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Transcrição:

1

2

O objetivo deste capítulo é ensinar a calcular o custo de um produto por meio do sistema de custeio variável, identificando a margem de contribuição, o ponto de equilíbrio e a margem de segurança para fins decisórios e gerenciais. Ao interpretarmos as relações custo/volume/lucro para a empresa mostraremos algumas comparações entre o sistema de custeio por absorção e o sistema de custeio variável. 3

É um tipo de custeamento que consiste em considerar como custo de produção do período apenas os. Os Custos Fixos, pelo fato de existirem mesmo que não haja produção, são considerados como custo de produção e sim como despesas, sendo encerrados diretamente contra o resultado do período. 4

Fundamenta-se na separação dos gastos em gastos variáveis e gastos fixos, isto é, em gastos que oscilam proporcionalmente ao volume da produção/venda e gastos que se mantêm estáveis perante volumes de produção/venda oscilantes dentro de certos limites. 5

designa os custos que, em valor absoluto, são proporcionais ao volume da produção, isto é, oscilam na razão direta dos aumentos ou reduções das quantidades produzidas. designa os custos que, em valor absoluto, são estáveis, isto é, não sofrem oscilações proporcionais ao volume da produção, dentro de certos limites. 6

Produtos custeados pelo custeio direto e por absorção Suponhamos uma empresa que fabrique apenas um único produto e que tenha os seguintes volumes de produção e de vendas: 7

Período (ano) Produção Vendas Estoque Final 1 3.000 2.000 1.000 2 2.500 3.000 500 3 3.500 2.500 1.500 4 2.000 3.500 8

A estrutura de seus custos de produção é: Custos variáveis $ Matéria-prima Materiais auxiliares Energia elétrica Mão-de-obra direta 20,00/un. 8,00/un. 4,00/un. 18,00/un. TOTAL 50,00/un. 9

Custos fixos $ Mão-de-obra Depreciação Manutenção Outros 90.000,00 20.000,00 2.000,00 8.000,00 TOTAL 120.000,00/ano 10

A empresa utiliza o método PEPS para avaliar seus estoques e custos dos produtos vendidos. O custo unitário do produto, pelo custeio por absorção, seria, então, assim apurado: 11

Custo de produção: Custos variáveis (produção do período 3.000 custo unitário $ 50,00) 12

CPV (quantidade vendida 2.000 custo unitário de produção 90,00) = $ 180.000,00 Estoque final 1.000 90,00 = $ 90.000,00 13

ITENS $ Custos Variáveis (2.500 un. $ 50,00) Custos Fixos Custos Totais 125.000,00 120.000,00 245.000,00 Custo Unitário 14

: 1.000 un. $ 90,00 = $ 90.000,00 Primeiro período: 1.000 un. $ 90,00 = $ 90.000,00 Segundo período: 2.000 un. $ 98,00 = $ 196.000,00 CPV Total = $ 286.000,00 : 500 un. $ 98,00 = $ 49.000,00 15

O custo unitário obtido é de $ 84,29 ITENS $ Custos Variáveis (3.500 un. $ 50,00) Custos Fixos Custos Totais Custo Unitário 175.000,00 120.000,00 295.000,00 16

: 500 un. $ 98,00 = $ 49.000,00 Segundo período: 500 un. $ 98,00 = $ 49.000,00 Terceiro período: 2.000 un. $ 84,29 = $ 168.580,00 CPV Total = $ 217.580,00 : 1.500 un. $ 84,29 = $ 126.435,00 17

O custo unitário obtido é de $ 110,00 ITENS $ Custos Variáveis (2.000 un. $ 50,00) Custos Fixos Custos Totais Custo Unitário 100.000,00 120.000,00 220.000,00 18

: 1.500 un. $ 84,29 = $ 126.435,00 Terceiro período: 1.500 un. $ 84,29 = $ 126.435,00 Quarto período: 2.000 un. $ 110,00 = $ 220.000,00 CPV Total = $ 346.435,00 : Zero 19

