Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 e 2010

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Transcrição:

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 e 2010

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 e 2010 Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 3-4 Demonstrativo da composição e diversificação da carteira 5 Demonstrações das evoluções do patrimônio líquido 6 7-16 2

ABCD KPMG Auditores Independentes Av. Borges de Medeiros, 2233 8º andar 90110-150- Porto Alegre, RS - Brasil Caixa Postal 199 90001-970 - Porto Alegre, RS - Brasil Central Tel 55 (51) 3303-6000 Fax 55 (51) 3303-6001 Internet www.kpmg.com.br Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Ao Cotista e ao Administrador do Fundo de Investimento em Ações Alocação ) Porto Alegre RS Examinamos as demonstrações financeiras do Fundo de Investimento em Ações Alocação, que compreendem o demonstrativo da composição e diversificação da carteira em 31 de dezembro de 2011 e a respectiva demonstração das evoluções do patrimônio líquido para o exercício findo em naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração do Fundo é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis aos Fundos de Investimentos regulamentados pela Instrução CVM nº 409/04 e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do Fundo para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Fundo. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração do Fundo, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity.

ABCD Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Fundo de Investimento em Ações Alocação em 31 de dezembro de 2011 e o desempenho das suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis aos Fundos de Investimentos regulamentados pela Instrução n 409/04 da Comissão de Valores Mobiliários. Porto Alegre, 17 de fevereiro de 2012 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/F-7-RS Wladimir Omiechuk Contador CRC 1RS041241/O-2 4

Demonstrativo da composição e diversificação da carteira em 31 de dezembro de 2011 Aplicações Tipo Cotação (*) Quantidade Custo total R$ mil Mercado/ realização R$ mil % sobre o patrimônio líquido Ações de companhias abertas 2.713 2.552 98,36 Itaú Unibanco Holding S.A. PN 33,99 8.390 294 285 10,99 Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras PN 21,49 10.730 256 230 8,89 Vale S.A. ON 39,45 5.450 238 215 8,29 BMFBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros ON 9,80 21.010 201 206 7,94 Banco Bradesco S.A. PN 30,75 6.020 168 185 7,14 OGX Petróleo e Gás Participações S.A. ON 13,62 13.490 201 184 7,08 PDG Realty S.A. Empreendimentos e Participações ON 5,90 31.140 244 184 7,08 Gerdau S.A. PN 14,50 10.880 156 158 6,08 Vale S.A. PNA 37,82 3.750 161 142 5,47 CESP - Companhia Energética de São Paulo PNB 33,05 3.940 122 130 5,02 Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras ON 23,00 5.550 135 128 4,92 Lojas Renner S.A. ON 48,41 2.140 124 103 3,99 Brookfield Incorporações S.A. ON 4,95 20.170 114 100 3,85 Companhia Brasileira de Distribuição PN 67,00 1.220 83 82 3,15 Telefônica Brasil S.A. PN 51,90 1.590 78 82 3,18 Natura Cosméticos S.A. ON 36,26 2.230 83 81 3,12 Obrascon Huarte Lain Brasil S.A. ON 61,00 930 55 57 2,19 Operações compromissadas Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) 49 51 51 1,97 Valores a receber 11 0,38 Valores a pagar (19) (0,71) Patrimônio líquido 2.595 100,00 (*) Cotação por ação. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 5

