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1 AVA L I A Ç Ã O D O M E R C A D O D E E F I C I Ê N C I A E N E R G É T I C A N O B R A S I L P E S Q U I S A D E P O S S E D E E Q U I P A M E N T O S E H Á B I T O S D E U S O - A N O B A S E C L A S S E I N D U S T R I A L - A L T A T E N S Ã O R E L A T Ó R I O S E T O R I A L : P R O D U T O S T Ê X T E I S

2 AVALIAÇÃO DO MERCADO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO BRASIL PESQUISA INDUSTRIAL AT SETOR DE FABRICAÇÃO DE PRODUTOS TÊXTEIS (CNAE 17) RELATÓRIO BÁSICO Junho/07

3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO CARACTERIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ENERGÉTICOS E UTILIDADES AUTOPRODUÇÃO E COGERAÇÃO GERENCIAMENTO ENERGÉTICO SISTEMA ELÉTRICO E FORNECIMENTO DE ENERGIA MOTORES ELÉTRICOS E ACIONAMENTOS ELETROTERMIA ELETRÓLISE ILUMINAÇÃO RACIONAMENTO INSTITUCIONAL...23 Relatório Brasil PRODUTOS TÊXTEIS 1

4 1. INTRODUÇÃO O presente relatório se insere dentro dos trabalhos de avaliação do Mercado de Eficiência Energética no Brasil, contratado pela Eletrobrás, com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PNUD e com recursos doados pelo Global Environment Facility- GEF, por meio do Banco Mundial (BIRD), tendo como objetivo obter informações necessárias para formar uma nova e adequada concepção do atual mercado de eficiência energética do país e do impacto do racionamento sobre o mesmo, além de permitir avaliar os efeitos das ações do PROCEL, em busca de uma maior eficiência no uso da energia elétrica. Para este relatório, as informações descritivas apresentadas buscam caracterizar, de forma bastante completa, a utilização da energia no setor de fabricação de produtos têxteis (CNAE 17), de modo a permitir avaliar os seus desempenhos energéticos e inferir o respectivo potencial de melhoria da eficiência energética existente nesse setor. Especificamente para o setor industrial atendido em alta tensão, a avaliação foi realizada a partir de pesquisas diretas em indústrias de todo o Brasil, as quais foram selecionadas a partir do cadastro de concessionárias de distribuição de energia elétrica, mediante um procedimento de amostragem. Nesse processo, foram sorteadas unidades representativas dos conjuntos de indústrias por atividade econômica e grupo de tensão das cinco regiões do país. Dessa forma, o relatório em questão contém as informações consolidadas relativas às pesquisas quantitativas sobre a utilização da energia nas instalações industriais, realizadas nos anos de 2005 e 2006, em 27 indústrias distribuídas em 11 concessionárias do país conforme a tabela a seguir. Relatório Brasil PRODUTOS TÊXTEIS 2

5 Região Concessionária Amostra de Produtos Têxteis Total da Amostra por Região NORTE CELPA 1 1 NORDESTE SUDESTE SUL COELBA 1 COELCE 3 CELPE 2 COSERN 1 CEMAR 1 AES 5 LIGHT 2 AMPLA 1 CELESC 9 RGE BRASIL 27 Para a amostra obtida, considerando-se um universo de indústrias desse setor supridas em alta tensão, chega-se a um erro amostral de 15,7% para um intervalo de confiança de 9. Os gráficos a seguir apresentam a distribuição regional do universo levantado e da amostra. Relatório Brasil PRODUTOS TÊXTEIS 3

6 Distribuição universo - Fabricação de produtos têxteis Distribuição amostral Fabricação de produtos têxteis S 27% N 1% NE 12% CO 3% S 36% N 4% NE SE 57% SE CO Embora tenha-se procurado definir a amostra com base na distribuição setorial do universo das indústrias para cada concessionária, observa-se um desvio da distribuição regional da amostra em relação à distribuição do universo. Esse desvio ocorreu em virtude do grau de rejeição à participação na pesquisa, o que levou à seleção de outras amostras fora desse setor, alterando, assim, a distribuição amostral. Observa-se que as distorções se deram, principalmente, em detrimento da região sudeste. Entretanto, entende-se que para a classe industrial não existem diferenças significativas entre indústrias de um mesmo setor em regiões diferentes; as diferenças são mais expressivas em função do tipo de processo ou dos produtos finais produzidos, dentro de um mesmo setor de atividade. Relatório Brasil PRODUTOS TÊXTEIS 4

