PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE AGRONOMIA EIXO DAS AGRÁRIAS CAMPUS ARAPIRACA UFAL



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Transcrição:

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENADORIA DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO - CCG PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE AGRONOMIA EIXO DAS AGRÁRIAS CAMPUS ARAPIRACA UFAL ARAPIRACA AL / 2007

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CAMPUS ARAPIRACA EIXO DAS AGRÁRIAS PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE AGRONOMIA ARAPIRACA AL / 2007 2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CAMPUS ARAPIRACA EIXO DAS AGRÁRIAS CURSO DE AGRONOMIA Projeto Pedagógico do Curso de Agronomia do Campus Arapiraca, elaborado com objetivo da sua adequação às Diretrizes Curriculares Nacionais. ARAPIRACA AL / 2007 3

I D E N T I F I C A Ç Ã O D O C U R S O NOME DO CURSO: Agronomia TITULO CONFERIDO: Engenheiro Agrônomo DOCUMENTO DE AUTORIZAÇÃO: Processo 23000021478/2006-72, parecer CES 52/2007 de 27 e 28 de fevereiro de 2007, publicado no D. O. U. em 14 de março de 2007. PORTARIA DE RECONHECIMENTO: TURNO: Diurno CARGA HORARIA: 4.320 horas DURAÇÃO: Mínima: 5 anos Máxima: 9 anos VAGAS: 40 (oferta anual) PERFIL DO EGRESSO: O Engenheiro Agrônomo, com formação generalista, humanista e crítica. Deverá ser um profissional preparado para compreender, discutir e contribuir na solução de problemas agrícolas e agrários, deverá possuir sólidos conhecimentos científicos e tecnológicos no campo agrário; porém dotado de consciência ética, política, humanística, a partir de uma visão crítica transformadora e integrada da estrutura e funcionalidade das realidades sócio-econômica, política, ambiental e cultural do meio Regional, Nacional e mundial. Além disso, deverá ter capacidade de comunicação e integração com os vários agentes que compõem os complexos agroindustriais através de um raciocínio lógico, interpretativo e analítico para identificar e solucionar problemas sendo capaz de atuar em diferentes contextos, promovendo o desenvolvimento, bem estar e qualidade de vida dos cidadãos e comunidades. CAMPOS DE ATUACAO: O campo de atuação do Engenheiro Agrônomo é vasto, em virtude da amplitude de sua formação e extensão das fronteiras agrícolas que o nosso país oferece. Agronomia está intimamente ligada à produção de alimentos, sejam estes de origem animal ou vegetal. Compete ao Engenheiro Agrônomo produzir, conservar, transformar e colocar o alimento no mercado, cuidando do aproveitamento racional e sustentado dos recursos naturais e renováveis. Além de atuar diretamente junto aos produtores rurais, podem ser requisitados por institutos e empresas órgãos públicos ligados à pesquisa, empresas ligadas à transformação e comercialização de produtos agropecuários, empresas relacionadas com a produção e venda de insumo agrícolas, estações experimentais, organismo de fomento da produção agrícola, delegadas regionais de agricultura, propriedades rurais, unidades de defesa sanitária vegetal e animal, cooperativas agrícolas, ele poderá trabalhar em empresas e, em setores ligados às cadeias produtivas agrícolas. 4

FORMA DE INGRESSO: A primeira forma de acesso aos cursos da Universidade Federal de Alagoas é normatizado pela Resolução nº 18/2005 CEPE, de 11 de julho de 2005, que trata do Processo Seletivo da Universidade Federal de Alagoas. Outras resoluções e legislações nacionais normatizam as demais formas de ingresso no curso através de transferência, reopção, matrícula de diplomados, Programa de Estudantes-Convênio de Graduação, ex-officio etc. Todas essas resoluções estão disponibilizadas no endereço eletrônico: www.ufal.br, mais especificamente na página da PROGRAD, em normas acadêmicas. COLEGIADO OU EQUIPE DE ELABORAÇÃO: Márcio Aurélio Lins dos Santos Coordenador José Vieira Silva Vice-Coordenador Cícero Gomes dos Santos Docente André Luiz Beserra Galvão Docente Mírian Paula Medeiros André Pinheiro Discente Leandro da Silva Santos Discente 5

S U M Á R I O 1. Introdução/Justificativa... 07 Objetivos do curso... 11 2. Perfil do Egresso... 12 3. Habilidades Competências Atitudes... 13 4. Conteúdos Matriz Curricular... 15 Representação gráfica do perfil de formação... 18 5. Ordenamento Curricular... 19 Organização das disciplinas por semestre... 20 Ementário das disciplinas... 23 6. Estágio Supervisionado... 57 7. Trabalho de Conclusão de Curso - TCC... 59 8. Atividades Complementares... 61 9. Avaliação... 63 Sistema de avaliação do projeto do curso... 63 Sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem... 65 Referências... 67 Anexos... 69 Corpo docente... 69 Legislação específica... 70 6

1. INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA Os modelos de desenvolvimento econômico adotados no Brasil desde o século XIX, quando foram criados os primeiros cursos de ciências agrárias, invariavelmente têm determinado, o tipo de profissional mais adequado ao momento histórico, o que, aliado a uma linha pedagógica pautada apenas na transmissão de conhecimentos, vem acentuar o distanciamento entre o profissional recém formado e a complexidade da realidade agrária do país. Nos últimos 30 anos, o espaço agrário brasileiro experimentou grandes transformações, sobretudo em sua matriz produtiva e em seu padrão tecnológico, advindas da adoção do modelo baseado na modernização tecnológicos. Nos estados brasileiros onde foi à modernização foi maior, houve incremento da produtividade e da mão-de-obra principalmente para os produtos de exportação. Isto ocorreu com uma forte presença do Estado, intervindo sempre nas questões da agricultura. Especialmente nas décadas de 60 e 70 com uma política e crédito subsidiado onde o crédito agrícola para custeio e investimento era abundante e barato, o Estado incentivou uma agricultura intensiva no uso de insumos modernos, e geração de tecnologia agrícola e na assistência técnica a produtores rurais. No entanto, os benefícios advindos desa política concentraram-se em alguns segmentos da agricultura, no que diz respeito às demandas sociais, ambientais e culturais, intrínsecas ao meio agrário. Verificando-se uma alienação e um crescente distanciamento dessas questões por parte dos profissionais que ali atuam o que contribui para o agravamento da realidade existente, resultando em um visível distanciamento entre a agricultura comercial e a agricultura de subsistência, convivendo lado a lado modernos sistemas de produção e altos índices de indigência rural. A Agronomia encontra-se também caracterizada por crises e contradições, decorrente do caráter complexo e das crises que permeiam a agricultura brasileira, seja no âmbito da filosofia da ciência agronômica ou em seu perfil pedagógico meramente informativo, o que tem motivado os diferentes setores relacionados com a profissão a questioná-la cada vez mais intensamente. 7

