Procedimento Técnico e Prático para Fertirrigação



Documentos relacionados
FORMAS DE INJEÇÃO DE FERTILIZANTES COMPONENTES DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA

FERTILIZANTES Fertilizante: Classificação Quanto a Natureza do Nutriente Contido Quanto ao Critério Químico Quanto ao Critério Físico

Equipamentos e sistemas para fertirrigação

Capítulo 7. Fertilizantes para fertirrigação. Ana Lúcia Borges Davi José Silva

Fertilização em Viveiros para Produção de Mudas

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Centro de Aquicultura - Setor de Carcinicultura Responsável: Prof. Dr. Wagner Cotroni Valenti

Claudinei Kurtz Eng Agr MSc Epagri EE Ituporanga Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas. Governo do Estado

FerDrrigação, a chave para ganhos em qualidade e produdvidade

fertirrigação em citros

Interpretação da análise de solo

MÉTODOS DE CORREÇÃO DO SOLO

Métodos de Irrigação Prof. Franke 16

ADUBOS & ADUBAÇÕES. Quais elementos minerais são essenciais às plantas? Quais aplicar? Quando aplicar? Quanto aplicar? Como aplicar?

Nutrição do cafeeiro e uso de Sódio S na agricultura. de Oliveira Silva Guilherme Maluf Breno Geraldo Rabelo Leblon Urbano Guimarães

PLANTIO DIRETO. Definição JFMELO / AGRUFBA 1

IRRIGAÇÃO LOCALIZADA INTRODUÇÃO . COMPONENTES Emissores

RELATÓRIO TÉCNICO GERALDO HENRIQUE FAZENDA ESTREITO FEVEREIRO 2010

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus Experimental de Dracena Curso de Zootecnia Disciplina: Fertilidade do solo e fertilizantes

Controle de pragas de solo através da irrigação por gotejamento subterrâneo

COMO TRABALHAR COM BVO DR. MARCOS VILELA DE M. MONTEIRO¹,

III SIMPÓSIO DE CITRICULTURA IRRIGADA

ADUBOS. Fontes, Características de qualidade física, química e físico-química LEGISLAÇÃO ADUBOS

ADUBOS FLUÍDOS (líquidos)

IX Curso de Atualização Lavoura Cafeeira RESULTADOS DA AGRICULTURA DE PRECISÃO NA CAFEICULTURA. Alexandre Mudrik

Manutenção de Campo / FERTILIZAÇÃO Daniel Tapia. Realização: Federação Paulista de Golfe

DOSADORES HIDRÁULICOS MULTI-PROPÓSITOS

FERTILIZANTES, ESCOLHA DE FÓRMULAS E TIPOS DE ADUBOS

Projeções da demanda por fertilizantes no Brasil

Ventilação em Espaços Confinados

Capítulo 31. Adubos ou fertilizantes

ISSN Julho, Fertirrigação

RELATÓRIO FINAL. AVALIAÇÃO DO PRODUTO CELLERON-SEEDS e CELLERON-FOLHA NA CULTURA DO MILHO CULTIVADO EM SEGUNDA SAFRA

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO

RESUMO. Introdução. 1 Acadêmicos PVIC/UEG, graduandos do Curso de Agronomia, UnU Ipameri - UEG.

Absorção e Adubação foliar

Soluções nutritivas: preparar em casa ou comprar pronta? Pedro Roberto Furlani

Absorção e adubação foliar

O FAN Press Screw Separator PSS

CURSO P.I. PÊSSEGO - ANTONIO PRADO - RS ADUBAÇÃO FOLIAR EM PESSEGUEIRO CULTIVADO NA SERRA GAÚCHA RESOLVE?

