1 LÍNGUA PORTUGUESA Improcedente. Não se julgam as edições d Os Lusíadas, mas somente as formas variantes. _
2 LÍNGUA PORTUGUESA NÃO PROCEDE ( ) PROCEDE ( X ) Por proceder o pleito de recorrente, a questão deve ser alterada para a letra A. ( ) MANTÊM-SE a questão e o gabarito divulgado. ( X ) O gabarito deve ser ALTERADO B para A. _
3 LÍNGUA PORTUGUESA Os dois argumentos são improcedentes. De início, há implicação direta entre a representação imperfeita da complexidade da língua, tentativamente feita através das formas de escrita, e sua inadequação a esse propósito. No que respeita à alternativa A, há incorreção na referência à fixação de normas apenas e efetivamente ao século passado; o que se tem é um hiato entre a obra de Fernão de Oliveira e o mesmo século XX. _
4 LÍNGUA PORTUGUESA Os dois argumentos estão equivocados. Em primeiro lugar, a alternativa C procede in toto; ademais, a dificuldade de aplicação das convenções ortográficas não decorre de sua forma normativa, como advoga o recurso. Em segundo lugar, há absoluta incorreção na afirmativa D, uma vez que ela sugere não haver resultados positivos da normatização ortográfica. _
6 LÍNGUA PORTUGUESA O próprio recurso é incoerente, pois oferece argumento que sustenta o gabarito: Dialogar não quer dizer que os argumentos devem conter a mesma posição, mas apenas denota que tratam especificamente do mesmo assunto. No caso da[s] afirmativa[s] i, há o diálogo, porém de forma contraposta, com argumentos e contra-argumentos. A oposição de ideias, então, enfraquece a posição defendida pelo autor no texto. _
7 LÍNGUA PORTUGUESA Improcedente. Gramáticas normativas não representam a complexidade da fala, e a melhor forma é bastante subjetiva. _
8 LÍNGUA PORTUGUESA O próprio recurso aponta a incorreção expressa na alternativa C. Além disso, na alternativa D, as expressões analisadas, que... a língua portuguesa era escrita segundo ortografias de orientação especialmente latinizante [linhas 8-9] = a necessidade de revisão de seus termos [linhas 38-39], são, de fato, objetos diretos. Não procede a identificação da expressão e absolutamente pertinentes como aposto, pois tem estrutura coordenada em relação ao termo particularmente severas e exibe carga semântica adjetiva em relação ao termo críticas. _
9 LÍNGUA PORTUGUESA Há confusão entre os conceitos de língua e escrita na sustentação do argumento: a relativa estabilidade da ortografia, de fato, permite a leitura corrente de textos medievais portugueses. Ao mesmo tempo, contudo, a verdadeira língua a falada pela comunidade evolui incessantemente. Sustenta-se, portanto, a alternativa B. A defesa em favor da alternativa A, contudo, não procede em virtude de estabelecer vínculo entre a mudança linguística e a artificialidade das convenções; esta não decorre daquela, mas da escolha de meio de registro incompatível com a natureza do fenômeno linguístico. _
11 LÍNGUA PORTUGUESA Improcedente. As estruturas oracionais do texto não são predominantemente SVC, pois há várias ocorrências de sujeito posposto a verbo. _
12 LÍNGUA PORTUGUESA Na alternativa B, a inclusão do artigo definido implica necessariamente a extensão da mudança ortográfica a todos os dígrafos. Na alternativa C, o mesmo efeito não se verifica, pois o sintagma normas ortográficas da língua portuguesa, se não for acompanhado de artigo E adjunto adicional, tem o mesmo valor de precedido ou não de artigo. Na alternativa D, o artigo definido implica necessariamente a inclusão de todas as dissonâncias ortográficas na consideração ventilada nesse trecho; sua supressão deixa imprecisa a delimitação desse universo ortográfico. Na alternativa C, o mesmo efeito não se verifica, pois o sintagma normas ortográficas da língua portuguesa, se não for acompanhado de artigo E adjunto adicional, tem o mesmo valor de precedido ou não de artigo. Improcedente. Como determinante de termos nominais, o uso do artigo está implicado no item 4. Não se sustenta qualquer argumento que defenda a estanqueidade dos temas de gramática, cuja apreciação é apenas segmentada para fins didáticos. _
