Ao final da aula, nós deveremos:

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Transcrição:

1

Sucessão ecológica 1. Variação temporal em comunidades: básico 2. Sucessões primária e secundária 3. Mecanismos biológicos e a sucessão 4. Resumo 5. Para saber mais

Ao final da aula, nós deveremos: 1. Definir sucessão ecológica e comunidade clímax 2. conhecer os processos que determinam os padrões de sucessão 3. relacionar a seqüência de espécies em uma sucessão com atributos fisiológicos das plantas

Sucessão ecológica 1. Variação temporal em comunidades: básico 2. Sucessões primária e secundária 3. Mecanismos biológicos e a sucessão 4. Resumo 5. Para saber mais

1 ap-dão darwiniana rela-va Abundância relativa 0.8 0.6 0.4 0.2 0 10 0 10 20 30 40 seco Temperatura ( o C) úmido

1 ap-dão darwiniana rela-va Abundância relativa 0.8 0.6 0.4 0.2 0 10 0 10 20 30 40 Temperatura ( o C) tempo

1 ap-dão darwiniana rela-va Abundância relativa 0.8 0.6 0.4 0.2? 0 10 0 10 20 30 40 Temperatura ( o C) tempo

Uma espécie ocorre se: Há recursos e condições adequadas Inimigos naturais não limitam o nicho realizado Hutchinson (1957) G E. Hutchinson (1903-1991) Nicho é o hiper-volume N-dimensional definido por todos os fatores que limitam a ocorrência de uma dada espécie

Espécies chegam na comunidade

Mudança 10

Sazonalidade

Disponibilidade de recurso

Perturbação

Tipo de resposta à perturbação 1. Comunidades controladas por fundadores (neutralidade) 2. Comunidades controladas por dominância (competição)

Comunidades controladas por fundadores

Comunidades controladas por fundadores?

Comunidades controladas por fundadores? As espécies são equivalentes

Comunidades controladas por dominância capacidade competitiva

Comunidades controladas por dominância capacidade competitiva

Comunidades controladas por dominância capacidade competitiva

Comunidades controladas por dominância Sucessão ecológica capacidade competitiva

Sucessão ecológica 1. Variação temporal em comunidades: básico 2. Sucessões primária e secundária 3. Mecanismos biológicos e a sucessão 4. Resumo 5. Para saber mais...

Sucessão ecológica 1. Definição: nonseasonal, directional and continuous pattern of colonization and extinction on a site by species populations (Begon et al. 1996).

Sucessão: aspectos gerais capacidade competitiva Previsibilidade

1. Sucessão primária 2. Sucessão secundária Tipos de sucessão

Biota original é eliminada: sucessão primária

Biota original é eliminada: sucessão primária

Biota original é apenas parcialmente alterada: sucessão secundária

Biota original é apenas parcialmente alterada: sucessão secundária

Escala temporal: milhares de anos

Escala temporal: meses/anos

Sucessão: previsibilidade capacidade competitiva Previsibilidade

Comunidades controladas por dominância? capacidade competitiva

Matriz de transição - Processo de Markov 0.1 0 0 0 0 0.9 0.5 0 0 0 0 0.5 0.5 0 0 0 0 0.5 0.5 0.1 0 0 0 0.5 0.9 A cada 1 ano

Matriz de transição - Processo de Markov 0.1 0 0 0 0 0.9 0.5 0 0 0 0 0.5 0.5 0 0 0 0 0.5 0.5 0.1 0 0 0 0.5 0.9 A cada 1 ano

Matriz de transição - Processo de Markov 0.1 0 0 0 0 0.9 0.5 0 0 0 0 0.5 0.5 0 0 0 0 0.5 0.5 0.1 0 0 0 0.5 0.9 A cada 1 ano

Matriz de transição Freqüências 0.1 0 0 0 0 100 0.9 0.5 0 0 0 0 0.5 0.5 0 0 0 0 0.5 0.5 0.1 0 0 0 0.5 0.9 t = 0

Matriz de transição Freqüências 0.1 0 0 0 0 100 0.9 0.5 0 0 0 0 0.5 0.5 0 0 0 0 0.5 0.5 0.1 0 0 0 0.5 0.9 t = 0

Matriz de transição Freqüências 0.1 0 0 0 0 10 0.9 0.5 0 0 0 0 0.5 0.5 0 0 0 0 0.5 0.5 0.1 0 0 0 0.5 0.9 t = 1

Matriz de transição Freqüências 0.1 0 0 0 0 0.9 0.5 0 0 0 10 90 0 0.5 0.5 0 0 0 0 0.5 0.5 0.1 0 0 0 0.5 0.9 t = 1

Matriz de transição Freqüências 0.1 0 0 0 0 0.9 0.5 0 0 0 0 0.5 0.5 0 0 0 0 0.5 0.5 0.1 0 0 0 0.5 0.9 0 0 0 17 83 t = 10 2