No período 1976 a 1981 estudos realizados por uma Comissão de Especialistas de Ensino, detectou que o currículo vigente era muito tecnicista, e estava inteiramente voltado para os chamados pacotes tecnológicos, Agronomia restringia-se quase que exclusivamente a fitotecnia. Uma proposta de reformulação que culminou com a resolução do Conselho Federal de Educação de 06/84, consistiu em modificar o currículo adicionando-lhe maior conteúdo a fim de tornar a profissão mais eclética e abrangente. Esta premissa currículo eclético e abrangente que norteou as comissões de especialistas na concepção dos novos currículos dos cursos de ciências agrárias, teve como base a constatação dos seguintes fatos pesquisados à época (1976/81): - Mais de 80 dos profissionais engajados no mercado de trabalho exerciam atividades diversificadas (generalistas); - O Ministério da Agricultura passou a pressionar o MEC no sentido de se proceder a uma reforma na formação profissional de nível superior de modo a ter-se um técnico voltado para o desenvolvimento rural global e não somente para os aspectos da produção e produtividade (fitotecnia); - As associações de classe, estudantis, conselhos profissionais e as entidades de ensino nacionais e internacionais, desejavam claramente uma formação mais aberta, com sólidos conhecimentos nas áreas básica e científica além de forte conteúdo de ciências humanas e sociais; - Maior preocupação com o Meio-Ambiente, tornando a exploração agrícola uma atividade integrada (Homem/Meio-Ambiente) sem degradação dos recursos naturais com práticas predatórias, poluição com fertilizantes químicos e agrotóxicos, erosão do solo e práticas nocivas à própria saúde do homem; - Desenvolvimento acelerado da informática a necessidade de colocá-la a serviço do desenvolvimento agrícola e rural. Assim, moldou-se o perfil do profissional de nível superior da área de ciências agrárias e, nesse particular, a Agronomia foi privilegiada com um currículo eclético, abrangente, com sólidos conhecimentos das ciências básicas, ecletismo científico e ênfase nas áreas de conhecimento social, de modo a tornar o exercício profissional mais abrangente, interdisciplinar; à semelhança da própria agricultura que é um sistema heterogêneo de água, solo, planta, animal e ambiente, porém integrado. 8

O fluxo da mudança foi à nova concepção de que se deverá formar um profissional para o Trabalho, que é diferente de emprego ou serviço. Em outras palavras, seria uma formação aberta, não terminada, chegando-se a um profissional treinável para qualquer função, seja ela de extensão rural, pesquisa ou empresarial. Procurou-se também reforçar o enfoque social da carreira de Ciências Agrárias, através da inclusão de matérias de formação humanística e social, de modo a ter-se uma visão integrada do sistema de desenvolvimento rural. Há que se considerar não somente a produção e a produtividade, mas também o desenvolvimento e o progresso do homem do campo, procurando satisfazer suas aspirações e necessidades de bem estar social e material. A Universidade desempenha um papel fundamental no processo de desenvolvimento científico e tecnológico, que seja na formação de recursos humanos ou contribuindo diretamente na área de pesquisa propriamente dita. No campo da formação de recursos humanos para o setor tecnológico, são necessários de 05 a 10 anos para que as mudanças nos conteúdos dos cursos, de formação profissional surtam os efeitos almejados. Assim, os profissionais que hoje atuam no mercado de trabalho são reflexos das decisões tomadas no passado. Da mesma forma, as tecnologias hoje adotadas são conseqüências das decisões tomadas em recente passado. É preciso que se tenha uma visão prospectiva da situação nacional e mundial de modo a ajustar decisões ao intenso ritmo de mudança na sociedade. A mudança que ocasionam o desenvolvimento social e econômico tem como base a tecnologia que transforma e domina a natureza, modelando-a para servir ao homem. Hoje, a tecnologia, baseia-se em elevados conteúdos científicos, tornando-se necessário grande esforço na formação de recursos humanos de elevada qualidade. Assim, o planejamento da formação de um profissional depende da clara identificação de estados futuros, baseados em tendências e eventos potenciais. São os estados futuros alternativos, que servirão de base para as nossas decisões de hoje para formar o profissional de amanhã. Para o século XXI pode-se alinhar, dentre outros, porém não necessariamente em ordem de prioridade ou importância, os seguintes fatores relevantes que afetarão o mercado de trabalho da área de Ciências Agrárias. As novas mudanças na ordem social, política e econômica que vêm passando a sociedade promovida pelo processo de globalização. Mudanças essas que afetam o cotidiano das populações até nos rincões do Brasil, não seria diferente para o 9

estado de Alagoas e em especial para a região do Agreste Alagoano, que tem parte de sua economia centrada na agropecuária, com destaque para a cultura do fumo, que nos últimos anos vêm atravessando sérios riscos a estabilidade sócioeconômica da região. Neste cenário nasce o Campus Arapiraca, da Universidade Federal de Alagoas, através do processo de expansão das Universidades Públicas Federais, que tem como missão o de promover ou fomentar o desenvolvimento local, com a introdução de conhecimentos, técnicas e capacitação para a população em sua área de abrangência, desta unidade de Ensino-Pesquisa-Extensão, tornando-se um instrumento na promoção das mudanças sócio-econômicas da região do Agreste Alagoano. O município de Arapiraca representa importância estratégica no processo de interiorização da UFAL. Localizado no centro do Estado, na sua sub-região Agreste, e distante 136 km de Maceió, trata-se do mais importante município do interior, estendendo-se por 614 km 2. Concentrava no último Censo do IBGE (2000), uma população de 186.466 habitantes 81,70% urbana, sendo de 361.037 habitantes a população de seus municípios do entorno imediato. Estima-se que atualmente estes números ultrapassem 200.000 mil habitantes na sede urbana e 400.000 habitantes, no seu entorno imediato. Arapiraca é tradicionalmente produtora de fumo, ainda a sua maior fonte de riqueza, sendo atividade praticada, sobretudo, por pequenos produtores. Tal estrutura fundiária faz desta microrregião alagoana, a de melhor distribuição de renda e de terras em Alagoas. Entretanto, o vigoroso modelo de desenvolvimento agrícola fundado na monocultura fumageira, vem, nos últimos 15 anos, dando sinais de crise de natureza estrutural e conjuntural, de raízes internas e externas, gerando instabilidade e exigindo esforço local do empresariado e do poder público para revitalizar a economia local através da diversificação agropecuária. Sendo, portanto, questões que refletem o cenário e as vocações sócio-econômicas locais, os quais constituem indicadores importantes para a definição da oferta de cursos universitários locais, especialmente aqueles relacionados à produção animal. Neste contexto nasce o Curso de Agronomia da Universidade Federal de Alagoas, junto com a criação e conseguinte implantação do Campus Arapiraca e pólos aprovado pela Resolução n 20/2005 CEPE/UFAL, de 01 de agosto de 2005, como primeira etapa do seu processo de interiorização. O Curso de Agronomia 10