Durante o período foram vendidas 3.500 unidades, sendo 1.500 o estoque inicial (com o custo de produção do período anterior) e 2.000 o total produzido durante o quarto período valorizadas a $ 220.000,00, que é o mesmo valor da produção, apurado no quadro anterior. 20

Supondo um preço unitário de venda de $ 120,00, as demonstrações de resultados dos períodos considerados seriam as seguintes: 1 o ano 2 o ano 3 o ano 4 o ano Total $ Vendas 240.000 360.000 300.000 420.000 1.320.000 ( ) CPV 180.000 286.000 217.580 346.435 1.030.015 Lucro 60.000 74.000 82.420 73.565 289.985 Estoque Final 90.000 49.000 126.435 73.565 289.985 21

Percebe-se que na empresa, do 2 o para o 3 o ano, as vendas sofreram uma redução de 17% (360.000 para 300.000) e o lucro aumentou 10% (74.000 para 82.420). A explicação para esse fato encontra-se na diferença do volume de produção, que aumentou de 2.500 para 3.500 unidades, fazendo o custo unitário sofrer uma grande redução. 22

No 4 o período, há um acréscimo de 40% das vendas, porém, novamente, o lucro reagiu de forma diferente, caindo cerca de 11%. Vendeu-se muito mais que em todos os anos e o lucro foi o 2 o menor. 23

Os lucros acompanham, necessariamente, as vendas, sendo muito influenciados pelo volume de produção. O montante de lucro depende das receitas e do volume de produção do período e, ainda, da produção do período anterior. 24

Resultados dos quatro períodos apurados pelo Custeio Direto (ou variável) 1 o ano 2 o ano 3 o ano 4 o ano Total Vendas 240.000 360.000 300.000 420.000 1.320.000 ( ) CPV Variáveis 100.000 150.000 125.000 175.000 550.000 Margem de Contribuição 140.000 210.000 175.000 245.000 770.000 ( ) Custos fixos 120.000 120.000 120.000 120.000 480.000 Lucro 20.000 90.000 55.000 125.000 290.000 Estoque final 50.000 25.000 75.000 25

Aumentando-se as vendas, aumenta-se o lucro, que é o caso do 2 o período; inversamente, reduzindo-se as vendas, reduz-se o lucro, que é o caso do 3 o período. 26

O sistema de custeio direto é útil para a tomada de decisões administrativas ligadas a fixação de preços, decisão de compra ou fabricação, determinação do mix de produtos e, ainda, para possibilitar a determinação imediata do comportamento dos lucros em face das oscilações de vendas. 27

São aqueles que variam diretamente com a produção. Exemplos: mão-de-obra direta, matéria-prima e comissão de vendas. 28

São aqueles que não variam diretamente com o volume de produção. Exemplos: aluguel de fábrica, salários de gerentes, honorários da diretoria etc. 29

A análise da margem de contribuição é outro instrumento que os gerentes usam para tomar decisões. Do ponto de vista da análise da margem de contribuição, as despesas são classificadas como fixas ou variáveis. 30

Os são deduzidos das vendas para obter a margem de contribuição. Os são então subtraídos da margem de contribuição para obter a renda líquida. 31

Essa informação ajuda o gerente a: decidir se deve diminuir ou expandir uma linha de produção, avaliar alternativas provenientes da produção, de propagandas especiais etc., decidir sobre estratégias de preço, serviços ou produtos, avaliar o desempenho. 32

Por exemplo, a análise da margem de contribuição indica como melhorar a utilização da capacidade da empresa, como formular o preço para uma concorrência e se deve aceitar um pedido mesmo que o preço de venda seja menor do que o preço normal. 33

