PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL DO IFAM 2013-2018



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Transcrição:

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL DO IFAM 2013-2018

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL DO IFAM (A3P, PROJETO ESPLANADA SUSTENTÁVEL, COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA) Carta do Chefe Seattle O que ocorrer com a terra, recairá sobre os filhos da terra. Há uma ligação em tudo. 2013-2018

Apresentação A Constituição Federal Brasileira de 1988 determina em seu art. 37 a eficiência como um dos princípios da Administração Pública. Frente a essa diretriz, consolidou-se o compromisso do IFAM, para equacionar os desafios das demandas e, congruidade aos debates aceca da limitação de recursos disponíveis, que promoveu e suscitou a discussão e estudo para a adoção de ações controladas, com a finalidade de reduzir os desperdícios. A Instrução Normativa Nº 1/2010 e a Portaria Nº 2/2010, ambas da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, apresentam as informações quanto à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, materiais de tecnologia da informação (TI) e na contratação de serviços ou obras, também o Decreto Nº 5.940/2006, trata das informações relacionadas à separação de resíduos recicláveis descartados. Reuniu-se aqui, algumas medidas que deverão ser gradativamente consolidadas, buscando a melhoria contínua da gestão ambiental, melhor alocação e execução dos investimentos e eliminar o desperdício, ou seja, alcançar os objetivos e as metas programadas com o mínimo de recursos consumido e tempo empreendido. Dessa forma, para contribuir com ações para o desenvolvimento sustentável e aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, através do estudo e da disseminação das boas práticas, a PRODIN, com intenção de cristalizar as diretrizes estratégicas, apresentam por área especifica as seguintes metas: uso de materiais de consumo sustentáveis, como materiais e produtos de certificação ambiental; uso de materiais e técnicas adaptadas ao clima e à cultura local; qualidade ambiental, incluindo da poluição visual, sonora, do ar, luminosidade e da água; do consumo de energia elétrica, utilização de fontes renováveis alternativas de energia e adoção de sistema natural para a temperatura e da iluminação; uso racional da água; implementação de coleta seletiva e de outros sistemas voltados ao gerenciamento sustentável dos resíduos sólidos; adequado gerenciamento dos sistemas voltados à sustentabilidade do ambiente construído; acompanhamento e controle de diretrizes e determinações legais. Apresentamos ainda, resumo de algumas práticas coletadas em trabalhos divulgados, perfeitamente aplicáveis, que deverão ser aprimoradas e inovadas. Profª Ana Maria Alves Pereira

4 O QUE É NECESSÁRIO PARA IMPLANTAR AS BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS? A) MUDANÇA COMPORTAMENTAL: A de desperdício está diretamente relacionada com a mudança comportamental e da Cultura organizacional da instituição. B) CONSCIENTIZAÇÃO: A conscientização das pessoas é importante para voltar à atenção de seus dirigentes e servidores para o problema dos desperdícios e impactos ambientais. C) COMUNICAÇÃO (Disseminação da Informação): Transparência e divulgação dos resultados. Fonte: Integração das três dimensões no tripé da sustentabilidade e P&D (enfoque triple bottom line)

5 Metas de despesas pactuadas Planejamento Estratégico: Responsabilidade Socioambiental Objetivo Estratégico: Ampliar a participação efetiva do IFAM em todas as etapas da formulação e implementação das Políticas que envolvam direta e indiretamente o meio ambiente. Ação: Projeto Esplanada Sustentável Iniciativa Metas Indicador Descrição Forma de Cálculo/ Apuração Reduzir consumo de água e esgoto Redução de consumo de energia elétrica Redução de Limpeza e Conservação Mínimo de 1% de Mínimo de 20% de Mínimo de 1% de Nº do consumo de água Nº do Consumo energia em Kilowatts pelos campi Nº consumo de material de limpeza e conservação Quantidade de consumo de água pelas unidades por Campus a cada mês/ano Quantidade de consumo energia pelas unidades por Campus a cada mês/ano Quantidade de materiais consumidos pelos setores Posição no final do mês / posição no final do mês anterior Posição no final do mês / posição no final do mês anterior Posição no final do mês / posição no final do mês anterior Redução de consumo de telecomunicações Mínimo de 15% de Nº de consumo da telefonia fixa Quantidade do uso da telefonia fixa Posição no final do mês / posição no final do mês anterior Redução de material consumo Mínimo de 20% de Nº consumo de material Quantidade de materiais consumidos pelos setores Posição no final do mês / posição no final do mês anterior Redução do consumo de processamento de dados Fonte: PROAD/IFAM/SIMEC (2013) Mínimo de 5% de Nº consumo de processamento de dados Quantidade de customização pelos setores Posição no final do mês / posição no final do mês anterior

