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Transcrição:

74 JANEIRO 2012 ANO VIII Desejamos a todos os nossos clientes BOM ANO de 2012 JORNAL INDEPENDENTE DE MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE AUTOMÓVEIS LIGEIROS E PESADOS WWW.JORNALDASOFICINAS. COM WWW.APCOMUNICACAO.COM FORMAÇÃO 2012 O JORNAL DAS OFICINAS elegeu 2012 como o ano da Formação. A partir desta edição, vamos iniciar a publicação de uma série de artigos dedicados à Formação para Gestores de Oficinas e Distribuidores de Peças Automóvel. A Campanha Formação 2012 tem por objectivo demonstrar como a Formação pode ser um factor de enorme influência nos resultados do negócio das empresas do sector pós-venda COMPETIÇÃO É SAUDÁVEL PÁG. 02 A competição e a concorrência não são um factor pernicioso ao mercado, mas antes o seu elemento dinamizador mais importante RISCOS DA PROFISSÃO PÁG. 52 A profissão de mecânico pode ser muito compensadora sob diversos pontos de vista, desde que não existam problemas TECNOLOGIA DIRECÇÃO ASSISTIDA PÁG. 56 Actualmente, 99% dos carros fabricado têm direcção assistida. Neste artigo vamos falar dos tipos de direcção assistida que existem e do seu funcionamento PAVIMENTOS PARA OFICINAS PÁG. 69 O RaceDeck é a marca de um produto de pavimentos para oficinas, que a empresa Street Customs representa em Portugal TODA A INFORMAÇÃO DO AFTERMARKET EM PORTUGAL AO ALCANCE DE UM CLIQUE! www.jornaldasoficinas.com PROCURE-NOS, DIVULGUE A SUA EMPRESA E TORNE-SE NOSSO AMIGO! www.facebook.com/jornaloficinas

02 EDITORIAL ECONOMIA PARALELA Num momento em que a conjuntura internacional não é animadora e os tempos são de contenção a nível nacional, a economia paralela tem naturalmente tendência a aumentar e o sector pós-venda automóvel tem de estar atento a esta realidade, procurando antecipar os problemas. O risco de crescimento desta economia paralela (ganchos e biscates), surge por duas razões, uma das quais é o encerramento de empresas de reparação que são obrigadas a fechar por razões fiscais e outros motivos. No fundo fecham, retiram a sinalética exterior, não atendem ao público, mas estão a funcionar normalmente. Outro risco, vem da necessidade que as pessoas têm de aumentarem o seu rendimento. Empregados de concessionários e outras oficinas fazem serviços avulsos depois de saírem dos empregos, por esse motivo. Cada vez mais acontece o cliente particular ir comprar a peça aos balcões dos concessionários e retalhistas. Mas é claro que não é ele que vai aplicar a peça no veículo. Será alguém amigo ou indicado por terceira pessoa. A limitação deste fenómeno terá de passar por novas políticas laborais e fiscais, que favoreçam de facto os trabalhadores e as empresas. Por certo haverá muitos técnicos que não se importariam de trabalhar mais horas nas suas empresas, se fossem remunerados por isso, mas toda a legislação que vigora é impeditiva dessa possibilidade. Se existisse um mecanismo legal que permitisse ás empresas remunerarem os seus empregados por horas extras, sem os impedimentos que temos hoje em dia, a maior parte deles não se sentiria motivada para continuar a fazer ganchos e biscates, a arriscar pagar multas pesadas ou até ser despedido da empresa. Outra maneira de combater esta tendência será a possibilidade dos contribuintes poderem abater o IVA dos serviços de reparação e manutenção no IRS. Os clientes das oficinas não sentiriam tanta necessidade de procurarem alternativas de reparação irregulares, se os custos de manutenção dos seus veículos fossem mais equilibrados. A possibilidade de abaterem o IVA e outras compensações fiscais poderiam ajudar a minorar a economia paralela e fomentar a actividade das oficinas. JANEIRO 2012 MERCADO JORNAL DAS OFICINAS 02 CONCORRÊNCIA www.jornaldasoficinas.com COMPETIÇÃO É SAUDÁVEL A competição e a concorrência não são um factor pernicioso ao mercado, mas antes o seu elemento dinamizador mais importante. Sem produtores motivados a produzir mais e melhor, não há progresso, mas estagnação A base da economia em todos os tempos e em todos os lugares é a capacidade de produzir mais, produzir melhor e de uma forma mais eficiente. No entanto, a motivação para que tal aconteça é a existência de um mercado, que é o ponto de encontro da oferta e da procura, ou, dito de outro modo, onde existem produtos e soluções para as mais diversas necessidades das populações. O mercado é um local onde as pessoas trocam dinheiro por valor e valor por dinheiro, sendo que este já é uma forma simbólica ou equivalente de valor. Explicitando melhor, mercado é onde as pessoas que produzem valor o trocam por dinheiro e onde as pessoas que têm dinheiro o trocam por valor. Se houver apenas um produtor e um comprador, o mercado começa e acaba com a transacção do valor pelo dinheiro. Neste mercado, não existe qualquer competição, nem qualquer progresso, porque o produtor não é estimulado a produzir mais valor, nem o comprador motivado para pagar mais. É um círculo vicioso, onde tudo volta sempre ao mesmo ponto de partida. Ao longo dos séculos, muitas feiras acabaram desta forma, com o último produtor a vender a sua mercadoria ao último comprador. Em contrapartida, muitas outras feiras deram origem a lugares, vilas e cidades, que ainda hoje não escondem as suas origens ou até mantêm orgulhosamente as suas feiras. Nestes casos, sucedeu aquilo que é normal e saudável acontecer: mais produtores atraíram mais compradores e mais compradores atraíram mais produtores. Havendo mais produtores e mais compradores, existe competição ou concorrência entre eles e isso é que dá vida ao mercado, porque os produtores tentam oferecer mais qualidade a menor preço, para conquistarem mais clientes, enquanto que os compradores se dispõem a dar mais qualquer coisa pelos produtos que pretendem, para levarem o que precisam para casa. Desta margem de troca e negociação é que nasce o preço de mercado, que é aquilo que as pessoas estão dispostas a dar por um produto ou serviço, para que ele continue a existir no mercado, em quantidade e qualidade aceitáveis. Disto resulta logicamente que, sem produtores motivados a produzir mais e melhor e sem compradores dispostos a consumir mais, não há progresso, mas estagnação. APCOMUNICAÇÃo O SEU PARCEIRO DE NEGÓCIO DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDACÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: João Vieira SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares - 2705-351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, João Cerqueira, Paula Veloso Amaral (paulavelosoamaral@apcomunicacao.com) PAGINAÇÃO: Pedro Vieira ARTE FINAL: António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Peres-Soctip Estrada Nacional 10, Km 108,3-2135-114 Samora Correia Telef: 263.00.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares. COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do Jornal das Oficinas Membro.es Parceiro em Espanha

JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com MERCADO CONCORRÊNCIA JANEIRO 2012 03 A competição e a concorrência não são portanto um factor pernicioso ao mercado, mas antes o seu elemento dinamizador mais importante. Sem o saberem, os concorrentes estão a criar oportunidades e riqueza uns para os outros, do mesmos modo que os consumidores, no seu afã de comprarem mais do que outros ou primeiro do que os outros, também estão a criar mais valor, gerando produtos e serviços de maior qualidade, a preços mais competitivos. Limites da concorrência Como é evidente, a oferta e a procura equilibram-se mutuamente e esse equilíbrio resulta quase sempre de tentativa e erro, ou seja, a oferta diminui ao diminuir a procura e a procura estabiliza ou aumenta ligeiramente, ao diminuir a oferta. Os ciclos de prosperidade acontecem quando a oferta e a procura sobem ao mesmo tempo, em virtude de liquidez abundante e de tecnologias de produção avançadas, que tornam os produtos melhores e mais acessíveis. A não percepção desses ciclos é que origina as crises económicas, porque as pessoas consomem até esgotarem a liquidez A competição e a concorrência não são um factor pernicioso ao mercado, mas antes o seu elemento dinamizador mais importante. Resta obviamente a diferenciação, o factor estratégico emergente do actual processo de mudança. Ser diferente, por inerência, é ser melhor, senão em tudo, pelo menos em aspectos chave do negócio. Desde logo, no conceito, na imagem e no marketing. Depois, para além das garantias dadas na recepção e no atendimento, é preciso ter processos ágeis e eficientes, com qualidade e rapidez. As novas tecnologias têm muito a contribuir para isto, sendo indispensável dominá-las completamente. O serviço ao cliente, por seu turno, não tem limites, porque o cliente paga tudo o que tiver valor acrescentado para ele e ainda agradece. A oferta de serviços ao cliente será no futuro tão importante como os serviços convencionais ou ainda mais. Finalmente, há a diferenciação pela qualidade emocional, pela transparência e pela afabilidade. As pessoas gostam de ir a um sítio e de estar com outras pessoas porque gostam. Muitas vezes, nem elas sabem porquê. Não há somatório de motivos racionais e de factores utilitários que justifiquem o facto de nos sentirmos melhor em certas circunstâncias, com certas pessoas. Esse é o valor intangível disso mesmo. PUB disponível, fazendo cair a procura de forma brusca e colocando a oferta em certas dificuldades. Como na condução de um veículo, os ciclos de prosperidade deveriam ser geridos cuidadosamente, tanto do lado da oferta, como da procura, a fim de manterem a economia num ponto óptimo de equilíbrio, sem acelerações e desacelerações bruscas. O controlo dos principais indicadores económicos e estatísticos seriam suficientes para isso suceder, se a gestão das sociedades fosse mais racional e orientada por critérios de gestão comprovados. O facto de existir a competição ou concorrência política, leva a que a liquidez seja muitas vezes sacrificada para a efémera conquista de eleitorados, em vez de investimentos com efeitos sustentáveis para a economia. Se o bom senso muitas vezes não existe do lado do poder político dominante, cabe aos operadores económicos respeitar os indicadores disponíveis e os limites que eles aconselham. Isso permite aos operadores de mercado ajustar a oferta mais para o valor e menos para o desperdício, mantendo o número de empresas e a sua dimensão adequados ao potencial de consumo efectivo. Isso é válido para todos os sectores de actividade, incluindo naturalmente o pós-venda automóvel, onde a mudança sustentável terá que ser mais qualitativa do que quantitativa. Competição desleal? Claro que existe uma cadeia de valor que os operadores do mercado pós-venda devem aceitar e respeitar, mas a distribuição é em muitos casos demasiado flexível e os fabricantes vendem a importadores, canais de marca, centrais de compra, grossistas, pequenos distribuidores, etc.. Nas redes de oficinas, a central de compras funciona como distribuidor e faz efectivamente concorrência aos retalhistas, mas não é desleal, porque as oficinas podem comprar onde quiserem, se entenderem que há vantagem nisso. Quebrado o monopólio da peça original de marca, a concorrência é generalizada e isso pode ser positivo, se beneficiar o consumidor final e tornar a mobilidade mais acessível, favorecendo a recuperação económica e social. Muito pior do que isso são as peças contrafeitas e as de baixo custo, que não respeitam as normas de segurança e de defesa do consumidor. Claro que estas peças são vendidas e montadas nos carros, porque a rede de assistência multimarca ainda tem pontos fracos, onde a sobrevivência a qualquer custo é a regra vigente. A consolidação do pós-venda e a sua crescente padronização técnica e de serviço ao cliente acabará por remeter essas peças para os circuitos marginais dos carros roubados, viciados, ilegais e dos países à espera de serem emergentes. Ser competitivo A competição ou concorrência entre as redes de assistência de marca e o sector de reparação independente irá intensificar-se e as regras básicas de competitividade passam a ser válidas para todos. Estamos a falar de profissionalismo, com tudo o que isso implica de competências técnicas, actualização tecnológica, organização empresarial, eficiência de processos, gestão de clientes e serviço ao cliente. Isso não significa que as oficinas se vão tornar todas iguais, pelo contrário, mas que haverá padrões mínimos de qualidade de serviço, produtividade e rentabilidade que terão que se generalizar, para que as empresas se afirmem com credibilidade e sustentabilidade. FACTOS A oferta diminui ao diminuir a procura e a procura estabiliza ou aumenta ligeiramente, ao diminuir a oferta Os ciclos de prosperidade devem ser geridos cuidadosamente, tanto do lado da oferta, como da procura Ser diferente é ser melhor, senão em tudo, pelo menos em aspectos chave do negócio O serviço ao cliente não tem limites, porque o cliente paga tudo o que tiver valor acrescentado para ele e ainda agradece A oferta de serviços ao cliente será no futuro tão importante como os serviços convencionais ou ainda mais As pessoas gostam de ir a um sítio e de estar com outras pessoas porque gostam. Muitas vezes, nem elas sabem porquê

JANEIRO 2012 CAMPANHA FORMAÇÃO 2012 JORNAL DAS OFICINAS 04 I CAPÍTULO ATENDIMENTO AO CLIENTE www.jornaldasoficinas.com O MOMENTO DA VERDADE Se perguntarmos a alguém se sabe Atender um Cliente a resposta será, na maioria dos casos, um sim com convicção. Mas, será que esta convicção faz jus às reais necessidades das empresas? S erá que no mundo real efectuar o atendimento a um cliente é algo tão banal que qualquer pessoa o consegue fazer, sem a necessidade de ser formado para tal? Se assim fosse, não existiria a diferença entre um Bom Atendimento e um Mau Atendimento. Todos nós, como consumidores (quando estamos no papel de clientes), sabemos a diferença entre um e outro. Quem faz esta diferença? As Pessoas. Podemos mesmo designar estas Pessoas como Pessoas da Linha da Frente já que são elas que fazem a Ligação entre o Cliente e a Empresa que representam. O que pretendem as Empresas com as Pessoas da Linha da Frente: - Contribuir para a Satisfação dos Clientes da Empresa; - Percepcionarem as Necessidades e desejos dos Clientes; - Contribuírem para a Fidelização dos Clientes; - Aumento de Vendas nas suas áreas de actividade; - Melhoria contínua do atendimento e do Serviço pós-venda; - Promover a Imagem da Empresa. Seja empregado ou patrão, analise os 6 itens anteriormente expostos e avalie-os de forma objectiva e isenta. Já o fez? E qual foi a sua conclusão? Não está a fazer tudo o que deve, em todos os 6 itens? Bem-vindo ao mundo real das empresas... Hoje, mais do que nunca, as Pessoas da Linha da Frente são um factor crítico de sucesso de um negócio, porque aquilo que lhes é exigido vai muito além do atender o cliente... Para adicionar um pouco mais de complexidade ao que acima expomos, o Atendimento a Clientes tem várias formas. Damos aqui os exemplos mais comuns (FIG. 1): - Contactamos com o cliente na nossa empresa (quando ele nos visita); FIG. 1 Objectivos das empresas com as Pessoas da Linha da Frente CONTACTO PESSOAL CONTACTO TELEFÓNICO FIG. 2 Apresente as 3 principais características que mais aprecia quando é atendido por alguém (Quando é Cliente): 1 2 3 - Contactamos o Cliente na empresa dele (quando o visitamos); - Contactamos com o cliente p/ internet; - Contactamos o cliente por telefone. Quando contactamos telefonicamente uma empresa qualquer, a imagem percebida dessa empresa é o resultado desse atendimento. O que é normalmente avaliado: - Facilidade de Identificação do nº directo ; - Tempo de espera para o atendimento; - Simpatia e Profissionalismo da pessoa da linha da frente; - Capacidade de resolução do tema apresentado; - Transferência do tema apresentado para outros Departamentos; - Duração do atendimento; - Conclusão do atendimento.

JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com CAMPANHA FORMAÇÃO 2012 I CAPÍTULO ATENDIMENTO AO CLIENTE JANEIRO 2012 05 PATROCINADORES No que diz respeito ao atendimento pela internet (via e-mail), muitas empresas mantêm uma postura muito afastada da dinâmica que este meio normalmente exige. Na avaliação deste meio, a rapidez da resposta é crucial. Se a resposta ao cliente (se ele for atendido!) for rápida, então a imagem percebida pelo cliente relativamente à empresa, é positiva. Mas o contrário também é verdade e, para muitas empresas que se dão ao trabalho de divulgar um e-mail geral, esse, normalmente, é da responsabilidade de ninguém e a resposta ao cliente tarda ou não existe de todo. O contacto pessoal com clientes, quando efectuado na nossa empresa, é normalmente mais fácil e mais eficaz. Porque estamos no nosso habitat e a comunicar directamente com o cliente, teremos maior possibilidade de ir ao encontro das suas necessidades e dos objectivos da nossa empresa. O contacto pessoal com clientes, quando efectuado na empresa destes é normalmente mais difícil (estamos dependentes da agenda do cliente) e agora estamos no habitat do cliente (onde ele é rei). A promoção da Imagem da nossa empresa, também fica mais limitada. Em situações que são mais comuns do que poderíamos pensar, há Clientes de uma determinada empresa, que só conhecem a empresa pelo Estafeta ou pelo Vendedor, ou, ainda, pelo cobrador que os visita. Assim, a imagem percebida fundamentase muito na imagem do interlocutor que os visita. O que poderá ser redutor no desenvolvimento de uma relação mais duradoura e de confiança com a empresa em causa. Por tudo o que já apresentámos, será seguramente de uma enorme responsabilidade e complexidade o Atendimento a Clientes. Como já referimos, todos somos clientes, mas seguramente a nossa apreciação sobre uma mesma situação pode ser interpretada de forma diferente por outros. Faça o seguinte exercício (FIG. 2): Apresente as 3 principais características que MAIS aprecia quando é atendido(a) FIG. 3 Em quem você confiaria para fazer um negócio? FIG. 4 - Profissional do Atendimento a Clientes por alguém (quando está no papel de cliente). Se já fez, então chegámos à conclusão de como gosta de ser atendido(a). No entanto, isto não significa que todos os seus clientes gostem (apreciem/valorizem) de ser atendidos desta forma! Faz parte da função, conseguir adaptar o discurso ao interlocutor. Apesar de tal, nunca nos devemos desviar do padrão e respectivos limites, traçados pela empresa. Se isso acontecer, corre-se o risco de termos na mesma empresa, Pessoas da Linha da Frente com perfis profissionais completamente diferentes. A interpretação do cliente é que existem micro-empresas dentro da empresa... No Atendimento ao Cliente, a imagem da Pessoa da Linha da Frente é fundamental para a construção da Imagem percebida da empresa que este representa. Não só o seu aspecto, como a forma de vestir e a linguagem corporal, são factores importantíssimos. Para que seja imediata a interpretação do acima referido, identifique A FIG. 3 e faça a sua escolha. Se não escolheu o do meio, é porque conhece um dos outros dois..., porque numa situação de igualdade, a escolha racional recai no homem do centro. Para que o profissional do Atendimento a Clientes seja completo (leia-se, munido de todas as ferramentas para conseguir desempenhar com sucesso a sua função) necessita do seguinte (FIG. 4): - Conhecer o Produto / Serviço que representa; - Possuir Técnicas de Comunicação; - Perfil comportamental ajustado à função; - Conhecer o Negócio em que está a operar. Em forma de resumo, podemos afirmar que as Razões para a Excelência no atendimento ao Cliente são: - Um cliente bem atendido volta sempre; - O profissional de atendimento, tem 68% de responsabilidade sobre a satisfação do cliente; - Nem sempre se tem uma segunda hipótese de causar uma boa impressão; - Relações eficazes com os clientes, aliadas à qualidade técnica e preço justo, fortalecem a opinião favorável à empresa. No atendimento a clientes nas Oficinas, há algo que é muito comum acontecer e que muitas vezes leva à insatisfação do cliente. Para a Oficina, ela existe para reparar automóveis. No que diz respeito ao cliente, a oficina existe para garantir a sua mobilidade. E, dito assim parece não existir qualquer conflito entre as duas visões, no entanto ela é geradora de conflito e perda de clientes. Se trabalharmos individualmente e em grupo, todos os pontos anteriormente abordados, vamos ter mais clientes satisfeitos nas Oficinas Portuguesas. Bom trabalho!

