estejam sujeitos a avaliação diária fiável e verificável e possam ser vendidos, liquidados ou encerrados a qualquer momento pelo seu justo valor, por iniciativa do fundo; Na valorização de instrumentos derivados admitidos à negociação em mercados regulamentados, utilizar-se-á a última cotação divulgada pelos respetivos mercados no momento de referência relevante do dia. Não existindo cotação porque se trata de um instrumento derivado não admitido à negociação, ou no caso de a cotação existente não ser considerada representativa pela SAM, esta seguirá um dos dois métodos: 1) Os valores disponíveis no momento de referência do dia em que se esteja a proceder à valorização da carteira do OIC das ofertas de compra e venda difundidas por um market maker da escolha da Sociedade Gestora 2) Valores obtidos utilizando modelos teóricos que, no entender da Sociedade Gestora sejam considerados adequados às características do instrumento a valorizar. Estes modelos consistem na atualização dos cash-flows futuros para calcular o valor atual das posições em carteira, líquidos dos pagamentos a efetuar, descontados às taxas de juro implícitas na curva de rendimentos para o período de vida do instrumento em questão. 4. CÂMBIOS No que respeita à valorização cambial, os ativos denominados em moeda estrangeira serão avaliados em função das últimas cotações conhecidas no momento de referência relevante do dia de valorização, divulgadas pelo Banco de Portugal, ou alternativamente, por agências internacionais de informação financeira mundialmente reconhecidas, como a Bloomberg. A valorização dos forwards cambiais é feita diariamente, calculando o diferencial entre a taxa cambial contratada e a taxa spot. Remunerações Pagas O Montante total das remunerações pagas pela SAM no exercício económico findo a 31 de Dezembro de 2015, aos seus 30 (trinta) colaboradores, subdivide-se em remunerações fixas e variáveis: i. A título de remunerações fixas a SAM pagou o montante global de 1.218.931,42; e, ii. A título de remunerações variáveis a SAM prevê o pagamento de 462.195,24. Montante Agregado da Remuneração O montante agregado da remuneração repartido pelos membros executivos dos órgãos sociais, no exercício findo a 31 de dezembro de 2015, foi de 184 994 (remuneração fixa) e de 69 098 (remuneração variável, com a atribuição de dinheiros e 8 785 acções valorizadas à data de 31 de Dezembro de 2015). Página 11/35

Fundo Alternativo de Poupança Reforma/Educação Santander Poupança Futura FPR Identificação e justificação dos desvios No exercício económico findo a 31 de Dezembro de 2015, não houve desvios à Politica de Exercício dos Direitos de Voto que a SAM implementou e executa, cujo teor é do conhecimento da CMVM. Erros de Valorização No exercício económico findo a 31 de Dezembro de 2015 não há publicidade de erros na valorização das unidades de participação do organismo de investimento coletivo. Eventos subsequentes Para o período ocorrido entre o termo do exercício e o da elaboração do presente Relatório não existiu nenhum evento assinalável. Lisboa, 3 de março de 2016 Página 12/35

Fundo Alternativo de Poupança Reforma/Educação Santander Poupança Futura FPR II - RELATÓRIO DE AUDITORIA Página 13/35

III - BALANÇO DO FUNDO ALTERNATIVO DE POUPANÇA REFORMA/EDUCAÇÃO - SANTANDER POUPANÇA FUTURA FPR REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 Página 17/35

