ATA N.º 73 SEPTAGÉSIMA TERCEIRA REUNIAO DO CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DE PORTO ALEGRE E JURISDIÇÃO



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Transcrição:

1 MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL GERÊNCIA-EXECUTIVA PORTO ALEGRE CONSELHO ALEGREALEGRE DEPREVIDÊNCIA SOCIAL Porto Alegre ATA N.º 73 SEPTAGÉSIMA TERCEIRA REUNIAO DO CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DE PORTO ALEGRE E JURISDIÇÃO DATA: 24 de ABRIL de 2012, às 09h30min. LOCAL: Gabinete da Gerência-Executiva do INSS em Porto Alegre, Rua Jerônimo Coelho n.º 127 10º andar - Porto Alegre/RS I PRESENÇAS Representação do Governo INSS Sinara Aparecida Pastório Presidente INSS Regina Beatriz Floriano da Silva Titular PFE Sérgio Roberto Hall Brum de Barros Titular Secretária INSS - Gerência-Executiva em Porto Alegre, Eliete da Silva Rodrigues INSS - Gerência-Executiva em Porto Alegre, Gisele Quintana Marques Representação dos Aposentados e Pensionistas FETAPERGS Pedro Canabarro - Titular FETAPERGS Raul Herpich Suplente ASSOCIAÇÃO DOS FERROVIÁRIOS Algimiro Santos da Rosa - Titular SINDINAP Adão Eduardo Haggstram - Suplente Representação dos Empresários FECOMERCIO Luiz Caldas Milano Suplente Representação dos Trabalhadores CUT Alfredo Elenar Rodrigues Gonçalves - Titular CUT Paulo Rodolfo Pacheco Ribeiro Suplente FORÇA SINDICAL Jefferson Tiago da Silva Titular FETAG Andréia Brezolin - Suplente Participante Serviço Saúde do Trabalhador SST/INSS Élson Romeo Faria Federação dos Trabalhadores da Indústria da Alimentação Marcio Reis FETAGRS - Elaine Teresinha Dillenburg I Ordem do Dia 1. Entrega da nominata dos Conselheiros Classistas da 18ª JRPS, período de mandato e data de término do mandato;

2. Consulta no site da Previdência Social de tabela de tempos estimados para recuperação de capacidade funcional; 3. Seminário CPS; 4. Assuntos gerais e confirmação da data da próxima reunião: 29/05/2012. 2 II - Abertura Verificada a existência de quorum, aos vinte e quatro e dias do mês de abril do ano de dois mil e doze, às nove horas e trinta e quarenta minutos iniciou-se a septuagésima terceira reunião e segunda do ano de dois mil e doze, do Conselho de Previdência Social em Porto Alegre. A reunião foi aberta pela Presidente, Sinara Aparecida Pastório, que cumprimentou os presentes e diz estar feliz de estar contando com praticamente a maioria dos conselheiros na presente reunião. A Presidente apresenta o Sr. Élson Romeo Farias, colega, perito médico previdenciário, atualmente atuando como chefe do Serviço de Saúde do Trabalhador SST que participará da reunião. A ex-conselheira representante da FETAG RS, Sra. Elaine, apresenta a representante da Federação, integrante do CPS, que participa pela primeira vez da reunião, Sra. Andréia Brezolin. A seguir a Presidente passa à aprovação da ata da ultima reunião de nº. 72, que foi aprovada por unanimidade. A Presidente passa então a ordem do dia. III - Pauta 1 - Entrega da nominata dos Conselheiros Classistas da 18ª JRPS, período de mandato e data de término do mandato. A Presidente pede desculpas por não ter em mãos a nominata dos Conselheiros, primeiro porque imaginava que a 18º JRPS tinha posse da nominata, mas em contato com o Presidente da Junta foi informada que apenas o Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS possui tal documento. Assim foi encaminhado e-mail dois dias antes da reunião ao Sr. Manuel Dantas, Presidente do CRPS, e até a presente data não havia recebido resposta. A Presidente se Compromete, assim que receber a resposta de tal solicitação, dar ciência aos Conselheiros do CPS. Sinara faz uma rápida retrospectiva da reunião anterior para situar os conselheiros que não puderam comparecer. Para Sinara o CPS, ao trazer o assunto sobre a composição dos conselheiros classistas da JRPS, está contribuindo com a própria Junta e CRPS. Outra questão importante levantada por este Conselho à JRPS é o convite ao segurado para participar da defesa do seu benefício. Sinara informa rapidamente aos conselheiros como funcionam as Juntas de Recurso da Previdência Social, dizendo que o segurado após ter seu benefício negado pelo INSS ainda tem como recorrer pela via administrativa através das Juntas de Recursos. Na Junta o benefício será analisado e o segurado deverá participar de sua defesa, em dia agendado