CADASTRO NACIONAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA Palestrante: Marcel Siqueira Eletrobrás / PROCEL
CADASTRO NACIONAL DE IP
Assuntos a serem abordados Antecedentes Evolução do Parque de IP Tarifação IP indicador de desenvolvimento? Conclusão
Iluminação Pública no Brasil Belém Fortaleza Brasília Goiânia Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Florianópolis Porto Alegre
Antecedentes Na segunda metade do séc. XIV, após séculos de uso da lenha, das velas de cera, das lamparinas que queimavam óleo de baleia e da iluminação a gás inaugurada pelo barão de Mauá, chegada da EE no Brasil; Indústrias de rede começaram com a IP (a gás e a energia elétrica); primeiros serviços com EE => IP; Incandescente => paradigma; Out/85: ainda 328.576 pontos IP INC 200W; Out/87: programa de EE reduziram para 162.489 pontos IP INC 200W, trocas por VM 80W e VS 50W; Atualmente - quase 60 mil INC 200W, 57% na região NE; Não parece razoável que, no atual cenário de maior restrição dos investimentos em expansão, ainda existam lâmpadas incandescentes, de tão baixa eficiência, na IP
Evolução do Parque de IP 1995 1999 2004 Número de pontos (milhões) 8,8 11,3 13,4 Potência Instalada (GW) 1,74 1,90 2,22 Consumo Energia (TWh/ano) 7,64 8,31 9,73 Vapor de mercúrio 81% 71% 47% Vapor de sódio 7% 16% 46% Demanda ~4,5% da máxima em ponta Consumo: ~3,5% do faturado Fontes: Eletrobrás e distribuidoras de energia elétrica
Distribuição de Lâmpadas Fontes: Eletrobrás e distribuidoras de energia elétrica Vapor de Mercúrio Vapor de Sódio Outras Fluorescentes Multi-vapor Metálico Incandescentes Mistas Tipo de Lâmpada Participação Quantidade ( x 1.000 ) Incandescente 2% 277 Fluorescente 1% 98 Vapor de Mercúrio 47% 6.306 Vapor de Sódio 46% 6.100 Vapor Metálico 0,5% 63 Mistas 4% 503 TOTAL 100% 13.391
Distribuição de lâmpadas de IP nos EUA 37,85 milhões de pontos de iluminação viária Tipo de lâmpadas Participação na IP Incandescente 4% Fluorescente 2% Vapor de Mercúrio 20% Vapor Metálico 5% Vapor de Sódio Alta Pressão 59% Vapor de Sódio Baixa Pressão 10% Fonte: U.S. Department of Energy DOE
Tarifação Média de 12h de funcionamento / dia; IP ~3,5% do faturamento EE no Brasil; tarifa média de IP R$ 163,41 / MWh; tarifa média setor residencial R$ 295,29; tarifa média global, de R$ 244,81; (Aneel, jan/2006) ~ R$ 1,5 bilhões gastos anualmente em IP
IP indicador de desenvolvimento? IP - indicador de desenvolvimento local. Indicadores de urbanização do IBGE: pavimentação, saneamento, coleta de lixo, existência de luz elétrica etc. Existência de IP levantada pelo IBGE como indicador de condições mínimas de infraestrutura nas áreas urbanas Observa-se uma correlação regional entre os indicadores de urbanização e a existência de IP
Domicílios por condição de saneamento e luz elétrica (%) 1999 (indicadores de urbanização ) Água canalizada e Esgoto e Brasil e Grandes Lixo Luz rede geral fossa Regiões Coletado Elétrica de séptica distribuição Brasil (1) 76,1 52,8 79,9 94,8 Norte (2) 61,1 14,8 81,4 97,8 Nordeste 58,7 22,6 59,7 85,8 Sudeste 87,5 79,6 90,1 98,6 Sul 79,5 44,6 83,3 98,0 Centro-Oeste 70,4 34,7 82,1 95,0 Fonte: Pesquisa nacional por amostra de domicílios 1999 [CD-ROM]. Microdados. Rio de Janeiro: IBGE, 2000. (1) Exclusive a população rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá. (2) Exclusive a população rural.
Fonte: IBGE - Censo Demográfico, 2000 Tabela 2409 - Moradores em Domicílios particulares permanentes por situação urbana dos domicílios, existência de iluminação pública Brasil e Região Geográfica Brasil 75,42 Norte 60,88 Nordeste 64,71 Sudeste 84,06 Sul 75,99 Centro-Oeste 80,54 Ex.: Correlação entre água e IP
Conclusões Necessidade de expansão dos sistemas de IP no interior do país Cadastro de IP é válido como indicador de urbanização Ainda é desconhecido o cadastro nacional de luminárias para IP Ainda há um longo caminho para a homogeneidade de qualidade de serviço de iluminação pública prestado no país Programas de melhoria devem ser incentivados, com grande benefício na redução do consumo em horário de ponta e melhoria da qualidade do serviço
Agradecimentos Equipe do ReLuz Álvaro Braga Alves Pinto Clara Rosa de Jesus L. Ramalho Leonardo dos Santos Canedo Luciano Carneiro Santiago Luiz Alberto R. Leal Silva Marcelo Franca R. dos Anjos Vinicius Zidan da Fonseca Wagner Marioto Organização do evento
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RESUMO DOS ASSUNTOS DO 2 SEMINÁRIO PROCEL RELUZ
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