13 LÍNGUA PORTUGUESA O argumento não se sustenta, pois os conceitos de coordenação e de subordinação não são apenas baseados em isomorfismo / heteromorfismo nem em regência, mas também no encadeamento semântico. Celso Pedro Luft (Moderna gramática brasileira), entre outros gramáticos que discutem a precariedade dessa distinção, reconhece: Está claro que o termo coordenada nada diz da natureza da oração, mas apenas a qualifica quanto ao conectivo, ao processo de ligação sintática (pág. 72). No que respeita à alternativa D, o mesmo autor aponta: Diz a NGB: Coordenadas entre si podem estar quer principais, quer independentes, quer subordinadas (desenvolvidas ou reduzidas) (págs. 72-73). O mesmo ponto ilustra a coordenação de orações principais. Na alternativa A, o termo em destaque não é oração, mas adjunto adverbial. _
15 LÍNGUA PORTUGUESA Improcedente. O termo a promulgação de lei específica é sujeito do verbo em foi necessária, o qual é acompanhado de predicativo do sujeito. Por outro lado, o verbo coligir é transitivo direto. _
16 LÍNGUA PORTUGUESA O argumento não é procedente, pois uma conclusão correta do texto seria a de que não é possível reduzir uma língua a um sistema ortográfico; em outros termos, esse processo é impróprio ab initio daí as inúmeras dificuldades inerentes a toda e qualquer tentativa de adoção de regras dessa natureza. _
17 LÍNGUA PORTUGUESA O recurso não procede, uma vez que a assertiva III não está associada ao núcleo argumentativo do texto através da verificação de relativa estabilidade do registro escrito. Outrossim, a mesma assertiva ainda fortalece o argumento central do texto, na medida em que observa a independência entre a língua e sua eventual forma escrita. _
20 LÍNGUA PORTUGUESA O recurso não se sustenta, pois o texto alude à relação entre um estágio ortográfico, de um lado, e sociedade e padrão lingüístico, de outro: Com efeito, data de 1536 a célebre Grammatica da lingoagem portuguesa, título em cujos cinquenta capítulos Fernão de Oliveira descreve, entre vários outros aspectos da língua de sua época, a articulação dos sons e as formas gráficas que se prestariam a sua representação [linhas 5 7]; As edições d'os Lusíadas publicadas em 1572, por exemplo, coligem diversas formas variantes, e somente o tempo levaria à decisão em favor de uma delas mediante a consideração de argumentos etimológicos, fonéticos e até mesmo pragmáticos [linhas 14-17] etc. Por sua vez, a alternativa C viola uma impossibilidade reconhecida pelo autor do texto a de que uma língua não pode ser adequadamente representada por um sistema de escrita: Em qualquer época, contudo, a ortografia corresponde a uma tentativa imperfeita de registro escrito de um sistema essencialmente dinâmico e complexo: a língua exercida por uma comunidade, caracterizada por seus dialetos e pelos traços sociais de seus falantes [linhas 17 19] e o último parágrafo do texto. Observese que falar em restrição na representatividade das variantes não é o mesmo que apontar restrições à aplicação de um conjunto de regras ortográficas. Sustenta-se, portanto, o gabarito oficial. _