Cultivo Protegido do Tomateiro em Substrato de Fibra de Coco. Fábio Rodrigues de Miranda Embrapa Agroindústria Tropical

22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental II USO DE EFLUENTES DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO PARA

PREPARO DE SOLUÇÕES NUTRITIVAS. Prof. Dr. Osmar Souza dos Santos UFSM

FOSFATO DISSÓDICO DE DEXAMETASONA

AGRICULTURA DE PRECISÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS

PARLAMENTO EUROPEU C5-0224/2003. Posição comum. Documento de sessão 2001/0212(COD) 14/05/2003

3. Materiais, amostras, procedimentos analíticos:

POSSIBILIDADES DA UTILIZAÇÃO DA FERTIRRIGAÇÃO EM GRAMADOS 1. INTRODUÇÃO. As áreas de gramados têm sido utilizadas para as mais diversas finalidades,

René Porfirio Camponez do Brasil

Nutrição, Adubação e Calagem

ADUBAÇÃO LÍQUIDA E FOLIAR PARA CITROS EM PRODUÇÃO. José Geraldo Baumgartner e Otávio Ricardo Sempionato

CADUB 2.0. Tutorial de auxílio ao usuário

ESSENCIALIDADE DE MACRONUTRIENTES EM MILHO CULTIVADO EM SOLUÇÃO NUTRITIVA

EFEITO DE DIFERENTES DOSAGENS DE LODO DE ESGOTO E FERTILIZAÇÃO QUÍMICA SOBRE A DISPONIBILIDADE DE FÓSFORO NO SOLO

CALAGEM, GESSAGEM E AO MANEJO DA ADUBAÇÃO (SAFRAS 2011 E

controlar para crescer NUTRIENTE IDEAL PARA FLORAÇÃO, FRUTIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DE SEMENTES FLORAÇÃO

Subsídios técnicos para a agenda brasileira de bioetanol

Disciplinas. Dinâmica de Potássio no solo e sua utilização nas culturas

CARTA-CIRCULAR Nº 316. Às Instituições Financeiras do Sistema Nacional de Crédito Rural. 2. A propósito, cumpre esclarecer que:

UNIVERSIDADE FERDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO

IDENTIFICAÇÃO E CONFIRMAÇÃO DE GRUPOS FUNCIONAIS: Parte 1: ALDEÍDOS E CETONAS

Protocolo, ed. V 21/01/2013

Escavadeira Hidráulica, LIEBHERR modelo 944 e/ou CATERPILLAR modelo CAT330, com motor a diesel, sobre esteira, adaptada com braço preparado para

III- TIPOS DE FORMULAÇÕES DE AGROTÓXICOS

ABSORÇÃO FOLIAR. Prof. Josinaldo Lopes Araujo. Plantas cultivadas dividem-se em: Folhas Caule Raízes

Ensaio de Proficiência

1. Quem Somos 2. Os acionistas 3. Estrutura da empresa 4. Estratégia, Conceito de negócios e serviços 5. Área de atuação: portfólio, regiões e

CLAUDINEI KURTZ Eng. Agrônomo, Dr. Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina

Em capftulos anteriores foram vistas a composic;ao qufmica e as

Fertilizantes PROQUIGEL. Setembro de 2014

Indicações para equilíbrio das bases no solo. Alysson Vilela Fagundes Eng. Agr.Fundação Procafé

Comunicado Técnico 08

IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO NA LAVOURA CANAVIEIRA

Matriz - Prova de recuperação modular- Cursos profissionais Física e Química- Módulo Q3- Reações Químicas Duração da Prova: 90 min (prova escrita)

FERTIRRIGAÇÃO EM HORTALIÇAS

ÁGUA PARA CONCRETOS. Norma alemã - DIN EN 1008 Edição

Manejo de Solos. Curso de Zootecnia Prof. Etiane Skrebsky Quadros

SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FULIGEM

Informação Técnica E Offset Serviços. Molhagem em impressão offset Fatos importantes para o uso nos aditivos de molhagem offset 1/5

NUTRIÇÃO FOLIAR (FATOS E REALIDADES) Prof. Dr. Tadeu T. Inoue Solos e Nutrição de Plantas Universidade Estadual de Maringá Departamento de Agronomia

Fertilizantes com Micronutrientes para manejo da cana-de-açúcar

SISTEMA DE APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA - 3P TECHNIK

NUVEM TECNOLOGIA LTDA.

