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PROFESSOR GUILHERME MARTINS APRESENTA EMAIL; g.martins.borges@hotmail.com FACE: Guilherme Martins INSTA: Professor Guilherme Martins Periscope: @ProfGuilherm 2
I TEORIA GERAL DA EMPRESA PONTOS DO EDITAL: 10 Direito Empresarial. 10.1 Origem; evolução histórica; autonomia; fontes; características. 12 Espécies de empresa. 10.2 Empresário: caracterização; inscrição; capacidade; teoria da empresa e seus perfis. 13.5 Estabelecimento empresarial. 13.7 Institutos complementares do direito empresarial: registro; nome; prepostos; escrituração; propriedade industrial. 01) AS FASES DO D.E SÃO: 1ª SUBJETIVA (CORPORAÇÕES DE OFÍCIO), 2º FASE OBJETIVA (TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO FRANCESA) E 3º SUBJETIVA DA EMPRESA (TEORIA DA EMPRESA ITALIANA); 02) A ATIVIDADE PARA SER EMPRESARIAL TEM QUE SER ECONÔMICA (LUCRATIVIDADE), EXERCIDA PROFISSIONALMENTE (HABITUALIDADE) E DE FORMA ORGANIZADA (MATERIA PRIMA, MÃO DE OBRA, CAPITAL E TECNOLOGIA) 03) NÃO SE CONSIDERA EMPRESÁRIO QUEM EXERCE PROFISSÃO INTELECTUAL, DE NATUREZA CIENTÍFICA, LITERÁRIA OU ARTÍSTICA, AINDA COM O CONCURSO DE AUXILIARES OU COLABORADORES, SALVO SE O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO CONSTITUIR ELEMENTO DE EMPRESA; 04) PERFIS DA EMPRESA: SUBJETIVO (TITULARES DA ATIVIDADE), OBJETIVO (ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL), FUNCIONAL (ATIVIDADE EMPRESARIAL) E CORPORATIVO (EMPREGADOS); 05) SÓ PESSOA FÍSICA PODE SER EMPRESÁRIO INDIVIDUAL. TEM CONFUSÃO PATRIMONIAL. É OBRIGADO A SE REGISTRAR ANTES DE COMEÇAR AS ATIVIDADES; 3
06) O EMPRESÁRIO CASADO PODE, SEM NECESSIDADE DE OUTORGA CONJUGAL, QUALQUER QUE SEJA O REGIME DE BENS, ALIENAR OS IMÓVEIS QUE INTEGREM O PATRIMÔNIO DA EMPRESA OU GRAVÁ-LOS DE ÔNUS REAL ; 07) INCAPAZ PODE CONTINUAR ATIVIDADE EMPRESARIAL. INCAPAZ PODE SER SÓCIO; 08) EIRELI: CAPITAL SOCIAL INTEGRALIZADO NÃO INFERIOS A 100X S.M, SÓ PESSOA FÍSICA PODE CRIAR UMA ÚNICA EM TODO TERRITÓRIO, É UMA PESSOA JURÍDICA. PODE ADOTAR FIRMA OU DENOMINAÇÃO; 09) ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL/AZIENDA/FUNDO DE COMÉRCIO É O COMPLEXO DE BENS ORGANIZADOS E AFETOS AO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL; 10) A VENDA DO ESTABELECIMENTO SE CHAMA TRESPASSE. 11) CLÁUSULA DE NÃO RESTABELECIMENTO OU CLÁUSULA RAIO: QUARENTENA DE 5 ANOS, SALVO DISPOSIÇÃO EM CONTRÁRIO; 12) AVIAMENTO/GOODWILL É ATRIBUTO DO ESTABELECIMENTO, É O POTENCIAL DE LUCRATIVIDADE, SÃO EXEMPLOS A CLIENTELA E FREGUESIA; 13) A MARCA DE ALTO RENOME ESTÁ PROTEGIDA EM TODOS OS RAMOS DE CLASSIFICAÇÃO (REGISTRO NO INPI). A MARCA NOTÓRIA SOMENTE SERÁ PROTEGIDA NO RAMO DE ATIVIDADE QUE EXPLORA (NÃO PRECISA DE REGISTRO). 4