JANEIRO 2012 4º SIMPÓSIO PÓS-VENDA AUTOMÓVEL JORNAL DAS OFICINAS 06 www.jornaldasoficinas.com ESTRATÉGIAS PARA O FUTURO! É já no próximo dia 30 de Março que se realiza no Centro de Congressos do Estoril, o 4º Simpósio Pós-venda Automóvel. Será o cenário mais indicado para os profissionais do aftermarket conhecerem os desafios que vão enfrentar e as oportunidades que se abrem ao negócio da reparação automóvel em Portugal 4º SIMPÓSIO PÓS-VENDA AUTOMÓVEL E ste é um evento que ninguém, com interesse no futuro do pós-venda em Portugal, deve perder. O tema escolhido Estratégias para o futuro! é um assunto que preocupa justificadamente o sector, num momento em que, não é novidade para ninguém, atravessamos uma crise que atinge o sector automóvel de uma forma significativa e outras áreas para além deste sector. Durante um dia vão ser debatidos os principais temas que mais preocupam os empresários do Pós-venda automóvel, numa altura em que o sector procura o rumo e a estabilidade que lhe tem faltado nos últimos anos. Os oradores convidados irão passar em revista as principais ameaças que o sector da Reparação Automóvel irá enfrentar no futuro. As suas intervenções serão dinâmicas e focalizadas nos aspectos mais relevantes dos negócios relacionados com o Pós-venda Automóvel. A 4ª edição do Simpósio Pós-venda Automóvel pretende contribuir para relançar o debate sobre as prioridades para o desenvolvimento das empresas que operam nos mercados da distribuição de peças e da reparação automóvel e coloca-se ao seu lado, procurando revelar as melhores soluções e estratégias comerciais para ganhar o mercado. Propomo-nos reflectir sobre as medidas que devem ser tomadas para ultrapassarmos a grave situação que afecta todo este sector, numa época de forte instabilidade como é aquela que hoje vivemos.vamos analisar através de debates vivos, pragmáticos e actuais, o que é que de facto acontece no quotidiano das empresas e quais as medidas que podemos e devemos tomar para ultrapassarmos as situações que agravam o negócio de todos aqueles que têm a ver, directa ou indirectamente, com a reparação automóvel em Portugal. A AP Comunicação está convicta que a realização de iniciativas deste género se revestem de particular importância e têm como fim último a troca de experiências e a discussão de assuntos que envolvem o sector automóvel em geral e o pós-venda, em particular, bem assim como pensar em estratégias de desenvolvimento para o futuro. Não temos por isso qualquer dúvida de que as conclusões deste Simpósio darão um contributo significativo para uma nova dinâmica das organizações relacionadas com as actividades económicas e sociais do pós-venda automóvel, em prol da defesa de um sector mais moderno e competitivo. Ao longo deste Simpósio serão evocados alguns dos problemas que afectam o sector pós-venda automóvel, que nos preocupam a todos e sublinham a importância e urgência das respectivas soluções. O 4º Simpósio Pós-venda Automóvel, não irá por certo resolver a crise do sector automóvel em Portugal, nem é esse o seu objectivo, mas estamos convictos que irá contribuir para que todos tenhamos uma visão mais clara dos problemas do sector e das formas de os podermos ultrapassar. Alguém disse que um pessimista vê uma dificuldade em cada oportunidade e o optimista uma oportunidade em cada dificuldade. A organização do Simpósio e os oradores tudo farão para que no final dos trabalhos, todos os participantes saiam com algum optimismo, para poderem enfrentar as dificuldades dos tempos mais próximos. PARA MAIS INFORMAÇÕES E INSCRIÇÃO CONSULTE: www.eventosap.com

JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com 4º SIMPÓSIO PÓS-VENDA AUTOMÓVEL JANEIRO 2012 07 Parte da Manhã PROGRAMA ALGUMAS DAS RAZÕES PARA NÃO PERDER ESTE EVENTO: O 4º Simpósio Pós-venda Automóvel vai ser um acontecimento onde os operadores do sector vão obter informação estratégica vital sobre o futuro do mercado, conseguindo assim uma importante mais valia para o seu negócio. Os oradores irão passar em revista as principais ameaças que o sector Pós-Venda irá enfrentar no futuro. - Ganhe vantagem competitiva ouvindo os conselhos dos especialistas - Aprenda novas técnicas de fidelização de clientes - Encontre novos caminhos para aumentar a performance do seu negócio - Fique a saber o que os clientes realmente querem - Descubra os desafios do mercado que podem afectar o seu negócio - Identifique os mercados onde o seu negócio deve estar presente - Conheça as melhores estratégias para aumentar as vendas da sua empresa - Como construir um modelo de vendas eficiente - Quais as estratégias para aumentar a sua base de clientes - Como usar a motivação para alavancar as vendas - Como aprender com os seus concorrentes internos e externos A intervenção dos oradores será dinâmica e focalizada nos aspectos mais relevantes da Reparação Automóvel actual e futura. Queremos que este evento contribua para a sua estratégia de conquista e fidelização de novos clientes. 09H00 09H20 09H30 10H00 10H30 11H00 11H30 12H00 12H30 13H00 Recepção dos participantes Abertura da Conferência 1º PAINEL DESAFIOS PARA A DISTRIBUIÇÃO DE PEÇAS AUTOMÓVEL 2º PAINEL A ESTRATÉGIA DOS GRUPOS DE COMPRAS INTERNACIONAIS 3º PAINEL TENDÊNCIAS DO PÓS-VENDA EUROPEU Coffee Break 4º PAINEL FACE À CRISE COMO EVITAR A FALÊNCIA 5º PAINEL COMO PROMOVER A PROCURA DE PEÇAS 6º PAINEL EVOLUÇÃO DAS FAMÍLIAS DE PRODUTOS Almoço Parte da tarde PÚBLICO ALVO Fabricantes de Peças e Equipamentos Oficinais Importadores de Peças Distribuidores/Grossistas/Retalhistas de Peças Distribuidores de Peças e Equipamentos para Oficinas Proprietários e Gerentes de Oficinas Multimarca Proprietários e Gerentes de Auto Centros e Serviços Rápidos Redes Organizadas de Oficinas Directores Pós-Venda das Oficinas de Marca Entidades diversas ligadas ao Pós-venda Automóvel 14H30 14H45 15H15 15H45 17H00 Apresentação de Produto Patrocinador Diamante 7º PAINEL OS PRINCIPAIS RÁCIOS FINANCEIROS E ECONÓMICOS DO SECTOR PÓS-VENDA 8º PAINEL DIREITO À REPARAÇÃO AFTERMARKET MAIS CREDÍVEL 9º PAINEL ANÁLISE DO SECTOR PÓS-VENDA AUTOMÓVEL EM PORTUGAL DIAGNÓSTICO E SOLUÇÕES Encerramento do Simpósio

