O Triple Option da Wishbone-T Darrell Royal A formação Wishbone-T não é uma ideia original da Universidade do Texas. É uma combinação de conceitos ofensivos colocados juntos. Homer Rice vagou pelo mundo do futebol americano com algo similar anos atrás. Então, a Universidade de Houston teve um sucesso fantástico com triple option. E nós notamos o sucesso de Texas A&M rodando uma forma de triple option com um fullback muito próximo (tight). Então, nós pegamos um pouco ali, um pouco acolá e montamos um ataque que funcionou bem para nosso personnel. Alguns articulistas nos perguntaram como nós chamávamos nosso ataque e nós dissemos: Bem, na verdade nós não temos um nome para isso. Não chamamos de nada. Eles disseram Bem, não te parece que você tem o dever de chamar de alguma coisa?. Bem, eu acho que é uma boa ideia chamar de algo, mas eu não sei do quê. Eles disseram Porque não chamar isso de Y, afinal seu backfield parece com um Y. Então, outra pessoa disse Porque você não chama de Wishbone. É no formato de um wishbone (fúrcula, também conhecida como osso da sorte ). Então eu disse: Isso é bom o suficiente. Então, esse é o modo pelo qual a Wishbone-T conseguiu o seu nome. ESCOLHENDO A WISHBONE Há três razões pelas quais usamos essa formação. Primeiro, nós queríamos manter pelo menos um recebedor split sempre. Nós queríamos um jogador no ataque que fosse uma ameaça de correr rotas de passe e receber a bola. Além disso, nossa linha de scrimmage tinha que ser equilibrada com um split end (recebedor separado da linha) e outro tight end (recebedor colado à linha). A próxima coisa que nós tínhamos que decidir era como desenvolver um sólido jogo terrestre para o lado do split end. A jogada que nós decidimos colocar foi o triple option. A terceira coisa que nós precisávamos decidir era o alinhamento dos backs. Nosso personnel tinha habilidades de corrida que nós queríamos utilizar e nenhum deles era do tipo wingback (backs alinhados próximos às pontas da linha ofensiva). Nós também queríamos estabelecer um ataque básico que pudesse ser espelhado (com uma ameaça intrínseca para ambos os lados) e balanceado de como que as habilidades de todos os nossos backs pudessem complementar uns aos outros. Uma vez que o option era uma de nossas jogadas Mais conteúdo de qualidade em www.headcoachbrasil.com 1
básicas, nós alinhamos os backs em posições que nós pensamos que seriam as mais condizentes com a constante execução do triple option. Além disso, nós vínhamos com uma formação que era comumente referida como Wishbone-T (ver figura 1). Os splits da linha ofensiva são muito importantes para que o triple option seja bem sucedido. Guards 2 pés de split constante (stance de 4 pontos) Tackles de 2 a 4 pés de split variável (stance de 4 pontos) Tight end de 2 a 4 pés de split variável (stance de 4 pontos) Split end 8 a 14 jardas de split variável (stance de 3 pontos; pode mudar de lado na formação). Fullback diretamente atrás do center, a 13 pés da bola (stance de 4 pontos). Halfbacks 18 polegadas de split lateral em relação ao fullback e 15 polegadas de split vertical em relação ao fullback (stance de 3 pontos) VARIAÇÕES Para suplementar nossa formação básica, nós decidimos rodar aquilo que chamamos de formação Counter (ver figura 2). Nós sabemos que há momentos em que nós queremos ter mais um recebedor aberto. Nossos backs foram escolhidos como corredores e bloqueadores, não como recebedores, mas esse alinhamento força a defesa a levar eles em consideração como recebedores, sem que nós tenhamos que ensiná-los muitas rotas ou ser dependente deles como recebedores primários. Dessa formação nós podemos ainda manter o triple option para ambos os lados. Mais conteúdo de qualidade em www.headcoachbrasil.com 2
Nós também decidimos por uma terceira formação uma formação Pro, como mostrado na figura 3. Contra certas defesas, essa formação nos permite conseguir que nosso Split end fique no um contra um, ainda mantendo nosso jogo terrestre como constante ameaça. NOSSO TRIPLE OPTION BÁSICO Aqui estão os alinhamentos básicos para nossa jogada de triple option: Ends Forçam. Sempre responsáveis pelo nº 1 (o homem cobrindo o último terço do campo) Tackles Por dentro Guards nº 1 na linha de scrimmage, os inside tackle Center Bloqueio base Mais conteúdo de qualidade em www.headcoachbrasil.com 3
Halfback liderador Bloqueio em arco no gap 8 ou 9. Bloqueia o nº 2 do lado de fora (o homem que é responsável pelo pitch). Quebra direto lateralmente para as três primeiras passadas e comece a fazer o arco do lado de fora da perna do nº 2. Toma um ângulo agressivo assim que possível. Halfback do backside Quebra direto paralelamente em máxima velocidade, busca o quadril de fora do LH (lead halfback) e corta seu bloqueio. Fullback Quebra em máxima velocidade na direção do gap entre guard e tackle. Conforme a bola for posicionada em seu estomago, dá uma segurada soft na bola e continua em seu caminho. Se o QB deixar a bola, corra com ela. Se ele tirar a bola do bolsão, continue no caminho para se tornar um bloqueador da perseguição defensiva interna. O caminho precisa ser sempre por fora do bloqueio do OT. Quarterback Dá uma passada aberta com seu pé mais próximo num ângulo de 45. Posiciona a bola no bolsão do fullback no ponto anterior. Mantém-se baixo e trabalha com seus braços estendidos. Executa o primeiro option. Mira o primeiro homem por dentro do DE e reage conforme a seguir: (a) se a chave não for no fullback, deixa a bola com o fullback e (b) se a chave for no fullback, tira a bola e vai para a opção de fora. A chave da opção de fora é o DE e ele deve reagir conforme a seguir: congela, força e faz o pitch ou mantém a posse da bola. Essas funções permanecem verdadeiras na maioria das situações. Diferentes defesas nos forçarão a bloquear de diferentes maneiras. Nós iremos fazer chamadas e ajustar na linha de scrimmage. Não importa qual a chamada, para a jogada ser bem sucedida nossos homens de linha ofensiva precisam criar um caminho entre o guard e tackle. Mais conteúdo de qualidade em www.headcoachbrasil.com 4
Se você está tendo problemas lendo chaves para o option, nós chamamos a jogada de corrida com o fullback com bloqueio. Ou, se nós queremos a opção de fora, nós chamamos isso e vamos para fora, fingindo a entrega com o fullback e então fazendo o option somente do lado de fora, com o QB mantendo ou fazendo o pitch da bola. O fullback sabe que ele não irá ter a bola, então ele deve ser um bloqueador chave no linebacker de dentro. Mais conteúdo de qualidade em www.headcoachbrasil.com 5