BOLETIM TÉCNICO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA FORMULAÇÃO E MISTURA DE FERTILIZANTES

RESULTADOS E DISCUSSÃO

MANUAL DE PRÁTICAS EM BIOLOGIA DO SOLO

3 - Quadro de Comando - Sistema de Irrigação

3 METODOLOGIA EXPERIMENTAL

Reacções de precipitação

BIOEN Workshop on Process for Ethanol Production - FAPESP. Optinal Industrial Fermentation. Silvio Roberto Andrietta

Manejo de irrigação Parâmetros solo-planta-clima. FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf

Separação de Misturas

GUIA PRACTICA PARA CULTIVO DE ANANÁS

Sistema Duplex. Vantagens e Aplicações. Luiza Abdala (luiza.abdala@vmetais.com.br) Engenheira Química - Desenvolvimento de Mercado

Corretivos Adubos e Adubações. Prof. ELOIR MISSIO

JORNADA TÉCNICA LARANJAL QUINTA DO LAGO 13/09/2013

BENEFÍCIOS DA APLICAÇÃO DE COMPOSTO DE RESÍDUOS VERDES:

Parâmetros de qualidade da água. Variáveis Físicas Variáveis Químicas Variáveis Microbiológicas Variáveis Hidrobiológicas Variáveis Ecotoxicológicas

ADUBAÇÃO FOLIAR. Fornecimento de nutrientes para as plantas na forma de pulverização, aproveitando a capacidade de absorção pelas folhas.

TRATAMENTO DA ÁGUA. Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio

Fertilizantes líquidos para hidroponia. Pedro Roberto Furlani

Transcrição:

Procedimento Técnico e Prático para Fertirrigação Eng. Agr. Denilson Luís Pelloso Coord. Irrigação Agrofito LTDA Eng. Agr. Bruno Alves Dep. Agronômico Netafim - Brasil 03/09/08

Temas Conceitos básicos para a fertirrigação 1. Fontes e solubilidade; 2. Compatibilidade entre as fontes de fertilizantes; 3. Preparo da solução de fertilizantes; 4. Cálculo dos tanque, injetores e taxa de injeção; 5. Tempo de avanço; 6. Manejo da fertirrigação localizada; 7. Ferramentas de monitoramento da fertirrigação, 8. Exemplos de cabeçais de fertirrigação; 9. Resumo dos procedimentos para realizar uma fertirrigação.

1. Fontes e solubilidade Características a serem observadas nas fontes de fertilizantes a serem usadas na fertirrigação Solubilidade; Concentração dos nutrientes; Pureza, Condutividade elétrica; ph das fontes (reação ácida ou básica); Compatibilidade com outras fontes.

1. Fontes e solubilidade PRINCIPAIS FONTES DE FERTILIZANTES PARA FERTIRRIGAÇÃO E SUAS PROPRIEDADES (MACRONUTRIENTES) Matérias Primas Soluveis N P 2 O 5 K 2 O S MgO CaO ph Condutividade Solubilid. (g/l H 2 O diferentes T C) ---------------------%--------------------- (1g/L de solução a 20 C) ds/m 5 C 15 C 30 C FERT. NITROGENADOS Nitrato de Amônio 33 0,1 5,22 1,6 1368 1732 2278 Sulfato de Amônio 21 22 5,27 1,91 695 723 766 Uréia 46 5,71 0,01 853 1093 1162 FERT. FOSFATADOS MAP (purificado) 12 61 0,3 4,68 0,83 253 332 451 Ac. Fosfórico 85% 61 1-2 2,5 1,8 --- --- --- FERT. POTÁSSICOS Nitrato de Potássio 13,6 45 5,47 1,31 149 379 471 Sulfato de Potássio 50 18 5,62 1,47 88 126 184 Cloreto de Potássio 60 5,68 1,79 310 352 415 FERT. CALCICOS E MAGNESIANOS Nitrato de Calcio 15,5 27 5,09 1,16 2200 2058 1845 Nitrato de Calcio e Magnesio (CALMAG) 13,5 6 17 5,37 1,08 932 1418 2146 Sulfato de Magnesio Heptahidratado 13 16 4,02 0,73 357 430 540 Sulfato de Magnesio Anidro 26 32 5,73 1,28 271 437 401 Nitrato de Magnesio 11,5 16 1 5,56 0,85 1042 1007 937 Fonte: Libro Azul, Fertirriego

