Estágio Curricular I: Cecília de Paula Monnerat Sâmua Regina Camacho Thiago Purger Rodrigues ÁLCOOL Atualmente, o consumo de substâncias ilícitas e álcool é indiscriminado entre mulheres e homens adultos e adolescentes. A utilização destes já ocorre em todas as classes sociais. As populações mais vulneráveis são moradores de rua, crianças e adolescentes, constituindo um importante grupo de risco. Os fatores de risco para o uso de álcool e outras drogas são características ou atributos de um indivíduo, grupo ou ambiente de convívio social, que contribuem para aumentar a probabilidade da ocorrência deste uso.
A traz momentos bons e alegria, não é novidade para ninguém que pode trazer muito sofrimento também. Acidentes de carro, atropelamentos, quedas, violência familiar e nas ruas, além de uma série de problemas de saúde são resultado do consumo abusivo de s. Bebe-se demais, no lugar errado, na hora errada, com a companhia errada. E não estamos falando de alcoolismo, não! Estamos falando de qualquer pessoa que bebe, com qualquer idade, que pode acabar se dando mal simplesmente por ter bebido numa situação indevida. Os indivíduos dependentes do álcool podem desenvolver várias doenças, incluindo, as doenças do fígado (Esteatose hepática, Hepatite alcoólica e Cirrose); doenças do aparelho digestivo (Gastrite, Síndrome de má absorção e Pancreatite) e do sistema cardiovascular (Hipertensão e problemas no coração). Outros efeitos do álcool sobre o organismo homem/mulher incluem: diurese autolimitada, vasodilatação cutânea (vermelhidão), retardo no trabalho de parto, prejuízos no desenvolvimento fetal, degeneração neurológica como a demência e neuropatias periféricas, hepatopatia que progride para a cirrose e a insuficiência hepática, tolerância, dependência física e psicológica (vício) Aqueles que começam a beber ainda jovens percebem que depois de alguns drinques, em geral, fica-se mais relaxado e alegre. A partir dessa descoberta, é natural que se pense que quanto mais se beber, mais relaxada e mais alegre uma pessoa vai ficar. Porém o álcool é uma substância que não obedece à lógica simples de quanto mais melhor. Os efeitos das s alcoólicas acontecem em duas fases. Na primeira delas o álcool age como um estimulante, e deixa a pessoa mais eufórica e desinibida, mas à medida que as doses vão aumentando e o tempo vai correndo, passa-se à segunda fase, na qual começam a surgir os efeitos depressores do álcool levando à diminuição da coordenação motora, dos reflexos e deixando a pessoa sonolenta. Isso significa que, enquanto nossa alcoolemia está subindo, ainda no primeiro ou segundo copo de, o álcool é uma droga que nos faz sentir cheios de energia, com sensação de poder e alegria. No entanto, conforme o tempo passa, o álcool provoca exaustão e sono.
Caso sua decisão seja beber, mesmo que só por um período da sua vida, aqui vão algumas orientações de como diminuir os riscos e possibilidades de que você prejudique a si próprio(a) e aos outros: Beber devagar, sem pressa. Beber pouco, moderadamente. Alternar s alcoólicas com s não alcoólicas como sucos ou água. Comer uma refeição antes e durante os momentos em que você está bebendo para diminuir a velocidade de absorção do álcool. Antes de ir para uma festa ou barzinho, decida de antemão o quanto vai querer beber, escolhendo uma dose moderada para você. Embora possa parecer tolice, alguns estudos têm mostrado que esse planejamento vale à pena. Pode poupá-lo de passar o resto do fim de semana com ressaca ou evitar que você se envolva numa situação que não queria e da qual não conseguiu se livrar porque bebeu demais e não sabia bem o que estava fazendo. Planeje de antemão como você vai fazer para voltar para casa, caso vá sair e beber. NUNCA dirija sob efeito de s alcoólicas, mesmo que você ache que está bem. Caminhar em ruas de grande movimento, ou escuras, também não é uma boa idéia, assim como resolver dar um mergulho na praia ou na piscina. Caso tenha alguém que lhe é querido, sob suspeita de uso do crack e abusivo do álcool, principalmente, em faixa de idade vulnerável, como crianças e adolescentes, procure manter bom relacionamento, com o suposto viciado. É fundamental que se garanta abertura para diálogo. Deve-se buscar saber da vida do indivíduo (com quem está, os lugares que frequenta, seu desempenho no trabalho ou na escola) e observar se ocorrem mudanças bruscas de comportamento. A manutenção do vínculo afetivo é muito importante, tanto para a detecção do problema, quanto para solução no tratamento. Oriente o indivíduo a se afastar de pontos de venda de droga ou dos frequentadores desses locais.
A melhor forma de prevenção contra as drogas é a informação. Esta deve ser clara, objetiva e fundamentada cientificamente. Não há sociedade livre de drogas. O que há são diferentes finalidades quanto ao uso. Educar a população é fundamental, pois promove a redução das condutas de risco, aumentando a consciência coletiva sobre a frequência dos transtornos decorrentes do uso indevido de álcool e drogas. A prevenção é um processo de planejamento, implantação e implementação de múltiplas estratégias voltadas para a redução dos fatores de vulnerabilidade e fortalecimento dos fatores de proteção. A vulnerabilidade é maior em indivíduos que estão insatisfeitos com a sua qualidade de vida, possuem saúde deficiente, não detêm informações minimamente adequadas sobre a questão de álcool e drogas, possuem fácil acesso às substâncias e integração comunitária deficiente. EFEITOS DO ÁLCOOL - DOSE DADA EM MG ETANOL/100 ML DE SANGUE. DOSE EFEITO DO ETANOL 40 início da embriaguez ou do estado de euforia 150 intoxicação grave 300 coma alcoólica 500 morte por insuficiência respiratória Segundo a secretaria municipal de transportes de são paulo e médicos, os efeitos do álcool (etanol) sobre um indivíduo com 70 kg de peso, podem ser descritos como se segue:
DOSE (g/l) EQUIVALENTE EFEITOS 0,2 a 0,3 0,31 a 0,5 0,51 a 0,8 0,81 a 1,5 1,51 a 2 2,1 a 5 > 5 1 copo de cerveja, 1 cálice pequeno de.vinho, 1 dose de uísque ou de outra destilada. 2 copos de cerveja, 1 cálice grande de vinho, 2 doses de destilada. 3 ou 4 copos de cerveja, 3 copos de vinho, 3 doses de uísque. As funções mentais começam a ficar comprometidas. A percepção da distância e da velocidade são prejudicadas. O grau de vigilância diminui, assim como o campo visual. O controle cerebral relaxa, dando a sensação de calma e satisfação. Reflexos retardados, dificuldades de adaptação da visão a diferenças de luminosidade; superestimação das possibilidades e minimização de riscos; e tendência à agressividade. Dificuldades de controlar automóveis; incapacidade de concentração e falhas de coordenação neuromuscular. Embriaguez, torpor alcoólico, dupla visão. Embriaguez profunda. Coma alcoólico.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Coordenação Nacional de DST/Aids. A Política do Ministério da Saúde para atenção integral a usuários de álcool e outras drogas / Ministério da Saúde, Secretaria Executiva, Coordenação Nacional de DST e Aids. Brasília: Ministério da Saúde, 2003. Disponível em <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pns_alcool_drogas.pdf>. Consultado em: 18/05/2013.