como os demais cursos do Campus Arapiraca e pólos iniciaram-se suas atividades acadêmicas no mês de setembro de 2006, com uma turma de 40 alunos aprovados no primeiro vestibular. O Curso de graduação em Agronomia do Campus Arapiraca, nasce no âmbito do projeto de expansão da UFAL, que interiorizou a oferta de ensino superior. Este Curso constituem numa experiência inovadora, apresentando características distintas daquelas já observadas nos cursos do Campus Central/Maceió. Respondem à necessidade de adoção de um projeto acadêmico-administrativo inovador, flexível mas sem sacrificar a qualidade do Ensino-Pesquisa-Extensão, em sintonia com às novas fronteiras e as novas dinâmicas do conhecimento, a consideração da pluralidade dos saberes e da interdisciplinaridade, objetivando a formação competente e cidadã dos novos Engenheiros Agrônomos. O Projeto Pedagógico, não é, simplesmente, a articulação de uma série de itens contendo meios e modos adotados por uma instituição de Ensino para implementar um processo educacional, mas que seus elementos constituintes devem expressar conceitos e práticas capazes de garantir a educação de um profissional. 11

2. PERFIL DO EGRESSO O profissional egresso de um Curso de Engenharia Agronômica ou Agronomia deverá ter sólida formação científica e profissional geral que os capacite a absorver e desenvolver tecnologias; tanto o aspecto social quanto à competência científica e tecnológica que permitirão ao profissional atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade. O formando deverá estar apto a compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação aos problemas tecnológicos, sócio-econômicos, gerenciais e organizativos, bem como utilizar racionalmente os recursos disponíveis, além de conservar o equilíbrio do ambiente. O perfil profissional do Engenheiro Agrônomo é visto como a descrição de condições desejáveis a um profissional para que possa atuar, com competência, no seu campo de atuação no respectivo contexto social. O perfil constitui-se, portanto, o ponto de referência para a estruturação do currículo do curso e os elementos necessários à sua composição serão dados pela avaliação do contexto onde o curso e os elementos necessários à sua composição serão dados pela avaliação do contexto onde se localiza. Desta forma, além de expressar o profissional que o curso irá formar, explicita os conhecimentos, as habilidades e as atitudes que o aluno terá oportunidade de desenvolver. O profissional da Agronomia deverá estar voltado para o desenvolvimento rural, aliando a tecnologia para a produção e produtividade a administração dos recursos naturais renováveis, com elevado senso ético profissional, considerando o homem como elemento participante do processo, como direito à vida em ambiente saudável, livre de poluição que possa causar danos a sua saúde ou de seus descendentes. Além disso, deverá ser capaz de tornar a agricultura um empreendimento ecologicamente equilibrado, economicamente rentável e, sobretudo, socialmente justo. 12

3. HABILIDADES COMPETÊNCIAS ATITUDES O profissional da Agronomia deve ser dotado de agudo senso crítico em relação aos problemas do setor agrícola e rural, considerando-o como um todo: técnico, humanístico, social e político. A realidade rural brasileira deve ser analisada no que diz respeito as necessidades do homem do campo. A agricultura de subsistência versus agricultura de mercado, a questão fundiária, a intensificação do êxodo rural, a ocupação dos cerrados e da Amazônia, a formação da empresa agrícola e agroindústrias são alguns dos fatores da empresa determinante no processo da agricultura e do desenvolvimento rural e que influenciam decisivamente no perfil do profissional a ser formado. O aluno, futuro profissional, deverá estar suficientemente preparado e capacitado para discernis o grau de importância do desenvolvimento agrícola e rural na economia nacional e o seu inter-relacionamento com outros setores, por exemplo, a produção de alimentos para toda a população, energética e excedente exportável. Além disso, fatores como a formação de blocos geopolíticos, com maior grau de abertura e integração econômica terá efeitos sobre a política agrícola dos países e, consequentemente, no mercado profissional. O projeto pedagógico do curso de graduação em Agronomia deve demonstrar claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu formando e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas, bem como garantir a coexistência de relações entre teoria e prática, como forma de fortalecer o conjunto dos elementos fundamentais para a aquisição de conhecimentos e habilidades necessários à concepção e à prática da Engenharia Agronômica, capacitando o profissional a adaptar-se de modo flexível, crítico e criativo às novas situações. O currículo do Curso de Engenharia Agronômica ou Agronomia deve dar condições a seus egressos para adquirirem competências e habilidades a fim de: - rojetar, coordenar, analisar, fiscalizar, assessorar, supervisionar e especificar técnica e economicamente projetos agroindustriais e do agronegócio, aplicando padrões, medidas e controle de qualidade; 13

- realizar vistorias, perícias, avaliações, arbitramentos, laudos e pareceres técnicos, com condutas, atitudes e responsabilidade técnica e social, respeitando a fauna e a flora e promovendo a conservação e / ou recuperação da qualidade do solo, do ar e da água, com uso de tecnologias integradas e sustentáveis do ambiente; - atuar na organização e gerenciamento empresarial e comunitário interagindo e influenciando nos processos decisórios de agentes e instituições, na gestão de políticas setoriais; - produzir, conservar e comercializar alimentos, fibras e outros produtos agropecuários. - participar e atuar em todos os segmentos das cadeias produtivas do agronegócio; - exercer atividades de docência, pesquisa e extensão no ensino técnico profissional, ensino superior, pesquisa, análise, experimentação,ensaios e divulgação técnica e extensão; - enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade e do mercado de trabalho, adaptando-se às situações novas e emergentes. 14

4. CONTEÚDOS MATRIZ CURRICULAR O curso de graduação em Agronomia deve em seu conjunto buscar atender não só o perfil do formando, como também, desenvolver competências e habilidades nos alunos e procurar garantir a coexistência entre teoria e prática capacitando o profissional a adaptar-se às novas situações. Os conteúdos curriculares devem também revelar inter-relações com a realidade nacional e internacional, segundo perspectiva histórica e contextualizada relacionadas com os aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, utilizando tecnologias inovadoras. A elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de Agronomia do Campus Arapiraca da Universidade Federal de Alagoas vem atender a uma exigência da Resolução Nº 1, de 2 de fevereiro de 2006 e da Resolução nº 25/90 CEPE, de 30 de outubro de 1990, que estabeleceu as normas para reformulação curricular na UFAL. Diante disto, esclareceremos que a estrutura curricular apresentada neste Projeto Pedagógico do Curso de Agronomia foi organizado em consonância com as referidas resoluções. Considerando que o Curso de Agronomia pode ser compreendido segundo a Resolução Nº 1, de 2 de fevereiro de 2006, no Art. 7. Os conteúdos curriculares do curso de graduação em Agronomia serão distribuídos ao longo de três núcleos: núcleo de conteúdos básicos, núcleo de conteúdos profissionais essenciais e núcleo de conteúdos profissionais específicos. O núcleo de conteúdos básicos poderá ser desenvolvido em diferentes níveis de conhecimentos, e sua composição deve fornecer o embasamento teórico necessário para que o futuro profissional possa desenvolver seu aprendizado. Este núcleo será integrado por: Matemática, Física, Química, Biologia, Estatística, Informática e Expressão Gráfica. O núcleo de conteúdos profissionais essenciais será composto por campos de saber destinados à caracterização da identidade do profissional. Os agrupamentos destes campos de saber geram grandes áreas que definem plenamente o campo profissional e do agronegócio, integrando as subáreas de conhecimento que identificam atribuições, deveres e responsabilidades. Este núcleo será constituído por: Agrometeorologia e Climatologia; Avaliação e Perícias; Biotecnologia, Fisiologia 15