(valores em Euro) Data: 31.12.15 ATIVO PASSIVO 31.12.15 31.12.14 Períodos Código Bruto Mv mv/p Líquido Líquido Código 31.12.15 31.12.14 Outros Ativos Capital do OIC 32 Ativos Fixos Tangíveis das SIM 61 Unidades de Participação 86 125 391 85 973 536 33 Ativos Intangíveis das SIM 62 Variações Patrimoniais 8 040 879 7 984 913 64 Resultados Transitados 22 217 422 17 467 132 Total de Outros Ativos das SIM 65 Resultados Distribuídos 67 Dividendos Antecipados das SIM Carteira de Títulos 66 Resultados Líquidos do Período (294 711) 4 750 290 21 Obrigações 101 237 490 1 436 389 (872 980) 101 800 899 97 712 960 22 Ações Total do Capital do OIC 116 088 981 116 175 871 23 Outros Títulos de Capital 24 Unidades de Participação 7 044 469 692 865 (1 946 374) 5 790 960 5 715 773 Provisões Acumuladas 25 Direitos 481 Para Riscos e Encargos 26 Outros Instrumentos da Dívida Total das Provisões Acumuladas Total da Carteira de Títulos 108 281 959 2 129 254 (2 819 355) 107 591 859 103 428 733 Outros Ativos 31 Outros ativos Total de Outros Ativos Terceiros Terceiros 411+ +418 Contas de Devedores 76 117 76 117 17 124 421 Resgates a Pagar a Participantes 190 661 267 081 422 Rendimentos a Pagar a Participantes Total dos Valores a Receber 76 117 76 117 17 124 423 Comissões a Pagar 127 107 129 407 424+ +429 Outras contas de Credores 242 304 Disponibilidades 43+12 Empréstimos Obtidos 11 Caixa 44 Pessoal 12 Depósitos à Ordem 7 481 393 7 481 393 1 904 349 46 Acionistas 13 Depósitos a Prazo e com Pré-aviso 9 800 000 14 Certificados de Depósito Total dos Valores a Pagar 560 071 396 488 18 Outros Meios Monetários Acréscimos e diferimentos Total das Disponibilidades 7 481 393 7 481 393 11 704 349 55 Acréscimos de Custos 56 Receitas com Proveito Diferido 58 Outros Acréscimos e Diferimentos 4 540 59 Contas transitórias passivas Acréscimos e diferimentos 51 Acréscimos de Proveitos 1 495 820 1 495 820 1 426 693 Total do Acréscimos e Diferimentos Passivos 4 540 52 Despesas com Custo Diferido 3 863 3 863 53 Outros acréscimos e diferimentos 59 Contas transitórias ativas Total do Acréscimos e Diferimentos Ativos 1 499 683 1 499 683 1 426 693 TOTAL DO ATIVO 117 339 153 2 129 254 (2 819 355) 116 649 053 116 576 899 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO 116 649 053 116 576 899 Total do Número de Unidades de Participação em circulação 17 266 864 17 236 419 Valor Unitário da Unidade Participação 6.7232 6.7401 Página 18/35

(valores em Euro) Data: 31.12.15 DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS Períodos Períodos Código 31.12.15 31.12.14 Código 31.12.15 31.12.14 Operações Cambiais Operações Cambiais 911 À vista 911 À vista 912 A prazo (forwards cambiais) 912 A prazo (forwards cambiais) 913 Swaps cambiais 913 Swaps cambiais 914 Opções 914 Opções 915 Futuros 915 Futuros Total Total Operações Sobre Taxas de Juro Operações Sobre Taxas de Juro 921 Contratos a prazo (FRA) 921 Contratos a prazo (FRA) 922 Swap de taxa de juro 922 Swap de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro 924 Opções 924 Opções 925 Futuros 3 790 080 925 Futuros Total 3 790 080 Total Operações Sobre Cotações Operações Sobre Cotações 934 Opções 934 Opções 935 Futuros 1 122 405 935 Futuros Total 1 122 405 Total Compromissos de Terceiros Compromissos Com Terceiros 942 Operações a prazo (reporte de valores) 941 Subscrição de títulos 944 Valores cedidos em garantia 942 Operações a prazo (reporte de valores) 945 Empréstimos de títulos 943 Valores recebidos em garantia Total Total TOTAL DOS DIREITOS 3 790 080 1 122 405 TOTAL DAS RESPONSABILIDADES 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 3 790 080 1 122 405 Página 19/35

IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO ALTERNATIVO POUPANÇA REFORMA/EDUCAÇÃO - SANTANDER POUPANÇA FUTURA FPR REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 Página 20/35