pela Junta, podendo trazer seu procurador, advogado enfim alguém ou algo que possa ajudar na defesa da manutenção de seu benefício. Segundo o Presidente do CRPS, o segurado deve conhecer que há mais esta instância antes de procurar a via judicial. Ele, o segurado, deve sentir-se seguro no momento da defesa, acredita que esta segurança certamente irá diminuir muito a demanda judicial. A Junta é uma instância rápida. Por isso ele na ultima reunião do CPS destacou a importância do Conselho de Previdência Social formado por representantes da sociedade em socializar estas informações. A Sra. Elaine, FETAGRS comenta que poucos segurados conhecem esta instância, que a Previdência deveria divulgar melhor estes serviços. Sinara concorda e diz que o CPS pode ser um grande canal de comunicação. Para Elaine a Previdência tem esta responsabilidade de informar o segurado. Acredita que no próprio resultado da perícia médica quando o benefício é indeferido deveria vir um comunicado dizendo que após

o recurso junto ao INSS tem mais uma instância administrativa para recorrer, ou seja, na própria carta de indeferimento. Dr. Élson lembra que existe um texto na carta de indeferimento. Ela lembra da sustentação oral. Élson sugere que no documento que comunica o indeferimento do recurso poderia ser comunicada a sustentação, pois é depois do indeferimento do recurso junto ao INSS que o segurado pode procurar a JRPS. Sr. Adão concorda que o segurado desconhece esta instância e nem os sindicatos conhecem em detalhes. Sinara diz que infelizmente os direitos e os deveres junto a Previdência Social são desconhecidos de grande parte da população. A divulgação dos serviços não é muito boa, inclusive entre os advogados que já vão direto a via judicial não passando pela JRPS que é muito mais ágil que a justiça. Sr. Adão diz que a divulgação é muito importante inclusive pelos Sindicatos. Sr. Pedro da CUT acha a sugestão da Elaine de incluir texto na carta de indeferimento muito importante, pois o segurado já sai do INSS informado da existência de um outro canal para defender seu pedido de recurso. Também acha importante que as associações e sindicatos divulguem a existência das Juntas. Sinara diz que um folder também seria interessante para distribuição nas APS, assim como outros tantos que informam sobre os serviços da Previdência Social. Quanto a ultima reunião a Presidente acredita que foi de suma importância se conhecer o funcionamento desta instância. Alfredo diz que os conselheiros só conheceram o funcionamento da Junta de Recursos da Previdência Social porque o Conselho de Previdência Social solicitou uma reunião sobre o assunto. Sinara tomou para si a sugestão e foi atrás convidando o Presidente Conselho de Recursos da Previdência Social para participar da ultima reunião. O assunto é de suma importância tanto aos segurados como as Associações conhecer quem as representa. Para ele a composição dos conselheiros da Junta de Recursos é uma caixa fechada que precisa ser aberta. Coloca que a Junta aqui é inoperante, neste sentido nem sabemos quem nos representa. Foi aqui na ultima reunião que tomamos conhecimento de que nossa representante é da FETAG. Sinara informa que são quinze conselheiros, sendo cinco do governo, cinco dos trabalhadores e cinco dos empregadores. Alfredo diz que o contato junto à 18º Junta de Recursos da Previdência Social é muito difícil e cita que se conseguiu apenas na reunião do dia vinte e quatro de abril deste Conselho de Previdência Social que o segurado receba a cartinha comunicando o dia e hora do seu julgamento. Para o Conselheiro os membros que compõem a Junta de Recursos da Previdência Social ficam muito tempo no cargo, é uma situação enraizada. Sinara diz que o Conselho de Previdência Social de Porto Alegre, sempre muito atuante, foi atrás de um assunto importante e que não havia sido discutido. Lembra a todos que a 18º Junta de Recursos da Previdência Social tem muita rapidez na resolução e que acredita que os assuntos levantados na ultima reunião junto ao Presidente do Conselho de Recursos da Previdência Social e da 18ª Junta de Recursos da Previdência Social irão ajudar nesta mudança, assim como o Conselho de Previdência Social de Porto Alegre ajudou e acompanhou as mudanças ocorridas na Gerência. Concluído este assunto passou para o próximo assunto do dia. 3 2 - Consulta no site da Previdência Social de tabela de tempos estimados para recuperação de capacidade funcional. A Presidente coloca que o assunto em pauta foi sugerido, pois o Conselheiro Alfredo que a comunicou sobre uma consulta pública existente na página da Previdência Social, sobre o tempo estimado para recuperação da capacidade funcional, ou seja, a alta programada. Passa então a palavra ao conselheiro Alfredo. Este comunica que esteve em Brasília em uma reunião e que havia uma mesa para discussão sobre a Previdência, e ele levou o assunto sobre a alta programada. Para ele a alta programada foi feita encima de evidências. E o que o deixou surpreso na reunião foi o

fato de estar presente uma perita médica da Previdência que disse que os peritos médicos não foram consultados sobre a nova implantação. Comentou que na próxima, quinta-feira, será aberta uma mesa de discussão para tratar somente deste assunto. Alfredo diz que inclusive este novo modelo já está funcionando em Bento Gonçalves e que está ocasionando muitas demissões de trabalhadores das indústrias de móveis. A conselheira Regina coloca que existe uma nova proposta de perícia médica que é o Novo Modelo de Perícia Médica, assunto este bastante debatido em outras reuniões do CPS e que certamente o projeto piloto está acontecendo em Bento Gonçalves. Élson, chefe do SST explica que a nova proposta não é necessária a perícia médica no caso de AX1, o médico assistencial irá consultar o CID da doença que estabelece o tempo que o paciente precisará ficar em repouso. Existem nove mil tipos de CID s. Segundo Élson no caso de indeferimento o segurado terá oito dias para entrar com pedido de prorrogação. Para Élson todas as doenças são curadas encima de evidências, as pesquisas realizadas são encima de evidências, experiências e relatos. Isto em qualquer área e inclusive na medicina. Cita por exemplo um caso de depressão que as evidências mostram que em sessenta dias a pessoa pode retornar as suas atividades. Médica. Alfredo diz que os trabalhadores são a favor da realização da Perícia Médica. Isto evita as fraudes. Sinara coloca que se foi dado sessenta dias ao segurado e se no final deste tempo o segurado não se sentir bem ele pode agendar uma perícia. O que não podemos deixar é que o segurado passe sessenta a setenta dias aguardando a realização da perícia no INSS sem receber. Alfredo diz que a Previdência tem que abrir concurso público para reposição de peritos médicos previdenciários e não deixar de realizar perícias. Para ele um simples atestado fornecido por médico assistente determinará o tempo de afastamento. Quem vai conceder a perícia é o computador ou um administrativo. E pergunta ao Dr. Élson se ele deixaria o computador substitua o papel do médico o laudo médico. O trabalho está sendo retirado do médico. Ele diz que certamente algumas coisas vão passar direto para o servidor administrativo. Élson diz que é a primeira vez que participa da reunião do CPS e acredita que é uma oportunidade de adquirir conhecimento. Para ele toda essa discussão esbarra em mudança cultural e é ai que entra a consulta pública atual e outras que aconteceram. Para ele a primeira idéia é se criar parâmetros, recomendações, critérios de seleção. Cita por exemplo a fila única do transplante. No caso do INSS a preocupação era criar parâmetros para a concessão do beneficio por incapacidade. O tempo de duração do afastamento para cada tipo de doença. As consultas públicas auxiliaram muito. Ajudaram principalmente na área clínica e psiquiátrica. E aí surgiu a concessão automática. Como é de conhecimento a empresa é responsável pelos primeiros quinze dias de afastamento do empregado. E pergunta da onde saiu este tempo? A história nos diz que foi na época da tuberculose onde o indivíduo doente precisava ficar isolado por certo tempo, as evidências mostravam que eram necessários quinze dias. Assim foi institucionalizado pela legislação a cerca de sessenta anos os quinze dias de responsabilidade da empresa. Alfredo coloca que a grande preocupação dele é com as fraudes, e reforça a necessidade de perícia médica. Élson explica que o Conselho Federal de Medicina estabelece por Parecer que o médico assistencial é que deve informar o tempo de repouso, a medicina prognostica. Este tempo de afastamento são prognósticos. O INSS não trabalha com isso