1. Fontes e solubilidade FONTES E CONCENTRAÇÕES DE MICRONUTRIENTES USADAS NA FERTIRRIGAÇÃO Fertilizante Boro Ferro Manganês Zinco Cobre Molibdenio --------------------------------%--------------------------------- Fe EDTA 13 Zn EDTA 14 Cu EDTA 13 Molibidato de sodio 39 Sulfato de Cobre 25 Sulfato de Zinco 35 Sulfato de Manganês 32 Sulfato ferroso 20 Ácido Bórico 17 Fonte: Libro Azul, Fertirriego obs: Há disponível no mercado quelatos de micronutrientes que possui em sua formulação diferentes proporções desses elementos

1. Fontes e solubilidade O poder acidificante dos fertilizantes é um importante parâmetro na escolha das fontes a serem usadas na fertirrigação, com objetivo de se evitar a acidificação do bulbo úmido.

1. Fontes e solubilidade A solubilidade das fontes é um importante parâmetro na determinação dos volumes dos tanques e taxa de injeção dos injetores, bem como no manejo geral da fertirrigação. Preciptado Insolúvel Nitrato de Amônio MAP Cloreto de Potássio

2. Compatibilidade entre as fontes de fertilizantes Deve-se evitar a mistura de fontes incompatíveis no mesmo tanque para que não tenha formação de compostos insolúveis na solução.

2. Compatibilidade entre as fontes de fertilizantes Os precipitados insolúveis se injetados no sistema, causam obstrução parcial/total dos emissores. Portando deve-se ter muito critério na preparo das soluções! Formação de precipitado insolúvel devido a mistura de fontes incompatíveis. Solução??? DESCARTE DE TODA SOLUÇÃO!!!

Tanque B (POTÁSSIO) -Cloreto de Potássio -Nitrato de Potássio Tanque C (OUTROS) -Fosfatos, Sulfatos; -Micronutrientes; quimigação. C B Obs: Respeitando as incompatibilidades A Tanque A (NITROGÊNIO) -Nitrato de Amônio -Nitrato de Cálcio -Uréia

3. Preparo das soluções de fertilizantes 1. Planejar e definir as quantidades e as fontes a serem usadas; 2. Dissolver os fertilizantes no tanque de dissolução (Fontes Compatíveis!!!); 3. Aguardar durante 15 minutos para decantar; 4. Transpor a solução para os tanques de injeção captando a 2 cm do fundo da caixa, de preferência passando por um filtro; 5. Nos tanques de injeção, aguardar mais 15 minutos; 6. Iniciar a injeção, captando também a 2 cm do fundo da caixa passando pelo filtro da fertirrigação; 7. Realizar no intervalo de cada injeção a limpeza do filtro da fertirrigação.

Preparo das soluções de fertilizantes Fertilizante 2. Dissolução dos Fertilizantes passo a passo 1. Planejamento: definição das quantidades TANQUE DE DISSOLUÇÃO 4. Transpor a solução para os tanques de injeção 3. Aguardar durante 15 minutos 2 cm TANQUE TANQUE DE DE INJEÇÃO INJEÇÃO 5. Aguardar durante 15 minutos 6. Iniciar injeção 2 cm Injetor Campo 7. Fazer limpeza do filtro nos intervalos de cada injeção Filtro de fertilizantes

4. Cálculo dos tanques, injetores e taxa de injeção Parâmetros para o dimensionamento: As quantidades de nutrientes anuais ou por ciclo; O mês ou período de maior demanda de nutrientes; Quantidades de parcelamento no mês ou período crítico. Fertirrigação quantitava ou proporcional; Definir as fontes de fertilizantes a serem usadas; Solubilidade e compatibilidade das fontes; Condutividade elétrica da solução de fertilizantes; Tempo de avanço; Número de preparo de tanques a ser feito durante a operação (critério operacional).