JANEIRO 2012 EVENTO JORNAL DAS OFICINAS 08 22ª CONVENÇÃO ANECRA www.jornaldasoficinas.com SOBRE(VIVER) NO PÓS-VENDA A 22ª Convenção Anual da ANECRA, que decorreu no passado mês e Novembro, reuniu cerca de 600 participantes e demonstrou a capacidade de mobilização e comunicação da Associação, que consegue questionar o que no momento é questionável E ste fórum de debate que se repete há já 22 anos consecutivos, assume-se como um dos mais importantes acontecimentos anuais do sector automóvel em Portugal. Os painéis escolhidos e a qualidade dos oradores contribuiram mais uma vez para o sucesso da 22ª Convenção, que trouxe ao debate alguns dos temas mais quentes da actualidade. Das principais conclusões, destacamos as seguintes: O tema da Nova Legislação Laboral, propôs uma séria reflexão, sobre a importância de relevantes alterações legislativas neste domínio, para o desenvolvimento sustentável das empresas, designadamente, em matéria de flexibilização das relações de trabalho, despedimentos, extinção do posto de trabalho e operacionalização da figura da inadaptação, com reforço da contratação colectiva, enquanto condição, para a competitividade das empresas e para o crescimento do Emprego. Há pois, que discutir reformas laborais, aliando a produção legislativa, com a realidade da empresa, num contexto de mudança. Por outro lado, torna-se imperioso combater a economia Paralela praticada por operadores que, desenvolvem a sua actividade, muitas vezes na rua ou mesmo à porta fechada, fugindo assim, às malhas da inspecção pelo facto de não existirem como empresa, numa total desregulação do mercado de trabalho, fiscal e ambiental e não assumindo encargos de gestão, originando uma concorrência desleal, face às empresas e profissionais do sector. No domínio da Segurança Social, torna-se imperiosa a alteração do Sistema de Prestações de Desemprego e proceder a reformas na Protecção no Emprego, tendo os Centros de Emprego importância vital no aproximar da Oferta à Procura de Emprego. A fiscalização e a acção inspectiva por parte da ACT, deverá aliar, rigor e isenção, a uma atitude pedagógica e de sensibilização, penalizando quem não cumpre e que não se pode confundir com os profissionais do Sector, que de forma responsável, sempre assumiram o cumprimento das suas obrigações. A Certificação do Comércio de Usados e dos seus operadores, assume importância vital na fixação de factores de Confiança e Transparência, na relação a estabelecer entre Vendedor e Comprador, desde que assente em critérios de Qualidade e constituirá STAND RINO PRESENTE NA CONVENÇÃO ANECRA Desde sempre associada à ANECRA, a Rino não desperdiçou a oportunidade de deixar a sua marca no evento e apresentou um stand em que simulava o seu ambiente oficinal. A presença na Convenção constituiu uma excelente oportunidade para divulgar a nova imagem e a oferta de serviços nas oficinas, bem como para a divulgação do conceito RINO aos potenciais interessados em aderir à rede. Um dos pontos altos da Convenção foi a participação de Manuel Mota, Director Geral da Rino Master, convidado a participar no painel sobre casos de sucesso e as estratégias de sobrevivência no mercado da reparação automóvel, no actual contexto económico. condição necessária para moralizar o Comércio de Usados e combater a actividade clandestina. Foi consensual a ideia de que o Comércio Electrónico com a utilização da Internet no Mercado Automóvel que concorre com as formas de comércio tradicional e as redes sociais, aumenta a visibilidade das transacções comerciais, reduz tempos e custos de processamento e localiza com maior rapidez novos parceiros, contribuindo para uma maior eficiência e dinâmica nas novas relações de negócio. A revitalização do Comércio de Usados, que na actual conjuntura, surge como nova oportunidade de negócio, carece do reforço do crédito e das condições de financiamento que condicionam o Consumo. Os desafios colocados à Reparação Independente e às estruturas empresariais multimarca, exigem o reforço do associativismo e determinam a criação de Redes de Oficinas, com uma gestão mais eficiente, maior optimização dos recursos existentes na prestação de um melhor serviço que fidelize o Cliente, maior acessibilidade à Formação Profissional, e em que a Certificação de Qualidade, constitua sinal distintivo e de diferenciação, num Mercado cada vez mais exigente e competitivo. Por outro lado, os veículos eléctricos/híbridos oferecerão, num futuro próximo, uma oportunidade de afirmação e constituirão uma nova área de negócio para os Reparadores Independentes. A Manutenção em Garantia, depende do acesso à Formação Profissional e da adopção de Peças de Marca ou de Qualidade Equivalente, com respeito pela escolha do Cliente que não perde o Direito à Garantia de Marca, mesmo que a manutenção do seu veículo seja efectuada fora da rede oficial, desde que cumpra as especificações técnicas da marca. Inovação, criatividade, persistência e inconformismo deverão constituir fonte de inspiração para o sucesso das nossas empresas. Neste contexto, foram apresentados diversos casos bem sucedidos, muitos deles, aparentemente distantes da realidade do pós-venda automóvel. Porém, neste sector, como em qualquer outra actividade, criar inovação, acreditar nas nossas capacidades, fazer opções inteligentes e valorizar as novas oportunidades, são os segredos para gerar riqueza e potenciar o sucesso.

JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com EVENTO 22ª CONVENÇÃO ANECRA JANEIRO 2012 09 A REPARAÇÃO AUTOMÓVEL EM ANÁLISE Há vida para além dos reparadores de marca e redes de oficinas independentes? Para responder a esta questão e outras que se seguiram, o Painel dedicado à Reparação Automóvel contou com a participação de seis credenciados oradores, que muito contribuíram para esclarecer a plateia sobre os vários assuntos que foram abordados icardo Kendall, Director-Geral da Midas, começou por referir que o Rnosso país tem uma realidade inédita dentro da Europa. Segundo os dados estatísticos, os reparadores autorizados valem 30% da reparação automóvel. A reparação rápida e os Auto Centros valem cerca de 6-7% e os reparadores independentes valem cerca de 60% do mercado. Portanto, achamos que Portugal é um paraíso para as oficinas independentes, porque a maior parte destas oficinas não cobra IVA, não paga Segurança Social, não trata os seus resíduos, não tem seguros de acidentes de trabalho, etc. Só nessas evasões conseguem uma redução de custos de 50-60%. Se o governo do país fizesse o seu trabalho de casa na regulação e no controlo da economia, metade destas oficinas que se dizem multimarca fechavam as portas. Esta economia paralela é grave, porque costuma valer 1.500 milhões/ano, o que prejudica o país em termos fiscais e económicos. Não basta a componente financeira, sendo que hoje temos que ter um especial cuidado com a componente social, porque os colaboradores podem ficar sem apoio por acidentes ou doenças profissionais. Nós, portugueses, temos uma característica de querermos mudar rapidamente, mas temos falta de associativismo. Temos apenas meia dúzia de redes. Em Espanha, por exemplo, têm mais de 70 redes com cerca de 30 oficinas cada uma em média. As redes de oficinas trazem como principal vantagem uma imagem forte, um poder de compra mais forte, uma comunicação mais forte, uma capacidade de gestão mais forte, etc. Manuel Mota, Director Geral da RinoMaster referiu que no caso concreto das redes de oficinas independentes, elas têm que oferecer aquilo que as oficinas não conseguem obter por si. A vantagem de uma oficina é ter um rosto e uma identidade, ter alguém que lhe dá a cara e transmite confiança ao cliente, isso é muito importante, principalmente num mercado latino como o nosso, em que a viatura é sentida com uma peso emocional muito forte. A confiança que a oficina transmite em face do dono do veículo é uma vantagem que tem que ser assegurada. Ao suprir os pontos menos consistentes que uma oficina isolada apresenta, a rede permite-lhe o acesso efectivo ao mercado e à rentabilidade, incluindo uma central de compras, que permite adquirir peças e serviços em condições competitivas, acesso a clientes institucionais, como gestoras de frotas e seguradoras, investimento de marketing concertado a nível nacional junto do consumidor final, formação técnica, comercial, de gestão e comportamental, especialização diferenciadora em segmentos e nichos rentáveis e apoio ao negócio. Esse apoio inclui soluções de financiamento e serviços a jusante do processo de reparação, como os da área ambiental. Tudo isto se torna mais facilmente acessível aos aderentes de uma rede. Há de facto um défice de associativismo entre nós, mas as crises trazem oportunidades e uma delas é passar a enfrentar o mercado ao lado de quem sabe como o fazer, construindo massa crítica negocial e sinergias. A oficina deve procurar na rede não um investidor, mas alguém que esteja presente no mercado, que tenha um rosto com aceitação e que tenha experiência em soluções que resultam. João Paulo Cruz, responsável da Precision, disse Não tenho dúvidas que mais cedo ou mais tarde o executivo do país acabará por fazer o que tem a fazer, para eliminar as Guillermo de Llera, Director da GIPA Portugal, foi o moderador do Painel da Convenção dedicado à Reparação Automóvel situações de concorrência desleal que existem e que são um atentado ao próprio mercado, ao contribuinte e ao consumidor. Os que pretenderem sobreviver terão que associar-se a um projecto que lhes permita alcançar o patamar que na sua visão é o futuro do sector automóvel. Falando nas oficinas multimarca, todos nós nascemos como especialistas. A Precision, por exemplo, nasceu nos EUA nos anos 70, como especialista em componentes e substituíveis de ignição, como as velas, cabos, fusíveis, bobinas, etc. Daí evoluiu para one stop shopping (tudo no mesmo local) que é o nosso posicionamento actual. Todas as redes acabaram por fazer um percurso de certo modo idêntico, porque os automóveis têm evoluído significativamente, fazendo diminuir as necessidades de manutenção. O especialista se quiser neste momento crescer, terá que diversificar a sua oferta e dedicar-se a uma actividade mais abrangente na manutenção automóvel. Os independentes, ao olharem para uma rede, têm que perguntar o que é que essa rede tem para oferecer em termo de poder de compra, formação completa, etc. Obviamente, se queremos entrar o mercado em grande, a formação é essencial e a dimensão da oferta também. Nos apostamos e investimos muito fortemente na formação, a todos os níveis, incluindo veículos de tecnologia híbrida e eléctrica. Há cerca de um ano que temos um módulo de formação sobre os híbridos, porque neste momento o parque automóvel já inclui um número significativo de carros híbridos, principalmente nos EUA, onde já existe perto de um milhão de unidades em circulação. Já começamos a ter um número significativo de clientes com híbridos e estamos a gerar um nicho de mercado que trará certamente rentabilidade no futuro. Vítor Martins, Gerente da oficina independente Auto Teste VMCM, referiu tenho bastante experiência dos problemas de uma oficina e sendo do Norte do país ainda mais, porque é mais difícil encontrar tudo o que precisamos. Tenho tentado acompanhar e recolher a informação técnica que eu considero indispensável para nós, mas na parte em que a oficina independente tem vantagem, que é a relação contínua com o cliente, não acho que tenha muito que aprender. Cada vez mais sinto a necessidade de apoio em certas áreas da minha actividade, mas ainda estou na fase de ponderar o que é melhor ou não para o meu negócio, o que me tem dado bastante que fazer. De facto, não é fácil avaliar e decidir rapidamente qual a melhor opção, mas é verdade que venho sentindo a necessidade de aderir a um grupo ou a uma rede. Sinto que se não o fizer acabarei por fixar asfixiado por falta de informação, sobretudo informação