7 2. CARACTERIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES A distribuição das indústrias do setor de fabricação de produtos têxteis pesquisadas no Brasil, por sub-grupo de tensão e faixa de demanda, pode ser vista nos quadros 2.1 e 2.2 a seguir: Quadro Quantidade de indústrias por sub-grupo de tensão Região Sub-grupo Tensão A2 A3 A3a A4 AS Total Brasil Part.(%) 0,0 7,4 0,0 92,6 0,0 100,0 Quadro Quantidade de indústrias por faixa de demanda máxima (kw) Região Faixa de Demanda Máxima < a a a a a a a > Total Brasil ,0 Part.(%) 55,6 25,9 3,7 3,7 7,4 3,7 0,0 0,0 0,0 100,0 Verifica-se a preponderância do suprimento A4 para as indústrias desse setor, com a maioria das mesmas com uma demanda máxima inferior a 500 kw. Para esse setor, encontramos 26% das indústrias com uma demanda máxima na faixa entre 500 e kw. Considerando-se a classificação usual com base no número de empregados, ou seja: Pequenas Empresas até 100 empregados, Médias de 101 a 500 empregados e Grandes acima de 500 empregados, no geral, cerca de 56,5% das indústrias pesquisadas seriam enquadradas como de Pequeno Porte, 30,4% de Médio Porte e apenas 13, de Grande Porte. Quadro Percentual de indústrias por Quantidade de empregados Região Total de empregados < a a a 500 > 500 Média Brasil ,0 Part.(%) 17,4% 39,1% 21,7% 8,7% 13, Relatório Brasil PRODUTOS TÊXTEIS 5

8 Em termos de idade das instalações, grande parte das indústrias pesquisadas (39%) têm entre 5 e 10 anos de operação. Cerca de 31% das indústrias pesquisadas têm mais de 20 anos de operação. Esse setor apresenta uma alta dispersão em termos de idade das instalações. Quadro Quantidade de indústrias por Idade da instalação Região Idade da instalação (anos) < 5 5 a a a 30 > 30 Média Brasil ,2 Part.(%) 9% 39% 22% 22% 9% Teoricamente, os parques industriais mais antigos apresentam maiores potenciais de implantação de medidas de melhoria da eficiência energética, em função do nível tecnológico e de automação das instalações, processos e equipamentos existentes. Cabe ressaltar que, caso a instalação ou planta tenha sido reformada, a idade é informada a partir do ano da reforma. A idade informada é o da planta mais antiga, no caso de instalações com mais de uma planta. A ocupação média das instalações (informada por 74% das indústrias pesquisadas), ou seja, a média entre a produção do último ano e a capacidade de cada planta industrial, foi de 66%. A distribuição da ocupação é apresentado no quadro 2.5. Quadro Quantidade de indústrias por Ocupação média da instalação Região Ocupação média da instalação < 30 a 5 51 a 7 71 a 9 > 9 Média Brasil ,7% Part.(%) 15% 15% 15% 25% No que se refere ao peso da conta de energia elétrica dentro dos custos totais, considerando-se as indústrias que responderam essa questão (56% do total), em 74% delas os custos com energia elétrica são inferiores a 1, sendo que em 27% esses custos são inferiores a 5%. No geral, o custo com energia elétrica representa em média 9,2% do custo total das empresas. A participação do custo da energia elétrica nos custos de produção das indústrias determina, em parte, a propensão a investir em medidas de eficiência energética. Relatório Brasil PRODUTOS TÊXTEIS 6

9 Quadro Quant. de ind. por participação % da energia elétrica no custo Região Participação da energia elétrica no custo < 5% 5 a 1 11 a 2 21 a > Média Brasil ,2% Part.(%) 27% 47% 2 7% 3. ENERGÉTICOS E UTILIDADES O quadro 3.1 e o gráfico 3.1 a seguir apresentam a utilização de energéticos primários pelas indústrias de produtos têxteis. O GLP e o óleo diesel foram os energéticos mais utilizados, com uma participação de 19% cada. Eletricidade Quadro Quantidade de indústrias por Energéticos utilizados Energético Óleo combustível Óleo diesel Gás natural GLP Carvão Lenha Outros Total % 19% 11% 19% 11% 10 Relatório Brasil PRODUTOS TÊXTEIS 7

