Eliminação do mercúrio nos hospitais: gerenciando o processo de transição para tecnologias seguras.

Documentos relacionados
Saúde Sem Mercúrio: Iniciativas da Organização Mundial da Saúde, Saúde Sem Dano e Projeto Hospitais Saudáveis

Seminário Hospitais Saudáveis SHS 2014

Pré-lançamento Campanha de Resíduos

Campanha Global Gerenciamento de Resíduos

IMPLANTAÇÃO DE TRANSIÇÃO PARA PROMOÇÃO DE UM AMBIENTE HOSPITALAR SAUDÁVEL

Hsa GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Resíduos Sólidos. PROFa. WANDA R. GÜNTHER Departamento Saúde Ambiental FSP/USP

O que é Saúde sem Dano?

Legislação sobre resíduos com Hg possibilidades, obstáculos e desafios

Descarte de Medicament os. Responsabilidade compartilhada

Carlos R V Silva Filho

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Agenda Global Hospitais Verdes Saudáveis: Sustentabilidade na assistência à saúde

Desafio 2020 a Saúde pelo Clima

REFLEXÕES SOBRE A GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMÉSTICOS CONTAMINANTES NO CONTEXTO DA POLÍTICA AMBIENTAL URBANA

Circular 257/2015 São Paulo, 30 de Julho de GABINETE DO SECRETÁRIO Resolução SS - 72, de

Seminário Consórcios Públicos

O Setor Saúde e as Mudanças Climáticas

A CONVENÇÃO DE MINAMATA DENTRO DO CENÁRIO BRASILEIRO

Rede Global de Hospitais Verdes e Saudáveis

PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO

Efeitos do mercúrio à saúde e no ambiente

Questões Ambientais e Aspectos Legais

Responsabilidade Social

Para Centros, Departamentos, Coordenações e Unidades da UFSM

PRODUÇÃO & ESCOAMENTO

PRODUÇÃO & ESCOAMENTO

PMAS. Resíduos perigosos Dia Mundial do Meio Ambiente. Reunião nº 06/2017

Instrumentos e Formas de Implantação da Logística Reversa - Estágio Atual

Seminário GVcev Gestão de Resíduos e Pós-Consumo no Varejo. Reciclagem no setor de Informática Fabiola A. Vizentim

Instituto Agronelli de Desenvolvimento Social

0 7 / F a b r i c i o D o r a d o S o l e r f a b r i c i o s o l e f e l s b e r g. c o m. b r

PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO

SAÚDE E LIMPEZA PÚBLICA

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 04/2015

PROJETO DE CONTROLE DA POLUIÇÃO (PCP) Tabela 2 - PCP - METAS DE DISPOSIÇÃO FINAL. Região Período de quatro anos. Data de entrega desta Revisão:

PMAS - Pense no Meio Ambiente Sirtec Tema: GESTÃO DE RESÍDUOS

PNRS e a Logística Reversa. Free Powerpoint Templates Page 1

Política Nacional de Resíduos Sólidos. Sistema de Logística Reversa de Embalagens. Fabricio Soler

LOGÍSTICA REVERSA: DESAFIO DA IMPLEMENTAÇÃO EM SISTEMA METROFERROVIÁRIO

Resíduos Sólidos Desafios da Logística Reversa. Zilda M. F. Veloso 08abril2014

ANEXOS. da Proposta de. Regulamento

XII CONFERÊNCIA DAS CIDADES

PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO

Seminário de Gestão de Resíduos Industriais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Lei Nº / Decreto Nº 7.404/2010

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Zilda Maria Faria Veloso

PLATAFORMA ITUIUTABA LIXO ZERO

Pág. 1/5. Período Bianual Ano 1 (dd/mm/aaaa) Ano 2 (dd/mm/aaaa) Início Quantitativo relativo anterior de referência (%)

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

RECEPÇÃO DE CALOUROS COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS UFES Campus ALEGRE

PENSE NO MEIO AMBIENTE SIRTEC TEMA: RESÍDUOS

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Especialização em Engenharia de Produção

Sementes Tratadas não Comercializadas e suas Embalagens. Proposta de Destinação Ambientalmente Adequada

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Política Nacional de Resíduos Sólidos Responsabilidades Fabricantes, Importadores e Comerciantes (Lei /2010 e Decreto 7.