6 Metas de despesas pactuadas por aluno equivalente (cont..) Iniciativa Metas Indicador Descrição Forma de Cálculo/ Apuração Redução de consumo de Apoio Administrativo, Técnico e Operacional Redução de manutenção e conservação de bens imóveis Mínimo de 1% de Mínimo de 10% de Nº de contratação de pessoal Nº de ações preventivas e controle dos gastos. Dimensionamento de pessoal Quantidade de consumo da manutenção de bens imóveis pelas unidades por Campus em cada mês do ano Quant. no final do mês / posição no final do mês anterior Posição no final do mês / posição no final do mês anterior Locação de imóveis Mínimo de 100% de Nº locação de imóveis Quantidade de locação de imóveis Posição no final do mês / posição no final do mês anterior Locação de veículos Mínimo de 10% de Nº de locação de veículos Quantidade de locação de veículos Posição no final do mês / posição no final do mês anterior Fonte: PROAD/IFAM/SIMEC (2013) Fonte: Extraído do livro Nosso Lixo de Cada Dia

7 1.Acompanhar as leis ambientais, inovações e tecnologias poupadoras. Boas práticas para a eficiência do gasto no IFAM 2. Disseminar a legislação e outras informações úteis para melhoria do ambiente de trabalho e preservação ambiental. 3. Informar os colaboradores sobre os impactos ambientais, decorrentes do desempenho de suas atividades. 4. Emitir recomendações técnicas preventivas e realizar auditorias, visando à aplicação das leis ambientais e boas práticas. 5. Disponibilizar periodicamente aos colaboradores informações sistematizadas sobre desempenho socioambiental (ex.: relatórios sobre consumo de água, energia elétrica, papel, geração de resíduos, etc.). 6. Orientar os colaboradores para a adoção de comportamentos afinados com os princípios das boas práticas. 7. Estimular a abordagem transdisciplinar dos temas socioambientais nos eventos institucionais promovidos. 8. Promover treinamentos pontuais com servidores, visando a discussão das questões ambientais especifica daquele setor e a aplicação prática de conhecimentos, legislação etc. 9. Elaborar e executar atividades de educação ambiental, incluindo ações formais e informais, presenciais e/ou à distância. 10. Incluir a questão ambiental, de forma transversal, nos eventos de capacitação e na formação continuada de administrativos, discentes e docentes. 11. Adotar uma prática pedagógica que privilegie a utilização racional de material didático, priorizando, sempre que possível, mídias digitais e materiais de baixo impacto ambiental. 12. Manter programa de voluntariado socioambiental. 13. Incentivar o registro de práticas testadas, bem sucedidas, visando sua disseminação.