Simulação de um dimensionamento. Situação comum no Estado de SP Área: 100 ha Espaçamento: 7 X 3,5 m Doses calculadas para o ciclo: 200 kg de N; 80 kg de P 2 O 5 e 180 kg K 2 O Fontes a serem usadas: Nitrato de Amônio (N); MAP (P 2 O 5 ) e Cloreto de Potássio (K 2 O) Número mínimo de parcelamentos/mês: 4 No período crítico será usado: 15% do N; 15% do K 2 O 100% do P 2 O 5 será aplicado de uma vez a lanço

Simulação de um dimensionamento. Situação comum no Estado de SP (Características do projeto) Cultura Citrus - SP Área (ha) 100 Emissor Drip Net PC Vazão do Emissor (L/h) 2 Lâmina (mm/dia) 3,08 Esp. Entre Linhas (m) 7,00 Esp. Entre Emissores (m) 0,65 Lâmina do Emissor (mm/h) 0,44 Número de Operações 3,0 Tempo por Operação (h) 7,0 Tempo Total (h) 21,0 Vazão da Operação (m3/h) 146,5

Opções de layout OPÇÃO 1 OPÇÃO 2 K N e K N T T

Dimensionamento de Tanques para Fertirrigação Opção 1 - Nitrogênio e Potássio Departamento Agronômico 1 Dados Gerais Fazenda: Netafim Área Total: 100 ha Cultura: Citrus Número de Operações: 3 Espaçamento entre plantas 7 m Tamanho da Operação: 33,3 ha Espaçamento entre ruas 4 m Fase: Citrus em prudução 2 Expectativa de produtividade >1200 caixas QN (Kg/há) 240 QP (Kg/há) 80 QK (Kg/há) 180 N P K 3 Ajustes 1 1 1 9 N P K Dose Calculada N P2O5 K20 para o ano agrícola 240 80 180 Volume dos Tanques Adotados N e K no mesmo tanque de injeção 4 Período Crítico Outubro N P K 15% 0% 15% 4.000 4.000 Dissolução 5 Fontes N P K agitador Nitrato de Amônio 33% MAP 60% Cloreto de Potássio 60% Injeção 6 Número de Parcelamentos 7 Número de Preparo de Tanques 4 no Período Crítico por Operação 1 8 Tanques Nitrato de Amônio MAP Cloreto de Potássio Kg Adubo 909 0 375 Solubilidade Kg/100l 50 23 24 Volume p/ Solução (l) 1818 0 1563 Volum e Total (l) 3.381

Dimensionamento de Tanques para Fertirrigação Opção 2 - Nitrogênio Departamento Agronômico 1 Dados Gerais Fazenda: Netafim Área Total: 100 ha Cultura: Citrus Número de Operações: 3 Espaçamento entre plantas 7 m Tamanho da Operação: 33,3 ha Espaçamento entre ruas 4 m Fase: Citrus em prudução 2 Expectativa de produtividade >1200 caixas QN (Kg/há) 240 QP (Kg/há) 80 QK (Kg/há) 180 N P K 3 Ajustes 1 1 1 9 N P K Dose Calculada N P2O5 K20 para o ano agrícola 240 80 180 Volume dos Tanques Adotados N e K em tanques injeção separados 4 Período Crítico Outubro N P K 15% 0% 0% 2.000 2.000 Dissolução 5 Fontes N P K agitador Nitrato de Amônio 33% MAP 60% Cloreto de Potássio 60% Injeção 6 Número de Parcelamentos 7 Número de Preparo de Tanques 4 no Período Crítico por Operação 1 8 Tanques Nitrato de Amônio MAP Cloreto de Potássio Kg Adubo 909 0 0 Solubilidade Kg/100l 50 23 24 Volume p/ Solução (l) 1818 0 0 Volum e Total (l) 1.818

Dimensionamento de Tanques para Fertirrigação Opção 2 - Potássio Departamento Agronômico 1 Dados Gerais Fazenda: Netafim Área Total: 100 ha Cultura: Citrus Número de Operações: 3 Espaçamento entre plantas 7 m Tamanho da Operação: 33,3 ha Espaçamento entre ruas 4 m Fase: Citrus em prudução 2 Expectativa de produtividade >1200 caixas QN (Kg/há) 240 QP (Kg/há) 80 QK (Kg/há) 180 N P K 3 Ajustes 1 1 1 9 N P K Dose Calculada N P2O5 K20 para o ano agrícola 240 80 180 Volume dos Tanques Adotados N e K em tanques injeção separados 4 Período Crítico Outubro N P K 0% 0% 15% 2.000 2.000 Dissolução 5 Fontes N P K agitador Nitrato de Amônio 33% MAP 60% Cloreto de Potássio 60% Injeção 6 Número de Parcelamentos 7 Número de Preparo de Tanques 4 no Período Crítico por Operação 1 8 Tanques Nitrato de Amônio MAP Cloreto de Potássio Kg Adubo 0 0 375 Solubilidade Kg/100l 50 23 24 Volume p/ Solução (l) 0 0 1563 Volum e Total (l) 1.563