COMISSÃO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS RELATÓRIO DE PRODUTIVIDADE

Risco Químico em Serviços de Saúde e a adequação a NR 32

Práticas Socioambientais na Copel Distribuição

Convenção de Minamata

Estágio da implementação das Políticas Nacional e Estadual de Resíduos Sólidos em Minas Gerais

RSS CLASSIFICAÇÃO (CONAMA 358/2005)

Responsabilidade Social

UMA DISCUSSÃO SOBRE OS PARADIGMAS DE GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS. Por: Antônio Alves Dias Neto e Luiz Roberto Santos Moraes

Associação das Pioneiras Sociais. Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação

Simulado de Noções de Sustentabilidade para o TJPE.

HOSPITAL PUC-CAMPINAS PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS COM IMPACTO AMBIENTAL E FINANCEIRO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS A VISÃO DO SETOR DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS

POLÍTICA AMBIENTAL. I - Minimização de Impactos. II - Melhoria Contínua. III - Prevenção da Poluição. IV - Legislação Ambiental. V - Objetivos e Metas

Normalização ambiental para produtos eletroeletrônicos

Responsabilidade do Produtor na Política Nacional de Resíduos Sólidos do Brasil

BRASIL RSS - GRUPOS 04/04/2017. RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS)-Conceito e Bases para seu Gerenciamento DENOMINAÇÃO

BRASIL 30/05/2019. RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS)-Conceito e Bases para seu Gerenciamento DENOMINAÇÃO RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Recuperação Energética de Resíduos Sólidos na Indústria de Cimento

Resolução SMA 45/2015 Logística reversa estadual. Câmara Ambiental da Indústria Paulista (CAIP/Fiesp) Julho de 2015

DIREITO AMBIENTAL. Sustentabilidade A sustentabilidade na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº de 2010) Parte 2 Prof.

A Convenção de Minamata sobre Mercúrio

Política Nacional de Resíduos Sólidos e a Logística Reversa. 21 de Setembro de 2018

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Política Nacional de Resíduos Sólidos

III SEMINÁRIO ESTADUAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL

COMPLEXO ESTADUAL DO CÉREBRO - INSTITUTO ESTADUAL DO CÉREBRO PAULO NIEMEYER E HOSPITAL ESTADUAL ANCHIETA AÇÕES DE SUSTENTABILIDADE

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO. relativa à assinatura, em nome da União Europeia, da Convenção de Minamata sobre o Mercúrio

IV Seminário Hospitais Saudáveis

AIDA BRASIL 4º Seminário de Seguros e Riscos Ambientais. Katia Papaioannou Marsh Brasil

Resíduos eletro-eletrônicos. Identificação de Gargalos e Oportunidades na Gestão Adequada

- TERMO DE REFERÊNCIA - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE ACIDENTES COM MATERIAIS PERFUROCORTANTES

Serviço Gerenciamento Ambiental HCFMRP-USP

Vamos construir o futuro juntos?

RESÍDUOS SÓLIDOS : as responsabilidades de cada Setor

INFORMATIVO AMBIENTAL

Projeto Compras Sustentáveis na Saúde Strengthening Health in Procurement Project (SHiPP)

SISTEMA DE GESTÃO DE RESÍDUOS

O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS PERFURO CORTANTES NOS HOSPITAIS PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO - RO

Empresas produtoras e comercializadoras. Usuários de agrotóxicos

Bioética e Biossegurança

Recolhimento e Destinação de Embalagens de Sementes Tratadas Edivandro Seron

III FÓRUM DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

Transcrição:

I ENCONTRO SAÚDE LIVRE DE MERCÚRIO EM MINAS GERAIS agosto de 2011 Eliminação do mercúrio nos hospitais: gerenciando o processo de transição para tecnologias seguras. Vital Ribeiro Projeto Hospitais Saudáveis / Healthcare Without Harm - Brasil Centro de Vigilância Sanitária - SES - SP 55 11 82590493 vribeiro@cvs.saude.sp.gov.br

Situação no Brasil Alguns dos Principais Problemas: Segregação de resíduos perigosos nos EAS Acidentes com perfurocortantes Acondicionamento de resíduos perigosos Uso de substâncias e materiais tóxicos Consumo crescente de água e energia Baixo nível de reciclagem Falta de infra-estrutura sanitária (lixo e esgotos) Incineração e outras irregularidades no tratamento dos RSS 2

Situação no Brasil Pesquisa em 70 hospitais de todas as regiões do Brasil: (MACHLINE C. e RIBEIRO FILHO V. - EAESP - FGV, 2004) Mais de 80% não dispõe de tratamento de esgotos; 44% não tem coleta especial de resíduos perigosos; 43% não segregam resíduos perigosos; Apenas 23% destinam resíduos em aterros sanitários licenciados; 84% não separam e acondicionam resíduos químicos; Mais de 40% não reciclam nenhum tipo de resíduos. 3