10 Gráfico % 16% Participação 14% 12% 1 8% 6% 4% 2% Óleo combustível Óleo diesel Gás natural GLP Carvão Lenha Outros Energético No que se refere às utilidades industriais, a predominante nesse setor é o ar comprimido, presente em 44% das indústrias, seguido pelo vapor com 26%. Em 52% das indústrias não é utilizada nenhuma outra utilidade além da eletricidade. O quadro 3.2 e o gráfico 3.2 a seguir apresentam os dados referentes às utilidades industriais no setor de produtos têxteis. Vapor Ar comprimido Água quente Água gelada Quadro Quantidade de indústrias por utilidades utilizadas Utilidade Água resfriamento Fluido refrigerante Fluido térmico Ar quente Total % 44% 4% 11% 4% 7% 4% 10 Relatório Brasil PRODUTOS TÊXTEIS 8

11 Gráfico % 4 Participação 35% 25% 2 15% 1 5% Vapor Ar comprimido Água quente Água gelada Água resfriamento Fluido refrigerante Fluido térmico Ar quente Utilidade 4. AUTOPRODUÇÃO E COGERAÇÃO Em termos de autoprodução, o setor de produtos têxteis apresentou duas indústrias (7,4%), nenhuma através de cogeração. Para uma delas a autoprodução se dá com diesel, enquanto que para outra através de uma PCH. 5. GERENCIAMENTO ENERGÉTICO Cerca de 11% das indústrias disseram possuir uma CICE (Comissão Interna de Conservação de Energia) constituída em suas instalações. Três instalações, que declararam possuir CICE, possuem demanda máxima abaixo de kw e uma na faixa de a kw. Vale ressaltar que 52% das empresas declararam fazer alguma forma de avaliação do uso da energia em suas instalações. A forma mais utilizada de análise da instalação, informado por 79% das indústrias, foi a análise pela demanda; a segunda forma mais utilizada foi a análise geral da instalação, informado por 5 das indústrias. Relatório Brasil PRODUTOS TÊXTEIS 9

12 Cerca de 67% das indústrias desse setor informaram que são estabelecidas e cobradas metas relacionadas com o uso da energia. No entanto, 22% dessas indústrias informaram que não são estabelecidas quaisquer metas de desempenho energético. Em termos de prioridade para a instalação, conforme o gráfico 5.1, 71% das indústrias informaram que o aumento da produção e a melhoria da qualidade estão entre a primeira ou segunda prioridade. A melhoria da eficiência energética foi escolhida como primeira ou segunda prioridade para 56% das indústrias. A redução dos impactos ambientais só foi colocado como primeira ou segunda prioridade para 34% das indústrias. Gráfico % 26% 41% 56% 2 1 Aumento produção Melhoria eficiência energética 4% Redução impacto ambiental Melhoria qualidade 1ª prior. 2ª prior. O gerenciamento energético é uma ação indispensável na identificação de oportunidades de melhoria do desempenho energético das instalações. A ausência da mesma enseja um potencial expressivo para a aplicação de medidas de melhoria da eficiência energética, principalmente aquelas associadas com disciplina operacional. Relatório Brasil PRODUTOS TÊXTEIS 10

13 6. SISTEMA ELÉTRICO E FORNECIMENTO DE ENERGIA No que se refere ao fornecimento de energia elétrica segundo o enquadramento tarifário, conforme o gráfico 6.1, são consumidores convencionais e 7 horo-sazonais, sendo 33% Verde e 37% Azul. Gráfico 6.1 Convencional; Livre Azul 17% Verde 62% Apenas uma das indústrias (3,6%) afirmou possuir medições de energia elétrica em outros setores da instalação. Ressalta-se que a medição setorial é uma ferramenta indispensável para o gerenciamento energético da instalação. Apenas duas (7,4%) indústrias afirmaram possuir equipamento de controle de demanda automático na instalação. Em termos de fator de potência, 59% das indústrias pesquisadas informaram o fator de potência médio de suas instalações. Das que informaram, 19% possuem fator de potência abaixo de 0,92. Relatório Brasil PRODUTOS TÊXTEIS 11