(valores em Euro) Data: 31.12.15 CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS Períodos Períodos Código 31.12.15 31.12.14 Código 31.12.15 31.12.14 Custos e Perdas Correntes Proveitos e Ganhos Correntes Juros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados 711+718 De Operações Correntes 1 091 173 1 104 615 812+813 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos 3 554 807 4 147 772 719 De Operações Extrapatrimoniais 161 061 811+814+827+818 De Operações Correntes 83 963 58 577 Comissões e Taxas 819 De Operações Extrapatrimoniais 161 061 722+723 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos 2 938 2 335 Rendimento de Títulos 724+ +728 Outras Operações Correntes 1 469 641 1 447 648 822+ +824+825 Na Carteira de Títulos e Outros Ativos 729 De Operações Extrapatrimoniais 710 320 829 De Operações Extrapatrimoniais Perdas em Operações Financeiras Ganhos em Operações Financeiras 732+733 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos 10 383 490 11 384 847 832+833 Na Carteira de Títulos e Outros Ativos 9 020 747 14 459 768 731+738 Outras Operações Correntes 831+838 Outras Operações Correntes 739 Em Operações Extrapatrimoniais 861 690 428 077 839 Em Operações Extrapatrimoniais 842 126 418 514 Impostos Reposição e Anulação de Provisões 7411+7421 Impostos Sobre o Rendimento de Capitais e Incrementos Patrimoniais (152) 851 Provisões para Encargos 7412+7422 Impostos Indiretos 27 574 26 87 Outros Proveitos e Ganhos Correntes 43 331 37 672 7418+7428 Outros impostos Provisões do Exercício Total dos Proveitos e Ganhos Correntes (B) 13 544 974 19 283 364 751 Provisões para Encargos 77 Outros Custos e Perdas Correntes 2 540 4 301 Total dos Outros Custos e Perdas Correntes (A) 13 839 756 14 533 076 79 Outros Custos e Perdas das SIM 89 Outros Proveitos e Ganhos das SIM Total dos Outros Custos e Perdas das SIM (C) Total dos Outros Custos e Perdas das SIM (D) Custos e Perdas Eventuais Proveitos e Ganhos Eventuais 781 Valores Incobráveis 881 Recuperação de Incobráveis 782 Perdas Extraordinárias 882 Ganhos Extraordinários 783 Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores 883 Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores 788 Outras Custos e Perdas Eventuais 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais 71 2 Total dos Custos e Perdas Eventuais (E) Total dos Proveitos e Ganhos Eventuais (F) 71 2 63 Imposto Sobre o Rendimento do Exercício 66 Resultado Líquido do Período(se>0) 4 750 290 66 Resultado Líquido do Período (se<0) 294 711 TOTAL 13 839 756 19 283 366 TOTAL 13 839 756 19 283 366 (8*2/3/4/5)-(7*2/3) Resultados da Carteira de Títulos e Outros Ativos 2 189 126 7 220 359 F - E Resultados Eventuais [(D)-(C)] 71 2 8*9-7*9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais (20 273) (9 883) B+D+F-A-C-E+74 Resultados Antes do Imposto s/ Rendimento (267 137) 4 750 163 B-A Resultados Correntes [(B)-(A)] (294 782) 4 750 288 B+D+F-A-C- E+7411/8+7421/8 Resultados Líquidos do Período (294 711) 4 750 290 Página 21/35

V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO ALTERNATIVO POUPANÇA REFORMA/EDUCAÇÃO - SANTANDER POUPANÇA FUTURA FPR REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 Página 22/35

(valores em euros) Data: 31.12.15 DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31.12.15 31.12.14 OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC RECEBIMENTOS: 10 327 888 10 560 381 Subscrições de unidades de participação 10 284 557 10 522 709 Comissão de subscrição 2 665 Comissão de resgaste 43 331 35 007 PAGAMENTOS: (10 153 156) (11 126 148) Resgates de unidades de participação (10 153 156) (11 126 148) Fluxo das Operações sobre as Unidades do OIC 174 732 (565 767) OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ATIVOS RECEBIMENTOS: 161 362 969 156 274 569 Venda de títulos e outros ativos da carteira 155 836 212 150 376 159 Reembolso de títulos e outros ativos da carteira 2 100 000 1 401 413 Resgates de unidades de participação noutros OIC 92 650 Juros e proveitos similares recebidos 3 426 757 4 404 347 PAGAMENTOS: (164 202 478) (147 488 074) Compra de títulos e outros ativos da carteira (163 085 091) (146 381 172) Juros e custos similares pagos (1 091 173) (1 104 615) Outras taxas e comissões (26 214) (2 287) Fluxo das operações da carteira de títulos e outros ativos (2 839 509) 8 786 495 OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS RECEBIMENTOS: 720 879 418 514 Operações cambiais 39 819 134 849 Operações de taxa de juro 4 800 Operações sobre cotações 681 059 278 865 PAGAMENTOS: (933 653) (428 077) Operações de taxa de juro (5 700) Operações sobre cotações (875 835) (422 377) Margem inicial em contratos de futuros e opções (57 021) Comissões em contratos de opções (797) Fluxo das Operações a Prazo e de Divisas (212 774) (9 563) OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE RECEBIMENTOS: 142 779 70 853 Juros de depósitos bancários 142 779 70 851 Outros recebimentos correntes 2 PAGAMENTOS: (1 488 254) (1 458 914) Comissão de gestão (1 410 220) (1 393 326) Comissão de depósito (40 624) (39 905) Impostos e taxas (32 365) (25 683) Outros pagamentos correntes (5 046) Fluxo das Operações de Gestão Corrente (1 345 475) (1 388 061) OPERAÇÕES EVENTUAIS RECEBIMENTOS: 71 Outros recebimentos de operações eventuais 71 PAGAMENTOS: Fluxo das Operações Eventuais 71 Saldo dos Fluxos de caixa do período (4 222 956) 6 823 104 Disponibilidades no início de período 11 704 349 4 881 245 Disponibilidades no fim do período 7 481 393 11 704 349 Página 23/35

VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 Página 24/35

VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 As notas que se seguem respeitam à numeração definida no Regulamento da CMVM n.º 06/2013 emitido pela CMVM em 12 de setembro de 2013. As Notas que não constam deste Relatório são não aplicáveis. Nota 1 Capital do Fundo Os movimentos ocorridos no capital do Fundo durante o ano de 2015 apresentam o seguinte detalhe: Descrição 31.12.14 Subscrições Resgates Distribuição de Resultados Outros Resultados do Exercício 31.12.15 Valor base 85 973 536 7 614 287 ( 7 462 432) - - - 86 125 391 Diferença p/valor Base 7 984 913 2 670 270 ( 2 614 304) - - - 8 040 879 Resultados distribuídos - - - - - - - Resultados acumulados 17 467 132 - - - 4 750 290-22 217 422 Resultados do período 4 750 290 - - - ( 4 750 290) ( 294 711) ( 294 711) SOMA 116 175 871 10 284 557 ( 10 076 737) - - ( 294 711) 116 088 981 Nº de Unidades participação 17 236 419 1 522 857 ( 1 492 413) - - - 17 266 864 Valor Unidade participação 6.7401 6.7534 6.7519 - - - 6.7232 A relação entre Participante e Unidades de Participação é a seguinte: Escalões N.º participantes Ups>= 25% - 10%<= Ups < 25% - 5%<= Ups < 10% - 2%<= Ups < 5% - 0.5%<= Ups < 2% - Ups<0.5% 45 657 TOTAL 45 657 O valor de cada Unidade de Participação e o valor líquido global do Fundo no final de cada trimestre dos três últimos anos foi o seguinte: Data Valor UP VLGF Nº UP em circulação Ano 2015 31-12-15 6.7232 116 088 981 17 266 864 30-09-15 6.6738 114 837 896 17 207 273 30-06-15 6.6589 114 874 701 17 251 186 31-03-15 6.8587 118 406 636 17 263 714 Ano 2014 31-12-14 6.7401 116 175 871 17 236 419 30-09-14 6.7025 115 533 526 17 237 378 30-06-14 6.7108 115 626 521 17 229 883 31-03-14 6.6029 113 897 478 17 249 614 Ano 2013 31-12-13 6.4638 112 100 043 17 342 583 30-09-13 6.3610 110 786 070 17 416 298 30-06-13 6.3014 110 664 607 17 561 809 31-03-13 6.2834 111 870 273 17 803 942 Página 25/35