Demonstrações das evoluções do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de Reais, exceto o valor unitário da cota) 2011 2010 Patrimônio líquido no início dos exercícios Total de 6.373.438,27 cotas a R$ 0,813924 cada uma 5.187 - Total de 6.678.412,33 cotas a R$ 0,8232956 cada uma - 5.498 Cotas emitidas 1.336.251,95 cotas 1.016-9.592.876,09 cotas - 7.747 Cotas resgatadas 3.853.755,08 cotas (3.086) - 9.897.850,15 cotas - (7.960) Variações no resgate de cotas 130 73 Patrimônio líquido antes do resultado dos exercícios 3.247 5.358 Composição do resultado dos exercícios Ações (624) (127) Valorização (desvalorização) a preço de mercado (161) (251) Resultado nas negociações (631) (98) Dividendos e juros sobre o capital próprio 168 222 Renda fixa e outros títulos e valores mobiliários Apropriação de rendimentos 9 22 Demais receitas Ganhos com derivativos 18 240 Demais despesas (55) (306) Perdas com derivativos (35) (291) Auditoria e custódia (3) (3) Taxa de fiscalização (4) (5) Corretagens e emolumentos - (1) Despesas diversas (13) (6) Total do resultado dos exercícios (652) (171) Patrimônio líquido no final dos exercícios Total de 3.855.935,14 cotas a R$ 0,6728685 cada uma 2.595 - Total de 6.373.438,27 cotas a R$ 0,813924 cada uma - 5.187 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 1 Contexto operacional O Fundo de Investimento em Ações Alocação foi constituído em 25 de fevereiro de 2008 e iniciou suas atividades em 19 de maio de 2008, sob a forma de condomínio aberto com prazo indeterminado de duração. O objetivo do Fundo é obter ganhos a partir das oscilações nos preços de mercado e dos retornos advindos de distribuições de dividendos das empresas. O Fundo não está indexado a nenhum índice de referência, cabendo ao Gestor, a seu critério e juízo, a partir da análise do cenário econômico e dos aspectos fundamentalistas e quantitativos, administrar a exposição da carteira do Fundo. O Fundo poderá utilizar estratégias com derivativos, como parte de sua política de investimento, tanto para fins de hedge, quanto de posições direcionais, limitados a 30% do patrimônio liquido do Fundo. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em perdas patrimoniais para seu cotista. O Fundo destina-se a receber investimentos de pessoas físicas e/ou jurídicas em geral. As cotas do Fundo estão sujeitas às oscilações positivas e negativas de acordo com os ativos integrantes de sua carteira, podendo levar inclusive à perda do capital investido. Os investimentos no Fundo não são garantidos pelo Administrador ou por qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). 2 Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis aos fundos de investimento regulamentados pela Instrução CVM n 409/04, complementadas pelas normas previstas no Plano Contábil dos Fundos de Investimento ( COFI ) e pelas orientações emanadas da Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ). 7

Foram utilizadas na elaboração dessas demonstrações financeiras, premissas e estimativas de preços para a determinação e contabilização dos valores dos ativos integrantes da carteira do Fundo. Dessa forma, quando da efetiva liquidação financeira desses ativos, os resultados auferidos poderão ser diferentes dos estimados. 3 Resumo das principais práticas contábeis a. Apropriação de receitas e despesas As receitas e despesas são reconhecidas pelo regime de competência. b. Operações compromissadas As operações compromissadas são registradas pelo valor efetivamente pago e atualizadas diariamente pelo rendimento auferido com base na taxa de remuneração, reconhecidos no resultado na rubrica de Apropriação de rendimentos. c. Ações As ações integrantes da carteira são valorizadas pela última cotação do último dia em que foram negociadas na BM&FBOVESPA S.A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa), desde que tenham sido negociadas pelos menos uma vez nos últimos 90 dias. Os ganhos ou perdas não realizados são reconhecidos em Valorização/desvalorização a preço de mercado e os lucros ou prejuízos apurados são registrados na rubrica de Resultado nas negociações, quando aplicável. O valor de curva das ações refere-se ao valor de mercado no último dia do exercício anterior, ou valor de custo de aquisição ocorrido no exercício em curso ajustado pelo custo médio das compras e vendas ocorridas no exercício atual. 8

d. Bonificações Registradas na carteira de títulos apenas pelas respectivas quantidades, sem modificações do valor dos investimentos e, quando consideradas ex-direito na BM&FBovespa são avaliadas conforme nota 3.c acima. e. Dividendos e juros sobre o capital próprio São contabilizados em receita por ocasião em que as respectivas ações passam a ser negociadas ex-direito. f. Corretagens As despesas de corretagens em operações de compra de ações são consideradas parte integrante do custo de aquisição. Na venda são registradas como despesa e registradas em resultado na rubrica Corretagens e emolumentos. 4 Títulos e valores mobiliários De acordo com a Instrução CVM nº 438, de 12 de julho de 2006, os títulos e valores mobiliários são classificados de acordo com a intenção de negociação, atendendo aos seguintes critérios para contabilização: Títulos para negociação Incluem os títulos e valores mobiliários adquiridos com o objetivo de serem negociados freqüentemente e de forma ativa, sendo contabilizados pelo valor de mercado, em que as perdas e os ganhos realizados e não realizados sobre esses títulos são reconhecidos no resultado. Em 31 de dezembro de 2011, todos os títulos e valores mobiliários foram classificados na categoria títulos para negociação. 9