Tanques dimensionados OPÇÃO 1 OPÇÃO 2 N e K N ou K 4000 L 2000 L K N e K 4000 L N 2000 L 2000 L T T

Dimensionamento do injetor Dimensionamento de Injetor para Fertirrigação Departamento Agronômico 1 Dados Gerais 1 Dados gerais do projeto; Vazão do Emissor 2 l/h Espaçamento entre Emissores 0,65 m Espaçamento entre Linhas 7 m Taxa de Aplicação 0,44 mm/h Vazão do injetor dimensionado 2 Tempo Mínimo de Injeção 1,63 h 2 Tempo mínimo de injeção para que haja formação de um bulbo fertirrigado que atinda um volume mínimo de raízes e que a condutividade elétrica não fique muito alta; 3 Vazão do Injetor 2.080 l/h 3 Vazão do injetor calculado. Volume a injetar Tempo Mín. Injeção 3.381 l 1,63 h Volume de N e K a ser injetado no sistema no período crítico

Padrões de injetores Netafim para citrus São Paulo Tanques de Fertirrigação Área (ha) Quantidade Volume (l) Vazão do Injetor (l/h) 0 a 40 4 1.000 1500 FK 40 a 80 4 2.000 1500 FK 80 a 120 4 3.000 1500 FK 120 a 200 4 5.000 5000 NJ 200 a 250 4 6.000 5000 NJ FK: FERTIKIT NJ: NETAJET

Tanque de diluição x.xxx L Tanque de injeção A x.xxx L x.xxx L Tanque de injeção C x.xxx L Tanque de injeção B Fertikit ou Netajet Injetor

Injetores Netafim FERTIKIT NETAJET

Fertikit 5 Canais 300 l/h por canal Capacidade Total: 1500 l/h

Netajet 5 Canais 1000 l/h por canal Capacidade Total: 5000 l/h

Características dos injetores Netafim Podem automatizar todo o sistema; Injeção baseada em Venturis; Compactos; Prontos para conexão ao sistema; Usam todos os recursos dos controladores; Possui acessórios de proteção; Maior facilidade e praticidade; Possui flexibilidade na regulagem da vazão de cada canal; Maior controle da fertirrigação.

Taxa de injeção baseada na condutividade elétrica da solução de fertilizantes Segundo Gheyi et. al. (1999), a laranja é uma cultura sensível a salinidade do solo, com valor limiar de 1,7 ds m -1, no qual o aumento unitário da condutividade elétrica do extrato de saturação pode causar 15,9% em redução no rendimento da cultura.

Manejo da injeção baseada na condutividade elétrica da solução de fertilizantes 15 minutos 5 hora e 30 minutos 1 hora e 15 minutos Tempo necessário p/ pressurizar Tempo disponível para fertirrigar Tempo necessário p/ realizar a limpeza do sistema Tempo total da operação: 7 horas

Manejo da injeção baseada na condutividade elétrica da solução de fertilizantes Para realizar a fertirrigação nas 5h e 30 min. deve-se regular o injetor de fertilizantes para injetar 730 l/h (Volume da Caixa Tempo Máximo de Injeção) Quantidades Volume Total da Injeção EC das Fontes EC Total da Solução Fontes (kg) em 5,5 horas (Litros) (ds/m) (ds/m) Nitrato de Amônio 909 1,8 805.750 2,63 Cloreto de Potássio 375 0,83 Qual a condutividade elétrica da solução de fertilizantes??? Ou seja a Condutividade está maior do que os 1,7 ds/m recomendado na literatura. Solução??? Fazer 2 fertirrigações por semana!!!