Nota 2 Transações de Valores Mobiliários no Período O volume de transações do exercício de 2015, por tipo de valor mobiliário, aferido pelo preço de realização dos respetivos negócios foi o seguinte: Descrição Compra (1) Vendas (2) Total (1) + (2) Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora da Bolsa Bolsa Fora de Bolsa Dívida Pública 29 264 483-32 300 545-61 565 028 - Fundos Públicos e Equiparados 1 488 750 - - - 1 488 750 - Unidades de Participação 2 019 896 - - 1 994 311 2 019 896 1 994 311 Contratos de Opções 26 218 732-23 517 402-49 736 135 - Total 190 623 499-176 641 016 4 152 171 367 264 515 4 152 171 Os montantes de subscrições e resgates, bem como os respetivos valores cobrados a título de comissões de subscrição e resgate decompõem-se como se segue: Descrição Valor (Nota 1) Comissões Subscrições 10 284 557 - Resgates 10 076 737 43 331 Nota 3 Carteira de Títulos Em 31 de dezembro de 2015 esta rubrica tinha a seguinte decomposição: Descrição dos títulos Preço de aquisição Mais valias Menos valias Valor da carteira Juros corridos 1.VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS M.C.O.B.V. Portuguesas -Obrigações diversas SANT 0.875% 27/10/20 1.499.850 3.030-1.502.880 2.373 1.505.253 REFER 5.875% 18/2/19 1.186.250 - (51.140) 1.135.110 51.024 1.186.134 Parpub 3,75% 07/21 1.092.762 58.784-1.151.546 20.287 1.171.833 RENEPL 6.25% 21/9/16 383.715 - (4.685) 379.030 2.604 381.634 SAUDCR FLOAT 3/7/17 500.000 2.500-502.500 7.707 510.207 4.662.577 64.314 (55.825) 4.671.066 83.996 4.755.061 M.C.O.B.V. Estados Memb ros UE -Títulos dívida Pública DBR 1% 15/08/2025 3.218.192 - (13.412) 3.204.780 13.185 3.217.965 DBR 5.5 % 01/04/31 2.941.344 - (34.470) 2.906.874 98.186 3.005.060 DBR 1.75% 04/07/2022 2.210.280 - (3.900) 2.206.380 17.309 2.223.689 8.369.816 - (51.782) 8.318.034 128.680 8.446.714 -Out.Fundos Públicos Equiparados DBHNGR 1.625 6/11/30 1.488.750 - (23.790) 1.464.960 3.740 1.468.700 1.488.750 - (23.790) 1.464.960 3.740 1.468.700 -Obrigações diversas Solbb float 1/12/17 700.000 2.520-702.520 412 702.932 SAP FLOAT 20/11/18 365.000 894-365.894 89 365.983 SAP 1.125% 20/2/23 1.548.045 - (29.370) 1.518.675 14.563 1.533.238 ABESM 4.75% 25/10/19 1.154.030 - (8.000) 1.146.030 8.849 1.154.879 BKT 1.75% 10/6/2019 1.126.114 5.093-1.131.207 10.782 1.141.989 CABK 2,5% 18/4/17 411.160 - (300) 410.860 7.049 417.909 POPSM 0.75% 29/9/20 1.194.072 3.456-1.197.528 3.822 1.201.350 GFCF 2.875% 30/5/23 215.740 - (1.658) 214.082 3.393 217.475 KERFP 2.5% 15/7/20 1.182.830 - (7.590) 1.175.240 12.773 1.188.013 BPCE 2,125% 17/3/21 797.480 49.080-846.560 13.470 860.030 BPCE Var 08/07/26 199.210 2.934-202.144 2.660 204.804 VPARK 1.25% 16/10/20 599.093 3.001-602.094 1.578 603.672 SOMA Página 26/35