8 Boas Práticas coletadas em trabalhos divulgados: AQUISIÇÕES, LICITAÇÕES, CONTRATAÇÕES Contratar serviços e adquirir bens e materiais de consumo que atendam aos requisitos e critérios socioambientais. ÁGUA E ESGOTO Implantar sistemas de monitoramento do consumo para identificar de forma tempestiva a ocorrência de vazamentos em instalações hidráulicas. Criar normas acerca da periodicidade de irrigação de jardins, de forma a estipular períodos padronizados para esta atividade no ano. Substituir torneiras tradicionais por outras com temporizadores, que reduzam o desperdício de água. Substituir descargas tradicionais (com válvula de parede) por outras mais econômicas. Criar sistemas de captação da água da chuva, que poderá ser usada em jardins, lavagem de veículo, etc. Realizar campanhas informativas, principalmente, nos Campi que ainda não tenham realizado adequação em seus sistemas hidráulicos e elétricos. Otimizar o uso da água, com reciclagem, reaproveitamento da água dos desumidificadores. Implantar sistemas de irrigação automática. Usar material permeável na execução áreas pavimentadas exteriores (calçadas, estacionamentos). Garantir o fornecimento de água e material para nidificação aos pássaros que habitam áreas verdes. ENERGIA ELÉTRICA Renegociar com a concessionária, conforme a demanda de energia elétrica. Eliminar o pagamento de energia reativa excedente e/ou demanda reativa excedente, reduzindo a quantidade de reatores ou adquirindo um banco de capacitores. Realizar diagnóstico sobre eficiência energética do prédio. Substituir os aparelhos de condicionadores de ar antigos por outros mais modernos e eficientes, consumindo menos energia; ou por um sistema de condicionador de ar central, em alguns ambientes. Utilizar iluminação que minimize a poluição luminosa e sempre que possível com bateria solar. Instalar sensores de presença em locais de trânsito de pessoas. Reduzir a quantidade de lâmpadas, estabelecendo um padrão por m² e estudando a viabilidade de se trocarem as calhas embutidas por calhas invertidas. Dados Físicos da Edificação e seus Sistemas Elétricos. Manutenção periódica. Instalar controlador de demanda, que permite desarmar cargas quando a demanda se aproximar do limite contratado. Adquirir um gerador para uso durante o horário de ponta, diminuindo as possíveis multas por ultrapassagem de consumo e demanda na faixa

horária em questão. Procure utilizar as escadas para subir ou descer poucos andares. Apague as luzes e desligue todos os equipamentos quando não estiver usando ou for sair do local de trabalho. Evite o uso de benjamins, que desperdiçam energia e podem causar curto-circuito ou sobrecarga na rede. Ao sair para o almoço, desligue, ao menos, o monitor do computador. Aproveitar as condições naturais do ambiente de trabalho ventilação, luz solar. LIMPEZA E CONSERVAÇÃO Revisar área estabelecida no contrato. Utilizar produtos biodegradáveis de limpeza de acordo com normas vigente. TELECOMUNICAÇÕES Telefonia Fixa Disseminar o uso do software de comunicação eletrônica para o envio de mensagens instantâneas (instant text messaging) ou para a transmissão de voz (Voice over Internet Protocol VoIP). Regulamentar o uso de telefonia fixa em relação ao limite de custeio, à distribuição de aparelhos e ao uso particular dos aparelhos. Criar Política de uso e plano de discagem. Integração das centrais telefônica dos Campi. Telefonia Móvel Regulamentar o uso de telefonia móvel em relação ao limite de custeio, à distribuição de aparelhos e ao uso particular dos aparelhos. Auditoria das contas Regulamentação do reembolso das ligações pessoal utilizando o telefone móvel corporativo. TRANSPORTES, VEÍCULOS, COMBUSTÍVEIS Utilizar serviços de motoboy para pequenos volumes e curtas distâncias. Adotar sistema eletrônico que controla o consumo e o gasto da frota da organização com combustível. Adotar sistema de gerenciamento do controle de veículo. Privilegiar a aquisição de veículos com o selo do INMETRO padrão A. Aperfeiçoar o roteiro de deslocamento (logística) da frota oficial de maneira que seja cumprido, exclusivamente, o trajeto pré-determinado pelo setor responsável pelo controle de saída e chegada dos veículos. Substituir gradativamente os veículos com efetivo acompanhamento, por parte do setor competente, da manutenção preventiva periódica de acordo com o determinado no manual, visando o prolongamento da vida útil dos veículos. Prover a frota oficial com veículos que utilizem combustíveis com baixíssima emissão de gases poluentes. Adaptar e/ou substituir a frota oficial para utilização de combustíveis de fontes renováveis. Realizar lavagem a seco (Ecolavagem) dos veículos da frota oficial. 9