14 No que diz respeito a correntes harmônicas, cerca de 11% das indústrias informaram que são produzidas correntes harmônicas em suas instalações, porém pouco expressivas. O fator de carga médio da instalação foi informado por 67% das unidades pesquisadas. Para o conjunto de indústrias que informaram, o valor médio foi de 56%. Em termos de geração de emergência, 22% das indústrias desse setor afirmaram possuir geradores de emergência em suas instalações. Das que possuem, 33% afirmaram que esses geradores geram no horário de ponta. 7. MOTORES ELÉTRICOS E ACIONAMENTOS Cerca de 52% das indústrias do setor de produtos têxteis afirmaram possuir sistemas de bombeamento em suas instalações. Do total de sistemas de bombeamento informados, todas utilizam-se de bombas centrífugas. A forma de controle mais utilizada para os sistemas de bombeamento é o liga-desliga, utilizado em 81% dos sistemas informados; em 13% dos sistemas a forma de controle utilizada é a válvula de recirculação e o controle através de inversores não foi citado (ver gráfico 7.1). Cerca de 64% das indústrias afirmaram que a potência instalada em sistemas de bombeamento é inferior a 100 CV. Relatório Brasil PRODUTOS TÊXTEIS 12

15 Gráfico 7.1 Válvula restrição Outro 3% Válvula recirculação 13% Velocidade - inversor Velocidade - outro 3% Liga-desliga 81% Para os sistemas de ventilação, insuflamento e exaustão, 59% das indústrias do setor afirmaram possuí-los. Dos sistemas informados, 72% se utilizam do liga-desliga como forma de controle; 25% dos sistemas utilizam o damper e nenhum dos sistemas usa inversor para controle (ver gráfico 7.2). Para 4 das indústrias a potência instalada é inferior a 50 CV. Gráfico 7.2 Velocidade - inversor Velocidade - outro Liga-desliga 72% Ajuste pás 3% Damper 25% Outro Relatório Brasil PRODUTOS TÊXTEIS 13

16 Em termos de sistemas de ar comprimido e/ou vácuo, 85% das indústrias do setor afirmaram possuí-los. Dos sistemas informados, 48% possuem perdas devido a vazamento inferiores a 5%; 38% dos sistemas possuem perdas entre 5 e 1 e 14% dos sistemas possuem perdas entre 10 e 15% (ver gráfico 7.3). Para 86% das indústrias, a potência instalada em sistemas de ar comprimido e vácuo é inferior a 100 CV. Gráfico 7.3 % sistemas 5 45% 4 35% 25% 2 15% 1 5% 48% 38% 14% < 5% 5 a 1 10 a 15% 15 a 30 a 5 % perda Duas indústrias do setor (11%) afirmaram possuir sistemas de refrigeração. Em uma das indústrias que informaram o sistema de refrigeração é do tipo expansão direta; em outra o sistema é do tipo expansão indireta com água como fluido refrigerante. Dos sistemas informados, 10 apresenta perdas devido à má isolação da linha inferior a 5% (ver gráfico 7.4). Em uma das indústrias, a potência instalada é inferior a 100 CV; em outra a potência instalada está na faixa de a CV. Relatório Brasil PRODUTOS TÊXTEIS 14

17 Gráfico 7.4 % sistemas < 5% 5 a 1 10 a 15% 15 a % perda Apenas uma das indústrias do setor (4%) informaram possuir sistemas de compressão de processo. A potência instalada é inferior a 100 CV. Para os sistemas de movimentação, manuseio e tratamento, 26% das indústrias do setor afirmaram possuí-los. Dos sistemas informados, 15% são de movimentação e 85% de tratamento. Duas indústrias apresentaram potência instalada inferior a 50 CV; duas na faixa de a CV e uma com potência instalada acima de CV. O gráfico 7.5 a seguir apresenta a participação de cada um dos sistemas motrizes nas indústrias do setor de produtos têxteis. Relatório Brasil PRODUTOS TÊXTEIS 15

18 Grafico 7.5 Participação Bombeamento 52% 85% sistemas de ar comprimido e vácuo Refrigeração 11% 26% Movimentação, Manuseio e Tratamento 59% ventilação, insuflamento e exaustão 4% compressão de processo Sistema 8. ELETROTERMIA Cerca de 26% das indústrias do setor de produtos têxteis afirmaram possuir algum tipo de equipamento de eletrotermia. A forma predominante (78%) de produção de eletrotermia é através de resistência elétrica. Para 43% das indústrias que afirmaram possuir o sistema a potência instalada é inferior a 100 kw. 9. ELETRÓLISE Nenhuma indústria pesquisada possui processo de eletrólise em suas instalações. Relatório Brasil PRODUTOS TÊXTEIS 16