Descrição dos títulos Preço de aquisição Mais valias Menos valias Valor da carteira Juros corridos 1.VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS M.C.O.B.V. Estados Memb ros UE -Obrigações diversas Renaul 0.625% 4/3/20 485.735 3.630-489.365 2.587 491.952 LIFP 1% 17/4/23 298.056 - (10.140) 287.916 2.123 290.039 CAP float 2/7/18 400.000 2.324-402.324 819 403.143 ADPFP 1.5% 24/7/23 1.125.292 - (5.052) 1.120.240 7.258 1.127.498 ARRFP 1.5% 15/1/24 198.890 1.230-200.120 460 200.580 RENAULT 1.375 11/20 483.928 3.453-487.381 822 488.204 BPCE 1.125% 14/12/22 697.753 - (8.162) 689.591 388 689.979 UBI FLOAT 5/3/16 1.016.800 - (14.000) 1.002.800 1.517 1.004.317 ENEL 4.875% 20/2/18 1.128.760 - (35.460) 1.093.300 42.072 1.135.372 BRCORO 3,875% 1/4/21 1.793.920 - (30.400) 1.763.520 46.585 1.810.105 GALP 4,125% 25/1/19 1.153.443 1.546-1.154.989 42.391 1.197.380 RENEP 4.125% 31/1/18 1.887.144 33.294-1.920.438 68.147 1.988.585 Fortis 09/03/2020 4.027.500 872.500-4.900.000 81.549 4.981.549 KPN 4.75% 17/1/17 1.062.500 - (16.750) 1.045.750 45.418 1.091.168 MS VAR dec 2016 3.271.275 78.725-3.350.000 1.705 3.351.705 TITIM Float 07/06/16 1.000.500 - (3.100) 997.400 463 997.863 Enel 5.25% 20/6/17 1.089.700 - (18.150) 1.071.550 27.971 1.099.521 ENEL 5.625% 21/6/27 343.715 - (1.028) 342.688 7.454 350.141 ISP 6.625 8/5/18 1.102.000 - (26.830) 1.075.170 43.081 1.118.251 INTND 6.125% 29/5/23 1.137.000 - (24.500) 1.112.500 36.315 1.148.815 ENELIM 5% 14/09/22 943.650 - (12.675) 930.975 11.199 942.174 HEIGR 8% 31/1/17 323.670 - (795) 322.875 10.067 332.942 telefo 4.75% 7/2/17 881.728 - (42.640) 839.088 34.148 873.236 PEUGOT 4.25 25/2/16 1.207.632 - (1.272) 1.206.360 43.315 1.249.675 TRNIM 4.75% 03/21 1.178.140 14.400-1.192.540 37.896 1.230.436 LLOYDS 11.875% 12/21 605.000 - (54.375) 550.625 2.596 553.221 ENEXI 3.375% 26/1/22 338.010 420-338.430 9.432 347.862 IBESM 4.25% 11/10/18 111.435 - (765) 110.670 952 111.622 SNAM 3.875% 19/3/18 548.400 - (4.358) 544.042 15.398 559.440 ELEPOR 5.75% 09/17 1.094.990 - (14.550) 1.080.440 16.025 1.096.465 GASS 4,125% 24/4/17 1.068.500 - (20.120) 1.048.380 28.479 1.076.859 SRGIM 3.5% 2/20 558.830 - (4.230) 554.600 15.438 570.038 FERSM 3.375% 30/1/18 743.050 - (3.304) 739.746 21.748 761.494 RENAUL 1.75% 6/7/16 448.632 4.500-453.132 3.862 456.994 ADENVX2 2.75% 11/19 1.067.950 - (1.850) 1.066.100 3.541 1.069.641 MRDGF 3.779% 11/9/18 434.240 - (1.916) 432.324 4.626 436.950 EDP 4.875% 14/9/20 397.104 49.216-446.320 5.807 452.127 ACE 3.75% 12/9/18 873.440 - (6.888) 866.552 9.098 875.650 ISP 6.625% 13/9/23 489.744 - (5.992) 483.752 7.964 491.716 ASML 3.375% 19/9/23 1.131.210 - (9.100) 1.122.110 9.590 1.131.700 UCG 3.625% 24/1/19 2.180.420 - (16.920) 2.163.500 67.932 2.231.432 JPM 2.625% 23/4/21 1.628.715 - (7.590) 1.621.125 27.218 1.648.343 CABK 5% 14/11/23 546.220 - (24.020) 522.200 3.279 525.479 IBESM 3% 31/1/22 991.350 2.205-993.555 24.781 1.018.336 EDP 4,125% 20/1/21 626.175 - (33.165) 593.010 21.507 614.517 ADRIT 3.25% 20/2/21 1.102.600 - (460) 1.102.140 25.485 1.127.625 ASGEN 2,875% 14/1/20 987.923 35.845-1.023.768 26.340 1.050.107 BBVA 2,375% 22/1/19 1.865.700 32.130-1.897.830 40.290 1.938.120 ISPIM 3,5% 17/01/22 1.140.270 - (30.830) 1.109.440 33.466 1.142.906 ODGR 2,375% 10/2/21 534.615 - (9.190) 525.425 10.574 535.999 YBS 2,125% 18/3/19 1.552.815 4.275-1.557.090 25.169 1.582.259 NWIDE 1,625% 3/4/19 309.294 1.134-310.428 3.636 314.064 IBESM 2,5% 24/10/22 398.880 31.556-430.436 1.885 432.321 EDP 2,625% 15/4/19 1.001.110 32.040-1.033.150 18.719 1.051.869 FGA 2,625% 17/4/19 938.349 - (6.534) 931.815 16.718 948.533 ABBEY FLOAT 22/5/19 1.000.980 - (2.740) 998.240 577 998.817 CS 1.375% 29/11/19 505.445 8.900-514.345 622 514.967 RYAID 1.875% 17/6/21 1.035.200 - (9.500) 1.025.700 10.143 1.035.843 BSY 1.5% 15/9/21 1.010.300 - (8.000) 1.002.300 4.426 1.006.726 CITI 1.375% 27/10/21 586.490 6.903-593.393 1.467 594.859 LLOYDS 1% 19/11/21 796.010 - (10.600) 785.410 931 786.341 INTNED 0.7% 16/4/20 488.770 1.112-489.882 2.443 492.326 ACAFP 0.875% 19/1/22 477.255 14.620-491.875 4.159 496.034 IBESM 1.125% 27/1/23 298.179 - (4.209) 293.970 3.135 297.105 SOMA Página 27/35