Concurso Público Tribunal de Justiça Militar 02 01 TÉCNICO JUDICIÁRIO 1 27 DIREITO CONSTITUCIONAL A alternativa assinalada como correta, de acordo com o Gabarito Oficial, reflete a exata noção trazida pelo artigo 243 da Constituição Federal, cumulado com artigo 5º, XXIV do mesmo diploma. A expropriação é gênero, dentro da qual cabem a desapropriação (que sempre será indenizada) e o confisco constitucional, em glebas onde seja localizado o cultivo de plantas psicotrópicas. Ao contrário do que o recurso manifesta, a redação da questão, em sua letra c não compreende a literalidade do art. 5º, XXIV, pois, em comparação, tem-se: Redação original: XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição; Redação da questão: A desapropriação poderá ocorrer por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, tendo como requisitos constitucionais indenizatórios inafastáveis a justeza, a anterioridade e o pagamento em dinheiro ; O pagamento em dinheiro não é um dos requisitos inafastáveis, para o instituto da desapropriação. Ela poderá gerar uma indenização (sim), mas que pode ser feita mediante pagamento de títulos da dívida pública (art. 182, III) ou da dívida agrária (art. 184). ( x ) MANTÊM-SE a questão e o gabarito divulgado. Belo Horizonte, 12 de setembro de 2013. _ Tel. (31)3249-7455 -Fax (31)3379.7318
Concurso Público TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR 2 TÉCNICO JUDICIÁRIO 1 [ 32 ] NOÇÕES GERAIS NÃO PROCEDE ( X ) PROCEDE ( ) O recorrente apresenta duas alegações como base de sua irresignação sendo elas, a primeira, para afirmar que o inciso II do artigo 7º do Código Civil, ao tratar da declaração de morte presumida sem decretação de ausência, refere-se exclusivamente a uma situação de guerra. Não tem razão o recorrente em razão de haver no artigo da lei 10.406/2002 o emprego da conjunção ou para disciplinar que Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência se alguém, desaparecido em campanha OU feito prisioneio, não for encontrado até dois anos após o término da guerra. No sentido do artigo da lei tratar de situações distintas, quais sejam campanha ou guerra, o Manual C-20-1 do Ministério da Defesa do Estado-Maior do Exército Brasileiro (Glossário de Termos e Expressões para uso do Exército disponível no sítio do Ministério da Defesa indicado pelo próprio recorrente em sua peça recursal) define Campanha como sendo o Conjunto de operações militares, relacionadas no tempo e no espaço, visando a um determinado fim, ou seja, Campanha é gênero do qual a guerra é espécie. Assim tambémm Maria Helena Diniz em obra indicada no Edital (Curso de Direito Civil Brasileiro - 1. Teoria Geral do Direito Civil) dá ênfase ao termo campanha colocando entre parênteses a expressão ação militar. Na obra se lê (...) e se alguém, desaparecido em campanha (ação militar) ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra. A segunda alegação do recorrente é de que o tema da questão (morte presumida) não foi assunto previsto no edital. Também aqui não procede o recurso porque o edital indica o tema 1. Da pessoa natural. 1.1. Personalidade e capacidade. e, o Código Civil trata da morte natural e da morte presumida no capítulo I do Título I do Livro I (Das Pessoas) sob a nomenclatura Da personalidade e da Capacidade, ou seja, o edital ao prever o tema da personalidade foi abrangente do começo e fim da personalidade, o que se dá, segundo a lei civil vigente, pela morte natural ou presumida. ( ) O gabarito deve ser ALTERADO de ( ) para ( ). Belo Horizonte, 20 de setembro de 2013. _