Suponhamos um produto X cujo preço de venda unitário seja $ 15,00 e cujos custos variáveis sejam $ 3,00 de matéria-prima e $ 4,00 de mãode-obra direta. Além desses custos variáveis, a empresa, por ocasião da venda, incorre no pagamento de comissões aos vendedores, à base de 5% do preço de venda, e de impostos, à base de 15% do mesmo. 34

A margem de contribuição unitária é dada pela fórmula: onde: MC é a margem de contribuição, PV é o preço de venda, CV é a soma dos custos variáveis e DV é a soma das despesas variáveis. 35

No exemplo, aplicando-se a fórmula, teríamos a margem de contribuição de $ 5,00. MC = 15,00 (3,00 + 4,00) (2,25 + 0,75) MC = 5,00 36

Pode-se entender como a parcela do preço de venda que ultrapassa os custos e despesas variáveis e que contribuirá (daí o seu nome) para a absorção dos custos fixos e, ainda, para formar o lucro. 37

Para alcançar o equilíbrio nas linhas de produção e/ou serviço do departamento, deveremos calcular o volume de vendas necessário para cobrir os custos e como usar essa informação. Devemos também entender como os custos reagem com as mudanças de volume. 38

A expressão ponto de equilíbrio, tradução de break-even-point, refere-se ao nível de venda em que não há lucro nem prejuízo, ou seja, onde os custos totais são iguais às receitas totais. 39

Supondo preço de venda (PV) constante para qualquer volume vendido, o comportamento da receita total (RT) será linear, ou seja, diretamente proporcional à quantidade (Q) vendida. Receita total = Quantidade Preço de Venda 40

É obtido quando a soma das Margens de Contribuição totalizar o montante suficiente para cobrir todos os custos e despesas Fixos, esse é o ponto em que contabilmente não haveria nem lucro nem prejuízo. 41

É uma variante do Ponto de Equilíbrio Econômico, excluindo apenas a depreciação, pois, momentaneamente, ela é uma despesa não desembolsável. É importante em situação de eventuais reduções da capacidade de pagamento da empresa. 42

É o nível de produção e vendas em que o saldo de caixa é igual a zero. Representa a quantidade de vendas necessária para cobrir os gastos desembolsáveis, tanto operacionais quanto não operacionais. 43

Nível de produção e venda em que o lucro líquido do Exercício é predeterminado. Representa a quantidade de vendas necessária para atingir determinado lucro. Geralmente, o lucro líquido predeterminado é o custo de oportunidade, ou seja, a lucratividade mínima esperada pelo investidor. 44

A margem de segurança é um indicador de risco que aponta a quantidade a que as vendas podem cair antes de se ter prejuízo. Quanto menor a razão, maior o risco de se atingir o ponto de equilíbrio. 45

1. Impede que aumentos de produção que não correspondam a aumentos de vendas distorçam o resultado. 46

2. No Custeio por absorção, a subjetividade inerente ao critério de alocação dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF) pode distorcer os cálculos dos custos unitários dos diversos produtos elaborados pela empresa, não permitindo uma avaliação precisa da lucratividade de cada um deles. 47

1. No caso de CUSTOS MISTOS (custos que têm uma parcela fixa e outra variável) nem sempre é possível separar objetivamente a parcela fixa da parcela variável. Embora existam técnicas estatísticas para efetuar tal divisão, muitas vezes ela é tão arbitrária quanto o rateio dos CIF no CUSTEIO POR ABSORÇÃO. 48

2. O CUSTEIO VARIÁVEL não é aceito pela Auditoria Externa das empresas que têm capital aberto nem pela Legislação do Imposto de Renda, bem como por uma parcela significativa de contadores. 49

É um instrumento utilizado para projetar o lucro que seria obtido em diversos níveis possíveis de produção e vendas, bem como para analisar o impacto sobre o lucro de modificações no preço de venda, nos custos ou em ambos. Ela é baseada no Custeio Variável e, através dela, podemos estabelecer qual a quantidade mínima que a empresa deverá produzir e vender para que não incorra em prejuízo. 50

OBRIGADO! 51