Adequação as Normas contidas no Manual de utilização de Veículos Oficiais Terrestres Automotores do IFAM. VIGILÂNCIA Instalar câmeras de segurança nos pontos de acesso aos edifícios da organização e em outros locais pertinentes para a segurança do órgão ou da entidade. Redimensionar os postos de trabalho de acordo com a necessidade. Controle de acesso de setores informatizado. GASTOS COM DIÁRIAS E PASSAGENS Aperfeiçoar a Padronização dos procedimentos de concessão de diárias e passagens. Acompanhar a solicitação das viagens as quais deverão ser feitas, via de regra, com antecedência mínima de dez dias. Os pedidos de concessão de diárias e passagens para afastamentos que se iniciem, em sextas-feiras ou que incluam sábados, domingos e feriados, deverão estar expressamente justificados. Comunicar ao servidor que as eventuais alterações de percurso ou de datas e horários de deslocamento são de sua responsabilidade quando não autorizados ou determinados pela administração. Os atos de concessão de diárias deverão ser publicados no Boletim de Pessoal e Serviço. MATERIAL DE CONSUMO Sistema eletrônico de controle de impressão (instalação de servidor de impressão). Imprima no modo rascunho ou econômico quando não for necessária grande qualidade na impressão. imprima dos dois lados da folha. A maioria das impressoras disponibiliza esta opção. Utilização de papel não-clorado e reciclado. Digitalização dos documentos (Sistema Informatizado). Mudanças de hábitos e sensibilização dos servidores. Reutilização ou reaproveitamento de papel, através da confecção de blocos de anotações, lembretes, utilização como rascunho, entre outros usos. Manter relações atualizadas de materiais ambientalmente danosos, ou cujo uso é limitado por lei, bem como das opções possíveis. Disponibilize arquivos virtualmente, sempre que possível. Economize CDs e DVDs. Realizar compras compartilhadas. Reduzir a disponibilização de copos descartáveis, o que irá incentivar a utilização das canecas confeccionada s pela A3P e outros materiais duráveis. MATERIAL PERMANENTE Realizar um planejamento de compra anual, especificando os itens sustentáveis similares a serem adquiridos. Adequar o Sistema de Patrimônio às novas regras tributárias e fiscais que inclua, por exemplo, a depreciação. Seguir as diretrizes da Portaria nº 2 do MPOG, de 16 de março de 2010, e da IN nº 01 do MPOG de 20 de janeiro de 2010, que tratam da Tecnologia da Informação TI Verde. GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Coleta seletiva solidária (Decreto 5.940/2006). 10

Caixas Coletoras (Portaria Nº 654-GAB/DG/CMC/IFAM, de 19.09.2012). Cestas apropriadas para receber o papel. Incentivar o uso de canecas /copos/xicaras ao invés de copos plásticos. Assegurar a melhoria contínua da coleta seletiva de resíduos. SERVIÇOS DE PROCESSAMENTO DE DADOS Controle de correio eletrônico institucional. Rede óptica de comunicações. Equipamento em conformidade com as diretrizes da TI verde. Instalação de sistema que gerencia os gastos de energia do datacenter. Transferir rotinas de trabalho e documentos administrativos (produção, tramitação e arquivamento) para meios digitais. Configurar equipamentos de informática para impressão automática econômica, em frente e verso; (menor consumo de tonner e de energia elétrica). Utilizar impressoras para trabalhar em rede, com tecnologia laser, dispositivo duplex, duas gavetas para armazenamento de papel: a primeira para uso de papéis timbrados/especiais e a segunda para papel branco. APOIO ADMINISTRATIVO, TÉCNICO E OPERACIONAL Realizar a provisão e o controle da utilização dos materiais de consumo e o controle do material permanente necessário ao Departamento. Controlar e promover, em articulação com as unidades responsáveis, a manutenção e a conservação das instalações, bens móveis e equipamentos do Departamento. Levantar a necessidade de treinamentos e capacitações do quadro de pessoal. Consolidar as informações gerenciais do Departamento para fins de elaboração do Relatório de Atividades. Manter atualizado o Relatório de Gestão e fornecimento de subsídios para o Balanço Geral da Instituição. Executar as atividades de controle dos recursos humanos lotados no Departamento e na Instituição. Controlar e executar os serviços de copa, de requisição de transportes e demais atividades auxiliares. Monitoramento dos gastos com serviços terceirizados, por tipo de serviços, fornecedores e preços unitários praticados. MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE BENS IMÓVEIS Administrar o patrimônio imobiliário da Instituição e zelar por sua conservação. Promover o controle de fiscalização e manutenção dos imóveis da Instituição utilizados em serviço público. Verificar contratos de aquisição, alienação, locação, arrendamento aforamento, cessão e demais atos relativos a imóveis da Instituição e providenciar os registros. Proceder à incorporação de bens imóveis ao patrimônio da Instituição. Integrar a Política Nacional de Gestão do Patrimônio da Instituição com as demais políticas públicas, voltadas para o desenvolvimento sustentável. Cadastrar patrimônio de entrada na Instituição através do Sistema Informatizado. 11