Descrição dos títulos Preço de aquisição Mais valias Menos valias Valor da carteira Juros corridos 1.VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS M.C.O.B.V. Estados Memb ros UE -Obrigações diversas ENEL 1.966% 27/1/25 113.460 - (1.918) 111.542 1.990 113.532 NGGLN 0.75% 11/2/22 297.969 - (6.420) 291.549 1.997 293.546 KO 0.75% 9/3/23 1.007.738 - (24.220) 983.518 6.185 989.702 RYAID 1.125% 10/3/23 516.922 - (21.653) 495.269 4.747 500.016 CS 0.5% 29/3/18 713.877 3.182-717.059 2.713 719.772 REDEX 1.875% 27/4/27 593.520 - (71.394) 522.126 7.654 529.780 NWIDE 1.125% 3/6/22 1.125.017 - (294) 1.124.723 7.364 1.132.086 COL 1.863% 5/6/19 600.000 2.130-602.130 6.414 608.544 ISP Float 15/6/20 878.698 5.245-883.942 383 884.326 UBS 1.125% 30/6/20 698.376 14.812-713.188 3.981 717.169 SOCGEN Float 22/7/18 900.000 1.710-901.710 669 902.379 Lloyds 1.375 8/9/22 595.446 9.408-604.854 2.592 607.446 BAC 1.625% 14/9/22 849.388 2.695-852.083 4.125 856.207 CS 1.125% 15/9/2020 1.023.914 15.109-1.039.022 3.412 1.042.434 Ford float 17/9/19 1.100.000 - (6.512) 1.093.488 389 1.093.877 CARREF float19/10/19 905.000 2.009-907.009 1.628 908.637 SANTAN 1.5% 12/11/20 598.566 4.914-603.480 1.233 604.713 ATL 1.875 4/11/25 588.029 - (2.419) 585.610 1.758 587.368 Ford 1.528% 9/11/20 413.000 3.060-416.060 916 416.977 AMSSM 1.625 17/11/21 397.040 4.416-401.456 799 402.255 INTNED 0.75 24/11/20 199.542 - (264) 199.278 156 199.434 SOCGEN 0.75 25/11/20 498.340 450-498.790 380 499.170 Sweda 0.625 4/1/21 497.960 - (3.085) 494.875 240 495.115 ISS 1.125% 7/1/21 249.250 - (1.995) 247.255 193 247.448 Sant 1.375 14/12/22 998.740 - (8.940) 989.800 678 990.478 86.004.895 1.372.075 (738.191) 86.638.779 1.267.243 87.906.023 M.C.O.B.V. Estados Não Memb ros UE -Obrigações diversas ALOFP 4.125% 1/2/17 313.740 - (2.076) 311.664 11.324 322.988 313.740 - (2.076) 311.664 11.324 322.988 Proc. admissão mercado estrangeiro -Obrigações diversas HSBC 0.625 3/12/2020 397.712 - (1.316) 396.396 198 396.594 397.712 - (1.316) 396.396 198 396.594 12.Operações sobre cotações Em Mercado Regulamentado Futuros EUR BUND mar16 - - - - - - - - - - - - 3. UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO Unidades de participação OIC domiciliados em Portugal Explorer - II 1.026.948 - (534.265) 492.684-492.684 Explorer I 230.214 - (106.735) 123.480-123.480 FIIF Imosaúde 343.000 92.626-435.626-435.626 Fundo Lusimovest 5.444.307 600.239 (1.305.375) 4.739.171-4.739.171 7.044.469 692.865 (1.946.374) 5.790.960-5.790.960 SOMA TOTAL 108.281.959 2.129.254 (2.819.355) 107.591.859 1.495.180 109.087.040 O movimento ocorrido na rubrica Disponibilidades, durante o ano de 2015 foi o seguinte: Descrição 31.12.14 Aumentos Reduções 31.12.15 Depósitos à ordem 1.904.349 184.508.278 178.931.234 7.481.393 Depósitos a prazo e com pré-aviso 9.800.000-9.800.000 - TOTAL 11.704.349 184.508.278 188.731.234 7.481.393 Página 28/35