Vegetal e Animal; Cartografia, Geoprocessamento e Georeferenciamento; Comunicação, Ética, Legislação, Extensão e Sociologia Rural; Construções Rurais, Paisagismo, Floricultura, Parques e Jardins; Economia, Administração Agroindustrial, Política e Desenvolvimento Rural; Energia, Máquinas, Mecanização Agrícola e Logística; Genética de Melhoramento; Manejo e Produção Florestal, Zootecnia e Fitotecnia; Gestão Empresarial, Marketing e Agronegócio; Hidráulica, Hidrologia, Manejo de Bacias Hidrográficas, Sistemas de Irrigação e Drenagem; Manejo e Gestão Ambiental; Microbiologia e Fitossanidade; Sistemas Agro- Industriais; Solos, Manejo e Conservação do Solo e da Água, Nutrição de Plantas e Adubação; Técnicas e Análises Experimentais; Tecnologia de Produção, Controle de Qualidade e Pós-Colheita de Produtos Agropecuários. O núcleo de conteúdos profissionais específicos deverá ser inserido no contexto das propostas pedagógicas dos cursos, visando contribuir para o aperfeiçoamento da qualificação profissional do formando. Sua inserção no currículo permitirá atender peculiaridades locais e regionais e, quando couber, caracterizar o projeto institucional com identidade própria. Considerando o estabelecido na Resolução Nº 1, de 2 de fevereiro de 2006, MEC/CNE -Câmara Superior de Educação e da Resolução nº 25/90 CEPE, de 30 de outubro de 1990, que estabeleceu as normas para reformulação curricular na UFAL, o Curso de Agronomia do Campus Arapiraca da Universidade Federal de Alagoas tem duração mínima de 5 anos e máxima de 9 anos. Seu Currículo pleno esta estruturado em dez semestres, de acordo com o proposto no Projeto de Interiorização da UFAL, em um novo formato, onde primeiro período destina-se às disciplinas do TRONCO INICIAL, o segundo às disciplinas do TRONCO INTERMEDIÁRIO (comuns ao Eixo das Ciências Agrárias) e o restante, TRONCO PROFISSIONALIZANTE, com disciplinas de formação do Engenheiro Agrônomo. O curso terá um total de 4.320 horas/aulas, correspondendo a 55 disciplinas obrigatórias (3.900 horas/aulas), Trabalho de Conclusão de Curso (80 horas/aulas) e um mínimo de 3 (três) disciplinas eletivas (180 horas/aulas). Facultando ao aluno cursar disciplinas eletivas alem desse limite. Será obrigatório ao aluno o cumprimento de uma carga horária referente a realização de Atividades Complementares para cumprir uma exigência do Projeto do Curso de 200 horas/aulas como Parte Flexível que podem ser complementada ao longo do curso. Também será exigido o cumprimento de uma carga horária 16

mínima de 160 horas/aulas relativas ao Estágio Curricular Obrigatório. Estas últimas são atividades que abrangem a experiência prática em ambiente profissional, nas dependências da Universidade e fora dela. Será necessário cursar as disciplinas de caráter obrigatório num total de 4.320 horas assim distribuídas: 3.900 horas de disciplinas obrigatórias, 180 horas de disciplinas eletivas/obrigatórias (3 disciplinas), 160 horas de estágio obrigatório. Seguir a seriação proposta nas etapas a seguir e a melhor forma de o estudante concluir o curso na duração prevista e evitar problemas com a sua matrícula. As disciplinas da parte fixa obrigatória constituídas pelo desdobramento e/ou fusão das matérias definidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), foram ordenadas em 10 séries letivas, com carga horária prevista de 3580 horas acrescida de mais três eletivas disponibilizadas desde a 3ª série, porém, com espaço reservado na 10ª série. Disciplinas eletivas são aquelas que proporcionam aprofundamentos das aplicações dos conhecimentos obrigatórios definidos nos ciclos, intermediário e terminal do currículo, sem prejuízos destes, ou são disciplinas que representam áreas emergentes do conhecimento aplicado que seja de interesse para a complementação da formação do engenheiro agrônomo. As disciplinas eletivas/obrigatórias, que fazem parte do elenco de disciplinas eletivas do Curso, todas com carga horária de 60 horas, complementam as mais diversas áreas de atuação profissionalizante do Curso. O aluno é obrigado a eleger três dessas disciplinas para complementação de sua profissionalização, de modo que possa ainda dentro da graduação, direcionar seu sentido vocacional, dentro do conteúdo multidisciplinar da Agronomia. O aluno só poderá colar grau quando cumprida todas as exigências prevista pelo Projeto do Curso de Agronomia do Campus Arapiraca da Universidade Federal de Alagoas. 17

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO Representação gráfica do Curso de Agronomia do Campus Arapiraca da Universidade Federal de Alagoas, com a carga horária distribuída entre Disciplinas Fixas, Disciplinas Eletivas, Estágio Supervisionado, Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e Atividades Complementares. CURSO DE AGRONOMIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS NO REGIME SEMESTRAL CURRÍCULO 2006 COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA Disciplinas fixas 3900 Disciplinas eletivas 180 Estágio Supervisionado 160 Trabalho de Conclusão de Curso 80 Atividades Complementares 200 CARGA HORÁRIA DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR - CHIC 4520 Figura 1. Representação gráfica do Curso de Agronomia do Campus Arapiraca da Universidade Federal de Alagoas. 18

5. ORDENAMENTO CURRICULAR O curso de Agronomia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu formando e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas, bem com a coexistência de relações entre teoria e prática, capacitando o profissional a adaptar-se de forma crítica e criativa às novas situações. O trabalho em equipe deve ser estimulado ao longo do curso. Esta Instituição de Ensino Superior quando da sua organização curricular exercitará seu potencial inovador criativo com flexibilidade e liberdade, e estabelecerá expressamente as condições para a efetiva conclusão do curso, desde que comprovados a indispensável integralização curricular e o tempo útil fixado para o curso, tendo em vista o regime acadêmico que esta instituição de ensino adotou: regime seriado semestral com matrícula por disciplina ou por módulos acadêmicos, desde que observados pré-requisitos que vierem a ser estabelecido no currículo, atendido o estabelecido na Resolução decorrente deste Parecer. A estrutura e conteúdo curricular com as bibliografias do Curso de Agronomia contemplam uma oferta semestral de disciplinas, organizadas mediante a seguinte configuração geral: 1 Tronco Inicial Conteúdo geral, mas com abordagem comum aos cursos agrupados nos Eixos Temáticos. 2 Tronco Intermediário Conteúdo comum aos Cursos de cada Eixo Temático. 3 Tronco Profissionalizante Conteúdo especifico da formação graduada do Curso. 19