II DIREITO SOCIETÁRIO PONTOS DO EDITAL: 13 Teoria geral do direito societário. 13.1 Conceito de sociedade; personalização da sociedade. 13.2 Classificação das sociedades: sociedades não personificadas; sociedades personificadas; sociedade simples; sociedade em nome coletivo; sociedade em comandita simples; sociedade em comandita por ações; sociedade cooperada; sociedades coligadas. 12.1 Responsabilidade dos sócios. 12.2 Distribuição de lucros. 12.3 Sócio oculto. 12.4 Segredo comercial. 13.4 Sociedade limitada; sociedade anônima. 13.3 Liquidação; transformação; incorporação; fusão; cisão; sociedades dependentes de autorização. 14) SOCIEDADES SÃO PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO QUE OBJETIVAM O LUCRO. 15) SOCIEDADES UNIPESSOAIS: EMPRESA PÚBLICA E SUBSIDIÁRIA INTEGRAL 16) SOCIEDADES DESPERSONIFICADAS: NÃO TEM PERSONALIDADE JURÍDICA, NÃO TEM REGISTRO COMO REGRA (SOCIEDADE EM COMUM E SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO) 17) SOCIEDADES PERSONIFICADAS TEM PERSONALIDADE JURÍDICA (NASCE COM O REGISTRO). SE EXERCER ATIVIDADE NÃO EMPRESARIAL (SIMPLES) SE EXERCER ATIVIDADE EMPRESARIAL (EMPRESÁRIA). 5
18) RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS SOCIEDADE TIPOS DE SÓCIOS RESPONSABILIDADE PARTICULARIDADES Em comum Sócio cotista Ilimitada e Pessoal Ostensivo: Em conta de Sócio Ostensivo/Aparente Ilimitada e Pessoal participação Sócio Oculto: Limitada Participante/Oculto/Investidor Depende do Simples Sócios cotistas Contrato Simples A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de LTDA Sócios cotistas suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social Sócio Comanditado: Comandita Sócio Comanditado Ilimitada e Pessoal Simples Sócio Comanditário Sócio Comanditário: Limitada Sócio que contrata pela sociedade perde benefício de ordem (solidariedade com a sociedade) Se o oculto tomar partido nas decisões da sociedade: responde solidariamente com o Ostensivo Contrato for omisso: Ilimitada, Pessoal e Subsidiária Dívidas tributárias, trabalhistas, INSS, sociedade irregular Ilimitada e Solidária Se o Comanditário tomar partido nas decisões da sociedade: responde solidariamente com o Comanditado 6
Comandita por Ações Em Nome Coletivo Sociedade Anônima Sociedade Cooperada Sócio Acionista Sócio Acionista Diretor Sócios Cotistas Sócios Acionistas Cooperados Se o Acionista Sócio Acionista: tomar partido nas Limitada decisões da Sócio Acionista sociedade: Diretor: Pessoal e responde Ilimitada solidariamente com o Diretor Ilimitada, Pessoal e Solidária - Limitada ao valor Dívidas tributárias, de emissão das trabalhistas, INSS, ações sociedade irregular Ilimitada e Solidária Depende do - contrato 19) AS SOCIEDADES TÊM ATÉ 30 DIAS PARA LEVAR SEUS ATOS A REGISTRO 20) SÃO ÓRGÃOS DA S.A: ASSEMBLEIA GERAL; CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO OBRIGATORIO CIA ABERTA, CAPITAL AUTORIZADO E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA; CONSELHO FISCAL E DIRETORIA. 