Instrucões Práticas. Para Cálculo de Tarifas de Ônibus Urbanos MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

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Transcrição:

-------- MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES -- -_.._----------------------- ~mpr~sa Brasileira de Planejamento de Transl?~c_tes-GEJ!:0"I Empresa Brasileira dos Transportes Urbanos - EBTj -------------------------------. -- Instrucões Práticas, Para Cálculo de Tarifas de Ônibus Urbanos 1983

Ilustrações: OM ERVI L LE FER RE I RA EMPRESA BRASILEIRA DE PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES - GEIPOT. Instruções práti cas para cálculo de tarifas de ônibus urbanos. Brasília. 1983. 48 p. il. 388.41322 E55i 1. Ônibus urbanos - Tarifas I. BRASIl. Mi nistério dos Transportes. 11. EMPRESA BRASI LEI RA DOS TRANSPORTES URBANOS - EBTLJ. Para maiores esclarecimentos sobre estas "I nstruções". ligar para: Tel.: (061) 226 7335 - Ramal 1902 - Br asula-df

ANEXOS

ANEXO 1 - NOTAS EXPLlCATIVAS INTRODUÇAO Neste anexo são apresentadas algumas considerações sobre os itens componentes do cálculo tarifário. Os valores dos coeficientes adotados nestas instruções, para o cálculo dos custos, devem ser considerados como limites, devendo ser desprezados, caso se disponha de valores inferiores a estes, obtidos através de informações das empresas operadoras ou de pesquisa do próprio poder concedente. 2 REQUISITOS BÁSICOS PARA O CÁLCULO Devem-se considerar para os insumos referidos neste item os preços reais pagos pelas empresas, levando-se em consideração 05 descontos obtidos pela condição de frotista. Os salários de pessoal de operação e manutenção referidos devem ser aqueles em vigor no mês em Que se realiza o cálculo tarifário. 3 PASSAGEIROS TRANSPORTADOS maneira: Para o cálculo do número de passageiros transportados por veiculo por mês, deve-se proceder da seguinte Levantar o número mensal de passageiros transportados sem desconto Levantar o número mensal de passageiros transportados nas diversas categorias de desconto (Xl e multicar pelo fator de equivalência, ou seja: se o desconto concedido é de 50%, o fator será 1 - se o desconto concedido é de 20%, o fator será 1 - e assim por diante. 50 100 20 100 0,50 0,80, O número de passageiros transportados por mês será a soma das parcelas do número de passageiros transportados sem descontos e número de passageiros transportados com desconto, multiplicado pelo fator de equivalência. Esse resultado, dividido pela frota efetiva em operação, dá como resultado o número de passageiros transportados por veiculo, por mês. 29

4 QUILOMETRAGEM PERCORRIDA o cálculo da quilometragem mensal percorrida pela empresa ou pelas linhas pertencentes à área de operação deverá ser obtido multiplicando a extensão de cada linha da empresa ou área de operação pelo respectivo número de viagens efetuadas no mês. A esse resultado poderá ser acrescida a distância percorrida entre a garagem e O ponto inicial/final da linha (quilometragem morta), que não poderá ser superior a 5% da quilometragem percorrida em operação. A divisão da quilometragem mensal percorrida pela frota efetiva em operação resulta no percurso médio mensal (PMM). 5 CUSTOS VARIÂVEIS Coeficientes de Consumo Os coeficientes de consumo foram fixados com base nas planilhas de custos de empresas de diversas cidades brasileiras e em uma pesquisa levada a efeito em empresas operadoras. Os itens Combustível e Óleos e lubrificantes podem ter os valores de seus coeficientes de consumo aumentados em até 10%. quando as linhas apresentarem mais de 20% de trechos não pavimentados. Método Utilizado A Combustível Multiplica se o preço unitário do combustível pelo coeficiente de consumo. B Óleos e lubrificantes Multiplica se o preço unitário do subitem (óleo de motor, de caixa de mudança, de diferencial, fluido de freio' graxa) pelo respectivo coeficiente de consumo. C Rodagem A rodagem compõe-se de pneu, câmara e protetor. Admite-se para o cálculo do custo da rodagem como sendo de 40.000 km a vida rru'nirna de um pneu novo e de 15.000 km a duração m mima de cada recapagem, considerando-se duas recapagens por pneu, sendo, portanto, de 70.000 km a sua vida útil total. A vida útil da câmara e do protetor é de 35.000 km. Assim, a rodagem. para efeito do cálculo, resulta em um pneu, duas recapagens, duas câmaras e dois protetores. Como o veículo tem seis pneus, o custo da rodagem é obtido através da seguinte seqüência de cálculo: Preço do pneu novo x 6 = Custo de pneus Preço de uma recapagem x 2 x 6 Custo de recapagem Preço de uma câmara x 2 x 6 Custo de câmaras Preço de um protetor x 2 x 6 Custo de protetores 30