ORGANIZAÇÃO DAS DISCIPLINAS POR SEMESTRE Tronco Inicial Primeiro Semestre O Troco Inicial é a parte integrante, obrigatória e comum do projeto pedagógico de todos os cursos de graduação interiorizados pertencentes a cada Eixo temático. Articula-se em função de quatro unidades de formação básica que se desdobram em disciplinas interdisciplinares e modulares, sendo a última unidade, um seminário integrador, oferecido em dois momentos e abrangências. O conteúdo deste Tronco compreende atividades desenvolvidas em 20 horas semanais, por um semestre (20 semanas), oferecendo-se ao final, 400 horas semestrais. Código Disciplinas CH Total Aulas/Semana Teórico Sociedade, Natureza e 120 06 120 TRIN001 Desenvolvimento da Realidade Local à Realidade Global. TRIN002 Produção d Conhecimento: Ciência 120 06 120 e Não Ciência. TRIN003 Lógica, informática e Comunicação 120 06 120 TRIN004 Seminário Integrador I 40 02 40 Total 400 20 400 Tronco Intermediário Segundo Semestre É aparte integrante, obrigatória e comum do projeto de todos os cursos de graduação pertencentes ao Eixo das Ciências Agrárias do Campus Arapiraca. Articula-se em disciplinas, sendo uma delas um seminário integrador. O conteúdo este Tronco se desenvolve ao longo de um semestre letivos (de 40 semanas), em atividades de 20 horas semanais, obtendo-se ao final, 400 horas semestrais. Código Disciplinas CH Total Aulas/Semana Teórico Prática AGRA001 Biologia Geral 100 05 80 20 AGRA002 Ecologia Geral 60 03 40 20 AGRA003 Matemática e Estatística I 100 05 100 AGRA004 Química Geral, Analítica e Orgânica 100 05 70 30 AGRA005 Seminário Integrador II 40 02 40 Total 400 20 20

Tronco Profissionalizante Terceiro Semestre Compreende conteúdos objetivos, diretos, específicos e profissionalizantes, ofertados através de disciplinas que observam as características peculiares dos projetos pedagógicos e traduzem as formações graduadas finais do curso. Código Disciplinas CH Total Aulas/Semana Teórico Prática AGNA001 Álgebra Linear e Geometria Analítica 80 04 80 AGNA002 Biofísica 60 03 60 AGNA003 Bioquímica 80 04 60 20 AGNA004 Botânica Geral 80 04 60 20 AGNA005 Experimentação Agrícola e Estatística II 80 04 60 20 AGNA006 Introdução a Agronomia 40 02 40 AGNA007 Zoologia Geral 60 03 40 20 Total 460 23 Tronco Profissionalizante Quarto Semestre Código Disciplinas CH Total Aulas/Semana Teórico Prática AGNA008 Anatomia e Fisiologia dos Animais Domésticos 80 04 40 40 AGNA009 Desenho Técnico e Topografia 60 03 40 20 AGNA010 Entomologia Agrícola I 60 03 40 20 AGNA011 Fisiologia Vegetal 80 04 60 20 AGNA012 Genética Geral 80 04 80 AGNA013 Microbiologia Agrícola 80 03 40 20 AGNA014 Solos I 60 03 40 20 Total 480 24 Tronco Profissionalizante Quinto Semestre Código Disciplinas CH Total Aulas/Semana Teórico Prática AGNA015 Agrometeorologia e Climatologia 80 04 60 20 AGNA016 Construções Rurais 60 03 40 20 AGNA017 Entomologia Agrícola II 60 03 40 20 AGNA018 Fitopatologia I 60 03 60 20 AGNA019 Melhoramento Vegetal 60 03 40 20 AGNA020 Plantas Forrageiras e Pastagens Nativas 60 03 40 20 AGNA021 Solos II 60 03 40 20 Total 440 22 21

Tronco Profissionalizante Sexto Semestre Código Disciplinas CH Total Aulas/Semana Teórico Prática AGNA022 Fitopatologia II 60 03 40 20 AGNA023 Fruticultura 80 04 60 20 AGNA024 Hidráulica e Hidrologia 80 04 60 20 AGNA025 Horticultura Geral 100 05 70 30 AGNA026 Máquinas e Mecanização Agrícola 60 04 60 20 AGNA027 Zootecnia I 60 03 40 20 Total 460 23 Tronco Profissionalizante Sétimo Semestre Código Disciplinas CH Total Aulas/Semana Teórico Prática AGNA028 Biotecnologia 80 04 60 20 AGNA029 Culturas Gramíneas 60 03 40 20 AGNA030 Economia e Administração Rural 80 04 80 AGNA031 Irrigação e Drenagem 80 04 60 20 AGNA032 Leguminosas e Oleaginosas 80 04 60 20 AGNA033 Sensoriamento Remoto, Fotoint. e Classif. de Solos 60 03 40 20 Total 440 22 Tronco Profissionalizante Oitavo Semestre Código Disciplinas CH Total Aulas/Semana Teórico Prática AGNA034 Agroecologia 80 04 60 20 AGNA035 Biologia e Controle de Plantas Invasoras 40 02 20 20 AGNA036 Cultura de Raízes Tuberosas 60 03 50 10 AGNA037 Nutrição Animal 60 03 40 20 AGNA038 Silvicultura 60 03 40 20 AGNA039 Solos III 60 03 40 20 AGNA040 Zootecnia II 60 03 40 20 Total 420 21 Tronco Profissionalizante Nono Semestre Código Disciplinas CH Total Aulas/Semana Teórico Prática AGNA041 Cooperativismo e Extensão Rural 80 04 80 --- AGNA042 Elaboração e Avaliação de Projetos Agropecuários 60 03 60 --- AGNA043 Legislação Agrária 60 03 40 --- AGNA044 Paisagismo, Jardinagem e Floricultura 60 03 50 10 AGNA045 Tecnologia dos Produtos Agropecuários 80 04 60 20 AGNA046 Tecnologia e Beneficiamento de Sementes 60 03 50 10 Total 400 20 22