JANEIRO 2012 EVENTO JORNAL DAS OFICINAS 10 22ª CONVENÇÃO ANECRA www.jornaldasoficinas.com técnica específica. Há certas reparações e garantias nas quais ficamos pendurados, se não tivermos esse apoio valioso. Acho que esse é o factor essencial de crescimento do negócio. Quanto a escolher uma rede, o assunto é por vezes apresentado de uma forma mais simples do que realmente é e do que as implicações que existem por detrás dessa aparente simplicidade. O que me assusta mais é o tamanho do compromisso que terei que assumir para aderir a uma rede. Pode ser demais para a dimensão do meu negócio. De qualquer modo, a confiança na pessoa ou pessoas com quem pretendemos fazer essa parceria é a parte mais importante para chegar a uma conclusão. É o mesmo que se passa com os clientes em relação a nós. Viaturas em garantia A assistência a viaturas em garantia é uma oportunidade de negócio para os independentes ou também para as marcas? Sobre esta questão, Artur Paranhos, representante da marca Suzuki, responde temos que compreender que os automóveis são produtos com uma grande complexidade tecnológica, em que as marcas fizeram grandes investimentos em equipamentos adequados e de formação específica. Também há a questão das peças originais, embora isso já tenha sido ultrapassado pelas peças de qualidade equivalente, mesmo em termos de preços. De qualquer modo, o cliente é exigente e pretende obter vantagens, sabendo da opção que existe de fazer a manutenção nas oficinas fora da rede da marca. Esse tabu também já caiu. Desde que os clientes façam prova de que realizaram essa manutenção, a marca não rejeita a garantia que é dada por fábrica. Essa opção passa no entanto por inúmeros factores. Nos estudos que a GIPA tem efectuado aparecem factores como a confiança. A localização hoje em dia também é muito importante, porque o cliente quer ter o serviço à porta. De qualquer forma, temos neste mercado um grande número de operadores legalizados e de porta aberta, pelo que a discussão muitas vezes é colocada em termos de oposição marca/independentes. Julgo que é uma falsa questão e que devemos ser mais aliados do que opositores. Com a crise em que o sector está e pelo que se perspectiva para o futuro, só pode levar a que sejamos aliados, para podermos vencer este grande desafio de mudança. As marcas não podem estar em todo o lado e estão disponíveis para ceder tudo o que for necessário a uma boa assistência aos seus veículos, no contexto de parcerias e acordos de colaboração entre oficinas. No vértice disto tudo está o cliente e ele é que vai escolher o que lhe é mais conveniente. Logicamente, a marca que lhe vendeu o carro tem que lhe dar apoio nessa opção e ajudar a oficina escolhida pelo cliente a dar a resposta que a marca gostaria de dar ao seu cliente. O que nós estamos a assistir é que o cliente que está insatisfeito com uma oficina independente vai à marca e o cliente que está insatisfeito com uma marca vai uma oficina independente. É um direito que o cliente tem de experimentar e escolher aquilo que mais o satisfaz por variadas razões. Devemos ser aliados neste negócio, porque a grande oportunidade é o cliente visitar a oficina e fazer a manutenção recomendada pela fábrica e não escolher uma ou outra oficina. Devemos desfazer os tabus e os mitos, para trabalharmos em conjunto na defesa dos clientes e do mercado, que é o que nos deve interessar. Ricardo Kendall referiu que a legislação europeia diz que se forem cumpridos os procedimentos recomendados pelo construtor e se utilizarem peças de especificação OE a garantia não pode ser posta em causa. Trata-se de uma grande oportunidade para os operadores profissionais exercerem a sua actividade. Na Midas, as revisões valem 49% do nosso negócio. Não vemos os concessionários como os nossos maiores concorrentes. O nosso maior concorrente são as oficinas multimarca vulgo vão de escada, que conseguem iludir 50 ou 60% dos custos obrigatórios do negócio. Esses são efectivamente os meus concorrentes mais perigosos. Não sabemos ainda por quanto tempo mais. Manuel Mota, disse Parece-me evidente que todos os operadores do mercado têm que estar presentes no período completo de vida útil do veículo, dentro e fora da garantia. O contrário seria um mercado protegido e sem concorrência, adverso ao consumidor. Isso já foi discutido e ultrapassado a todos os níveis. Custa-me a perceber porque é que uma oficina não esteja preparada para uma intervenção que a lei permite e de que o mercado precisa. Desde que a oficina tenha a formação técnica que deve ter, uma linha de apoio de diagnóstico para resolver as dúvidas, as peças adequadas e a lista de procedimentos em revisões dentro da garantia, não existe nenhuma razão para que não aproveite todas as oportunidades que se lhe apresentam de realizar um serviço. O facto de pertencer a uma rede facilita a obtenção dos requisitos básicos para entrar nesse mercado, que é fundamental para a sustentabilidade do sector multimarca independente. Do mesmo modo que as reparações multimarca são também indispensáveis para a sobrevivência dos reparadores autorizados. Vítor Martins, disse que os independentes jogam bastante nesses serviços, mas o apoio que as marcas dão aos independentes nem sempre é o melhor e o mais fácil. As marcas com quem se trabalha mais à vontade abrem-nos as portas, porque todos trabalhamos para o mesmo objectivo. Mesmo assim, nem em todos os casos são tão abertos. Na pinha experiência pessoal, há casos em que se nos puderem dificultar um pouco a vida fazem isso. Em termos de qualidade e do preço, não vejo diferenças, porque, quem quiser fazer um bom serviço, tem que provar que tem qualidade e essa qualidade tem um preço. Em termos de podermos dar mais assistência e cativar o cliente, penso que temos a vantagem de estarmos mais próximos do cliente e isso pode jogar claramente a nosso favor. Na minha experiência, esse é o factor que mais me tem ajudado ao longo de toda a carreira profissional. Projecto Oficina+ ANECRA No final do painel dedicado à Reparação Automóvel, Alexandre Ferreira, Vice- Presidente da Anecra, falou das vantagens competitivas que resultam da certificação e qualificação das oficinas. Este Projecto Oficina+ ANECRA é a nossa grande iniciativa junto dos nossos associados, sendo o grande objectivo da Anecra para 2012. Antes de mais, o Projecto Oficina+ ANECRA é uma iniciativa criada em 1996, no âmbito da padronização das oficinas Anecra. Visa reconhecer a qualidade dos serviços prestados pelas oficinas criadas pela Anecra, que voluntariamente cumprem as condições de adesão. Existem requisitos de imagem comuns entre as Oficinas+ da Anecra. Em 2011, as condições de adesão foram novamente reformuladas, actualizando o nível de exigência à realidade actual deste sector. O referencial foi submetido à aprovação de uma Comissão Técnica liderada pela SGS, passando a constituir especificação técnica. O objectivo número um é levar o conceito Oficina+ ANECRA ao nível da referência na reparação automóvel, o qual, com a nova especificação técnica, passa a constituir um Certificado de Qualidade. Logicamente, trata-se de uma iniciativa de valor acrescentado, que visa proporcionar uma vantagem competitiva aos associados da Anecra, face a um mercado em contracção e cada vez mais concorrencial. Os requisitos da especificação técnica da Oficina+ ANECRA foram concebidos levando em conta as normas internacionais de referência nesta área. Cumprem por isso alguns dos requisitos da norma ISO9001. Isto constitui um passo significativo da oficina para diante, visando uma certificação de qualidade, segundo esta Norma internacional. Assim, o nível de exigência da especificação técnica leva em conta a dimensão e características das empresas de reparação automóvel, permitindo a empresas de pequena dimensão cumprir os requisitos na sua actividade diária normal, com os recursos disponíveis. A marca Oficina+ ANECRA é uma marca registada em função do seu uso exclusivo pelos associados. A credibilização das empresas associadas pela inclusão no Projecto Oficina+ ANECRA será para elas uma forte vantagem competitiva. Esta é a nossa aposta, esta é a nossa convicção.