Para obtenção do custo de rodagem por quilômetro, basta dividir o custo total de rodagem (custo de pneus + custo de recapagens + custo de câmaras + custo de protetores) pela vida útil do pneu (70.000 krn}, 6 CUSTOS FIXOS A Custo de Capital A.1 Depreciação ~ composta pela depreciação da frota e depreciação de instalações e equipamentos. Para obtenção do custo de depreciação da frota, admitiu-se corno sendo de 7 anos a vida útil do veículo, por ser este o número que representa melhor a situação da frota na maioria das cidades brasileiras. O valor a ser depreciado é de 80% do preço do vercuto novo (sem pneus e câmaras), considerando-se um va lar residual de 20%. Cálculo do Coeficiente de Depreciação da Frota O coeficiente de depreciação da frota é obtido utilizando-se a seguinte seqüência de cálculo: Número de veículos de cada idade x taxa de depreciação correspondente. Pelo método da soma dos anos, a taxa de depreciação no ano n, de um veículo de vida útil de 7 anos, é uma fração na qual o denominador é a soma dos 7 primeiros números naturais (7 + 6 + 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = ) e o numerador, a vida remanescente, em anos, multiplicado por 0,8. Assim, as taxas de depreciação para cada idade de veícu 10 foram obtidas como segue: Para veículos de a 1 ano (7';' ) x 0,8 Para veículos de 1 a 2 anos (6'" ) x 0,8 Para veículos de 2 a 3 anos (5'" ) x 0,8 Para veículos de 3 a 4 anos (4,- ) x 0,8 Para veículos de 4 a 5 anos (3'" ) x 0,8 Para veículos de 5 a 6 anos (2'" ) x 0,8 Para veículos de 6 a 7 anos (1.;.) x 0,8 Para veículos com mais de 7 anos: = 0,2000 0,1714 0,1429 0,1143 0,0857 0,0571 0,06 o coeficiente de depreciação da frota é obtido pela soma das parcelas relativas a cada um dos anos. Para calcular a depreciação anual relativa à frota, multiplica-se o preço do veículo novo (o mais representativo), sem pneus e câmaras, pelo coeficiente de depreciação. Dividindo-se este valor pela frota total, obtém-se a depreciação anual por veículo que, dividida por 12, dá a depreciação mensal por veículo. 31

Para calcular a depreciação mensal relativa a instalações e equipamentos, multiplica-se o preço do veiculo novo (o mais representativo da trota) por O,OOOl. O valor 0,0001 foi obtido através de levantamentos efetuados em algumas cidades. instalações A depreciação total é obtida pela soma das parcelas relativas à depreciação da frota e da depreciação de e equipamentos. A.1. Remuneração de Capital Para o cálculo da remuneração anual do capital - veículos, almoxarifado e instalações e equipamentos - adotou-se a taxa de 12%ao ano. O resultado obtido. dividido por 12, fornece a rernuneraçâo mensal, conforme discriminado a seguir: Remuneração do Capital Empregado em Veículos de idade: Hernunera-se o valor do veiculo novo, sem pneus e càmaras, deduzido o que foi depreciado para cada faixa Para veículos de O a 1 ano sem dedução Para veículos de 1 a 2 anos deduzir 0,8 x.j... - Para veículos de 2 a 3 anos deduzir 0.8 (.1- +..Q) - Para veiculas de 3 a 4 anos deduzi r 0.8 ( L + ~ + 2) - Para veiculas de 4 a 5 anos deduzir 0,8 (2 +..2...+ 2.. + l - Para veiculas de 5 a 6 anos deduzir 0,8 (_7..+ --ª- + 2.. +2) - Para veiculas de 6 a 7 anos : deduzir 0,8 (2 + JL +2. + -1_ + 2.. +.l.) - Para veículos com mais de 7 anos: deduzir 0,8 (.L +..2...+2. +.!.+2..+2 +.1) Assim. obtiveram-se os fatores de remuneração mensal, do seguinte modo: Para veiculas de O a 1 ano (1-0) x 12%712 = 0,0100 Para veiculas de 1 a 2 ano s (1-0,8 x _2.1 x 12% 7 12 0,0080 32

