ÁREAS CORTICAIS ENVOLVIDAS NO CONTROLE DE MOVIMENTOS: Areas de Brodmann
COMANDO MOTOR SUPERIOR: CÓRTEX Planejamento e comando motor. Experimentos de estimulação elétrica de áreas cerebrais estabeleceram uma grande área com papel motor. Para que uma área seja considerada motora deve: 1- Projetar e receber projeções de outras regiões motoras 2- Provocar distúrbios motores quando lesada 3- Provocar movimentos quando estimulada 4- Possuir atividade neural e fluxo sanguíneo aumentados precedendo e/ou acompanhando a execução de movimentos. ÁREAS MOTORAS: - Área Motora Primária (M1) Giro pré-central do lobo frontal Comando dos movimentos voluntários (maior densidade de neurônios que formam vias descendentes) -Área Motora Suplementar (MS) - Área Pré-motora (PM) Planejamento dos Movimentos voluntários -Área Motora Cingulada (MC) Acima do corpo caloso. Movimento com conotação emocional. Áreas Motores se interconectam e conectam-se com área somestésica (S1) e áreas associativas dos lobos parietal e frontal. Projetam para regiões motoras subcorticais e contribuem para o feixe cortico-espinhal.
Somatotopia- organização topográfica ordenada. Área Motora Primária (M1): Ordenadora dos movimentos voluntários. Mapa não apresenta alta precisão: Divergência: estimulação de um ponto em M1 leva a ativação de vários músculos. Convergência: Mesmo músculo pode ser ativado por pontos próximos em M1. (convergência em um mesmo motoneurônio alfa) Ativação de M1 e S1 em resposta a movimento do polegar direito.
Planejamento e Ordenação Motores EXPERIMENTO DE EVARTS Registro de neurônios isolados -Treinamento -Sinal luminoso -Movimento -Recompensa M1 É RESPONSÁVEL POR COMANDAR A FORÇA NECESSÁRIA PARA O MOVIMENTO. Flexão ou extensão Aumento da frequência antes do movimento Comparação entre padrão de disparo dos neurônios com parâmetros do movimento. M1 também é responsável pelo comando da força empregada.
OS NEURÔNIOS CORTICAIS COMANDAM FORÇA, MAS TAMBÉM A DIREÇÃO DO MOVIMENTO GEORGOPOULOS ET AL., 1988. PORTANTO, PARA QUE UM DETERMINADO MOVIMENTO SE ESTABELEÇA DEVE HAVER O ENVOLVIMENTO DE VÁRIOS NEURÔNIOS MOTORES SUPERIORES. ESSA E OUTRAS QUESTÕES AINDA SÃO ALVO DE INTENSO DEBATE...
MAS DE QUE FORMA É DEFINIDO QUAIS OS NEURÔNIOS MOTORES QUE SERÃO ATIVADOS? PAPEL DE OUTRAS ÁREAS MOTORAS.
DEFINIÇÃO DE ÁREAS ENVOLVIDAS COM O PLANEJAMENTO MOTOR SE DEU ATRAVÉS DE ESTUDOS DE IMAGENS DE FLUXO SANGUÍNEO CEREBRAL EM RESPOSTA A DIVERSAS TAREFAS (Ex. Ressonância magnética nuclear) Fluxo sanguíneo aumenta nas regiões de maior atividade cerebral. Movimento Simples MS é fundamental para o planejamento do movimento que M1 vai ordenar. Movimento Complexo Lesão em MS e PM mas não em M1 leva a dificuldade em realizar movimentos sequênciais. Pensar no Movimento
Quais as diferenças entre MS, PM e MC? Via que se baseia na experiência sensorial não aprendida. Baseada nos dados provenientes dos sistemas sensoriais. Via relacionada com aprendizado e memória. MC- Confere tonalidade emocional aos movimentos. Figura 12.16. O experimento de Passingham. Enquanto o indivíduo tenta descobrir a seqüência correta de movimentos ( A), as áreas ativadas são diferentes de quando ele a descobre ( B). Modificado de Jenkins e colaboradores (1994) Journal of Neuroscience 14: 3775-3790.
Comentar experimentos do Nicolelis?
COMANDO MOTOR SUPERIOR: CÓRTEX Planejamento e comando motor. Experimentos de estimulação elétrica de áreas cerebrais estabeleceram uma grande área com papel motor. Para que uma área seja considerada motora deve: 1- Projetar e receber projeções de outras regiões motoras 2- Provocar distúrbios motores quando lesada 3- Provocar movimentos quando estimulada 4- Possuir atividade neural e fluxo sanguíneo aumentados precedendo e/ou acompanhando a execução de movimentos. ÁREAS MOTORAS: - Área Motora Primária (M1) Giro pré-central do lobo frontal Comando dos movimentos voluntários (maior densidade de neurônios que formam vias descendentes) -Área Motora Suplementar (MS) - Área Pré-motora (PM) Planejamento dos Movimentos voluntários -Área Motora Cingulada (MC) Acima do corpo caloso. Movimento com conotação emocional. Áreas Motores se interconectam e conectam-se com área somestésica (S1) e áreas associativas dos lobos parietal e frontal. Projetam para regiões motoras subcorticais e contribuem para o feixe cortico-espinhal.
SISTEMA LATERAL ORIGEM FEIXE LATERALIDADE TERMINAÇÃO FUNÇÃO CÓRTEX CEREBRAL (ÁREAS 6 E 4) NÚCLEO RUBRO CÓRTICO- LATERAL RUBRO- CONTRALATERAL (DECUSSAÇÃO PIRAMIDAL) CONTRALATERAL (CRUZAMENTO NO TEGMENTO MESENCEFÁLICO) LATERAIS LATERAIS MOVIMENTOS APENDICULARES VOLUNTÁRIOS MOVIMENTOS APENDICULARES VOLUNTÁRIOS SISTEMA MEDIAL ORIGEM FEIXE LATERALIDADE TERMINAÇÃO FUNÇÃO CÓRTEX CEREBRAL (ÁREAS 6 E 4) COLÍCULO SUPERIOR FORMAÇÃO RETICULAR PONTINA FORMAÇÃO RETICULAR BULBAR NÚCLEO VESTIBULAR LATERAL (NÚCLEO DE DEITERS) NÚCLEO VESTIBULAR MEDIAL CÓRTICO- MEDIAL TECTO- RETÍCULO- PONTINO RETÍCULO- BULBAR VESTÍBULO- LATERAL VESTÍBULO- MEDIAL BILATERAL (CRUZAMENTO PARCIAL NA MEDULA) CONTRALATERAL (CRUZAMENTO NO TEGMENTO MESENCEFÁLICO) IPSOLATERAL IPSOLATERAL IPSOLATERAL BILATERAL MEDIAIS MEDIAIS MEDIAIS MEDIAIS MEDIAIS MEDIAIS MOVIMENTOS AXIAIS VOLUNTÁRIOS ORIENTAÇÃO SENSÓRIO-MOTORA DA CABEÇA AJUSTES POSTURAIS ANTECIPATÓRIOS AJUSTES POSTURAIS ANTECIPATÓRIOS AJUSTES POSTURAIS PARA A MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO CORPORAL Musc. extensores AJUSTES POSTURAIS DA CABEÇA E TRONCO
REPRESENTAÇÃO DAS VIAS MOTORAS Professor Alfred Sholl Programa Neurobiologia Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho UFRJ E-mail: neurofisiologia@ufrj.br