Matriz de transição Freqüências 0.1 0 0 0 0 0.9 0.5 0 0 0 0 0.5 0.5 0 0 0 0 0.5 0.5 0.1 0 0 0 0.5 0.9 0 0 0 17 83 t = 10 4

Matriz de transição Freqüências 0.1 0 0 0 0 0.9 0.5 0 0 0 Estável: comunidade clímax 0 0.5 0.5 0 0 0 0 0.5 0.5 0.1 0 0 0 0.5 0.9 0 0 0 17 83 t = 10 4

Matriz de transição Freqüências 0.1 0 0 0 0 0.9 0.5 0 0 0 0 0.5 0.5 0 0 0 0 0.5 0.5 0.1 0 0 0 0.5 0.9????? t = 0

Matriz de transição Freqüências 0.1 0 0 0 0 0.9 0.5 0 0 0 Estável: comunidade clímax 0 0.5 0.5 0 0 0 0 0.5 0.5 0.1 0 0 0 0.5 0.9 0 0 0 17 83 t = 10 2

Matrizes de transição 1. O estudo da matriz sozinha nos conta: 2. Se as populações crescem ou caem 3. E qual a distribuição estável - que é sempre a mesma! 4. Mas isso é álgebra linear...

Dificuldades 1. A ordem de entrada das espécies pode importar 2. A composição inicial de espécies pode importar 3. As probabilidades não são constantes MAS: Mesmo assim a abordagem gera previsões robustas

Sucessão ecológica 1. Variação temporal em comunidades: básico 2. Sucessões primária e secundária 3. Mecanismos biológicos e a sucessão 4. Resumo 5. Para saber mais...

Animais geralmente seguem a sucessão, mas nem sempre...

Interações ecológicas

Exemplo de sucessão primária

Alnus sieboldiana

Nitrogênio: Machilus thunbergii

Castanopsis sieboldii

Alnus sieboldiana Facilitação (?/+) Machilus thunbergii Castanopsis sieboldii

Predação de sementes

Competição

Colonização

Demandas conflitantes (trade-off): colonização x competição fecundidade x competição Recursos limitados: limite fisiológico

Demandas conflitantes (trade-off): colonização x competição r 1. + fecundidade 2. + dispersão 3. - competição K 1. - fecundidade 2. - dispersão 3. +competição

Demandas conflitantes (trade-off): colonização x competição r 1. + fecundidade 2. + dispersão 3. - competição K 1. - fecundidade 2. - dispersão 3. +competição

Demandas conflitantes (trade-off): colonização x competição r 1. + fecundidade 2. + dispersão 3. - competição K 1. - fecundidade 2. - dispersão 3. +competição

Demandas conflitantes (trade-off): colonização x competição r 1. + fecundidade 2. + dispersão 3. - competição K 1. - fecundidade 2. - dispersão 3. +competição

Demandas conflitantes (trade-off): colonização x competição r (pioneiras) 1. + fecundidade 2. + dispersão 3. - competição K (tardias) 1. - fecundidade 2. - dispersão 3. +competição

Como as espécies r sobrevivem?

Porque perturbações são freqüentes

Hipótese do distúrbio intermediário

Sucessão: hipótese do distúrbio intermediário capacidade competitiva Previsibilidade

diversidade 0.8 0.6 0.4 180 ap-dão darwiniana rela-va 1 Texto 0.2 0 10 freqüência 0 10 de perturbação 20 30 Temperatura (oc) 40

diversidade 0.8 0.6 0.4 180 ap-dão darwiniana rela-va 1 Texto 0.2 0 10 freqüência 0 10 de perturbação 20 30 Temperatura (oc) 40

diversidade 0.8 0.6 0.4 180 ap-dão darwiniana rela-va 1 Texto 0.2 0 10 freqüência 0 10 de perturbação 20 30 Temperatura (oc) 40

Distúrbios não são sincronizados

Dinâmicas de manchas: espaço e tempo

Mantém maior diversidade

Sucessão ecológica 1. Variação temporal em comunidades: básico 2. Sucessões primária e secundária 3. Mecanismos biológicos e a sucessão 4. Resumo 5. Para saber mais...

Comunidade variação temporal

Comunidade variação temporal fundadores dominância

Comunidade variação temporal fundadores dominância sucessão

Comunidade variação temporal fundadores dominância previsão sucessão distúrbio

Sucessão ecológica 1. Variação temporal em comunidades: básico 2. Sucessões primária e secundária 3. Mecanismos biológicos e a sucessão 4. Resumo 5. Para saber mais...

Para saber mais: 1. Whitfeld et al. 2012. Change in community phylogenetic structure during tropical forest succession: evidence from New Guinea Ecography 35: 821 830.