Estudos Linguísticos e Literários: Saberes e Expressões Globais ISSN X Foz do Iguaçu, 2011

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Transcrição:

HIPERATIVIDADE: RELAÇÃO SINONÍMICA ERRÔNEA DO TERMO HIPERATIVO SILVA, Daiana (G-Unioeste) 1. INTRODUÇÃO O tema proposto do presente artigo é o distúrbio chamado Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDA/H). O texto está dividido da seguinte forma: primeiramente serão expostas as nomenclaturas iniciais do termo e o porquê da definição da nomenclatura atual, em seguida a etimologia da palavra hiperatividade, relações analógicas, antônimas e sinônimas, objetivando apontar a relevância na questão de escolha de palavras consideradas sinônimas ao termo hiperativo, partindo do pressuposto de que o termo pode ser relacionado equivocadamente a vários outros sentidos. A pesquisa foi essencialmente bibliográfica, entre as obras estão presentes dicionários e enciclopédias. 2. CORPORA DO TERMO HIPERATIVIDADE Durante os estudos iniciais o TDA/H recebeu vários nomes como: Lesão Cerebral Mínima, Distúrbio de Impulso, Doença Sutil, Disfunção Cerebral Mínima, Reação Hipercinética da Infância, entre outros. O termo Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade surgiu em 1980, elaborado pelo Manual de Diagnóstico e Estatística dos Distúrbios Mentais terceira edição (sigla em inglês DSM-III Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders). Devido a diferenças entre os sintomas (desatenção, hiperatividade, impulsividade) o termo foi revisto pelo DSM-IV e para fazer a correção foram incluídos os termos TDAH do tipo predominantemente hiperativo e TDA do tipo predominantemente desatento (PHELAN, 2005 p.13-14). O Transtorno de déficit de Atenção do tipo predominantemente hiperativo, também chamado de Hiperatividade, é um distúrbio em que a pessoa portadora, por vezes se comporta com 1

excessiva atividade, podendo realizar várias tarefas ao mesmo tempo, e apresenta dificuldade em manter-se concentrada, o que traz algum grau de prejuízo para quem o possui. A etimologia da palavra Hiperatividade pode ser desmembrada em três termos: hiper, ativo e dade. O prefixo Hiper deriva do grego hype, que se documenta em compostos formados do próprio grego, empregado como posição superior, excesso. O vocábulo ativo deriva do latim ãctivus, adjetivo que exerce ação que age, vivo e ágil. O sufixo dade também deriva do latim idade em forma reduzida dade em vocábulos oriundos de nomes latinos em nitãtem, que se documenta em numerosos vocs (CUNHA, 1997). Para melhor entendimento das características do tema aqui discutido foram listados alguns sinônimos e antônimos relacionados ao vocábulo Hiperatividade. Nos sinônimos encontramos: inquietude, agitação, desatenção, atividade excessiva, instabilidade, desordem. Para o portador de hiperatividade é de fato extremamente difícil conseguir manter-se quieto ou atento (HOUAISS, 2008). Já nos antônimos os verbetes encontrados são: tranquilidade, calmaria, sossego, quietude, concentração, estabilidade, características difíceis de serem observadas no portador, pois são exatamente comportamentos dos quais o tratamento desse distúrbio busca alcançar (HOUAISS, 2008). Analogicamente, podemos dizer que o aluno hiperativo esta para desatenção assim como um atleta esta para o cansaço, em vista de que para o aluno portador de hiperatividade manter-se concentrado em sala de aula requer excessivo esforço, consequentemente um cansaço físico e mental. Infelizmente a fama de hiperativo ganha conotações quase sempre negativas, a criança hiperativa está para traquinice assim como o mar em tempestade está para o tormento, entretanto se o distúrbio for bem administrado é possível usá-lo a favor, como exemplo a mulher hiperativa está para a agilidade assim como o equilibrista está para a eficiência pois é capaz de realizar várias atividades ao mesmo momento (SANTOS AZEVEDO, 2010). Intencionando expandir o conhecimento do tema presente, foram selecionados provérbios que indiretamente possuem relação com o mesmo. Por exemplo, quem sabe esperar o tempo abre as portas e há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida, para ter oportunidades é necessário calma e paciência, o que como já 2