a. Composição da carteira Os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira e suas respectivas faixas de vencimento estão assim classificados: Títulos para negociação Valor de curva Valor de mercado (contábil) Ações de companhia aberta 2.713 2.552 5 Instrumentos financeiros derivativos Em 31 de dezembro de 2011, o Fundo não possui posições em instrumentos financeiros derivativos em aberto, entretanto, no exercício, operou no mercado futuro e com opções de ações, que geraram perdas líquidas de R$ 31 (R$ 51 em 2010). 6 Custódia dos ativos financeiros integrantes da carteira As operações compromissadas lastreadas em títulos públicos federais integrantes da carteira do Fundo são custodiados pelo Sistema Especial de Liquidação e de Custódia ( SELIC ) e as ações de companhias abertas encontram-se registradas na BM&FBovespa. 10

7 Gerenciamento de riscos a. Tipos de riscos Mercado O valor dos ativos que integram as carteiras pode aumentar ou diminuir de acordo com as flutuações de preços e cotações de mercado. Em caso de queda do valor dos ativos, o patrimônio do Fundo pode ser afetado negativamente. A queda nos preços dos ativos integrantes da carteira do Fundo pode ser temporária, não existindo, no entanto, garantia de que não se estenda por períodos longos e/ou indeterminados. Derivativos Consiste no risco de distorção do preço entre o derivativo e seu ativo objeto, o que pode ocasionar aumento da volatilidade do Fundo, limitar as possibilidades de retornos adicionais nas operações, não produzir os efeitos pretendidos, bem como provocar perdas ao cotista. Mesmo para fundos que utilizam derivativos para proteção das posições à vista, existe o risco de a posição não representar um hedge perfeito ou suficiente para evitar perdas ao Fundo. Sistêmico As condições econômicas nacionais e internacionais podem afetar o mercado resultando em alterações nas taxas de juros e câmbio, nos preços dos papéis e nos ativos em geral. Crédito Consiste no risco de os emissores dos títulos e valores mobiliários integrantes da carteira do Fundo, por falta de capacidade financeira ou por indisposição, não honrarem o compromisso de pagar o principal ou qualquer parcela de juros de sua dívida. 11

Liquidez A manutenção de um nível suficiente de liquidez no Fundo deve prever a cobertura das fontes potenciais de risco de saída de recursos. As fontes de risco mais relevantes são: os resgates realizados pelos cotistas, o nível de concentração dos cotistas e as variações financeiras dos ativos/derivativos existentes na carteira do Fundo. b. Controles relacionados aos riscos De forma resumida, o processo constante de avaliação e monitoramento do risco consiste em: Estimar as perdas máximas potenciais dos fundos por meio do VaR ( Value at Risk ) e atribuir limites em VaR definidos com base nas exposições potenciais esperadas para carteira; Definir parâmetros para avaliar se as perdas estimadas estão de acordo com o perfil do Fundo, se agressivo ou conservador; Avaliar as perdas dos fundos em cenários de stress; e A apuração diária do risco do mercado é reportada aos gestores dos fundos, e eventuais desenquadramentos em relação ao limite em VaR estipulado, devem ser ajustadas no prazo de até 24hs. 7 Emissão e resgate de cotas a. Emissão As emissões são processadas com base no valor da cota de fechamento do dia útil posterior da efetiva disponibilidade dos recursos confiados pelos investidores, na sede ou dependências do Administrador. 12