5. Tempo de avanço Tempo necessário para que o fertilizante chegue ao ponto mais distante da operação T1: Do ponto de injeção até a válvula; T2: Da válvula até o fim da linha secundária; T3: Do fim da linha secundária até o fim da linha lateral (último gotejador).

T1 + T2 + T3 TEMPO DE AVANÇO TEMPO 3 Do fim da linha secundária até o fim da linha lateral (último gotejador) Determina-se através s da medição da condutivade elétrica TEMPO 2 Da válvula v até o fim da linha secundária CABEÇAL DE INJEÇÃO TEMPO 1 Do ponto de injeção até a válvula

Tempo total para realizar uma fertirrigação O tempo de avanço é um importante parâmetro a ser medido já que o mesmo irá determinar o tempo necessário para fazer a limpeza do sistema no fim de cada fertirrigação. TEMPO TOTAL DA FERTIRRIGAÇÃO TEMPO NECESSÁRIO PARA INJETAR TODA SOLUÇÃO CORRESPONDE AO TEMPO DE AVANÇO CALCULADO!!! TEMPO NECESSÁRIO PARA LAVAR O SISTEMA

Esquema de fertirrigação Press. Fertirrigação Lavagem Quando não tem necessidade de irrigar. Tempo Total da Irrigação Press. Irrigação Fertirrigação Lavagem Tempo Total da Irrigação FERTIRRIGAÇÃO QUANTITATIVA Com necessidade de irrigar Press. Fert. Irrig. Fert. Irrig. Fert. Irrig. Fert. Irrig. Lavagem Tempo Total da Irrigação FERTIRRIGAÇÃO PROPORCIONAL

6. Manejo da fertirrigação localizada Comentários...

Ferramentas de monitoramento da fertirrigação São ferramentas que permitem o monitoramento frequente de alguns parâmetros importantes ligados a fertirrigação. Com o auxílio dos extratores de solução do solo, pode-se determinar o ph, condutividade elétrica e análise de NO 3, NO 2, P 2 O 5 e K 2 O da solução do solo.

Extratores de solução do solo Relizam a extração da solução do solo, e através dessa ferramenta pode-se monitorar o movimento de sais no perfil do solo, bem como monitorar os parâmetros citados adiante.

Monitoramento de NO 3, NO 2, P 2 O 5 e K 2 O na solução do solo Importante realizar análises frequentes!!!

Monitoramento do ph da solução ph Importante o monitoramento frequente, já que o ph da solução do solo influencia diretamente na disponibilidade dos nutrientes para as plantas!!!

Monitoramento da Condutividade Elétrica EC -Monitora a quantidade de sais diluidos na solução do solo. -Quanto maior a concentração de sais, maior será a condutividade -Importante monitorar para que não haja uma condutividade muito elevada no bulbo, bem como monitorar a lixiviação dos nutrientes.

Alguns exemplos de cabeçais de fertirrigação Netafim Netajet

Alguns exemplos de cabeçais de fertirrigação Netafim Netajet

Alguns exemplos de cabeçais de fertirrigação Netafim Fertikit

Alguns exemplos de cabeçais de fertirrigação Netafim Fertikit

Outros exemplos de cabeçais de fertirrigação.

9. Resumo dos procedimentos para realizar uma fertirrigação 1. Definir as quantidades dos nutrientes e o parcelamento; 2. Definir fontes de fertilizantes a serem usadas; 3. Ter critério se for realizar misturas entre fontes de fertilizantes (COMPATIBILIDADES); 4. Preparar a solução (Dissolver nas caixas de dissolução e transpor para as caixas de Injeção); 5. Iniciar a injeção do fertilizante após o sistema estar pressurizado; 6. Realizar a limpeza do filtro da fertirrigação no intervalo de cada injeção; 7. No fim da fertirrigação, fazer a limpeza do sistema de acordo com o tempo de avanço determinado.

Eng. Agr. Denilson Luís Pelloso Agrofito LTDA denilson@agrofito.com.br Eng. Agr. Bruno Alves Departamento Agronômico NETAFIM BRASIL bruno.alves@netafim.com.br OBRIGADO!!!