Clipping. Educação. Brasília, 22 de fevereiro de 2017

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Transcrição:

Clipping de Educação Brasília, 22 de fevereiro de 2017

O ESTADO DE S. PAULO 22/02/17 POLÍTICA Projeto libera a aplicação de recursos de emendas Senado analisa proposta que destina repasses diretamente a Estados e municípios sem a obrigatoriedade de investimento em áreas como saúde e educação Isadora Peron / BRASÍLIA O Senado deve discutir nas próximas semanas um projeto que autoriza prefeitos e governadores a gastar recursos de emendas parlamentares como quiserem, inclusive com o pagamento de salários de servidores. Atualmente, essas emendas são destinadas, obrigatoriamente, a investimentos ou convênios, como obras nas áreas de saúde, educação e infraestrutura. De autoria da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 61/ 2015 a "proposta do cheque em branco" propõe que senadores e deputados possam direcionar recursos da União diretamente ao Fundo de Participação dos Estados (FPE) ou ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Hoje, o dinheiro de emendas não é enviado diretamente a cidades ou Estados, mas aos ministérios. O prefeito ou o governador que quiser receber recursos tem de apresentar um projeto a uma determinada pasta, que é a responsável por estabelecer as diretrizes para a execução da obra. Todo o processo é fiscalizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). "Autonomia". Se a proposta de Gleisi for aprovada, o parlamentar fica liberado para destinar o recurso diretamente aos fundos. Para a senadora, o projeto é importante em um momento de crise econômica, porque, segundo ela, simplifica o processo de alocação de recursos para Estados e municípios, desburocratizando essas transferências e dando mais autonomia de aplicação do dinheiro pelos entes federativos. Relatora da proposta na Comissão de Constituição e Justiça, a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) considerou a PEC "positiva". Para as senadoras, o projeto não vai interferir no processo de controle da aplicação dos recursos, porque, segundo elas, tanto o FPM quanto o FPE são bastante fiscalizados. Cautela. Apesar de estar na pauta de votação desta semana, parte dos senadores desconhece o projeto. Pelo menos cinco parlamentares abordados pelo Estado disseram não saber do que a PEC tratava e alguns defenderam "cautela" no repasse de recursos diretamente a Estados e municípios. O senador Reguffe (sem partido- DF) afirmou que a proposta precisa deixar claro que não vai mexer na prerrogativa de que 50% dos recursos das emendas tenham de ser destinadas a ações e serviços públicos de saúde. "Eu sou a favor de mais recursos para a saúde, não de menos", disse. Para o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), é preciso analisar melhor o projeto, mas que, a princípio, há dúvidas sobre se a proposta não pode facilitar irregularidades. Em 2017, cada parlamentar poderá apresentar até 25 emendas ao Orçamento, no valor total de R$ 15,3 milhões.

CORREIO BRAZILIENSE 22/02/17 BRASIL Suzane desiste de faculdade paga pelo Fies A detenta Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais em 2002, desistiu de usar o financiamento do governo federal para estudar em uma universidade privada. Ela teve o custeio do estudo aprovado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) no último dia 13, mas não concluiu o processo de habilitação, segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O prazo para confirmar a inscrição em curso superior terminou à meia-noite de segunda-feira. Suzane havia pleiteado uma das vagas no curso noturno de Administração da Faculdade Dehoniana, uma instituição católica de Taubaté. Para conseguir o Fies, ela usou a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), prestado na penitenciária de Tremembé, onde cumpre prisão em regime semiaberto. Nesse regime, ela teria direito a deixar a prisão durante o período destinado ao estudo. Isso porque o curso é presencial. Com a nota 675,08 que obteve no Enem, ela poderia financiar integralmente o curso, que tem mensalidade de R$ 496. O valor seria pago após a conclusão do curso.