mencionamos para o hiperativo é algo que exige muito dele, pois age com impulso, fala, faz, depois pensa, é algo inato, difícil de ser controlado, diante dessa problemática acabam perdendo chances por não se adequarem ao tipo de comportamento idealizado por alguns. 3. A RELAÇÃO SINONÍMICA ERRONEA DO TERMO HIPERATIVO Como o diagnóstico é realizado principalmente em idade escolar, os sinônimos (incorretos) das características são direcionados principalmente às crianças. Quando uma criança se porta de maneira inadequada, não consegue parar quieta já é logo chamada de hiperativa. Em alguns anos o número de pessoas diagnosticadas como hiperativas teve um acréscimos exorbitante, entretanto muitos diagnósticos errôneos foram encontrados, justamente por relacionarem o mau comportamento ao TDA/H, ou até mesmo outras dificuldades escolares. Por esse motivo o diagnóstico deve ser feito de maneira interdisciplinar, acompanhado de um médico neurologista e/ou psiquiatra e um psicólogo, para evitar diagnósticos e tratamentos equivocados (RAZERA, 2008, p. 40). As crianças portadoras desse transtorno são caracterizadas por apresentarem basicamente uma capacidade atencional baixa e, atividade e impulsividade alta comparados com crianças que não possuem o transtorno (BONETE; SORIANO; SOLANO, 2008, p. 02). Identificar crianças agitadas é comum, normalmente todas elas são um pouco, também desatentas e impulsivas, mas, algumas se destacam entre elas e são essas que recebem rótulos como: mal-educada, má, agressiva, irresponsável, grosseira, autodestrutiva, chata, estraga-prazeres, além do mais pejorativos como : elétricas, desengonçadas, pestinhas, diabinhos, bagunceiras, desajeitadas, mandonas, bichos-carpinteiro. Quem não tem conhecimento sobre o transtorno e refere-se a criança utilizado essa forma apresentada, não sabe o quanto pode estar contribuindo para uma auto-estima repleta de problemas, afinal não é culpa do hiperativo comportar-se de tal maneira. O transtorno de déficit de atenção tem alteração de base neurológica, que compromete a parte frontal do cérebro, responsável pelas funções executivas, logo essas funções ficam comprometidas, por esse motivo entende-se que existe uma concepção errônea a respeito do portador chamado, por exemplo, de preguiçoso ou distraído, na verdade ele possui uma atenção 3

saltuária, ou seja, não consegue manter a atenção focada por muito tempo na mesma atividade, é disperso, e tem dificuldade de selecionar uma informação relevante, a não ser que exista um estímulo que provoque muito interesse ao portador como, por exemplo, um jogo de videogame. Mas, na verdade não são as crianças desatentas que chamam mais atenção e sim as mais agitadas. Essas crianças possuem um déficit no comportamento inibitório e nas funções que este executa e apresentará problemas como: falta de controle comportamental, dificuldade em seguir regras (KNAPP; et al; 2002, p.23). O que justifica a relação delas estarem sempre em movimento, correndo, brincando, falando muito e alto, tudo ao extremo, tem a imaginação muito fértil, não conseguem controlar impulsos, ou seja, falam tudo que lhes vem à cabeça, gritam, choram, brigam, como se toda reação fosse imediata, automática. São comportamentos que poderão mudar deste que os portadores tenham responsáveis bem orientados, acompanhamento psiquiátrico e/ou psicológico, pois de certa forma para algumas pessoas a maneira com que as crianças TDA/H se portam são motivos para reprimi-las. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com essa pesquisa foi realizada como resultado da matéria O uso do dicionário para pesquisa e produção escrita objetivamos definir de maneira clara e concisa por meio de diferentes dicionários e enciclopédias o termo hiperatividade, assim como as interligações de palavras sinônimas, antônimas e analógicas referentes ao verbete, para por fim apresentar a questão de que é pertinente o fato de que as pessoas principalmente no contexto escolar tenham conhecimento em relação ao distúrbio, dessa forma torna-se mais fácil lhe dar com essas crianças e respeitá-las, entendê-las e ajudá-las a superar os obstáculos que a hiperatividade pode proporcionar. O estudo foi de importante aproveitamento tanto para esclarecimento e expansão de conhecimentos referentes ao tema assim como o levantamento de diferentes fontes para a pesquisa científica. REFERÊNCIAS 4

CAMAÑES, Trinidad Bonet. Aprendendo com Crianças Hiperativas. São Paulo: Cengage Learning, 2008. CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa. 2 edição, Rio de Janeiro, Nova Fronteira,1997. DORIN, Lannoy Enciclopédia de Psicologia Contemporânea. 5 edição, São Paulo: Iracema L, 1981. FELLIPE, Donaldo. Dicionário de Expressões Latinas. Volume II Campinas, SP: Editora Milennium, 1991. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Coordenação Marina Baird Ferreira, Margarida dos Anjos. 4ª edição, Curitiba: Ed. Positivo, 2009. HOUAISS, Antônio, VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Elaborado por Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. HOUAISS, Antônio Dicionário de Sinônimos e Antônimos. Elaborado por Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa. 2 edição, SP: Publifolha, 2008. KNAPP, Paulo Terapia Cognitivo-comportamental no Transtorno de déficit de Atenção e Hiperatividade. Porto Alegre: Artmed, 2002. ORLANDO, Vicente Enciclopédia Badem. 12 edição, São Paulo: Iracema Ltda, 1982. PHELAN, Thomas W. Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade, Sintomas, Diagnósticos e Tratamentos. 1 edição, SP: M. Books do Brasil Editora Ltda, 2005. RAZERA, Graça Hiperatividade Eficaz. 2 edição, Foz do Iguaçu: Editares, 2008. SACCONI, Luiz Antonio Grande Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa: Comentado, Crítico e Enciclopédico. São Paulo: Nova Geração, 2010. SANTOS AZEVEDO. F. S. Francisco. Dicionário Analógico da Língua Portuguesa. 2ª edição, São Paulo: Léxico, 2010. Provérbios. Disponível em: www.fraseseproverbios.com. Acesso em: 14 de abr. 2011 às 09:00 horas. 5