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UNIAO NOVO HAMBURGO DE SEGUROS S/A. PENALIDADE ORIGINAL: Multa no valor de R$ ,36. BASE NORMATIVA: Art. 50 da Lei n 6.194/74.

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Transcrição:

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO - CRSNSP 2332 Sessão Recurso n 6977 Processo Susep n 15414.002923/2008-77- Apenso: Processo Susep nq 15414.004465/2009-91 RECORRENTE: LUCIANO GONÇALVES DA SILVA RECORRIDA: SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. Denúncia. Apropriação indébita de valores de indenização. Recurso conhecido e provido. PENALIDADE ORIGINAL: Cancelamento do Registro. BASE NORMATIVA: Art. 25 da Circular Susep n2 127/00 ACÓRDÃO/CRSNSP N2 5988/16. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, decidem os membros do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, por unanimidade, nos termos do voto do Relator, dar provimento ao recurso de Luciano Gonçalves da Silva. Participaram do julgamento os Conselheiros Ana Maria MeIo Netto Oliveira,,Carmen Diva Beltrão Monteiro, Washington Luis Bezerra da Silva, André Leal Faoro e Marcelo Augusto Camacho Rocha. Ausente, justificadamente, o Conselheiro Paulo Antonio Costa de Almeida Penido. Presentes o Senhor Representante da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Dr. José Eduardo de Araújo Duarte, a Secretária Executiva, Senhora Cecília Vescovi de Aragão Brandão, e a Secretária Executiva Adjunta, Senhora Theresa Christina Cunha Martins. Sala das Sessões (Ri), 29 de agosto de 2016. '-ANAMARIA MEIO NEUO OLIVEIRA Presidente ANDRÉ LEAL FAORO Relator

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL I)E SEGUROS PRI VAI) PRFVIDNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO. Processo SUSEP n 15414.002923/2008-77 ReCurSo ao CRSNSP n 6977 Recorrente: Luciano Gonçalves da Silva - Corretor Conselheiro Relator: André Leal Faoro P REI. 1 MINAR M E N TE Na publicação de íls. 504, que relata o sorteio dos processos realizado na 217 Sessão, figuram como recorrentes: QBE Brasil Seguros S/A, Grêmio Esportivo e Cultural dos Funcionários Públicos Municipais de Uberlândia, Banco cio Brasil S/A e PRONASEG Corretora de Seguros Uda. Na verdade, o único recurso consta nte dos autos e q ie será submetido a julgamento neste Conselho tem como recorrente LUCIANO GONÇALVES DA SILVA. Portanto, é necessário proceder-se à retificação cia autuação, inclusive para o efeito de correta intimação quando da publicação da pauta de julgamento. RELATÓRIO O presente processo foi inaugurado por uma denúncia partida do Ministério Público de Estado de Minas Gerais, oriunda de uma ação judicial proposta por Vilmar I)elfino de Oliveira e outros contra QBE Brasil Seguros S/A, Grêmio Esportivo e Cultural dos Funcionários Públicos Municipais de Uberlândia, Banco cio Brasil S/A e PRONASFG Corretora de Seguros Uda., em virtude do não pagamento de um seguro de vida em grupo. Pela sentença de fls. 238/254, verifica-se que os autores da ação judicial, beneficiários cio seguro de vicia contratado por sua mãe, não receberam o capital segurado e, por essa razão, ingressaram em juízo. A l)lova realizada naquele processo revelou que a segui-adora, na verdade, emitiu o cheque ou cheques em favor dos beneficiários (cruzados em preto) e os entregou à corretora. Esta, entretanto, efetuou o depósito em conta de sua própria titulariclacle, endossando-os com a falsificação cia assinatura dos favorecidos. Em consequência, o relendo processo foi julgado extinto com relação ao Grêmio Esportivo e Cultural dos Funcionários Públicos Municipais de Uberlânclia, improcedente em relação à QI31- Brasil Seguros S/A, tendo siclo condenados soliclariamente o Banco cio Brasil e a PRONASEG Corretora de Seguros Ltda. Em vista dessa decisão, o presente processo ficou restrito a tratar da denúncia apenas contra a 1RONASEG Corretora de Seguros S/A.

Conforme informação constante dos pareceres de lis. 349/3 351/355, a referida corretora mudou de ramo de atuação, alterando sua razão social para KGL Administração e Promoção de Eventos Ltda., tendo providenciado a baixa em seu registro perante a StJSEP. Por isso, foi determinado que o processo prosseguisse contra o sócio da empresa, LUCIANO GONÇALVES DA SILVA, que foi o corretor responsável pela corretora e que continua com seu registro ativo, para a apuração de suas responsabilidades face à infração apontada na denúncia. Em sua defesa (lis. 398/399), o corretor declara não ter sido ele o autor das falsificações, tanto que contra ele não há nenhuma condenação quer cível quer criminal. Corn base nos pareceres das áreas técnica e jurídica, o Coordenador da Coordenação-Geral de Julgamento, conforme termo de lis. 416, julgou procedente a denúncia do M P-MG, aplicando ao corretor a pena de cancelamento de seu registro, nos termos do art. 51 da Resolução CNSP n 60/2001, decisão que foi mantida pelo Conselho Diretor da SUSEP (lis. 423). Em seu recurso a este Conselho, o corretor sustenta ter ocorrido a extinção da punil)ilidade em razão da prescrição cia pretensão punitiva, pois entre o suposto cometimento da infração (03/07/2004) e a decisão condenatória (19/12/2013) teria decorrido mais de cinco anos. Além disso, assevera que, quando da prática do ato infracional, não ei-a ele o corretor responsável técnico da PRONASEG, cargo que só passou a ocupar a partir de 2007.Tambéni sustenta que não existe prova de que ele teria Llsificaclo a assinatura dos beneficiários. A Representação cia Procuradoria-Geral cia Fazenda Nacional, no parecer de lis. 409/502, manifesta-se pelo conhecimento, mas pelo não l)rovilllento cio recurso. o relatório. Rio de Janeiro, 20 de abril de 2016 /VVL4X André Leal Faoro Conselheiro Relator Data: 'l i_pfj. 'S Rubrica: RECEBIDO S,!ORSNSP/MF