Nota 4 Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos As demonstrações financeiras do Fundo foram preparadas de acordo com o definido pela Lei nº 16/2015 de 24 de fevereiro e pelas Normas Regulamentares emitidas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários sobre a contabilização das operações dos Organismos de Investimento Coletivo. a) Carteira de Títulos A valorização dos ativos que compõem a carteira do Fundo é efetuada de acordo com as seguintes regras: Para valores mobiliários cotados Encontrando-se admitidos à negociação em mais do que um mercado regulamentado, o valor a considerar reflete os preços praticados no mercado que apresente maior quantidade, frequência e regularidade de transacções. Para a valorização de ativos cotados, é tomada como referência a cotação de fecho ou o preço de referência divulgado pela entidade gestora do mercado onde os valores se encontram cotados do dia da valorização ou o último preço conhecido quando aqueles não existam. Para a valorização de Obrigações cotadas ou admitidas à negociação num mercado regulamentado, é considerado o preço disponível no momento de referência do dia a que respeita a valorização. No caso de não existir preço disponível, é considerada a última oferta de compra firme, ou na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na indisponibilidade do ponto acima referido, é considerado o valor resultante da aplicação de modelos teóricos que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às características do título, nomeadamente o modelo dos cash-flows descontados. Para a valorização de instrumentos derivados, cotados ou admitidos à negociação num mercado regulamentado, é considerado o preço de referência do dia a que respeita a valorização. Para valores mobiliários não cotados A valorização de valores em processo de admissão à cotação tem por base a valorização de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e admitidos à cotação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez entre as emissões. Página 29/35

A valorização dos ativos não cotados tem em conta o seu presumível valor de realização e assentará em critérios que tenham por base o valor das ofertas de compra firmes ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e de venda, difundidas através de entidades especializadas, desde que estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na impossibilidade de aplicação do referido, recorrem-se a modelos de avaliação utilizados e reconhecidos universalmente nos mercados financeiros, assegurando-se que os pressupostos utilizados na avaliação têm aderência a valores de mercado. Para a valorização das Obrigações não cotadas nem admitidas à negociação em mercado regulamentado, será considerado o presumível valor de oferta de compra firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem e relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na indisponibilidade deste, num prazo máximo de 15 dias, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos de avaliação universalmente aceites nos mercados financeiros que a Entidade Gestora considere mais apropriado atendendo às características dos títulos. São equiparados a valores não cotados, para efeitos de valorização, os valores cotados que não sejam transacionados nos 15 dias que antecedem a respetiva valorização. Para a valorização de instrumentos financeiros derivados OTC, será considerado o preço de compra ou de venda firme, consoante se trate de posições compradas ou vendidas respetivamente; na indisponibilidade deste será considerado, o valor médio das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que as entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na ausência deste último, será considerado o valor resultante da aplicação do modelo de avaliação Black- Scholes, à exceção dos Credit Default Swaps com maturidade inferior a doze meses os quais serão valorizados ao valor de amortização, caso não ocorram eventos de crédito que possam originar variações no preço do valor de amortização. Valorização cambial Os ativos denominados em moeda estrangeira serão avaliados ao câmbio indicativo do Banco de Portugal do próprio dia, difundido através do sistema Reuters. Página 30/35

b) Valorização das Unidades de Participação O valor líquido do Fundo é determinado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira. A rubrica de Variações Patrimoniais resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate relativamente ao valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate, respetivamente. c) Contratos de Futuros As posições abertas em contratos de Futuros são refletidas em contas extra-patrimoniais, sendo valorizadas diariamente com base nas cotações de mercado. Os lucros e prejuízos realizados ou potenciais são reconhecidos em proveitos ou custos do exercício na rubrica Ganhos ou Perdas em Operações Financeiras, sendo os ajustamentos de cotações diários refletidos em contas de Acréscimos e diferimentos e transferidos no dia seguinte para a conta de depósitos à ordem associada. A margem inicial associada aos respetivos contratos é registada na rubrica Contas de devedores. d) Especialização dos exercícios O Fundo regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento. Nota 5 Componentes do Resultado do Fundo Os componentes do resultado do Fundo (Proveitos) são os seguintes: Natureza Mais valias potenciais Ganhos de Capital Mais valias efectivas Soma Ganhos de Juros Juros vencidos e comissões Juros decorridos Rendimento de títulos OPERAÇÕES "À VISTA" Obrigações 6.121.283 2.684.556 8.805.839 2.059.626 1.495.180-3.554.807 Unidades de participação 214.908-214.908 - - - - Depósitos - - - 83.963 - - 83.963 OPERAÇÕES A PRAZO Cambiais Spots - 163.700 163.700 - - - - Cotações Futuros - 678.426 678.426 - - - - Soma TOTAL 6.336.191 3.526.683 9.862.874 2.143.589 1.495.180-3.638.770 * Os valores apresentados não incluem a carga de imposto apurada no âmbito do regime transitório previsto no Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de janeiro. Página 31/35