12 Manter em ambientes de trabalho plantas que limpam o ar, aumentam o percentual de umidade e minimizam poeira. PROTEÇÃO À FAUNA E FLORA Identificar animais que circulam ou habitam áreas verdes e manter registro fotográfico. Nas áreas a serem plantadas, incluir espécies vegetais que forneçam alimentação e material para nidificação dos pássaros. Proteger o solo, evitando sua contaminação ou descarte em obras. QUALIDADE DE VIDA NO AMBIENTE DE TRABALHO Uso e desenvolvimento de capacidades. Integração social e interna. Condições de segurança e saúde no trabalho. Um toque pessoal na decoração do seu local de trabalho. Promover atividades de integração no local de trabalho e qualidade de vida como: ginástica laboral, oficinas de talento, etc. O tripé básico da sustentabilidade: ser ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável.

Considerações Finais A abordagem do tema eficiência ambiental ainda não é proporcional à sua importância, o que contribui para o desconhecimento de suas potencialidades, dadas as diversidades conjunturais inerentes, tanto quanto às possibilidades de reutilizar, reaproveitar e reciclar, quanto às atividades de coleta, tratamento e destinação final. Nesse âmbito de atuação, a medição sistemática dos aspectos que se deseja transformar é fundamental para uma adequada gestão, para esse fim, os indicadores são ferramentas que podem contribuir para a realização do monitoramento e avaliação. Na visão de Rua (2004), os indicadores são medidas que expressam ou quantificam um insumo, um resultado, uma característica ou o desempenho de um processo, serviço, produto ou organização. Para o IBGE (2008), os indicadores são ferramentas constituídas de variáveis que, associadas a partir de diferentes configurações, expressam significados mais amplos sobre os fenômenos a que se referem. Já segundo Magalhães (2004), são abstrações ou parâmetros representativos, concisos, fáceis de interpretar e de serem obtidos, usados para ilustrar as características principais de determinado objeto de análise. Ressalta-se nesse contexto, a importância dos aperfeiçoamentos introduzidos nos processos do IFAM e a consolidação de diretrizes e procedimentos administrativos, através de novas metodologias em prol da conservação ambiental. Entretanto, nada substitui a participação de todos, nesse processo, que trata-se da construção coletiva. 13 Agradecemos a colaboração de todos

14 Pró-Reitoria ou Campus Metas/Ações 2015 2016 2017 2018 2019 2020

15 ANEXO I PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL DO IFAM PLANO DE AÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do Projeto: Coleta Seletiva de resíduos 1.2 Campus : 1.3 Público Alvo: alunos e servidores do IFAM 1.4 Coordenador do Projeto: Nome: Categoria do servidor: E-mail: Nome dos integrantes da Comissão Central: 2. DADOS DO PROJETO: 2.1 Objetivos: Objetivo Geral:

16 Objetivos Específicos: 2.2 Justificativa (técnica/econômica/social): 3. METODOLOGIA: 3.1 Ações Ação 1: Ação 2: Ação 3:

17 4. AVALIAÇÃO DE RISCO: 4.1 Ações Ação 1: Ação 2: Ação 3: 5. CRONOGRAMA: Ações Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Relatórios Aprovação Diretor Geral do Campus Assinatura do Presidente da Comissão Local Período de vigência