1 TRABALHO E SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
O ser humano trabalha quando cria a vida ou melhora as condições de vida. O trabalho transforma a natureza O trabalho também serve a estratificação
está vinculado a uma ideologia (doutrinas, normas, regras) o trabalhador, o homem, não vive livre das ideologias. Em Esparta: educava para a guerra, o objetivo era servir ao Estado. Nas cidades-estado gregas e Roma: o trabalho escravo era considerado natural Na República: o trabalho era benéfico para a sociedade. Após a Idade Média: no liberalismo econômico Smith afirmou que o trabalho era a real fonte de riqueza de um país.
4 O TRABALHO HOJE O esforço do ser humano para sobreviver. A atividade produtiva assalariada: pessoas produtivas (assalariadas) ou pessoas improdutivas (crianças, idosos, doentes, aposentados, pensionistas, desempregados). A sociedade está assim dividida em classes. Os trabalhadores que recebem remuneração pela força de trabalho estão na base.
5 F O C A N A T E L A
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7 DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO E A DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO
Pré-Capitalismo (XII a XV) emergência 8 da economia mercantil o comércio e a produção artesanal ganham força. Predominavam os trabalhadores independentes (donos de oficinas, ferramentas e matérias-primas. Trabalhadores sem meios de produção, obrigados a produzir mediante pagamento de salário existiam em pequena escala nos centros mais desenvolvidos. Capitalismo Comercial (XVI A XVIII) Expansão do trabalho assalariado. A maior parte do lucro concentrava-se na mão dos comerciantes, intermediários entre o produtor e o consumidor. Lucrava mais quem comprava e vendia a mercadoria, não quem a produzia. Por isso, o capital se acumulava na circulação, no comércio, não na produção. É a denominada fase de acumulação de capital que permitiria mais tarde a Revolução Industrial.
Capitalismo Industrial XVIII (Fase Liberal ou Concorrencial) 9 1ª Revolução Industrial Segunda metade do Século XVIII; Inglaterra / França /Bélgica / Holanda; Livre concorrência entre as empresas e países; Predomínio da indústria sobre o comércio e as finanças. Capitalismo Financeiro XIX 2ª Revolução Industrial Alemanha / EUA / Japão; Monopólios: limitaram a livre concorrência e as pequenas e médias empresas; Controle dos bancos e instituições financeiras (empréstimos e ações) sobre a indústria e o comércio; Criação do mercado especulativo; Formação de grandes empresas devido à concentração do capital; Controle do mercado pelas grandes empresas.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Processo de transformação das manufaturas em maquinofaturas, iniciado na Inglaterra (XVIII), consolidando o capitalismo e o poder da burguesia. Esse processo não aconteceu ao mesmo tempo... e nem da mesma forma em todos os lugares. 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Inglaterra séc. XVIII Carvão, Ferro, Máquina à Vapor. Processo de substituição da produção artesanal e doméstica pela maquinofatura. Afirmação e consolidação do capitalismo. 2ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Século XIX Expansão: Europa, EUA, Canadá, Japão. Estreita relação entre ciência e técnica. Aço, Eletricidade, Petróleo. Novas formas de indústrias e empresas. Capitalismo financeiro-monopolista. Imperialismo ou Neocolonialismo (Ásia e África).
3ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 11 Séc. XX: divergências quanto ao início; Pós-Segunda Guerra Mundial; Complexos industriais, multinacionais; Indústrias químicas e eletrônicas; Automação, informática, engenharia Genética; Mão-de-obra especializada; Globalização; Fusão de mega-empresas; Blocos econômicos supranacionais.
12 SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO: TAYLORISMO, FORDISMO E TOYOTISMO
Taylorismo 13 Mecanização da produção Estudo dos tempos e movimentos Seleção e treinamento científico Separação entre a concepção e a execução do trabalho Plano de incentivo salarial
14 Fordismo Produção padronizada na linha de montagem da indústria automobilística (produção em série). O tempo de produção passou a ser determinado pelo fluxo da linha de montagem O Fordismo não é uma ruptura com Taylor. Ele dá as bases técnicas e culturais para um novo impulso na "revolução" da produção Economia em grande escala e a padronização dos produtos (massificação da produção).
15 Conseqüências do Modelo Fordista- Taylorista Econômicas a produção em massa exige consumo em massa; Trabalhadores ganham mais. Políticas e sociais Diminuição do poder do trabalhador sobre o processo de trabalho; Pacto social entre capital e trabalho; reconhecimento dos sindicatos pelos capitalistas; reconhecimento da legitimidade da ordem capitalista pelos trabalhadores; investimento do Estado em benefícios sociais (seguro-desemprego...).
Crise do Fordismo 16 A partir dos anos 70. Inflação, gerada pela disputa distributiva e fim do padrão-ouro e da conversibilidade do dólar (1972 presidente Nixon EUA); 1973 e 1979 : aumento do preço do petróleo e elevação dos juros norte-americanos; Reaparição, em 1974-75, da primeira crise "clássica" de superprodução e de superacumulação depois da Segunda Guerra Mundial; A reconstituição das bases econômicas e sociais de um capital financeiro poderoso, que não tolerou a força dos sindicatos e os gastos sociais pelos diversos governos;
Origem da reestruturação produtiva 17 A reestruturação produtiva veio com a chamada "Terceira Revolução Industrial, Afirma-se como oposição ao modelo de produção Fordista- Taylorista; Começa a se desenvolver no Ocidente a partir da década de 70.
Fases que levaram ao advento do Toyotismo 18 A introdução, na indústria automobilística: trabalhador opera simultaneamente com várias máquinas; A necessidade da empresa responder à crise financeira, aumentando a produção sem aumentar o número de trabalhadores; A importação das técnicas de gestão dos supermercados dos EUA A expansão do método para as empresas subcontratadas e fornecedoras. (terceirização)
MODELO TOYOTISTA - CARACTERÍSTICAS 19 Origem: Japão (1950 a 1970); importação de técnicas de gestão dos supermercados dos EUA produção conduzida pela demanda e pelo consumo produção variada pronta para suprir o consumo; produção flexível: "polivalência" do trabalhador = trabalho com várias máquinas; trabalho em equipe e intensificação do trabalho; flexibilização dos trabalhadores: horas extras, trabalho temporário e subcontratação.