21) SÃO SEMPRE EMPRESARIAIS POR IMPOSIÇÃO LEGAL: S.A E A COMANDITA POR AÇÕES. SÃO SEMPRE SIMPLES POR IMPOSIÇÃO LEGAL: COOPERATIVAS E A SIMPLES PURA. 22) A DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NÃO IMPLICA ANULAÇÃO (DESPERSONALIZAÇÃO) OU DESFAZIMENTO DO ATO 7
CONSTITUTIVO DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA, MAS APENAS A SUA INEFICÁCIA EPISÓDICA 23) TEORIA EXPANSIVA DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA: É A DESCONSIDERAÇÃO PARA ATINGIR O SÓCIO EVENTUALMENTE OCULTO (SE UTILIZA DE LARANJAS, FANTASMAS) 24) INTEGRALIZAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL: BENS (MÓVEIS OU IMÓVEIS) RESPONDE PELA EVICÇÃO; CRÉDITOS; DINHEIRO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (SÓ NA SIMPLES SIMPLES) 25) DELIBERAÇÕES SOCIETÁRIAS NA LTDA: REUNIÃO E ASSEMBLEIA (OBRIGATÓRIA QUANDO TIVER MAIS DE 10 SÓCIOSS) REGRAS 1.072. QUORUM: MAIORIA DOS VOTOS (CAPITAL SOCIAL). 26) NA LTDA O ADMINISTRADOR NÃO SÓCIO: A DESIGNAÇÃO DE ADMINISTRADORES NÃO SÓCIOS DEPENDERÁ DE APROVAÇÃO DA UNANIMIDADE DOS SÓCIOS, ENQUANTO O CAPITAL NÃO ESTIVER INTEGRALIZADO, E DE 2/3 (DOIS TERÇOS), NO MÍNIMO, APÓS A INTEGRALIZAÇÃO. 27) S.A PODE SER CIA ABERTA OU CIA FECHADA (NÃO NEGOCIA NO MERCADO DE CAPITAIS) 28) VALORES MOBILIÁRIOS AÇÕES (Ordinárias, Preferenciais, Uso/Fruição) o Acionista Majoritário e Acionista Controlador (Art. 116, LSA) e Acordo de Acionistas (Art. 118, LSA) DEBÊNTURES (mútuo em longo prazo) BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO (direito de preferência) PARTES BENEFICIÁRIAS (Crédito Eventual só CIA Aberta) 8
COMMERCIAL PAPERS (mútuo de pequeno prazo nota promissória) 29) INSIDER TRADING SIGNIFICA UTILIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA. EXISTE ESSE ILÍCITO PORQUE, NESSE CASO, SE ESTÁ AGREDINDO A TRANSPARÊNCIA, A IGUALDADE NA INFORMAÇÃO. QUEM FAZ ISSO COMETE UM ILÍCITO ADMINISTRATIVO E CRIMINAL. (Lei 6.385/1976, 27- D) 30) INSIDER - É AQUELE QUE RECEBE DIRETAMENTE A INFORMAÇÃO INTERNAMENTE, QUE TEM ACESSO INTERNO. TIPPEES É O TERCEIRO QUE RECEBE ESSA INFORMAÇÃO, EMBORA NÃO TENHA ACESSO INTERNO, ELE RECEBE EXTERNAMENTE. III DIREITO CAMBIÁRIO PONTOS DO EDITAL: 11 Teoria geral dos títulos de crédito. 11.1 Títulos de crédito: letra de câmbio; cheque; nota promissória; duplicata. 11.2 Aceite; aval; endosso; protesto; prescrição. 11.3 Ações cambiais. 15 Títulos de crédito: atributos gerais; integração das leis uniformes de Genebra no direito brasileiro; nota promissória, duplicata; cheque. 31) CONCEITO DE TÍTULO DE CRÉDITO: DOCUMENTO NECESSÁRIO PARA O EXERCÍCIO DO DIREITO, LITERAL E AUTÔNOMO, NELE MENCIONADO. CONCEITO ADOTADO PELO CC/02: ART. 887 32) O CARTULARIDADE: DOCUMENTO NECESSÁRIO: Princípio da incorporação (direito de crédito se materializa no próprio documento, não existindo sem ele) STJ CÓPIA AUTENTICADA 9
