Seminário: Responsabilidade Compartilhada no Gerenciamento dos Resíduos Sólidos

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Transcrição:

Seminário: Responsabilidade Compartilhada no Gerenciamento dos Resíduos Sólidos REALIZAÇÃO: Implantação da Responsabilidade Pós-Consumo em São Paulo Ações, Resultados e Desafios Flávio de Miranda Ribeiro Asistente Executivo da Vice-Presidência CETESB Companhia Ambiental de São Paulo

Motivadores Para o Governo de São Paulo, uma Política de Resíduos Sólidos é: Uma política de proteção à saúde pública e aos ecossistemas Gestão incorreta: potencial de dano à saúde pública e meio ambiente; Uma política de desenvolvimento É possível converter muitos dos problemas em oportunidades! (inclusão social de catadores / novos negócios da economia verde) Uma política de sustentabilidade Resíduos são consequência dos padrões de produção e consumo; (gestão adequada traz melhoria na eficiência do uso de recursos naturais) Uma política de redistribuição de direitos e deveres Gestão de resíduos é responsabilidade de TODOS NÓS!!!

Ações da SMA (2011-2014) Decreto Estadual n 57.817/2012 Projeto GIREM (com CEPAM); Programa MVA / IGR; Elaboração do Plano Estadual Apoio aos Planos Municipais FEHIDRO/ FECOP; Controle da Disposição Inadequada Implementação da RPC; Melhoria da Gestão dos Resíduos Educação Ambiental Publicações Desenvolvimento do SIGOR; Cadastro Cooperativas Palestras, eventos, etc.

Objetivo: Logística Reversa: Estratégia da Implantação em SP Fase 1: colocar em prática programas piloto (2011-2014; Fase 2: ampliar experiência, gradualmente (2015 - ); Metodologia Fase 1: Uso dos Termos de Compromisso, enquanto não há Acordo Setorial; Foco inicial nos fabricantes e importadores; Em cada setor, firmar e acompanhar ao menos um Termo; Criar regra para aqueles que não aderirem aos Termos; Resolução SMA n 38/2011

Logística Reversa: Implantação da Fase 1 (2011-2014) Resolução SMA n 38/2011 : Solicita propostas para fabricantes e importadores, em 60 dias; Estabelece setores objeto da logística reversa no Estado: I Produtos que resultam em resíduos de significativo impacto ambiental: a) Óleo lubrificante automotivo; b) Óleo Comestível; c) Filtro de óleo lubrif. automotivo; d) Baterias automotivas; e) Pilhas e Baterias; f) Produtos eletroeletrônicos; g) Lâmpadas contendo mercúrio; h) Pneus; II Produtos cujas embalagens são consideradas resíduos de significativo impacto ambiental: a) Alimentos; b) Bebidas; c) Produtos de hig pessoal, perfumaria e cosméticos; d) Produtos de limpeza e afins; e) Agrotóxicos; f) Óleo lubrificante automotivo.

Logística Reversa: Implantação da Fase 1 (2011-2014) Resolução SMA n 38/2011 : Solicita propostas para fabricantes e importadores, em 60 dias; Estabelece setores objeto da logística reversa no Estado: I Produtos que resultam em resíduos de significativo impacto ambiental: a) Óleo lubrificante automotivo; b) Óleo Comestível; c) Filtro de óleo lubrif. automotivo; d) Baterias automotivas; e) Pilhas e Baterias; f) Produtos eletroeletrônicos; g) Lâmpadas contendo mercúrio; h) Pneus; II Produtos cujas embalagens são consideradas resíduos de significativo impacto ambiental: a) Alimentos; b) Bebidas; c) Produtos de hig pessoal, perfumaria e cosméticos; d) Produtos de limpeza e afins; e) Agrotóxicos; f) Óleo lubrificante automotivo. 60 dias corridos: 2 sessões públicas; 65 reuniões secretário com setores; 186 propostas recebidas: ~3 mil CNPJ s 14 Termos de Compromisso já assinados: ~10 mil CNPJ s http://www.cetesb.sp.gov.br/residuos-solidos/responsabilidade-pos-consumo/18-introducao

Resultados: Logística Reversa: Implantação da Fase 1 (2011-2014) 186 propostas recebidas no prazo (~3 mil CNPJ s) 14 Termos de Compromisso assinados (~10 mil CNPJ s) ~13 mil PEVs ~380 mil t/ ano

Logística Reversa: Principais Desafios avançar com Acordos Setoriais Federais e iniciativas em outros Estados; criar ação sobre fabricantes de outros estados e importadores; ampliar participação do comércio e dos municípios nos sistemas; regulamentação dos Planos de Gerenciamento de Resíduos no licenciamento; padronizar estabelecimento de metas (geográficas e de recolhimento); fiscalizar e aplicar sanções pelo não cumprimento da logística reversa; revisar políticas tributárias e fiscais no país (incentivar uso de recicláveis); estimular novos negócios na cadeia da reciclagem; educar, conscientizar e orientar a população a como colaborar; e

Logística Reversa: Implantação da Fase 2 (2015 - ) Primeiro passo: Publicação da Resolução SMA n. 45/ 2015 (Junho/ 2015) Reafirma setores objeto da logística reversa, harmonizando regra com PNRS; Afirma que deverá ser, preferencialmente, estabelecida de forma coletiva; Define que a logística reversa será condicionante para o licenciamento; Define penalidades pelo não cumprimento; Delega à Comissão Estadual de Resíduos a coordenação de discussões sobre: Participação de municípios, comércio, distribuidores Estímulos à ações preventivas à geração dos resíduos Tratamentos fiscais e tributários diferenciados; e Restrição de venda a produtos não aderentes a um sistema reconhecido

Logística Reversa: Próximos Passos Aditar todos os Termos de Compromisso segundo padrão; Publicar novas regras para inclusão gradual no Licenciamento Ambiental; Renovação do CadeC para sistemas que apoiem cooperativas / municípios; Desenvolver sistema de informação para Logística Reversa (parte do SIGOR); Estabelecer: Aprimoramento dos instrumentos fiscais e tributários; Forma de integração para: Fabricantes de outros estados; Importadores; Comércio; Municípios;

Obrigado! Flávio Ribeiro Assistente Executivo da Vice-Presidência CETESB fribeiro@sp.gov.br