ÍNDICE CIELO APONTA CRESCIMENTO TÍMIDO DE 0,5% DO VAREJO EM JUNHO Número refere-se ao aumento da receita de vendas deflacionada pelo IPCA em relação a junho de 2013; com os ajustes dos efeitos de calendário, mês apresentou desaceleração no ritmo de vendas Barueri, 16 de julho de 2014 A receita de vendas do comércio varejista apresentou alta de 0,5% em junho, descontada a inflação, em relação ao mesmo mês de 2013. Em maio, a alta foi de 5,5% ante o mesmo período de 2013. É o que mostra o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), divulgado nesta quarta-feira (16). Na receita de vendas nominal, o crescimento foi de 8,1 % em junho na comparação com o ano passado. Vale observar, entretanto, que junho sofreu impactos importantes que não ocorreram no mesmo período de 2013: o feriado de Corpus Christi e a substituição de um sábado por uma segunda-feira, ambos contribuindo para a queda nas vendas. Além disso, os primeiros 19 dias de Copa do Mundo (12 a 30 de junho) impactaram, ainda que levemente, o varejo de forma negativa. Isso se deu, principalmente, devido aos feriados decretados em dias de jogos. O tão esperado efeito Copa mostra que alguns setores se beneficiaram do evento e outros foram prejudicados pelos feriados. Sem eles, o varejo no Brasil teria crescido 2% em junho. Isso significa que, uma vez que o ICVA deflacionado apontou 0,5% de crescimento, o varejo deixou de crescer 1,5 ponto percentual, conclui Gabriel Mariotto, gerente de Inteligência da Cielo.
Feitos os ajustes, o ICVA deflacionado foi de 3,1%. Ainda assim, comparando com o mês de maio, que apontou 5,1%, observou-se um quadro de desaceleração em junho. O ICVA nominal com ajustes de calendário alcançou 10,9% em junho de 2014 na comparação com o mesmo mês do ano passado, uma redução de 1,1 ponto percentual. Em maio deste ano, o ICVA nominal ajustado foi de 12,0%. Setores Os setores que apresentaram maior crescimento na composição do ICVA de junho foram Drogarias e Farmácias, Varejo Alimentício Especializado e Supermercados e Hipermercados. Apesar de Drogarias e Farmácias ter se destacado positivamente nos primeiros meses do ano, o setor encerrou junho com desaceleração. Varejo Alimentício Especializado, que é composto por diversos perfis de estabelecimentos comerciais, essencialmente Padarias e Lojas de Conveniência, apontou aceleração, assim como Supermercados e Hipermercados. Para o setor de Alimentação (Bares e Restaurantes), que esperava movimentações positivas durante o período da Copa, somente Bares apresentou aceleração em junho. Esses movimentos estão em linha com a expectativa de comportamento dos consumidores em um cenário de Copa, afirma Gabriel Mariotto, gerente de Inteligência da Cielo. Os setores de Vestuário, Lojas de Departamento e Materiais para Construção não só desaceleraram como apresentaram retração. No setor de Vestuário, só há crescimento em Artigos Esportivos. Os setores de Companhias Aéreas e Hotéis, que poderiam ser impactados positivamente com a Copa, não alcançaram bom desempenho e também tiveram retração na receita deflacionada.
Regiões Em junho, a região Centro-Oeste continuou a liderar o crescimento do varejo em receita de vendas deflacionada, com expansão de 4,3%, seguida da região Norte, com 3,9%, da região Nordeste, com 1,4%, e da região Sul, com 1,1%. A região Sudeste registrou retração de -0,5%. No indicador nominal, a região Centro-Oeste liderou o crescimento, com expansão de 11,3%, seguida das regiões Norte, com 8,6%, Nordeste, com 10,0%, e Sul, com 9,4%. A região Sudeste cresceu abaixo da média nacional em receita de vendas, com alta de 7,5%. Primeiro semestre de 2014 No consolidado dos seis primeiros meses do ano, o ICVA nominal apontou crescimento de 12,3%, enquanto o deflacionado registrou 5,2%. Drogarias e Farmácias, tanto em receita nominal como na deflacionada, exerceu influência positiva no indicador, assim como Postos de Gasolinas e Supermercado e Hipermercados.
O Índice Cielo do Varejo Ampliado ICVA acompanha mensalmente a evolução do varejo de acordo com a receita nominal de vendas, com base em um grupo de 24 setores mapeados pela Cielo, de pequenos lojistas a grandes varejistas.
Como é calculado o ICVA O ICVA não tem correlação com o desempenho financeiro da Cielo. Para criar um indicador neutro que refletisse puramente a atividade econômica e o apetite de consumo no comércio, sem qualquer inferência a seus resultados, a companhia desenvolveu modelos matemáticos para isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento como a variação de market share, por exemplo. Também foram isolados os efeitos da maior participação de cartões na economia pela substituição de cheque e dinheiro. Os dados que compõem o Índice são capturados, de forma agregada, da base de 1,4 milhão de pontos de venda ativos credenciados à Cielo em todo o Brasil, tanto nas lojas físicas como nos canais mobile e e-commerce. Sobre a Cielo A Cielo S.A. (Bovespa: CIEL3 OTC: CIOXY) é a empresa líder em soluções de pagamentos eletrônicos na América Latina e uma das maiores do mundo em seu segmento. Responsável por credenciar os estabelecimentos comerciais a aceitarem pagamentos com cartões, além das outras etapas da cadeia - captura, transmissão, processamento e liquidação financeira das transações -, a Cielo captura as principais bandeiras do Brasil e do mundo. Em 2013, 5 bilhões de transações passaram pelas máquinas da companhia. Com um posicionamento multisserviço, multibandeira e multicanal - presente seja no ponto de venda, no mobile ou no e-commerce -, a Cielo tem como missão ser referência internacional no que ela faz. Uma empresa de serviços que tem a inovação em seu DNA, orientada para resultados, a Cielo entrega um portfólio de produtos e soluções que agregam valor ao negócio dos lojistas, microempreendedores e profissionais liberais - além da maior força comercial do mercado, atendimento de qualidade e logística eficiente, premissas da excelência para o cliente. A companhia investe continuamente em tecnologia e conta com o parque de equipamentos mais moderno do mercado, distribuído em 1,4 milhão de pontos de venda ativos em todos os seus canais - comércio físico ou virtual, pela máquina, pelo celular ou pela internet, presente de ponta a ponta em toda a cadeia de pagamentos eletrônicos, em 99,6% do território nacional.
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