PROJETO HOSPITAIS SAUDÁVEIS COMO MOBILIZAR PESSOAS E INSTITUIÇÕES? COMO POTENCIALIZAR ESFORÇOS E OTIMIZAR RECURSOS? 4

SEMINÁRIO HOSPITAIS SAUDÁVEIS Parceria com SAÚDE SEM DANO Prêmio Amigo do Meio Ambiente Participação e envolvimento direto dos SERVIÇOS DE SAÚDE Troca de informações entre comunidade científica, gestores, técnicos, políticas públicas e mercado. 5

SEMINÁRIO HOSPITAIS SAUDÁVEIS Temas abordados nas Mesas Redondas: Riscos biológicos Acidentes com perfurocortantes Dispositivos de segurança para perfurocortantes Coletores rígidos para perfurocortantes Gerenciamento de resíduos químicos Impactos ambientais da indústria da saúde Responsabilidade social empresarial no setor saúde Reciclagem e minimização de resíduos Alternativas seguras e sustentáveis para destinação dos RSS Resíduos perigosos de medicamentos O setor saúde na mitigação das mudanças climáticas Indicadores de desempenho na gestão de resíduos químicos Política Nacional (e Estadual) de Resíduos A enfermagem e os serviços de hotelaria na gestão de RSS 6

SEMINÁRIO HOSPITAIS SAUDÁVEIS Tema do geral SHS 2008 - Dr. Peter Orris - Universidade de Illinois/Chicago - EUA: Responsabilidade socioambiental e experiências sustentáveis no setor saúde Tema do geral SHS 2009 - Gary Cohen Healthcare Without Harm - EUA: O papel do setor saúde frente os desafios ambientais globais Tema do geral SHS 2010 - Dr. Susan Wilburn - WHO - Suíça: O trabalhador na promoção da segurança e da sustentabilidade do setor saúde 7

SEMINÁRIO HOSPITAIS SAUDÁVEIS Tema do SHS 2011 - Dra. Kathy Gerwing - Vice-Presidente de Segurança e Meio Ambiente da Kaiser Permanente - EUA: Gestão ambiental: modelos de organização e atuação dos profissionais no setor saúde 8

SEMINÁRIO HOSPITAIS SAUDÁVEIS SHS - 2011 São Paulo - 26 e 27 de setembro de 2011 ESTÃO TODOS CONVIDADOS www.hospitaissaudaveis.org.br

PROJETO HOSPITAIS SAUDÁVEIS NOSSA MISSÃO: Transformar o setor saúde em um exemplo para toda a sociedade em aspectos de proteção ao meio ambiente e à saúde do trabalhador, do paciente e da população em geral. 10

A RESPONSABILIDADE DO SETOR SAÚDE 11

PROJETO HOSPITAIS SAUDÁVEIS www.hospitaisaudaveis.org.br http://www.noharm.org/saude_sem_dano/ 12

Alguns dos Objetivos de SSD vitalribeiro@uol.com.br 13

Alguns dos Objetivos de SSD vitalribeiro@uol.com.br 14

Iniciativa conjunta SSD e OMS para eliminar o mercúrio do setor de saúde HCWH e WHO estão desenvolvendo juntos uma iniciativa global para eliminar termômetros e esfigmomanômetros com mercúrio no setor saúde, promovendo sua substituição por alternativas precisas e economicamente viáveis. 16

Negociações internacionais sobre mercúrio Projeto da ONU - PNUMA para elaboração de um INSTRUMENTO GLOBAL JURIDICAMENTE VINCULANTE Participação de diversos países, incluindo o Brasil e ONGs como o SSD 19

Decisão 25/5 - III do Conselho de Administração do PNUMA Considerando o Hg como uma substância que pode ser transportada a longas distâncias, persistente quando introduzido antropogenicamente no meio ambiente, bioacumulativo nos ecossistemas e como causador de efeitos negativos significantes à saúde humana e meio ambiente, decidiu criar um Comitê Intergovernamental de Negociação - INC 20

Comitê Intergovernamental de Negociação - INC Reunião Preparatória: outubro de 2009 Bangkoc, Tailândia INC1: junho de 2010 Estocolmo, Suécia INC2: janeiro de 2011 Chiba, Japão INC3: outubro/novembro de 2011 África INC4: junho de 2012 Uruguai INC5: fevereiro de 2013 Brasil ou Suíça 21

Saúde sem Mercúrio no Brasil Propostas de Legislação: Regulamentação da Política Nacional de Resíduos que deverá envolver os fabricantes no tratamento das lâmpadas com mercúrio; Resolução que proíbe a compra de termômetros e esfigmomanômetros por unidades da Secretaria da Saúde de São Paulo (aprovada em novembro/2010); Resolução da Secretaria da Saúde de São Paulo que proíbe o uso de amalgamas (em discussão); Petição pela proibição da fabricação e venda de termômetros e esfigmomanômetros no Brasil (em análise no Ministério da Saúde) 22