Para veiculas de 2 a 3 anos (1-0,8 x ~~) x 12%","12 = 0,0063 Para veiculas de 3 a 4 anos (1-0,8 x ~) x 12%"," 12 0,0049 Para veículos de 4 a 5 anos (1-0,8 x 22) x 12%-;-12 ; 0,0037 Para veículos de 5 a 6 anos (1-0,8 x 25) x 12%-;-12 0,0029 t Para veículos de 6 a 7 anos (1-0,8 x 27) x 12%"'" 12 0,0023 Para veículos com mais de 7 anos (1-0,8 x.!...~ x 12%"'"12 = 0,0020 A multiplicação da frota, por idade, pelos respectivos fatores dá como resultado os coeficientes de rernuneração mensal das várias faixas de idade e sua soma fornece o coeficiente de remuneração mensal relativo a veículos. Esse valor multiplicado pelo preço do veículo novo, sem pneus e câmaras, resulta na remuneração mensal relativa à frota. A divisão deste valor pela frota total fornece a remuneração mensal do capital empregado em veículos. Remuneração do Capital Empregado em Almoxarifado Adotou-se o valor de 3% do veículo novo como o capital imobilizado em almoxarifado por veículo durante o ano, Aplicando-se o coeficiente de remuneração mensal, encontra-se o valor a remunerar por mês, conforme explicitado: 0,03 x 0,12 -;-12 x Preço do veículo novo = 0,0003 x Preço do veículo novo, Remuneração do Capital Empregado em Instalações e Equipamentos Admite-se o valor equivalente a 4% do preço do veiculo novo para este item. Assim, a remuneração mensal do capital empregado em Instalações e Equipamentos é calculada como segue: 0,04 x 0,12';' 12 x Preço do veiculo novo = 0.0004 x Preço do veículo novo. B Despesas com Peças e Acessórios Adotou-se, para este item,o valor máximo de 10% do preço do veículo novo por ano. Assim, o custo mensal com peças e acessórios é o resultado da multiplicação do preço do veículo novo por 0,10, dividido por 12. 0,10';' 12 x Preço do veiculo novo = 0,0083 x Preço do veículo novo. 33 -------...:...-_-----_._~.......

C Despesas com Pessoal de Operação e Manutenção A despesa com pessoal de operação e manutenção é obtida pela multiplicação dos salários mensais médios de motorista, cobrador, fiscal, despachante e mecânico - acrescidos dos encargos sociais (em média, 58%) pelo íator de utilização de cada cateçoria. Admite-se o valor de 1,9 como fator de utilização para motorista, 1,9 para cobrador, 0,1 para fiscal/despachante e 0,8 para pessoal de manutenção. D Despesas Administrativas Seguro Obrigatório o seguro obrigatório é o mesmo para todos os veículos, bastando portanto dividir o valor cio seguro obrigatório para um veículo por 12 para encontrar a despesa mensal com seguro. Taxa Rodoviária Única Esta despesa deverá ser apropriada pelo total pago por todos os veículos, dividido pela frota e por 12, para se encontrar o valor mensal. Esse total é calculado multiplicando-se o número de veículos, por ano de fabricação, pela correspondente Taxa Rodoviária Única. Despesas com Pessoal Administrativo e manutenção. o valor máximo desta despesa não deverá ser maior do que 10% da despesa mensal com pessoal de operação Outras Despesas Neste item estão os demais custos necessários à execução dos serviços, tais como: material de expediente, luz, telefone, água e impostos sobre serviços de qualquer natureza. o valor anual dessa despesa não poderá ser superior a 2% do preço do veículo novo. Assim, O valor mensal desta despesa é obtido como segue: 0,02 -:- 12 x Preço do veículo novo = 0,0017 x Preço do veículo novo. 34