19 10. ILUMINAÇÃO No setor de produtos têxteis, nas áreas administrativas, 95% da iluminação é feita com lâmpadas fluorescentes tubulares e 5% com lâmpadas fluorescentes compactas. O gráfico 10.1 a seguir apresenta a distribuição do tipo de iluminação. Gráfico 10.1 Fluorescente tubular 95% Fluorescente compacta Dicróica 5% Incandescente Nas áreas administrativas, acredita-se que pode haver uma maior inserção das lâmpadas fluorescentes compactas, em detrimento de parte das fluorescentes tubulares, o que melhoraria a eficiência do sistema. Para as áreas industriais internas, a lâmpada predominantemente utilizada é a fuorescente tubular, seguida pela lâmpada mista. O gráfico 10.2 a seguir apresenta a distribuição do tipo de lâmpada para as áreas industriais internas. Relatório Brasil PRODUTOS TÊXTEIS 17

20 Gráfico 10.2 Fluorescente tubular 98% Vapor metálico Vapor sódio Vapor mercúrio Mista 2% Na área industrial interna observa-se que existe um potencial de eficientização com a substituição das lâmpadas fluorescentes tubulares (não muito adequadas para a aplicação) e das as lâmpadas mistas, por lâmpadas de vapor metálico. 11. RACIONAMENTO Cerca de 62% das indústrias do setor de produtos têxteis pesquisadas declararam ter participado do racionamento, adotando medidas para obtenção de metas de redução de 15%, 2 e 25% do consumo de energia. Cerca de 76% das indústrias conseguiu uma redução do consumo de 10 a 25% como pode ser visto no gráfico 11.1 a seguir. Dentre as medidas adotadas, foram apontadas principalmente as medidas de geração própria, de alteração da produção e de alteração da jornada de trabalho, por respectivamente 56%, 38% e 25% das indústrias que disseram ter participado do racionamento. Relatório Brasil PRODUTOS TÊXTEIS 18

21 Gráfico % 35% % indústrias 25% 2 15% 15% 23% 1 8% 8% 8% 5% < 5% 5 a 1 10 a 15% 15 a 2 20 a 25% 25 a > % redução Não obstante as reduções obtidas, questionadas sobre a possibilidade atual de reduzir o consumo de energia, mantendo o nível de atividade, 38% das unidades admitiram a possibilidade de uma redução de consumo entre 10 e 15% (ver gráfico 11.2). Relatório Brasil PRODUTOS TÊXTEIS 19

22 Gráfico % 38% 38% % indústrias 25% 2 15% 13% 13% 1 5% < 5% 5 a 1 10 a 15% 15 a 2 % redução 20 a 25% 25 a 12. INSTITUCIONAL Verifica-se que cerca de 6 das indústrias pesquisadas afirmaram que conhecem o Selo PROCEL. Das que conhecem o Selo PROCEL, 94% sabem o que ele significa. No que diz respeito às práticas e crenças referentes à eficiência energética para as indústrias deste setor, os gráficos a seguir apresentam a percepção do setor. Relatório Brasil PRODUTOS TÊXTEIS 20

23 Gráfico Eu acredito que já foram tomadas todas as medidas possíveis para reduzir o consumo de energia dessa instalação Gráfico Quando considero investimentos em eficiência energética, fico preocupado que a redução dos custos com energia sejam menores que o estimado Não sabe 4% Sim 15% Não sabe 33% Sim 52% Não 81% Não 15% Gráfico Demora muito tempo e é trabalhoso obter informações suficientes para tomar decisão relativa a investimentos em eficiência energética Gráfico Há mais benefícios que estão atrelados aos investimentos em eficiência energética do que apenas redução de consumo Não sabe Sim 33% Não 7% Não sabe 19% Não 37% Sim 74% Relatório Brasil PRODUTOS TÊXTEIS 21

24 Gráfico Os projetos de eficiência energética geralmente apresentam tempos de retorno muito longos Não sabe 44% Sim 26% Não Relatório Brasil PRODUTOS TÊXTEIS 22

25 o Av. Rio Branco, andar Centro - Rio de Janeiro procelinfo@eletrobras.com Ligação Gratuita Impresso na Gráfica da ELETROBRÁS

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Brasil: consumo de energia elétrica (TWh( TWh) Crescimento Médio AA (1991 a 2000) Brasil: consumo de energia elétrica (TWh( TWh) ANO RESIDENCIAL INDUSTRIAL COMERCIAL OUTROS TOTAL 1991 51,1 102,5 24,9 29,9 208,4 1992 51,8 103,3 25,9 30,8 211,9 1993 53,6 107,0 27,4 31,9 220,0 1994 56,0

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