e sim com o reconhecimento da incapacidade laboral. Élson diz que por isso todas as entidades médicas foram chamadas para narrarem suas experiências. O Grupo de Trabalho estudou estas evidências. Os peritos foram ouvidos, os médicos da casa e depois foi aberto à consulta pública. Participaram então, os Conselhos de Medicina, Psiquiatria, Oncologia, Sindicatos e médicos. Élson diz que pode ainda ter questões que podem ser melhoradas; diz que não vai entrar no mérito do que são as doenças ocupacionais. Considera que o médico assistencial está cumprindo seu papel dando o tempo de repouso e o INSS reconhece este tempo. Isso para estar mais próximo possível da realidade. O INSS abriu a discussão sobre o 4

assunto. Élson diz que o próprio Presidente do INSS tem convidado a área médica para discussão. O Conselheiro Pedro diz que a preocupação é com o acidente do trabalho. Élson coloca que oitenta por cento dos benefícios não tem nenhuma relação com o trabalho. A grande maioria destes benefícios o segurado fica afastado do trabalho por menos de sessenta dias. Então, porque deixar o segurado esperando tanto tempo para realizar uma perícia que quando chegar a realizá-la já poderia estar trabalhando? Assim considera que o Novo Modelo não irá prejudicar os casos de Acidente do Trabalho, pois neste caso, haverá perícia médica. Élson diz que essa consulta pública é basicamente para orientar o médico assistente. Para o Conselheiro Alfredo a grande preocupação é o não reconhecimento da doença, com a perda de emprego por quem está tendo alta. Segundo o conselheiro em Bento Gonçalves o trabalhador após a alta quando retorna ao trabalho está sendo demitido e o pior quando entra com pedido de prorrogação e vai realizar a perícia o perito médico acha que ele está querendo prorrogar porque está desempregado. Para ele o INSS nunca reconheceu o parecer do médico assistencial e agora passa a reconhecer. Élson diz que na ultima apresentação do Novo Modelo de Perícia Médica o segurado pode optar por realizar a perícia. Existe uma pergunta no sistema e no caso dele optar por sim poderá realizar a perícia. O Conselheiro Alfredo não concorda e acha ainda que o novo modelo poderá facilitar a fraude. Élson pergunta qual fraude. O Conselheiro Alfredo responde que basta o trabalhador pegar qualquer médico e solicitar um atestado. Élson diz que isso não seria uma novidade, atualmente já acontece. Élson diz que com a certificação eletrônica será mais fácil controlar a fraude; que as informações serão cruzadas. O Conselheiro Alfredo diz estar preocupado com o dinheiro da Previdência. Fala que está espantado que um modelo seja implantado sem a discussão necessária; que só um Grupo de Trabalho do INSS decida e o implante. Élson reforça que todas as entidades de classes foram chamadas para discussão e que o Presidente tem participado de vários fóruns, seminários sobre o assunto. Reforça que o tempo de repouso é de responsabilidade do médico assistente, e apenas a incapacidade laboral é de responsabilidade do INSS. Informa que inclusive sempre orienta ao médico assistente a não colocar no laudo que emite para o INSS o termo invalido ou incapaz, pois somente o INSS pode avaliar a invalidez. O Conselheiro Alfredo diz que quer abrir a discussão antes da implantação. O Conselheiro Tiago coloca que o grande problema do trabalhador é o não reconhecimento de muitas doenças do trabalho. Acha que o assunto discutido tem foco diferente. Uma questão: quais as doenças que levam a incapacidade do trabalho; outra questão é o tempo de permanência de afastamento. A Presidente Sinara diz que acompanhando a discussão, ele tem razão. O problema maior não é a consulta pública. Novo Modelo na questão das doenças relacionadas ao trabalho já se conseguiu o reconhecimento do ônus da prova. O Novo Modelo de Concessão da Perícia Médica deve ser mais claro. Talvez o que se tenha que fazer é debater mais o nexo técnico. O Conselheiro Pedro comenta que no caso do trabalhador ter de decidir se quer ou não realizar perícia médica não é uma transferência de decisão ao trabalhador? Será que é ético? Élson não acredita nisso. Concorda com a Presidente Sinara que se deve avançar na discussão das doenças ocupacionais. Acredita que deve ser mais discutido o Pedido de Prorrogação; olhar com mais atenção as contestações das empresas quanto ao nexo