Tronco Profissionalizante Décimo Semestre Código Disciplinas CH Total Aulas/Semana Teórico Prática Disciplina Eletiva I 60 03 --- --- Disciplina Eletiva II 60 03 --- --- Disciplina Eletica III 60 03 --- --- AGNA047 Estágio Obrigatório 160 --- --- 160 AGNA047 Trabalho de Conclusão de Curso 80 --- --- 80 Total 420 09 DISCIPLINAS ELETIVAS Código Disciplinas CH Total Aulas/Semana Teórico Prática AGNA049 Agricultura Irrigada 60 03 --- --- AGNA050 AGNA051 Agricultura Familiar, Desenvolvimento Rural e Multifuncionalidade da Agricultura 60 03 --- --- Agroecologia e Agricultura Orgânica 60 03 --- --- AGNA052 Irrigação de Pastagem 60 03 --- --- Total 420 09 EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS TRONCO INICIAL SOCIEDADE, NATUREZA E DESENVOLVIMENTO DA REALIDADE LOCAL À REALIDADE GLOBAL Semestre: Primeiro Carga horária: 120 horas Código: TRIN001 Pré-requisito: - Ementa: Prática de leitura e produção de texto, de diversos gêneros, em português, fundamentadas no conceito de linguagem como atividade interlocutiva e no texto como unidade básica significativa na língua. : FARACO, C. A. e TEZZA, C. Prática de textos para estudantes universitários. Petrópolis, Vozes, 1992. GALVEZ, C; ORLANDI, E. e OTONI, P. (Orgs). O texto: escrita e leitura. Campinas, Pontes, 1997. GARCIA, O. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, 1997. GERALDI, J.W. O texto na sala de aula. Cascavel, Assoeste, 1984. SERAFINI, M. T. Como escrever textos. Rio de janeiro, Globo, 1990. 23

PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO: CIÊNCIA E NÃO-CIÊNCIA Semestre: Primeiro Carga horária: 120 horas Código: TRIN002 Pré-requisito: - Ementa: Introdução às competências e habilidades básicas, necessárias ao desempenho lingüístico-comunicativo satisfatório nos processos de interação social. CHOZAS, D. y DORNELES, F. Dificultades del español para brasileños. Madrid: SM, 2003. (capítulos seleccionados). DUARTE, C. A Diferencias de usos gramaticales entre español/português. Madrid: Edinumen, 1999. (capítulos seleccionados). CALZADO, A. Gramática Esencial Con el español que se habla hoy en España y en América Latina. Madrid: SM, 2002. (capítulos seleccionados). ARAGONÉS, L. y PALENCIA, R. Gramática de uso de español para extranjeros. Madrid: SM, 2003. (capítulos seleccionados). NÚÑEZ ROMERO-LINARES, B. Tus pasatiempos de los verbos españoles. Práctica de las formas verbales. Madrid: Edinumen, 2000. BÉRARD, Evelyne. Grammaire utile du français, Paris. Hachette. 1989 BOULARÈS, Michèle, FRÉROT, Jean. Grammaire Progressive du Français niveau avancé, Paris. Clé International. 1995 CADIOT-CUEILLERON, Jean et alii. Grammaire- 350 exercices Niveau supérieur, Paris.Hachette. 1992 DELATOUR,D. Jennepin et alii. Grammaire du français, Paris. Hachette, 1991 DELATOUR,D. Jennepin et alii,350 exercices de grammaire, Niveau moyen, Paris. Hachette. 1987 HUTCHINSON, T. Lifelines Intermediate. Oxford: OUP. 1997 GREENBAUN, & QUIRK. A student s grammar of the English language. London: Longman, 1990. OSHIMA, A & HOGUE, A. Writing academic English. 3a. Edição, London/New York: Longman, 1999. BIBER,D.; CONRAD, S.; LEECH,G. Longman student grammar of written and spoken English. London/New York: Longman, 2002. SWAN, M. Practical English usage. Oxford: OUP, 1980. LÓGICA, INFORMÁTICA E COMUNICAÇÃO Semestre: Primeiro Carga horária: 120 horas Código: TRIN003 Pré-requisito: Ementa: Reflexão sobre o objeto literatura com base no estudo da especificidade e funções desse tipo de linguagem, desde as contribuições de Platão e Aristóteles às formulações teóricas contemporâneas acerca do discurso e dos gêneros literários. : ARISTÓTELES. Arte poética & arte retórica. Rio de Janeiro: Ediouro, [197-] PERRONE-MOISÉS. A criação do texto literário. In:. Flores da escrivaninha: ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. PLATÃO. A república. 25. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999. SILVA, Vitor Manuel de Aguiar e. Teoria da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1976. SOUZA, Roberto Acízelo. Teoria da literatura. São Paulo: Ática, 1986. 24

SEMINÁRIO INTEGRADOR 1 Semestre: Primeiro Carga horária: 40 horas Código: TRIN004 Pré-requisito: Ementa: Elemento integrador das disciplinas de cada semestre letivo estruturado a partir de atividades interdisciplinares em conformidade com a especificidade de cada curso. : a das demais disciplinas do período TRONCO INTERMEDIÁRIO BIOLOGIA GERAL Semestre: Segundo Carga horária: 100 horas Código: AGRA001 Pré-requisito: - Ementa: Células, Estruturas e Funções. Divisão Celular. Tecidos epiteliais de revestimento e glandular. Tecidos conjuntivos, adiposo, cartilaginoso e ósseo. Tecido muscular e Tecido nervoso. Morfologia e Histofisiologia destes tecidos. Divisões e fases da embriologia. Embriologia dos animais Domésticos, gastrulação de aves e mamíferos. : ALMEIDA, J.M. Embriologia veterinária comparada. Editora Guanabara-Koogan. 1999. 176p. ALBERTS, B.; BRAY, D.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, R. & WATSON, J.D. Biología Molecular del Célula. 4ª ed. Editora Artmed, 2004. BACHA JR, W.J.; BACHA, L.M. Atlas colorido de histologia veterinária. Editora ROCA, 2003. WALKER, J. M. & GINGOLD, E. B. 2ª edn.. Biología Molecular y Biotecnología. Acribia. Zaragoza, 1997. BANKS, W. J. Histologia Veterinária Aplicada.2 ed. Editora Mande. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 10ª ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan, 2004. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. NODEN, D. M. & delahunta,a. Embriologia de los Animales Domésticos. Ed. Acríbia S.A. Zaragosa (España).1990. ECOLOGIA GERAL Semestre: Segundo Carga horária: 60 horas Código: AGRA002 Pré-requisito: - Ementa: Conceitos preliminares. Bases teóricas da recuperação e manejo de ecossistemas. Técnicas de recuperação de ecossistemas; Manejo de ecossistemas; Recuperação de áreas degradadas; exploração de áreas agrícolas. 25