b. Resgate Os resgates são processados com base no valor da cota de fechamento do primeiro dia útil subseqüente ao da solicitação. O pagamento ocorrerá no quarto dia útil posterior ao da solicitação. Em casos excepcionais de iliquidez dos ativos componentes da carteira do fundo, inclusive em decorrência de pedidos de resgates incompatíveis com a liquidez existente, ou que possam implicar alteração do tratamento tributário do fundo ou do conjunto dos cotistas, em prejuízo destes últimos, o administrador poderá declarar o fechamento do fundo para a realização de resgates, sendo obrigatória a convocação de Assembleia Geral Extraordinária, no prazo máximo de 1 dia, para deliberar, no prazo de 15 dias, a contar da data do fechamento para resgate, sobre as seguintes possibilidades: i. Substituição do administrador, do gestor ou de ambos; ii. Reabertura ou manutenção do fechamento do fundo para resgate; iii. Possibilidade do pagamento de resgate em títulos e valores mobiliários; iv. Cisão do Fundo; e v. Liquidação do Fundo. 8 Remuneração da Administração O Fundo não paga ao seu Administrador taxa de administração pelos serviços prestados para manutenção e funcionamento do Fundo, incluindo a gestão, consultoria de investimento, tesouraria, controle e processamento dos títulos e valores mobiliários, distribuição e escrituração das cotas. 13

9 Prestadores de serviços Os serviços de custódia são prestados por: Custódia: Controladoria: Escrituração: Gestão: Tesouraria: Distribuição das cotas: Banco Cooperativo Sicredi S.A. Banco Cooperativo Sicredi S.A. Banco Cooperativo Sicredi S.A. Quantitas Gestão de Recursos S.A. Banco Cooperativo Sicredi S.A. Banco Cooperativo Sicredi S.A. 10 Tributação O imposto de renda na fonte é retido no resgate das cotas, sobre a diferença positiva entre o valor de resgate e o valor de aquisição, à alíquota de 15%. A situação tributária acima descrita pode ser alterada a qualquer tempo, seja através da instituição de novos tributos ou da alteração das alíquotas vigentes. 11 Rentabilidade a. A rentabilidade nos últimos exercícios foi a seguinte: Patrimônio Rentabilidade líquido médio Data (%) (R$) Exercício findo em 31 de dezembro de 2011 (17,33) 3.584 Exercício findo em 31 de dezembro de 2010 (1,14) 6.442 A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros. 14

b. A evolução do valor da cota nos últimos doze meses, as respectivas variações acumuladas para cada mês e o patrimônio líquido médio mensal, foram as seguintes: Exercício findo em 31 de dezembro de 2011 Data Rentabilidade em % Valor da cota R$ Mensal Acumulada Patrimônio líquido médio R$ 31/01/2011 0,7791868 (4,27) (4,27) 5.065 28/02/2011 0,7858114 0,85 (3,45) 4.720 31/03/2011 0,8150794 3,72 0,14 4.435 30/04/2011 0,7877004 (3,36) (3,22) 4.303 31/05/2011 0,7899451 0,28 (2,95) 4.057 30/06/2011 0,7659584 (3,04) (5,89) 3.912 30/07/2011 0,7199816 (6,00) (11,54) 3.146 31/08/2011 0,6841699 (4,97) (15,94) 2.696 30/09/2011 0,6403710 (6,40) (21,32) 2.762 31/10/2011 0,7026635 9,73 (13,67) 2.700 30/11/2011 0,6778552 (3,53) (16,72) 2.712 31/12/2011 0,6728685 (0,74) (17,33) 2.650 12 Política de distribuição dos resultados Os resultados auferidos são incorporados ao patrimônio, com a correspondente variação do valor das cotas, de maneira que o condômino deles participe proporcionalmente à quantidade de cotas possuídas. 13 Alterações estatutárias Conforme Assembleia Geral realizada e implementada em 17 de agosto de 2011, foi deliberada a substituição do Gestor do Fundo do Banco Cooperativo Sicredi S.A. pela Quantitas Gestão de Recursos S.A. 15

14 Política de divulgação das informações A divulgação das informações relativas ao Fundo é efetuada na forma prevista e constante na regulamentação em vigor. 15 Demandas judiciais Não há registro de demandas judiciais ou extras judiciais, quer na defesa dos direitos dos cotistas, quer desses contra a Administração do Fundo. 16 Transações com partes relacionadas O Fundo não operou com títulos ou empresas ligadas ao Administrador e/ou Gestor. 17 Informações adicionais a. Informamos que o Administrador, no exercício, não contratou nem teve serviços prestados pela KPMG Auditores Independentes relacionados aos fundos de investimento por ele administrados exceto pelos serviços de auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com os critérios internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste. b. O Diretor e o Contabilista responsáveis pelo Fundo são os seguintes: Fernando André Marchet Clesio Omar Gonçalves Dias Diretor Contador CRC-RS 43.848 * * * 16