Posse é presumida ao credor Quitação é presumida quando em posse dele o devedor Não se transmite sem ele Não pode ser exigido sem sua apresentação DESMATERIALIZAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITOS (889, 3º, CC) 33) LITERALIDADE: VALE PELO QUE NELE ESTÁ ESCRITO 34) AUTONOMIA: O TÍTULO CONSTITUI DIREITO NOVO, AUTÔNOMO EM RELAÇÃO AOS ATOS QUE LHE DERAM ORIGEM. ABSTRAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO (DESVINCULA DE SUA ORIGEM) INOPONIBILIDADE DAS EXCEÇÕES PESSOAIS (ART. 916, CC). 35) SÚMULA 387 STF: A CAMBIAL EMITIDA OU ACEITA COM OMISSÕES, OU EM BRANCO, PODE SER COMPLETADA PELO CREDOR DE BOA-FÉ ANTES DA COBRANÇA OU DO PROTESTO. 36) ENDOSSO PRÓPRIO TRANSFERE A TITULARIDADE DO CRÉDITO E O EXERCÍCIO DE SEUS DIREITOS, BEM COMO OBRIGA O ENDOSSANTE NA QUALIDADE DE COOBRIGADO. ENDOSSO IMPRÓPRIO: CAUÇÃO/GARANTIA E MANDATO/POR PROCURAÇÃO 37) AVAL É A DECLARAÇÃO CAMBIÁRIA DECORRENTE DE UMA MANIFESTAÇÃO UNILATERAL DE VONTADE, PELA QUAL UMA PESSOA, NATURAL OU JURÍDICA (AVALISTA), ASSUME OBRIGAÇÃO CAMBIÁRIA AUTÔNOMA E INCONDICIONAL DE GARANTIR, TOTAL OU PARCIALMENTE, NO VENCIMENTO, O PAGAMENTO DO TÍTULO NAS CONDIÇÕES NELE ESTABELECIDAS. PODE SER PARCIAL 10
38) AVAL SUCESSIVO (avalista de avalista) X AVAL SIMULTÂNEO (um avalizado e dois avalistas) 39) SÓ O ENDOSSO CRIA CADEIA DE RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, A CESSÃO CIVIL DE CRÉDITOS NÃO. 40) É ATO PÚBLICO, FORMAL E SOLENE, REALIZADO POR TABELIÃO, DESTINADO A SERVIR DE PROVA DE QUE O CREDOR SE DESONEROU DA OBRIGAÇÃO DE APRESENTAR O TÍTULO AO DEVEDOR PARA ACEITE OU PARA PAGAMENTO E DE QUE O MESMO SE ENCONTRA INADIMPLENTE. 41) O PROTESTO INDEVIDO DE TÍTULO ENSEJA INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL QUE SE CONFIGURA IN RE IPSA. 42) INCUMBE AO DEVEDOR PROVIDENCIAR O CANCELAMENTO DO PROTESTO APÓS A QUITAÇÃO DA DÍVIDA, SALVO PACTUAÇÃO EXPRESSA EM CONTRÁRIO 43) É PERMITIDA A VINCULAÇÃO DA NOTA PROMISSÓRIA A UM CONTRATO RETIRA-LHE A AUTONOMIA DE TÍTULO CAMBIAL, MAS NÃO A SUA EXECUTORIEDADE, DESDE QUE A AVENÇA SEJA LIQUIDA, CERTA E EXÍGIVEL. IV RECUPERAÇÃO EMPRESARIAL PONTOS DO EDITAL: 13.6 Recuperação judicial; recuperação extrajudicial; falência do empresário e da sociedade empresária. 44) A TRÊS ESPÉCIES DE CRISES DISTINTAS: ECONOMICA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL 11