: BEGON, M. ; HARPER, J. Fundamentos em Ecologia. 2ª ed. São Paulo: Editora Artmed, 2006. DAJOZ, R. Princípios de Ecologia. 7ª ed. São Paulo: Editora Artmed, 2005. RICKLEFS, E. A Economia da Natureza. 5ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2003. LABOURIAU, Maria Léa Salgado. História Ecológica da Terra. 2. ed. rev. São Paulo: Edgard Blücher, 1994. 296p. MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA I Semestre: Segundo Carga horária: 100 horas Código: AGRA003 Pré-requisito: - Ementa: Funções, limites, derivadas, integral, estatística descritiva, probabilidade, distribuição de probabilidade, amostragem, estimação, teste de hipótese e regressão e correlação. Bibliografía ANDRIOTTI, J.L.S. Fundamentos de Estatística e Geoestatística. Editora Unisinos. 2004. ANTON, H. Cálculo, um novo horizonte. Vol. 2. 6ªed. Porto Alegre: Ed. Bookman, 2000. BOULOS, P. & ABUD, Z. I. Cálculo diferencial e integral. Vol.1 - São Paulo: Makron Books, 1999. CARVALHO, S. Estatística básica. Editora Impetus Elsevier. 2005. COSTA NETO, P.L.O. Estatística. Editora Edgard Blucher. 2002. IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar V. 1, 2, 3, 6 e 7. São Paulo: Ed. Atual, 2004. LAPPONI, J.C. Estatística usando Excel. Editora Campus. 2005. LIMA, C.P.; MAGALHAES, M.N. Noções de Probabilidade e Estatística. Editora Edusp. 2005. VIEIRA, S.M.; WADA, R. O que é Estatística. Editora Brasiliense. FONSECA, J.S.; MARTIN, G.A.; Curso de Estatística. Editora Atlas. 1996. FERREIRA, D.F. Estatística Básica. Editora Ufla. 2005. 664p. FERREIRA, R. S. Matemática aplicada às Ciências Agrárias: Análise de dados e modelos. Viçosa: UFV, 1999. 333 p. MILONE, G. Estatística Geral e Aplicada. 2003. 498p. THOMAS G.B. Cálculo (Vol. 1). 10ª ed. Rio de Janeiro. Pearson Brasil, 2002. TRIOLA, M.F. Introdução à Estatística. Editora LTC. 2005. STEWART, JAMES, Cálculo, Vol. 1, 4 ª ed. São Paulo: Ed. Pioneira, 2001. QUÍMICA GERAL, ANALÍTICA E ORGÂNICA Semestre: Segundo Carga horária: 100 horas Código: AGRA004 Pré-requisito: - Ementa: Operações básicas de laboratório. Teoria estrutural. Análise elementar qualitativa. Conceitos, propriedades e esrioisometria de hidrocarbonetos, compostos halogenados, álcoois, éteres, fenóis, cetonas, carboidratos, ácidos carboxílicos, ésteres, lipídios, aminas, 26

amidas, nitrilas, aminoácidos, peptídeos e proteínas. Química dos compostos biológicos, biossíntese de macromoléculas encontradas num ser vivo. : BRADY, J.E & HUMISTON,. G.E. Química Geral (Volume 1). 2ª ed. Editora LTC, 1995. ATKINS, P. & JONES, L. Princípios de Química (Volume único) 3ª ed. Editora BOOKMAN, 2006. BRADY, J.E & HUMISTON,. G.E. Química Geral (Volume 2). Editora LTC, 1996. RUSSELL, J.B. Química Geral (Volume 2). 2ª ed. Editora MAKRON, 1994. BENSAUDE-VICENT, B. e STENGERS, I. História da Química, Instituto Piaget, Lisboa, 1996 VANIN, J.A. - Alquimistas e Químicos (O Passado, o Presente e o Futuro). São Paulo: Editora Moderna, 2005. AFONSO-GOLDFARB, A. M. Da Alquimia à Química, 1 a ed. São Paulo: Editora Landy, 2001. CHASSOT, A.I. A Ciência Através dos Tempos. 2ª ed. São Paulo: Moderna,1994. SHRIVER, D. F.;W.ATKINS, P. Química Inorgânica, Editora Bookman SEMINÁRIO INTEGRADOR 2 Semestre: Segundo Carga horária: 40 horas Código: AGRA005 Pré-requisito: - Ementa: Elemento integrador das disciplinas de cada semestre letivo estruturado a partir de atividades interdisciplinares em conformidade com a especificidade de cada curso. : Contempla todo a bibliografia utilizadas pelas disciplinas do Eixo e mais a bibliografia definida pelo tema a serem trabalhados. TRONCO PROFISSIONALIZANTE BIOFÍSICA Semestre: Terceiro Carga horária: 60 horas Código: AGNA001 Pré-requisito: - Ementa: Mecânica. Calorimetria. Termodinâmica. Eletricidade e suas Aplicações nas áreas das Ciências Agrárias CAMBRAIA, J.; RIBEIRO, M.; OLIVEIRA, J.A.; PACHECO, S. Introdução à Biofísica. 2. ed. Viçosa: UFV, 2005.174p. DURÁN, J. E.R. Biofísica: Fundamentos e aplicações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003. 318p. OKUNO, E.; CALDAS, I. L.; CHOW, C. Física para ciências biológicas e biomédicas. São Paulo: Harper e Row do Brasil, 1982. 489p. OKUNO, E. Radiação: Efeitos, Riscos e Benefícios. São Paulo: Editora HARBRA, 1998, 80p. 27

BIOQUÍMICA Semestre: Terceiro Carga horária: 80horas Código: AGNA002 Pré-requisito: - Ementa: Bioquímica do tecido Animal, da nutrição, regulação hormonal, Esteróides. Bioenergética. Respiração celular. BRACHT, ADELAR. Métodos de Laboratório em Bioquímica. MANOLE. 1ª Edição - 2002 440 p. CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. 3ª ed. Editora ARTMED, 2001. CHAMPE, P.C. HARVEY, R.A.; FERRIER,D.R. Bioquímica Ilustrada. 3ª ed. Editora Artmed, 2006. CONN, E. E. Introdução à Bioquímica. Tradução: Lélia Mennucci e outros, São Paulo, Edgard Blucher, 2002. LEHNINGER, A. L. Bioquímica (Volume 1). 2ª ed. São Paulo, Edgard Blucher, 1976. MARZZOCO, A. & TORRES, B. B. Bioquímica básica. 2ª ed. Rio de Janeiro, ed. Guanabara Koogan, 1999. MACEDO, Gabriela Alves ; PASTORE, Gláucia Maria. Bioquímica experimental de alimentos. 1ª ed. Editora VARELA, 2005. VOET, Judith G.; VOET, Donald; PRATT, Charlotte W. Fundamentos de bioquímica. 1ª ed. Editora ARTMED, 2000. ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA Semestre: Terceiro Carga horária: 80horas Código: AGNA003 Pré-requisito: - Ementa: Matrizes. Operações com matrizes. Sistemas de equações lineares. Coordenadas Retangulares e Polares. Vetores. Funções de duas variáveis. Curvas de Nível. Derivadas parciais. Diferencial de uma função. Derivadas direcionais. Extremos de funções de duas variáveis Máximos e Mínimos. Multiplicadores de Lagrange. BOULOS, P. & ABUD, Z. I. Cálculo diferencial e integral. Vol.1 - São Paulo: Makron Books, 1999. FERREIRA, R. S. Matemática aplicada às Ciências Agrárias: Análise de dados e modelos. Viçosa: UFV, 1999. 333 p. NOBLE, B., DANIEL, J. W. Álgebra linear aplicada. 2. ed. Prentine / Hall do Brasil, 1977, 477 p. LAY, D. C. Álgebra linear e suas aplicações. 2ªed. Rio de Janeiro: Ed. Livros Técnos e Científicos, 1999. LEITHOLD, L. Cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994, v. 2, 685 p. STEWART, JAMES, Cálculo, Vol. 1, 4 ª ed. São Paulo: Ed. Pioneira, 2001. SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1994 28