técnico. Agora, olhando o Novo Modelo de Perícia Médica ele facilita, pois tira 80% dos segurados de dentro da APS e agiliza a concessão do benefício, evitando o retorno do segurado, diminui o seu stress de ficar afastado do trabalho as vezes tempo maior que necessitaria tendo em vista que o agendamento para a perícia médica está em mais de setenta dias. Até passar pela perícia o segurado fica sem receber o benefício, em um momento que mais precisa. O Conselheiro Alfredo diz que a CUT vai lutar para tirar a consulta pública porque quer que a Presidência do INSS resolva o problema internamente, sem prejudicar o trabalhador. O Conselheiro Tiago acredita que a melhor solução é um grande debate 5

com segurados, trabalhadores. Para Sinara o debate é bom e salutar, mas acha que é preciso trabalhar encima da discussão do nexo técnico, pois quando entra em doenças psiquiátricas relacionadas ao trabalho devemos pensar nas mudanças que estão ocorrendo hoje, principalmente nas cidades. Cita o stress no trânsito como exemplo. O modo de vida que as pessoas estão levando. Concorda com o Conselheiro Tiago quanto a divulgação da consulta pública. É preciso que o trabalhador acredite no INSS. Consulte a página da Previdência com freqüência. Quanto a Instituição, esta também deve aprimorar na divulgação e nas formas de debate. Convida a todos então para continuar debatendo este assunto em uma outra reunião devido ao adiantado da hora e retoma ao próximo assunto previsto em pauta. 3. Seminário CPS. Sugere a transferência para a próxima reunião. Sugestão acatada. 6 4. Assuntos gerais e confirmação da data da próxima reunião: 29/05/2012. Fica confirmada a reunião para o dia agendado, ou seja, 29 de maio. A Presidente abre espaço para que os presentes possam se manifestar. Élson agradece o convite e se coloca disposição dos conselheiros para casos pendentes, e justifica que podem acontecer, pois afinal são 80.000 perícias realizadas mensalmente. A sra. Elaine da FETAG diz que como ex-conselheira acha importante sempre o diálogo. Quanto ao tema discutido vê que o Novo Modelo de Perícia Médica que traz o reconhecimento automático como positivo, pois os empregados rurais se sentem muito inseguros enquanto aguardam a realização da perícia médica, mesmo com o atestado do médico assistente, pois estão sem receber e sem poder trabalhar. Sinara acha oportuno um debate com todas as centrais para verificar os pontos positivos e os negativos do novo modelo. Conclui dizendo que talvez este seja um assunto interessante para o Seminário. Convida então a ex-conselheira Elaine para continuar participando das reuniões do Conselho de Previdência Social porque as reuniões são abertas a população. Sugere como primeiro tema da próxima reunião os pontos positivos e negativos do Novo Modelo de Concessão de Perícia Médica. Sinara comunica aos Conselheiros, que no dia 17 de junho estará acontecendo a II edição da Corrida da Maioridade e Caminhada da Melhor Idade, em comemoração aos 22 anos do INSS e convida todos a participar e se possível participar como patrocinadores. Sinara Solicita as secretarias que convidem o Sr. Presidente da Junta de Recursos da Previdência Social para participar da próxima reunião. IV PAUTA DA PRÓXIMA REUNIÃO 1- Pontos Positivos e Negativos do Novo Modelo de Concessão de Benefício por Incapacidade; 2 Seminário CPS POA; 3 Nominata dos Conselheiros Classistas da 18ª JRPS, período de mandato e data de término do mandato; 4 II Corrida da Maioridade e Caminhada da Melhor Idade; 5 Desdobramentos da Consulta Pública; 6 Prestações de Contas da GEX POA; 7 Imóveis da GEX POA 8 Assuntos Gerais: Conformação da data da próxima reunião: 26.06.12

V CONSIDERAÇÕES FINAIS A Presidente Sinara encerra a reunião às onze horas e trinta minutos. A próxima reunião do CPS Porto Alegre, fica confirmada para o dia 29 de maio de 2012, as 9:30 horas, segundo estabelecido no cronograma anual de reuniões do CPS Porto Alegre. VI - ENCERRAMENTO Nada mais havendo a tratar, a Presidente declara encerrada a Septuagésima terceira reunião do Conselho de Previdência Social em Porto Alegre, da qual Eliete da Silva Rodrigues e Gisele Quintana Marques lavramos a presente ata que vai assinada por nós e pela Presidente. Porto Alegre, 24 de abril de 2012. Sinara Aparecida Pastório Eliete da Silva Rodrigues Gisele Quintana Marques 7