45) A NOVA LEI DE FALÊNCIA SOMENTE SE APLICA PARA O EMPRESÁRIO INDIVIDUAL OU SOCIEDADE EMPRESÁRIA (PORTANTO, A TÍTULO DE EXEMPLO, A SOCIEDADE SIMPLES ESTÁ SUJEITA A UMA INSOLVÊNCIA CIVIL, ESTANDO FORA DA ABRANGÊNCIA DA LEI DE FALÊNCIA). OBS1: E AS SOCIEDADES EMPRESÁRIAS NÃO PERSONIFICADAS E OS EMPRESÁRIOS IRREGULARES. 46) É COMPETENTE PARA HOMOLOGAR O PLANO DE RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL, DEFERIR A RECUPERAÇÃO JUDICIAL OU DECRETAR A FALÊNCIA O JUÍZO DO LOCAL DO PRINCIPAL ESTABELECIMENTO DO DEVEDOR OU DA FILIAL DE EMPRESA QUE TENHA SEDE FORA DO BRASIL; 47) COMITÊ DE CREDORES: ÓRGÃO FACULTATIVO (LF, ART. 26). A DECISÃO SOBRE A EXISTÊNCIA É DOS CREDORES DA SOCIEDADE EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL OU FALÊNCIA, REUNIDOS EM ASSEMBLEIA. 48) O ADMINISTRADOR JUDICIAL: DEVE SER PESSOA IDÔNEA QUE PODERÁ SER HABILITADA, DE PREFERÊNCIA ADVOGADO, ECONOMISTA, CONTADOR, ADMINISTRADOR DE EMPRESAS, OU PESSOA JURÍDICA ESPECIALIZADA (LF, ART. 21). 49) NA RECUPERAÇÃO JUDICIAL, OS TITULARES DE CRÉDITOS RETARDATÁRIOS, EXCETUADOS OS TITULARES DE CRÉDITOS DERIVADOS DA RELAÇÃO DE TRABALHO, NÃO TERÃO DIREITO A VOTO NAS DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLÉIA-GERAL DE CREDORES 50) LEGITIMIDADE PARA O REQUERIMENTO DA R.J:CÔNJUGE SOBREVIVENTE; HERDEIROS DO DEVEDOR; INVENTARIANTE; SÓCIO REMANESCENTE; DEVEDOR, OU SEJA, PRÓPRIA PESSOA JURÍDICA QUE EXERÇA REGULARMENTE SUAS ATIVIDADES HÁ MAIS DE DOIS ANOS, NO MOMENTO DO PEDIDO E: 1º) não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em julgado, as responsabilidades daí decorrentes; 12
2º) não ter, há menos de cinco anos, obtido concessão de recuperação judicial; 3º) não ter, há menos de 5 anos, obtido concessão de recuperação judicial com base no plano especial para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte; 4º) não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por qualquer dos crimes previstos na Lei 11.101/05. 51) TRATANDO-SE DE CREDOR TITULAR DA POSIÇÃO DE PROPRIETÁRIO FIDUCIÁRIO DE BENS MÓVEIS OU IMÓVEIS, DE ARRENDADOR MERCANTIL, DE PROPRIETÁRIO OU PROMITENTE VENDEDOR DE IMÓVEL CUJOS RESPECTIVOS CONTRATOS CONTENHAM CLÁUSULA DE IRREVOGABILIDADE OU IRRETRATABILIDADE, INCLUSIVE EM INCORPORAÇÕES IMOBILIÁRIAS, OU DE PROPRIETÁRIO EM CONTRATO DE VENDA COM RESERVA DE DOMÍNIO, SEU CRÉDITO NÃO SE SUBMETERÁ AOS EFEITOS DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL E PREVALECERÃO OS DIREITOS DE PROPRIEDADE SOBRE A COISA E AS CONDIÇÕES CONTRATUAIS, OBSERVADA A LEGISLAÇÃO RESPECTIVA, NÃO SE PERMITINDO, CONTUDO, DURANTE O PRAZO DE SUSPENSÃO A QUE SE REFERE O 4O DO ART. 6O DESTA LEI, A VENDA OU A RETIRADA DO ESTABELECIMENTO DO DEVEDOR DOS BENS DE CAPITAL ESSENCIAIS A SUA ATIVIDADE EMPRESARIAL. 52) NÃO SE SUJEITARÁ AOS EFEITOS DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL A IMPORTÂNCIA A QUE SE REFERE O CONTRATO DE ADIANTAMENTO DE CÂMBIO ORIUNDO DE CRÉDITO DE EXPORTAÇÃO; 53) SUSPENSÃO DE TODAS AS AÇÕES E EXECUÇÕES CONTRA O DEVEDOR PELO PRAZO DE 180 DIAS IMPRORROGÁVEIS (STJ PRORROGAÇÃO EXCEPCIONAL, NO CASO DE O DEVEDOR NÃO SER CULPADO) 13