JANEIRO 2012 MERCADO JORNAL DAS OFICINAS 12 PME EXCELÊNCIA www.jornaldasoficinas.com 30 EMPRESAS DISTINGUIDAS 30 empresas do sector de reparação e comércio a retalho e grosso de peças foram distinguidas como PME Excelência este ano. Mais de metade foram empresas de comércio por grosso de peças A s empresas de reparação e venda de peças que foram reconhecidas como PME Excelência já são conhecidas. Estas 30 empresas destacaram-se pelos melhores desempenhos económicofinanceiros e de gestão do seu sector. São empresas que apresentam rácios de solidez financeira e de rendibilidade acima da média nacional, que têm sabido manter altos padrões competitivos num contexto particularmente exigente e que estão a conseguir ultrapassar a crise com crescimento, consolidação de resultados, e contributos activos na criação de riqueza e de emprego das regiões onde se inserem, refere o comunicado do IAPMEI sobre este assunto. Foi o Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis, que corresponde ao CAE 45320, o sector com mais empresas reconhecidas. Ao todo, foram 17 as empresas desta área galardoadas, embora se incluam aqui alguns distribuidores de pneus, como a Dacunha, a Dispnal, José Aniceto & Irmão e Recabibe. Houve 10 oficinas reconhecidas como PME Excelência. Mostrando uma grande diversidade geográfica, para provar que nem só nos grandes centros existem empresas fortalecidas, encontram-se reparadores PME Excelência nos distritos de Lisboa, Porto, Braga, Leiria, Évora, Aveiro e Castelo Branco. Todas estas correspondem ao CAE 45200. O comércio a retalho de peças foi o sector com menos presença. Seis empresas foram reconhecidas pelo instituto, mas duas delas trabalham sobretudo a área de pneus: a José Lourenço - Pneus e Combustíveis, Unipessoal Lda e a José Lourenço & Filhos, Lda. As outras quatro são a Caldeira & Caldeira, D. M. S. Trucks, Leirilis e Servcarros. O Estatuto PME Excelência foi atribuído este ano a 1368 empresas em vários sectores de actividade. Em conjunto, as PME Excelência 11 geram perto de 47 mil postos de trabalho directo e foram responsáveis por um volume de negócios superior a 7,9 mil milhões de euros no último ano, que representou um crescimento médio de 27%. Com um activo líquido global de 5,4 mil milhões de euros, as PME Excelência 11 apresentam uma autonomia financeira média de 51% e níveis de rendibilidade dos capitais próprios, do investimento, e das vendas superiores à média. São empresas que tiveram um crescimento de 21% nos seus resultados líquidos e que viram aumentar o seu activo em 12%. Manutenção e reparação de veículos automóveis (CAE 45200) Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis (CAE 45320) Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis (CAE 45310) Auto Cambota, Lda Odivelas Auto Duque - Oficinas de Reparações Automóveis, Lda Porto Autoengenhocas - Reparações de Automóveis, Lda Alenquer Calçada & Costa, Reparação de Automóveis, Lda Ponte de Lima Centro Glass - Comercialização e Aplicação de Vidros em Viaturas, Lda Leiria Evoramotores - Reparações Auto, Lda Évora Lusodiesel - Reparações de Bombas Injectoras Diesel e Eléctricas, Lda Paredes Penetras - Assistência Auto, Lda Fundão Portela & Oliveira, Lda Águeda U. I. C. - Unidade de Indústria Auto Mecânica do Centro, Lda Sertã Caldeira & Caldeira, Lda Figueira da Foz D. M. S. - Trucks, Lda Leiria José Lourenço - Pneus e Combustíveis, Unipessoal Lda Proença-a-Nova José Lourenço & Filhos, Lda Proença-a-Nova Leirilis - Acessórios e Peças para Automóveis, S.A. Leiria Servcarros - Comercialização, Importação e Exportação de Veículos e Peças, Lda Esposende A. Vieira, S.A. Guimarães Auto Delta - Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda Leiria Auto Peças Barlavento, Lda Lagoa Auto Silva - Acessórios, S.A. Porto Autozitânia - Acessórios e Sobressalentes, S.A. Odivelas Carsistema Portugal - Representações, S.A. Coimbra Dacunha - Comércio de Pneus e Acessórios, Unipessoal Lda Maia Dispnal Pneus, S.A. Penafiel Granmotor - Comércio de Peças Auto, Lda Torres Vedras João Pedro Lopes da Rocha, Lda Oliveira do Bairro José Aniceto & Irmão, Lda Cantanhede Menapeças - Comércio e Importação de Peças e Acessórios para Automóveis e Camiões, S.A. Alenquer Motormáquina - Comércio de Máquinas e Peças, Lda Loures Nipocar - Importação e Comércio, Lda Gondomar Recabibe - Recauchutagem da Beira, Lda Fundão Soturbo - Sociedade de Representações, Lda Leiria Vieira & Freitas, Lda Braga

Filtros Travagem Embraiagem e Transmissão Direcção e Suspensão Gestão de Motor Distribuição Sistema Eléctrico Refrigeração Gamas Especiais Produtos Específicos Ferramentas Informação Técnica www.blue-print.com

14 JANEIRO 2012 NOTÍCIAS JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com BREMBO DOMINA NO DESPORTO AUTOMÓVEL A Brembo celebrou o seu 50º aniversário com várias vitórias no desporto motorizado. Além das 12 vitórias no Mundial de Fórmula 1, com Sebastian Vettel e a escuderia Red Bull Racing, conquistou ainda títulos no Campeonato FIA GT, nas 24 Horas de Le Mans e no Campeonato do Mundo de Ralis Super 2000, bem como títulos europeus e italianos deste último desporto. Outros sucessos internacionais incluem títulos no GP2, GP3, F3 Euroseries e no campeonato principal e troféus de carros Grand Touring. A marca italiana trabalhou de perto com o principais fabricantes de carros e motas, comprometendo-se a desenvolver os produtos mais avançados. MCOUTINHO PEÇAS LANÇA CAMPANHA FIAT A segurança deve ser sempre uma prioridade para todos os automobilistas e este inverno a MCoutinho Peças oferece aos condutores de veículos Fiat, a possibilidade de aumentar a segurança dos seus automóveis, a preços ainda mais competitivos. A campanha FIAT Na Condução em Segurança está em vigor entre 2 de Janeiro e 29 de Fevereiro de 2012, oferecendo aos clientes MCoutinho Peças a possibilidade de obter um desconto imediato de 54% e 49%, para todas as encomendas efetuadas, respetivamente, nas famílias Pastilhas de Travão e Escovas Limpa-vidros, com exceção feita às referências para o modelo Fiat Freemont. Esta ação comercial é igualmente válida para outras marcas do Grupo Fiat, como a Alfa Romeo e Lancia. Desta forma, a MCoutinho Peças espera contribuir para a segurança rodoviária, oferecendo aos automobilistas a possibilidade de melhorar a eficácia do seu sistema de travagem e a sua visibilidade. Mais detalhes em www.mcoutinhopecas.pt. RECTIFICAÇÕES Na edição nº 74 do JORNAL DAS OFICINAS, de Dezembro de 2011, no artigo Disposição de oficina é fulcral, na página 71, o nome da empresa Paindrive aparece escrito em separado (Paint Drive), quando na verdade se escreve unido (Paindrive). O nome do responsável citado também foi confundido. O administrador da Paintdrive (e não responsável de produção, como foi identificado) chama-se Francisco Sarmento e não Francisco Sismeiro. Na página 67, no artigo Energia e seguros ambientais são novidade, onde se diz que se torna bastante plausível ocorrer um acidente, deve ler-se se torna bastante plausível ocorrer contaminação ambiental na sequência de um acidente. Nos valores indicados no primeiro parágrafo da terceira coluna, o valor desse seguro é entre os 40 e os 100 euros por mês e não pouco mais de 100 euros mensais, como era referido. A certificação que é referida por engano como a ISO 2001 é, na verdade, a ISO 14001. Na página 93, no artigo Substituir vidros com segurança, a foto de abertura do artigo não está correcta, pois refere-se a outra marca e produto. Pedimos desculpa às empresas visadas, pelos erros ocorridos. LUBRIFICANTES EUROL NO DAKAR 2012 A marca de lubrificantes Eurol, representada em Portugal pela Solucas, foi o patrocinador principal do Veka Racing Team que participou com três camiões. Para além do apoio a este Team, a Eurol foi fornecedor oficial de lubrificantes de outras consagradas equipas, nomeadamente: Tim Coronel, Smink, Henk Knuiman, Go2Dakar e Mcrae. PUB O futuro está presente Pesquisa e Desenvolvimento: o futuro está nos laboratórios da UFI FILTERS. Aqui, uma equipa especializada projecta os avançados sistemas de filtragem, graças ao recurso às novas tecnologias. Redução nos consumos e nas emissões, aumento do desempenho e da segurança têm sido as principais preocupações do sector automóvel que os filtros UFI combustível, óleo, ar, habitáculo GPL e metano - foram capazes de prever e realizar. O compromisso da UFI na utilização de materiais ecológicos, design de novos sistemas integrados e aplicação de meios inovadores de filtragem, permitiram a criação de produtos de última geração com elevado desempenho. A equipa de técnicos da UFI FILTERS coloca a experiência da Origem ao serviço das oficinas e do consumidor que escolham a qualidade de um filtro original. Ultrapasse o futuro com a UFI FILTERS. UFI FILTERS spa Via dell Industria, 4 37060 Nogarole Rocca (VR) Italy T. +39 045 6339911 F. +39 045 6395060 commerc@ufi.it www.ufifilters.com

JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com NOTÍCIAS JANEIRO 2012 15 STAND ASLA CONVÍVIO DE COLABORADORES A equipa do Stand Asla esteve reunida num almoço convívio, no passado dia 30 de Dezembro, reunindo os colaboradores das três áreas de atividade da empresa (comércio de peças, grande distribuição e telecomunicações). A referida iniciativa decorreu nas instalações da sede do Stand Asla, em Perafita, e contou com a boa disposição de todos e em ambiente totalmente informal e amigável. Este convívio teve como objetivo promover o espírito de equipa entre os colaboradores da empresa e incentivar o entusiamo no arranque do novo ano. À semelhança do decorrido em Perafita, também se realizou um jantar, no passado dia 22 de Dezembro, reunindo os colaboradores do Stand Asla, do armazém de Lisboa. O propósito desta iniciativa prendeu-se, igualmente, com a valorização do convívio informal e descontraído entre colegas, proporcionando maior espirito de equipa e entreajuda. Sem dúvida que este tipo de iniciativas são extremamente salutares para a força interna da empresa, permitindo que a equipa de funcionários seja cooperante no trabalho quotidiano e se sinta envolvida na persecução de objetivos comuns. TOOL CONNECTION ADQUIRE POWER-TEC Na sequência da aquisição da Eldon Tool and Engineering em Sheffield, há três anos, a Tool Connection continuou a expandir o seu portofólio de produtos, tendo adquirido recentemente a marca de ferramentas Power-Tec com o objectivo de alargar a sua oferta aos clientes. Martin Smith, director da Connection Tool, disse: Power-Tec é um fornecedor respeitado e, como nós, orgulha-se do seu elevado nível de satisfação dos clientes. Pretendemos agora aumentar o leque de acções e melhorar as embalagens, para desenvolver uma imagem uniforme para todos os produtos e implementá-los através de nossas redes de distribuição própria. O nosso objectivo é fornecer ferramentas da melhor qualidade e o melhor serviço possível aos nossos clientes. A união das duas empresas vai ajudar-nos a continuar a fazer exactamente isso, disse. A Power-Tec possui veículos comerciais de demonstração totalmente equipados, concebidos para mostrar toda a gama de ferramentas na casa dos clientes. A Tool Connection é representada em Portugal pela Tecniverca. ACAP CULPA GOVERNO POR ESTADO DO SECTOR A ACAP responsabiliza o Governo pelo agravamento da situação do mercado automóvel este ano. A associação diz que o Orçamento de Estado aprovado penaliza sobretudo o comerciais ligeiros. A proposta agora aprovada, disse a ACAP em comunicado, define um agravamento médio do ISV (Imposto sobre Veículos) de 76,1%. Como exemplo, nos denominados veículos derivados de passageiros (de dois lugares) o agravamento é de 91%. Nas pick-up de cabine dupla, e tracção às quatro rodas, o agravamento é de 75%. Por outro lado, existem veículos comerciais da categoria de furgões (muitos deles produzidos em Portugal) que estavam isentos de Imposto e vão passar a ser tributados. Quando foi conhecida a Proposta de Orçamento, a ACAP enviou, ao Governo e aos Grupos Parlamentares, várias contrapropostas que, a serem aprovadas, garantiam a receita fiscal e não penalizariam desta forma as empresas do sector. Todavia, o Governo adoptou uma postura de total insensibilidade para as propostas que apresentámos e manteve os agravamentos fiscais da sua Proposta inicial de Orçamento, referiu a Associação em comunicado. PUB Distribuidor Oficial Carregado Porto Lisboa (Oeste) Leiria Tel. 263 860 110 Tel. 229 982 880 Tel. 219 863 464 Tel. 244 849 620 EUROPART Portugal, S.A. - Baterias EUROPART www.europart.net - Creme para montagem de pneus - Correntes de neve - Massa lava-mãos - Filtros EUROPART Peças para Camiões, Atrelados e Autocarros Equipamento de Oficina Ferramentas Visite-nos e conheça a gama de produtos em destaque este mês!

16 JANEIRO 2012 NOTÍCIAS JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com MIAC REFORÇA COM PETRODISEL A MIAC reforçou a sua presença em Portugal com um novo agente, a Petrodisel. O novo delegado português dispõe de oficinas centrais em Lisboa. Jorge Vaz, distribuidor oficial da marca MIAC no país, espera fortalecer a actuação da rede espanhola na capital portuguesa, especializada na venda de equipamentos de diagnóstico. A marca superou as suas expectativas como líder no mercado de diagnóstico em 2011, com um aumento no número de vendas realizadas em comparação com o ano anterior. Com a colaboração da Petrodiesel, a MIAC tem objectivo de fortalece a sua imagem e a liderança mais uma vez, distanciando-se da concorrência e posicionando-se como a empresa de diagnóstico de referencia, que define a tendência para a evolução do sector. Para mais informações, pode contactar com Estefanía Pérez pelo e-mail: estefania@miac.es ou www.miac.es e www.dacarsa.net NOVA LOJA NORAUTO EM ODIVELAS A Norauto, está presente em Odivelas com uma nova loja, junto ao Odivelas Parque. Este novo centro, inaugurado no final do passado mês de Novembro, tem uma área total de 860 m 2 e vai funcionar como superfície de venda de peças e de produtos para o automóvel e como oficina de reparações auto. Implementada em Portugal desde 1996, a Norauto tem consolidado a sua posição, de norte a sul, como a superfície comercial ideal para a manutenção automóvel, contabilizando em Portugal um total de 15 centros auto. Este novo centro de Odivelas está dividido em áreas bem definidas como Lazer Viagens, Som e Multimédia (equipamento electrónico), Prazer e Paixão (personalização), Conforto e Segurança e Peças Técnicas. Com esta divisão, a Norauto pretende oferecer mais de 5 000 referências em produtos para automóvel, com destaque para os pneus, baterias, travagem, som, mobilidade, entre outros produtos. CIVIPARTS TEM NOVO SITE Com o intuito de se aproximar dos seus potenciais e actuais clientes e se distinguir no mercado de peças aftermarket para Veículos Comerciais Pesados, a Civiparts lança o seu novo website, apostando numa nova imagem, novos conteúdos e novas funcionalidades. O novo site da Civiparts, em www.civiparts.com, vai assim apresentar-se com um carácter mais comercial tendo em vista a promoção das suas vendas, conter mais informação para clientes e prestar um melhor apoio técnico. O site irá ainda oferecer novas funcionalidades para clientes, como a loja virtual para compras online e acesso TecDoc para clientes autorizados (previsto para o início de 2012). A rede da Civiparts em Portugal conta com instalações em Vila Nova de Gaia, Leça da Palmeira, Lisboa, Braga, Albergaria, Leiria, Carregado, Lisboa, Seixal e Loulé. CAMAC COM GAMA ACTUALIZADA E RENOVADA A CNB-Camac, único fabricante nacional de pneus, viu, em 2011, as suas gamas renovadas e actualizadas. Para viaturas comerciais surge o 145R13C NC80 e para veículos ligeiros surge o 165R15 Alpus - (Pneu de Inverno). Estas duas referências surgem após o lançamento das novas dimensões na gama CYGNUS (ligeiros de passageiros), Terra e Atlas (4x4) e Fargo (VAN) efectuada no primeiro trimestre de 2011. A empresa pretende, agora, continuar a crescer e a conquistar quota de mercado, aumentando a sua presença nos mercados nacional e internacional onde se insere. O lançamento de novas dimensões de pneus (a concretizar no 1ª trimestre de 2012), são alguns dos trunfos da marca para chegar a cada vez mais consumidores. PUB Peças & Acessórios Armazém Central E.N. 1 Alto do Vieiro 2401-971 Leiria Tel: 808 507 509 - Fax: 245 849 995 autoparts@ascoimbra.pt JEEP BMW 4x4 FORD 4x4 OPEL 4x4 MERCEDES 4x4 LAND ROVER MITSUBISHI HYUNDAI TOYOTA NISSAN MAZDA HONDA ISUZU KIA SUZUKI VOLVO SUBARU DAEWOO DAIHATSU SSANGYOUNG

JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com NOTÍCIAS JANEIRO 2012 17 REDICOM FAZ LOJA ONLINE PARA STAND ASLA A Redicom, empresa que se dedica à conceptualização e implementação de projectos de e-commerce, webdesign e aplicações web acaba de alargar a sua carteira de clientes através do seu mais recente projecto ganho para o Stand Asla. O Stand Asla, um dos maiores grupos distribuidores de peças e acessórios para automóveis, confiou à Redicom a concepção e desenvolvimento do seu portal B2B para a sua área de peças. Este projecto irá ainda beneficiar da integração com a Base de Dados TecDoc a maior base de dados de referências mundiais de peças e acessórios de automóveis - na qual a Redicom é a única empresa em Portugal detentora de uma parceria estratégica. Este novo portal vai permitir ao Stand Asla a disponibilização de um catálogo de produtos online completo e sempre actualizado, uma área reservada que possibilita a consulta e pesquisa de stocks, gestão de encomendas, entre outras potencialidades e mais-valias que se reflectem numa maior agilização de processos que resultam numa maior satisfação e melhor serviço prestado ao parceiro, centralizando toda a informação numa só ferramenta. GATES LANÇA CATÁLOGO DE REFRIGERAÇÃO A Gates lançou o último catálogo de refrigeração e promete boas notícias para os distribuidores e instaladores destas peças. Com 109 novas referências, os reparadores têm agora acesso a 37 novas referências de curvas, 66 novos termóstatos (a cobertura é agora de 92%), bem como acrescentos para o radiador e gamas de cobertura dos tanques. Todas as referências antecipadas estão no catálogo, incluindo uma nova lista por ordem alfabética por construtor de veículo, tamanho, número de fabricante e uma lista dos produtos cancelados ou substituídos. IBIS 2012 PRIMEIROS ORADORES CONFIRMADOS O IBIS 2012, um dos eventos mais importantes do sector de repintura, já tem mais cinco oradores confirmados. A decorrer em Barcelona, de 21 a 23 de Maio, o simpósio internacional vai contar com Felix Teniglo, director-geral da seguradora holandesa InShared, numa apresentação conjunta com Cees Klaassen, director da rede de repintura ABS Autohersel. Estes dois responsáveis vão explicar como criaram uma oferta para seguradoras chamada InShared 100%. Em 2011, o IBIS atraiu mais de 300 pessoas de 30 mercados mundiais. Tal como nesse ano, o JORNAL DAS OFICINAS vai estar presente para fazer a cobertura para os leitores portugueses. CALL CENTER STAND BARATA De forma a melhorar todo o processo logístico inerente à satisfação das encomendas dos seus clientes, o Stand Barata disponibiliza um novo número de apoio ao cliente profissional, o 808 501 600. Com uma equipa totalmente dedicada a profissionais, este novo Call Center irá disponibilizar aos seus Clientes um atendimento especializado, rápido e profissional. Este serviço pretende melhorar significativamente o tempo de entrega das encomendas, ao aliar as mais-valias do novo fluxo de atendimento às actuais entregas frequentes. Este número de atendimento estará disponível para todas as lojas da margem Sul de Lisboa e abrangerá toda a tipologia de pedidos dos Clientes profissionais. A origem desta iniciativa prende-se com a necessidade da criação de processos internos mais orientados para o Cliente de forma a reforçar a posição do Stand Barata como o parceiro de eleição no fornecimento de peças automóveis. PUB