Concurso Público TJMG 7 TÉCNICO JUDICIÁRIO 1 [ 34 ] NOÇÕES GERAIS NÃO PROCEDE ( X ) PROCEDE ( ) Afirma o recorrente que a questão recorrida (n. 34) comporta mais de uma resposta, precisamente as letras A, que sugere que a representação legal para um determinado ato, de menor cujos interesses forem colidentes com os de seus representantes legais, será suprida por decisão judicial, e a letra D, sendo esta a consideradaa no gabarito, que sugere que a representação legal para o ato far-se-á por intermédio de curador especial nomeado por juiz. Segundo o recorrente, o juiz, ao nomear o curador estará suprindo o ato de anuência em contrato de compra e venda. Não tem razão o recorrente porque a nomeação de curador especial à pessoa menor não se confunde com suprimento judicial de anuência. Nesta (suprimento judicial), a decisão judicial substitui a vontade daquele que deveria anuir ao ato e não o fez, ao passo que na nomeação de curador especial à pessoa menor a anuência partirá do curador, e não do juízo. A sentença, nesse último caso é de nomeação e não de suprimento judicial. Da mesma forma não procede o argumento do recorrente de que a anuência do menor na questão se fará por intermédio do Ministério Público a quem compete intervir nas causas em que há interesses de incapazes porque, nessess casos, a intervenção se faz como custos legis apenas. ( ) O gabarito deve ser ALTERADO de ( ) para ( ). Belo Horizonte, 20 de setembro de 2013. _
[Recurso da questão 44] [Técnico Judiciário] [1] [44] [DIRIETO PENAL MILITAR] Observa-se que o art. 9º, inciso III, alínea b, do CPM, estabelece que será crime militar em razão do lugar, desde que a conduta seja praticada contra militar da ativa, funcionário civil da Instituição Militar ou da Justiça Militar. Sendo militar da reserva contra militar da reserva o crime será comum. _
[Recurso da questão 46] [Técnico Judiciário] [1] [46] [DIRIETO PENAL MILITAR] Não procede a afirmação de que o conteúdo programático não mencionou o CP de 1969, eis que, ao estudar a teoria diferenciadora no direito penal, a doutrina faz referência, ademais, a questão não foca nada a respeito do CP de 1969, apenas o tema previsto no edital. _
[Recurso da questão 47] [Técnico Judiciário] [1] [47] [DIRIETO PENAL MILITAR] NÃO PROCEDE ( ) PROCEDE ( X ) Foram interpostos 07 recursos, asseveram que a alternativa D, apresentada como correta no gabarito, não pode prosperar. Sustentam, em síntese, que o uso da força e de meios violentos por parte do comandante em desfavor dos seus subalternos, para controle da disciplina, não pode ser LEGÍTIMA DEFESA, mas na verdade, ESTADO DE NECESSIDADE ESCÍFICO DO COMANDANTE. Estão com a razão os recorrentes, de fato, a excludente de ilicitude prevista no art. 42, par único, do CPM, constitui ESTADO DE NECESSIDADE ESCÍFICO DO COMANDANTE, pelo que dou provimento ao recurso. Sugere-se que a questão 47 seja ANULADA, mesmo porque, todas as demais alternativas estão incorretas, não havendo opção correta a ser marcada pelo candidato. ( ) MANTÊM-SE a questão e o gabarito divulgado. ( X ) A questão deve ser ANULADA. _
[Recurso da questão 48] [Técnico Judiciário] [1] [48] [DIRIETO PROCESSUAL PENAL MILITAR] Afirma o recorrente que a resposta da questão apresentada como correta, NÂO ESTÁ inserida no contudo programático do edital do concurso, todavia, não procede a alegação, uma vez que as MEDIDAS CAUTELARES E ASSECURATÒRIAS estão incluídas no edital, mormente no item 4 DO PROCESSO PENAL MILITAR. Neste sentido, o recurso é improcedente, na medida em que está contemplado no edital do concurso. _
[Recurso da questão 47] [Técnico Judiciário] [1] [49] [DIRIETO PROCESSUAL PENAL MILITAR] O recurso é improcedente, uma vez que o rol previsto no art. 10, do CPPM é taxativo, e mais, contempla o comandante a instaurar IPM de ofício, apenas refere-se a ele como autoridade militar. Em havendo notícia crime, deve o juiz de direito do juízo militar encaminha-la para o Ministério Público ou a própria autoridade militar, comandante. Outro ponto alegado, diz respeito a alegação de Conselho Permanente de Justiça não está previsto no edital, CPM ou CPPM, entretanto, o art. 399, alínea a, do CPPM, quando disciplina o sorteio do Conselho de Justiça, taxativamente menciona as denominações Conselho Permanente ou Especial. _