ATENÇÃO: Não se suspendem os créditos: o Demandam quantia ilíquida; o Justiça do Trabalho o Execuções fiscais o Adiantamento de câmbio para exportação o Contratos: fiduciário, arrendamento mercantil e etc (art. 49, 3º LRE) 54) CONTRA A DECISÃO QUE CONCEDER A RECUPERAÇÃO JUDICIAL CABERÁ AGRAVO, QUE PODERÁ SER INTERPOSTO POR QUALQUER CREDOR E PELO MINISTÉRIO PÚBLICO. 55) RECUPERAÇÃO JUDICIAL DE ME E EPP: O PEDIDO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL COM BASE EM PLANO ESPECIAL NÃO ACARRETA A SUSPENSÃO DO CURSO DA PRESCRIÇÃO NEM DAS AÇÕES E EXECUÇÕES POR CRÉDITOS NÃO ABRANGIDOS PELO PLANO. 56) RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL: O PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL NÃO ACARRETARÁ SUSPENSÃO DE DIREITOS, AÇÕES OU EXECUÇÕES, NEM A IMPOSSIBILIDADE DO PEDIDO DE DECRETAÇÃO DE FALÊNCIA PELOS CREDORES NÃO SUJEITOS AO PLANO DE RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL. 57) O PLANO DE RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL NÃO PODERÁ CONTEMPLAR O PAGAMENTO ANTECIPADO DE DÍVIDAS NEM TRATAMENTO DESFAVORÁVEL AOS CREDORES QUE A ELE NÃO ESTEJAM SUJEITOS. 58) RESPOSTA DO DEVEDOR AO PEDIDO DE FALÊNCIA: DEPOSITO ELISIVO. CITADO, PODE O DEVEDOR EM 10 DIAS DEPOSITAR O VALOR DO SEU DEBITO É O CHAMADO DEPOSITO ELISIVO (ART. 98, LRE). EFETUADO O DEPOSITO, FICA 14
INTEIRAMENTE AFASTADA A POSSIBILIDADE DE DECRETAÇÃO DA FALÊNCIA, DEVENDO O JUIZ, NESTA HIPÓTESE, LIMITAR-SE A JULGAR A RELAÇÃO CREDITÍCIA. 59) O ENCERRAMENTO DA FALÊNCIA NÃO SIGNIFICA, POR SI SÓ, A EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DO DEVEDOR FALIDO, O QUE SÓ OCORRERÁ NOS CASOS ESPECIFICAMENTE PREVISTOS NO ART. 158 DA LRE E APÓS A RESPECTIVA SENTENÇA; 60) CRÉDITOS EXTRACONCURSAIS (ART. 84, LRE) LEMBRE-SE SÃO AQUELES QUE SE CONSTITUÍRAM NO CURSO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL OU DA FALÊNCIA (SALARIO DO ADMINISTRADOR, CUSTAS JUDICIAIS, CONTRATOS DE FORNECEDORES E ETC) 61) CRÉDITOS CONCURSAIS (ART. 83, LRE); 1. TRABALHISTA E ACIDENTE DE TRABALHO (LIMITADO A 150 X S.M POR TRABALHADOR) 2. GARANTIA REAL LIMITADO AO VALOR DO BEM GRAVADO 3. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS 4. PRIVILÉGIO ESPECIAL (DESTAQUE PARA CRÉDITOS DE ME E EPP) 5. PRIVILÉGIO GERAL 6. QUIROGRAFÁRIOS (TÍTULOS DE CRÉDITOS NÃO PAGOS, INDINIZAÇÃO POR ATO ILÍCITO) 7. MULTAS TRABALHISTAS, TRIBUTÁRIAS, ADMINISTRATIVAS 8. SUBORDINADOS (CRÉDITOS DE SÓCIOS DA PRÓPRIA SOCIEDADE OU EMPRESA INDIVIDUAL FALIDA) 15
V SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - Lei 4.595/64 PONTOS DO EDITAL: 14 Sistema Financeiro Nacional: constituição; competência das entidades integrantes; instituições financeiras públicas e privadas; liquidação extrajudicial de instituições financeiras; sistema financeiro da habitação. 62) CONSIDERAM-SE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, PARA OS EFEITOS DA LEGISLAÇÃO EM VIGOR, AS PESSOAS JURÍDICAS PÚBLICAS OU PRIVADAS, QUE TENHAM COMO ATIVIDADE PRINCIPAL OU ACESSÓRIA A COLETA, INTERMEDIAÇÃO OU APLICAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS PRÓPRIOS OU DE TERCEIROS, EM MOEDA NACIONAL OU ESTRANGEIRA, E A CUSTÓDIA DE VALOR DE PROPRIEDADE DE TERCEIROS. PARA OS EFEITOS DESTA LEI E DA LEGISLAÇÃO EM VIGOR, EQUIPARAM- SE ÀS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS AS PESSOAS FÍSICAS QUE EXERÇAM QUALQUER DAS ATIVIDADES REFERIDAS NESTE ARTIGO, DE FORMA PERMANENTE OU EVENTUAL. 63) A CONFIGURAÇÃO ATUAL DO SFN PODE SER DIVIDIDA EM DOIS SUBSISTEMAS: a) o subsistema da intermediação/operativo financeira, enquadrando-se, nesse tipo, instituições bancárias, como o Banco do Brasil e os bancos comerciais, e não bancárias como o Sistema Financeiro da Habitação, os bancos de desenvolvimento e de investimento, e b) o subsistema normativo, onde estão todas as autoridades monetárias, ou seja, o Conselho Monetário Nacional, o Banco Central do Brasil e a Comissão de Valores Mobiliários. 16
64) OPERATIVO I. Instituições financeiras bancárias: a. Bancos Comerciais b. Bancos Múltiplos c. Caixas Econômicas d. Cooperativas de Crédito II. Instituições financeiras não bancárias: e. Bancos de Investimento f. Bancos de Desenvolvimento g. Sociedades de Arrendamento Mercantil (Leasing) h. Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento (financeiras) i. Sociedades de Crédito Imobiliário III. Sistema distribuidor de títulos e valores mobiliários j. Bolsas de Valores; k. Bolsa de Mercadorias e Futuros - BM&F; l. Caixa de Registro e Liquidação; m. Sociedade de Compensação e Liquidação de Operações; n. Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários IV. Agentes Especiais o. Banco do Brasil S.A. - BB; p. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES; q. Banco do Nordeste do Brasil S.A. BNB; r. Banco da Amazônia S.A. - BASA. 65) NORMATIVO: É AQUELE QUE CRIA AS NORMAS QUE ORIENTARÃO O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA. SUAS FUNÇÕES SÃO REGULAR, CONTROLAR E EXERCER FISCALIZAÇÃO SOBRE AS INSTITUIÇÕES INTERMEDIADORAS, DISCIPLINAR 17