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO. Processo SUSEP n9 15414.002923/2008-77 Recurso ao CRSNSP n2 6977 Recorrente: Luciano Gonçalves da Silva - Corretor Conselheiro Relator: André Leal Faoro VOTO Na ação judicial, ficou provado que o cheque ou cheques emitidos pela seguradora em favor dos beneficiários do seguro de vida, embora nominais e cruzados em preto, foram depositados na conta bancária da corretora no Banco do Brasil. Por essa razão, a ação foi julgada improcedente em relação à seguradora, que cumpriu com sua obrigação, foi julgada extinta em face da estipulante e foi julgada procedente contra a corretora e contra o Banco do Brasil, sol ida riam ente. Como o Banco do Brasil não é ente supervisionado pela SUSEP, o processo sancionador restringiu-se à penalização da corretora. Todavia, foi constatado que, em determinado momento, a PRONASEG Corretora de Seguros Ltda. deu baixa em seu registro como corretora, pois passara a atual' em outras atividades, tendo mudado sua razão social para KGL Administração e Promoção de Eventos Ltda. Para permitir o prosseguimento do processo, a SUSEP foi buscar o corretor responsável técnico da empresa corretora. Contra esse, seguiu o processo, que culminou com sua penalização de cancelamento de seu registro como corretor de seguros. Improcede a alegação do recurso de que estaria prescrita a pretensão punitiva do Poder Público. A infração ocorreu em julho de 2004. O Ministério Público do Estado de Minas Gerais deu à SUSEP a notícia da decisão judicial em julho de 2008, quando então se iniciou o processo administrativo sancionadoi'. Sendo este procedimento um ato inequívoco de apuração do fato, ficou interrompida a prescrição, nos termos do inciso II do art. 29 da Lei n2 9.873/99. infração. Cabe, contudo, apurar a responsabilidade do recorrente na prática da O sócio diretor da pessoa jurídica responde pelos atos irregulares da empresa, mesmo que deles não tenha participado. Cabe a ele cuidar para que seus subalternos não pratiquem irregularidades. É a responsabilidade in elegendo e in vigilando. O recurso alega que o recorrente não era o responsável técnico da corretora na época em que ocorreu a apropriação.

/ Às fls. 452/456 dos autos, encontra-se a ficha cadastral completa da Junta Comercial do Estado de São Paulo, da qual se verifica o seguinte: - a empresa foi constituída em 20/07/2000, sob a denominação de PRONASEG Corretora de Seguros de Vida Ltda., tendo como sócios Mauro Amorim e Olavo Pellicani, sendo Mauro o administrador; - em 24/05/2002, teve sua razão social alterada para PRONASEG Corretora de Seguros Ltda., tendo se retirado da sociedade Olavo Peilicani e ingressado José Roberto Sturari, a quem passou a caber o encargo de administrador; - em 02/01/2003, retiram-se da sociedade Mauro Amorim e José Roberto Sturari, e ingressa Luiz de Almeida Lima Junior, a quem passou a caber o encargo de administrador; - em 21/05/2003, Luiz de Almeida Lima Jr. sai e volta Mauro Amorim, que assume o encargo de administrador; - em 14/07/2003, ingressa na sociedade, com pequena participação, o recorrente Luciano Gonçalves da Silva, permanecendo como administrador Mauro Amorim; - em 19/04/2005, Luciano Gonçalves da Silva aumenta sua participação no capital e passa atuar, juntamente como Mauro Amorim, como administrador; - em 03/09/2007, altera-se a razão social da empresa que passa a se denominar PRONASEG Administração, Promoção e Corretagem de Seguros Ltda., permanecendo os dois sócios como administradores; - em 28/01/2008, novamente altera-se a razão social para KGL Administração, Promoção e Corretagem de Seguros Ltda., e, nessa ocasião, retira-se Mauro Amorim, ingressa outro sócio e permanece Luciano Gonçalves da Silva como administrador; - em 07/12/2010, Luciano Gonçalves da Silva retira-se da sociedade que passa a se denominar KGL Administração e Promoção de Eventos Ltda. Corroborando as informações acima, a ficha do Convênio SUSEP/FENACOR (fis. 63), obtida pela internet em 22/09/2005, revela que PRONASEG Corretora de Seguros Ltda. tem como sócio corretor Mauro Amorim e como sócio não corretor Luciano Gonçalves da Silva. Está comprovado que a infração ocorreu em 3 de julho de 2004. Nessa ocasião, Luciano Gonçalves da Silva era um sócio minoritário e a corretora estava sob a responsabilidade técnica e administração de Mauro Amorim.

Não me parece justo que um sócio minoritário, sem ingerência na administração da empresa possa sofrer penalidade, em razão de ato praticado por um empregado, sem nenhuma participação sua. Especialmente uma penalidade da gravidade de um cancelamento de seu registro profissional. O presente procedimento, no momento em que constatou que a corretora de seguros não era mais corretora de seguros e que não estava mais registrada como tal, errou a mira, passando a processar o sócio errado. Se tivesse melhor apurado, quem deveria estar sendo penalizado seria o sócio administrador e corretor Mauro Amorim que era quem, na época, mandava na empresa. Por tais motivos, meu voto é no sentido de dar provimento ao recurso. Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2016. Á'74u'w Andre Leal Faoro Conselheiro Relator çe.00o