Saúde sem Mercúrio no Brasil Campanha da Dra. Cecília Zavariz Ministério do Trabalho - Estado de São Paulo 23

Mercúrio na Assistência à Saúde Eliminação do mercúrio na assistência à saúde no Brasil Porque fazer a mudança? O que é preciso mudar? Como fazer essa mudança? Quanto vai custar? O que muda nas práticas atuais? Como envolver e convencer as pessoas? O que pode dar errado? Onde encontrar informação? 24

Porque fazer a mudança? Mercúrio na Saúde Doença de Minamata Doença do Chapeleiro Louco 25

Porque fazer a mudança? Mercúrio no Meio Ambiente 26

Porque fazer a mudança? Segurança do trabalhador Segurança do paciente Atender à legislação Preservação do meio ambiente Custos com segurança e destinação de resíduos Imagem da instituição Exemplo para a comunidade Simplificação de processos, procedimentos, controles, etc. 27

O que é preciso mudar? PRINCIPAIS FONTES DE CONTAMINAÇÃO POR MERCÚRIO Produção de Cloro / Soda Amalgamações garimpo de ouro Agrotóxicos organomercuriais Tintas especiais Cosméticos Produção de Ferro e outros metais Queimadas Queima de combustíveis (carvão/petróleo) Incineração de resíduos urbanos e industriais NO SETOR SAÚDE Aparelhos de medição (termômetros e esfigmomanômetros) Amalgamações em odontologia Medicamentos e vacinas com timerosal Assistência técnica de aparelhos Lâmpadas (fluorescentes, halógenas, mistas, vapor sódio) Pilhas e baterias Recicladoras de resíduos industriais e de produtos com Hg Incineração de resíduos de serviços de saúde 28

O que é preciso mudar? PRINCIPAIS FONTES DE CONTAMINAÇÃO POR MERCÚRIO NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE Vacinas e medicamentos - mínima Lâmpadas Fluorescentes - 0,004 a 0,040 g de Hg Amalgamas (p/ cápsula) - 0,1 a 1,0 g de Hg Termômetros - 1,0 a 3,0 g de Hg Esfigmomanômetros - 80 a 200 g de Hg 75 vezes 3 vezes 100 vezes 29

O que é preciso mudar? Consumo de mercúrio para amálgamas nos EUA 30

Tipos de Esfigmomanômetros: Digital Aneróide Mercúrio 31

Quanto custa um termômetro quebrado? 32

Amálgamas Dentários Limalha ou Pré-Dosado? 33

Lâmpadas: Como armazenar e destinar? Tecnologia LED Armazenagem Destinação / Tratamento X Papalâmpadas 34

Mercúrio na Assistência à Saúde Eliminação do mercúrio na assistência à saúde no Brasil Porque fazer a mudança? O que é preciso mudar? Como fazer essa mudança? Quanto vai custar? O que muda nas práticas atuais? Como envolver e convencer as pessoas? O que pode dar errado? Onde encontrar informação? 35

Como fazer a mudança? Quanto vai custar? Consumo de termômetros de mercúrio = 10 / leito / ano (10 termômetros por leito por ano, podendo chegar a + de 20!!!) Consumo de termômetros digitais < 0,5 / leito / ano Redução dos custos com: Destinação de RSS Químicos perigosos Descontaminação, equipamento e pessoal para acidentes (prevenção e recuperação) Processos trabalhistas, multas e indenizações... 36

Como fazer a mudança? O que muda nas práticas atuais? Termômetros de Mercúrio = Material de Consumo Termômetros Digitais = Material Permanente Controle contra extravios (term. digitais são materiais permanentes) Manutenção (baterias) e calibragem (esfigmomanômetros) Ensinar equipe a usar (não pode lavar, perder, levar para casa...) Vencer barreira da resistência à mudança (hábitos e manias ) 37

Como fazer a mudança? Como envolver e convencer as pessoas? DIREÇÃO GERÊNCIA OPERACIIONAL GERÊNCIA OPERACIIONAL GERÊNCIA AMBIENTAL STAF STAF STAF STAF STAF Compromisso da alta direção Convencer as gerências e chefias a participar Envolvimento do grande número e variedade de profissionais 38

Onde encontrar suporte e informação? www.saudesemdano.org/ 39

OBRIGADO! www.hospitaissaudaveis.org www.saudesemdano.org 55 11 30654800