BOTÂNICA GERAL Semestre: Terceiro Carga horária: 80horas Código: AGNA004 Pré-requisito: AGRA001 Ementa: Organização interna do corpo vegetal: sumário dos tecidos e células; Embriologia: do embrião à planta adulta; Raiz (morfologia externa e interna); Caule (morfologia externa e interna); Folha (morfologia externa e interna); Flor (morfologia externa); Inflorescência (morfologia externa); Fruto (morfologia externa); Semente (morfologia externa); Sistemas Filogenéticos principais; Nomenclatura Botânica; Unidades de um sistema de Classificação; Caracterização de Famílias e Especies vegetais de interesse econômico. BALTAR, S.L.S.M. A. Manual Prático de Morfoanatomia vegetal. 2006. 88p. FERRI, M.G. Botânica morfologia externa das plantas. São Paulo:Ed. Nobel. 2000. 148p. FERRI, M.G. Botânica morfologia interna das plantas. São Paulo: Ed. Nobel. 1994. 113p. WILHEM, N. Botânica Geral. 10. ed. São Paulo: Ed. Artmed. 2000. 300p. SOUZA, V. C., LORENZI, H. Botânica Sistemática: Guia ilustrado para identificação das famílias de Angiospermas da flora brasileira. Ed. Nobel. 2005. 640p. EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA E ESTATÍSTICA II Semestre: Terceiro Carga horária: 80horas Código: AGNA005 Pré-requisito: - Ementa: Introdução. Medidas de tendências central e de variabilidade de dados. Análise de variância e testes de hipóteses. Delineamentos experimentais: inteiramente causalizado, blocos causalizados e quadrado latino. Experimentos fatoriais e em parcelas subdivididas. Análise conjunta de experimentos. Regressão e correlação. O teste do qui-quadrado e algumas de suas aplicações. PIMENTEL-GOMES, F.; GARCIA, C.H. Estatística aplicada a experimentos Agropecuários e Florestais. Volume 11, 309p. EMBRAPA. Estatística aplicada a pesquisa agrícola. Editora Embrapa. 2000. GOMES, P.F. A estatística moderna na pesquisa agropecuária. Editora POTAFOS. 1987. 162p. INTRODUÇÃO A AGRONOMIA Semestre: Terceiro Carga horária: 80horas Código: AGNA006 Pré-requisito: - Ementa: O Curso de Agronomia. Currículo do Curso de Agronomia. A formação do profissional em Agronomia. Principais campos de atividade do engenheiro agrônomo. Principais organizações relacionadas à atividade do engenheiro agrônomo. Iniciação científica. Filosofia da Ciência. Ciência aplicada à agricultura. Metodologia Científica. 29

BUNGE, M. Epistemologia. EDUSP. 1980. CASTRO, P.C.B. Ecofisiologia da produção agrícola. POTAFOS. 1987. SODERO MARTINS, C.R. O que é aprender. Monografia Auxiliares no. 6. ESALQ/USP. 1986. ROSSAFA, L.A. Manual do profissional da engenharia, arquitetura e agronomia. São Paulo: Ed. Crea/PR. 2000. SANTOS, R. H. S. Princípios Ecológicos para a Agricultura. Viçosa Mg. Ed. UFV 2004. SANTO, B. R. do E. Os caminhos da agricultura brasileira. São Paulo: BM&F, 2001. ALMEIRA, J. A. Construção Social de uma Nova Agricultura. Porto Alegre: UFRGS, 1999. PRIMAVESI, A. Agricultura Sustentável. São Paulo Sp. Ed. Nobel 1992. ZOOLOGIA GERAL Semestre: Terceiro Carga horária: 80horas Código: AGNA007 Pré-requisito: - Ementa: Zoologia no contexto das ciências. Sistemática e taxonomia. Grupo dos protozoários. Filo Platyhelminthes e Nematoda. Filos Mollusca e Annelida. Filo Arthropoda. Filo Chordata. Araneismo, escorpionismo e ofidismo. Estudo Morfológicos, Sistemático e Biológico dos ramos de interesse imediato para a Agronomia. PAPAVERO, N. Fundamentos Práticos de Taxonomia Zoológica. 2ª ed. 1994. STORER, STEBBINS. Zoologia Geral. Editora IBEP Nacional. 6. ed. 2000. 816p. FERRI, M.D.G. Zoologia: Protocardados e vertebrados. Itatiaia Editora. 1. ed. 195p. FERNANDES, V. Zoologia. Editora EPU. 1.ed. 392p. RUPPERT, E.E.; BARNES, R.D.; FOX, R.S. Zoologia dos inverbrados. Editora ROCA, 2005. HICKMAN, C.P.; ROBERTS, L.S.; LARSON, A. Princípios integrados de zoologia. Editora Guanabara-Koogan, 11. ed. 2004. 827p. GARCIA, F.R.M. Zoologia Agrícola: Manejo ecológico de Pragas. Editora RIGEL, 1. ed. 1999. 248p. POR, F.D.; POR, M.S. A.P. O que é Zoologia. Editora Brasiliense. 1. ed. 1989. 72p. HARDON, E. Zoologia Geral. Editora Calouste Gulbenkian. TAUNAY, A.D. Zoologia fantástica do Brasil. Editora EDUSP. 1. ed. 108p. MATEUS, A.M. Fundamentos de Zoologia Sistematica. 1. ed. Editora Calouste Gulbenkian. 1989. 300p. ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS ANIMAIS Semestre: Quarto Carga horária: 80horas Código: AGNA008 Pré-requisito: - Ementa: Anatomia do Aparelho locomotor. Sistema circulatório, linfático, respiratório, digestivo, genito-urinário, endrocrino, sensorial e tegumentar. Fisiologia do Sistema Nervoso.Fisiologia dos Líquidos Orgânicos e Fisiologia Renal. Fisiologia dos Sistemas cardiovascular e respiratório. Fisiologia do aparelho Digestivo e da Nutrição. Fisiologia das Glândulas de Secreção Interna e Fisiologia da Reprodução. 30