18 JANEIRO 2012 NOTÍCIAS JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com CORREIAS OPTIBELT NA AZ AUTO A AZ Auto acaba de anunciar o início de uma importante parceria estratégica com a marca Optibelt, a qual integra o Grupo Arntz Optibelt - líder no fabrico de correias de transmissão de alto desempenho passando assim a distribuir o programa de correias Optibelt ao mercado nacional de peças independentes. A Optibelt é especialista na produção de sistemas de transmissão e um dos principais fabricantes de correias para o 1º equipamento a nível mundial. A marca, sediada da Alemanha, é suportada por uma vasta rede internacional de representantes e por 8 unidades de produção distribuídas pela Europa, onde são produzidas diariamente mais de 9.000 tamanhos e tipos de correias. Fruto desta parceria, a AZ Auto iniciou a comercialização das seguintes gamas: Correia de Distribuição (ZRK), Correia Estriada (RBK) e Correia em V (Marathon1). A ZRK é uma correia de distribuição de alta performance para veículos ligeiros. Destacase a extrema resistência ao desgaste e às altas temperaturas do motor. A correia estriada RBK é uma aplicação para veículos de passageiros, pesados e autocarros. Com uma grande capacidade de reduzir a vibração, otimiza a potência para dispositivos como o alternador, o compressor de ar condicionado, a bomba de direção e ainda, para o turbo. A Marathon 1 é uma correia dentada de perfil em V, que proporciona uma vida útil longa e um funcionamento mais suave do motor. Não necessita de manutenção e tem um comportamento de tensão excelente. CAMPANHA FARÓIS E FAROLINS SPK A SPK disponibiliza uma vasta gama de acessórios tuning e extras para automóveis. A empresa do Porto tem a decorrer uma campanha de Faróis e Farolins, segundo a SPK, aos melhores preços do mercado. Mais informações em www.spk.pt, onde pode consultar toda a gama de produtos da empresa. UFI COM FILTROS PARA JAGUAR E LAND ROVER Os sistemas de filtragem de óleo da UFI Filters foram escolhidos pelos construtores Jaguar e Land Rover para os seus motores 5.0 litros V8. O cartucho do filtro de óleo para o Jaguar e Land Rover é do tipo de imersão ecológica. A eficiência de filtragem é de 99.9% para partículas superiores a 30 micron (isto é, menor que o diâmetro de um fio de cabelo). O filtro está também disponível no aftermarket com as marcas UFI Filters e Sofima Filter. TOP CAR COM 14 OFICINAS ASSOCIADAS A Top Car conta já com 14 oficinas associadas, três meses depois de ter sido lançada. A abertura oficial da rede de oficinas Top Car foi no dia 7 de Outubro. Em apenas três meses, do Sul ao Norte do país, oficinas de Albufeira, Beja, Setúbal, Algés, Alfragide, S. Domingos de Rana, Sesimbra, Feijó, Barcelos, Figueira da Foz, Leça da Palmeira, Porto, Maia e Viana do Castelo já se associaram a este projecto. A rede Top Car pretende, a médio prazo, assegurar uma ampla cobertura geográfica, apostando no crescimento da sua rede até 120 oficinas em território nacional. A adesão das oficinas multimarca à rede Top Car é feita através de acordos de parceria com a entidade gestora da rede, sendo efectuada uma criteriosa selecção das oficinas aderentes. A Top Car apresenta-se como a referência na assistência técnica multimarca, disponibilizando uma vasta oferta de peças originais e um serviço global de excelência, a preços altamente competitivos, com elevadas competências tecnológicas para dar resposta às necessidades dos automobilistas. PUB ALWAYS AT YOUR SERVICE! Válvulas made by TRW Perfeição em todos os detalhes www.ms-motor-service.com MS Motor Service International GmbH 74196 Neuenstadt Germany KSPG Automotive Group

20 JANEIRO 2012 NOTÍCIAS JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com ASPARTS COMERCIALIZA MINTEX A AS Parts, grossista de peças aftermarket do Grupo Auto Sueco, tem agora disponível na sua gama a marca especialista em travagem, Mintex. A Mintex é conhecida como uma das marcas pioneiras em artigos de travagem, proporcionando alto rendimento a qualquer veículo, graças à boa relação entre performance e vida útil da peça, característica diferenciadora desta marca. Qualidade, Segurança, Estabilidade e Conforto são elementos necessários em altas performances e presentes nas peças Mintex. A Mintex tem como base os mesmos padrões de qualidade que os utilizados pelo grupo a qual pertence, a TMD, líder no mercado de fabrico de peças de travagem para fabricantes automóveis. No âmbito deste lançamento serão realizadas iniciativas promocionais para divulgação da marca no mercado. Esta marca está também disponível nas empresas retalhistas do Grupo Auto Sueco, Stand Barata, Arrábida Peças e Norvicar. PUB VAUNER INICIA COMERCIALIZAÇÃO AL-KO A Vauner, empresa importadora de peças e componentes automóveis, sediada em Fânzeres e com filiais iai em Coimbra e Lisboa, iniciou a comercialização em Outubro passado de kit s de rolamentos da marca AL-KO. Já cliente da prestigiada marca fabricante espanhola de amortecedores AL-KO, a Vauner aposta agora na gama de Kit s de rolamentos desta, introduzindo uma gama que até ao momento era inexistente. A Vauner conta agora com uma completa gama de Kit s de rolamentos para automóveis europeus e asiáticos. Esta nova linha de Produto já se encontra disponível a todos os seus clientes nos armazéns de Fânzeres, Coimbra e Lisboa. NOVA CAIXA 8 VELOCIDADES ZF NO LANCIA O novo Lancia Thema será lançado nas versões a gasolina com uma nova caixa de velocidades automática de 8 relações. Com esta nova caixa consegue-se uma poupança no consumo de combustível de 14% face a uma tradicional caixa de 5 velocidades automática. Por outro lado, garante a ZF, que com esta nova caixa se consegue um aumento da potência devido ao novo conceito do jogo de satélites. COLABORAÇÃO WABCO / EUROPART No final de novo ano de intensa colaboração entre a WABCO e a EUROPART Portugal, as duas empresas proporcionaram aos seus clientes uma Reunião para divulgação de novos produtos e equipamentos oferecidos pela WABCO para o segmento do Tractor e Atrelado. A Reunião decorreu no Hotel VIP Sta. Iria, no dia 10 de Novembro, com presença de clientes oriundos das regiões do Porto, Leiria e da grande Lisboa, convidados através das respectivas filiais da EUROPART aí situadas. Após as boas-vindas e uma breve apresentação da EUROPART em Portugal pelo seu Director-Geral Heitor Manuel Santos, o Delegado Comercial da WABCO no nosso país, Sr. José Bento, iniciou a apresentação das mais recentes soluções desenvolvidas por aquele fabricante mundial. Dos produtos apresentados, destaque para: IVTM Sistema integrado de Monitorização da pressão dos pneus; Programa Intelligent Trailer ; Sistema de Telemática Trailer GUARD e Cartucho Air System Protector PLUS (ASP+). A EUROPART e a WABCO irão agora definir o calendário de iniciativas conjuntas para 2012, quer ao nível de Acções de Formação quer ao nível deste tipo de reuniões. PUB ALMADA Área: 800 m2 SEIXAL Área: 3.300 m2 ESTAMOS INTERESSADOS NA IMPORTAÇÃO DE NOVAS MARCAS PRECISA DE PEÇAS PARA O SEU CARRO? VENHA VISITAR-NOS GRANDE STOCK PARA CARROS NOVOS E ANTIGOS - MULTIMARCAS - Soluções em a/c automóvel e refrigeração de transporte Rua Fernando Vicente, 15 Bairro Arenes 2560-677 Torres Vedras Telef.: 261 33 50 50 - Fax: 261 33 50 59 www.nelsontripa.pt - e-mail: geral@nelsontripa.pt Autopeças cab - Acessórios e Lubrificantes, Lda. Loja 1: Rua Rodrigo Sarmento de Beires, 11 e 11-A Armazém A Parque Industrial do Seixal, 1 2840-068 Aldeia de Paio Pires Portugal (Rua paralela à EN-10) Tel.: 212 110 400 Fax: 212 110 406 Tlm.: 925 984 014 Loja 2: Praça Prof. Egas Moniz, 13-A/B Cova da Piedade (Junto ao Ringue de Futebol do Pombal) Tel.: 212 739 330 Fax. 212 739 338 Tlm.: 925 984 015 www.autopecas-cab.pt E-Mail: geral@autopecas-cab.pt