CORREIO BRAZILIENSE 22/02/17 EDITORIAL Investir em professores Uma semana depois de o presidente Michel Temer sancionar a lei da reforma do ensino médio, um grande desafio será a formação adequada dos professores para a implantação das mudanças previstas na nova legislação. Atualmente, quase a metade dos docentes (46%) do ensino médio no país transferem conhecimento sem serem graduados nas áreas específicas de atuação, comprometendo a qualidade do aprendizado de cerca de 8 milhões de estudantes, que se matriculam, anualmente, nas redes pública e particulares de todo o Brasil. Apenas pouco mais da metade dos professores (54%) tem formação adequada nas matérias que lecionam. A implementação da reforma, que contou com o apoio da maior parte dos pedagogos e especialistas em educação básica setores ligados aos governos do PT que tudo fizeram para impedir a tramitação da proposta do governo federal, ainda depende da Base Nacional Comum Curricular, conjunto de orientações que deverá moldar os currículos escolares. As inovações introduzidas pela lei podem demorar algum tempo, que pode ser o necessário para o Ministério da Educação desenvolver um programa de qualificação dos docentes para que possam suprir as demandas previstas na reforma. O que alarma os especialistas é que dos 494 mil professores que trabalham com jovens que, forjarão o futuro do país, 228 mil dão alguma ou todas as aulas em disciplinas para as quais não têm formação. Os que dão aula só em disciplinas nas quais não têm diploma somam 32%, de acordo com dados do Censo Escolar 2015. Esse cenário pode comprometer a reforma recentemente aprovada pelo Congresso Nacional porque a nova legislação prevê, por parte dos estabelecimentos de ensino, a criação de linhas de aprofundamento por área. Sem profissionais com formação adequada,a proposição se torna inexequível. Essas linhas de aprofundamento do ensino, segundo os pedagogos, exigem conhecimento específico que pode ser transferido apenas por quem conhece bem a disciplina. A questão preocupante é que os profissionais sem uma boa formação não dominam os conteúdos mais interessantes das disciplinas, o que pode comprometer todos os esforços para um aprendizado mais qualificado. As autoridades do setor educacional não devem negligenciar esta realidade. A reforma do ensino não vingará se o país não tiver pessoas qualificadas para sua implantação, cujos efeitos ainda vão demorar a aparecer. O que não se pode perder de vista é que a mudança veio para ficar e criar padrões de transferência de conhecimento paraa juventude brasileira.

METRO - BRASÍLIA 22/02/17 BRASÍLIA 71 mil estudantes podem ter o Passe Livre suspenso

CORREIO WEB INFORME ON LINE 22/02/2017 Recursos do Fundeb estarão disponíveis nesta quarta-feira Vera Batista A parcela da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) relativa a fevereiro estará disponível a partir desta quarta-feira, 22, nas contas correntes de estados e municípios beneficiários, informou o Ministério da Educação (MEC). Do total de R$ 918,97 milhões repassado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, R$ 91,89 milhões referem-se à complementação para o pagamento do piso do magistério. Conforme a lei que instituiu o Fundeb, a União repassa a complementação aos estados e respectivos municípios que não alcançam com a própria arrecadação o valor mínimo nacional por aluno estabelecido a cada ano. Em 2017, esse valor é de R$ 2.875,03 e os estados que recebem a complementação são: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí. Piso Até 2015, os repasses da complementação da União para o piso do magistério eram feitos no ano posterior ao de competência. Ou seja, a transferência referente a 2015 foi feita apenas em 2016. No fim do ano passado, porém, o MEC mudou essa regra e antecipou o repasse referente a 2016, além de definir que, a partir deste ano, as transferências referentes ao piso dos professores serão feitas mensalmente. Principal fonte de financiamento da educação básica pública, o Fundeb é formado por percentuais de diversos impostos e transferências constitucionais, a exemplo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Pelo menos 60% dos recursos do Fundeb devem ser usados na remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício, como professores, diretores e orientadores educacionais. O restante serve para despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, compreendendo, entre outras ações, o pagamento de outros profissionais ligados à educação, bem como a aquisição de equipamentos e a construção de escolas.