TODAS AS MODALIDADES DE CRÉDITO BEM COMO A EMISSÃO DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS. 66) CADE VS BACEN: QUEM TEM COMPETÊNCIA PARA APRECIAR ASPECTOS CONCORRENCIAIS DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS? O STJ DEFINIU QUE O BANCO CENTRAL (BACEN) TEM COMPETÊNCIA EXCLUSIVA PARA APRECIAR ATOS DE CONCENTRAÇÃO (AQUISIÇÕES, FUSÕES, ETC) ENVOLVENDO INSTITUIÇÕES INTEGRANTES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 67) SÃO TRÊS AS MODALIDADES DE REGIMES ESPECIAIS QUE PODEM SER IMPOSTOS ÀS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS OU A INSTITUIÇÕES A ELAS EQUIPARADAS: intervenção - Lei nº 6.024 b)liquidação extrajudicial - Lei nº 6.024 c)administração especial temporária (RAET) - Decreto-lei nº 2.321 18
68) AS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS FEDERAIS NÃO ESTÃO SUJEITAS À LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL, PORQUANTO A UNIÃO, NA QUALIDADE DE CONTROLADORA DESSAS SOCIEDADES, DEVE PROCEDER À SUA LIQUIDAÇÃO ORDINÁRIA, SEMPRE QUE ENTENDER CONVENIENTE O ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES POR ELAS DESENVOLVIDAS. 69) O BANCO CENTRAL DO BRASIL É O ÓRGÃO DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA FEDERAL COMPETENTE PARA DECRETAR A LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 70) A LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL DETERMINA A EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA E, QUASE SEMPRE, IMPORTA NA CESSAÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA POR ELA DESENVOLVIDA, DEVENDO, PORTANTO, SER EVITADA, QUANDO POSSÍVEL. 71) O SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO É DESTINADO A FACILITAR E PROMOVER A CONSTRUÇÃO E A AQUISIÇÃO DA CASA PRÓPRIA OU MORADIA, ESPECIALMENTE PELAS CLASSES DE MENOR RENDA DA POPULAÇÃO 72) AS DUAS FONTES TRADICIONAIS DE RECURSOS SÃO A CADERNETA DE POUPANÇA E O FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO (FGTS). 73) A CADERNETA É A PRINCIPAL. POR LEI, 65% DA CAPTAÇÃO DEVE SER DESTINADA A FINANCIAMENTOS HABITACIONAIS, SENDO QUE, DESTE TOTAL, 80% DEVEM SER APLICADOS EM OPERAÇÕES DO SFH, E O RESTANTE, EM OPERAÇÕES A TAXAS DE MERCADO, CONHECIDAS COMO CARTEIRAS HIPOTECÁRIAS 19
74) O FUNDO DE COMPENSAÇÃO DE VARIAÇÕES SALARIAIS NASCEU EM 1967 PARA GARANTIR O PAGAMENTO DE EVENTUAIS RESÍDUOS DE SALDOS DEVEDORES DOS MUTUÁRIOS AO FIM DO PRAZO CONTRATUAL. 75) SÚMULA 327 - STJ - NAS AÇÕES REFERENTES AO SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO, A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL TEM LEGITIMIDADE COMO SUCESSORA DO BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃO 76) SÚMULA 473 -STJ. O MUTUÁRIO DO SFH NÃO PODE SER COMPELIDO A CONTRATAR O SEGURO HABITACIONAL OBRIGATÓRIO COM A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA MUTUANTE OU COM A SEGURADORA POR ELA INDICADA. BOA SORTE PESSOAL!!! E QUE VENHA A PROVA ESCRITA!!! 20