GESTÃO DE MICROS E PEQUENAS EMPRESAS Breve histórico do tratamento Profa. MsC. Célia Regina Beiro da Silveira celiabeiro@expresso.com.br GOVERNO: Federal Estadual Municipal Tratamento diferenciado A Lei 7.256/84 estabeleceu diretrizes ao setor que as favorecia nos campos administrativos, tributários, previdenciários, trabalhistas, nos créditos juntos aos bancos e no desenvolvimento empresarial. Art. 179 Art. 179 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei. Desenvolver a atividade empresarial de pequeno porte, voltada para impulsionar e expandir programas e projetos que visam o fortalecimento das micro e pequenas empresas. 1
O tratamento diferenciado foi alçado à condição de Princípio Geral da Atividade Econômica, nos seguintes termos Art. 170 A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: IX Tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País Lei 9.317/96 Essa lei tratava tão somente dos aspectos tributários às MPEs. Lei 9.841/99 As tentativas de simplificação estavam sendo aplicadas de forma desordenada. Cada estado e município estabeleciam critérios próprios de adesão a Lei. Em conjunto com a Lei do SIMPLES, estendeu de forma legal o tratamento diferenciado e benefícios paras as MPEs. 2
Uma mesma empresa tinha que prestar conta separadamente nas três esferas do governo (federal, estadual e municipal), o cálculo de impostos era feito separadamente e ele ainda tinha que se preocupar com os pagamentos feitos em datas distintas, o que diminuía a agilidade na prestação de contas e na eficiência do SIMPLES. Efetiva implementação da Lei 9.317/96 Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES) 29 alterações nas regras de tributação, para as pequenas empresas. Consolida os diversos regimes especiais dispensados aos pequenos empreendimentos. Facilita o pagamento dos tributos e Amplia o benefício de redução da carga tributária. PRINCIPAIS MODALIDADES JURÍDICAS Porque essa empresa deve existir? Qual será sua particularidade? Em que aspecto ela é única? Será competitiva? Quais os seus clientes? Em que sua existência modificará as coisas? Empresa será local, regional ou nacional? (DOLABELA, 2006, p. 02). PRINCIPAIS MODALIDADES JURÍDICAS As modalidades jurídicas trazem características próprias. PRINCIPAIS MODALIDADES JURÍDICAS Empresário Individual - Trata-se de uma empresa que é titulada por uma única pessoa física que exerce atividade econômica e que responde com seu patrimônio pelas obrigações contraídas pela empresa. Ao planejar a empresa, o empreendedor deverá ser orientado em qual modalidade seria a melhor opção. 3
Sua constituição e funcionamento obedecem as normas gerais do Código Civil para as sociedades empresárias, e mais especificamente a quatro requisitos básicos, quais sejam: 1. A unipessoalidade no quadro social; 2. O capital social de pelo menos 100 salários mínimos integralizados no ato de constituição; 3. A utilização da expressão EIRELI no nome empresarial; 4. A limitação da participação de uma única pessoa. PRINCIPAIS MODALIDADES JURÍDICAS É composta por no mínimo dois sócios, podendo ser pessoas físicas e jurídicas. A responsabilidade de cada sócio é equivalente ao valor de suas cotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Para ser um microempreendedor individual, é necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. O MEI também pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria. A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado. Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais. Enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Valor fixo mensal que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo. 4
O processo de legalização do MEI deverá observar as disposições da Lei 11.598, de 2007 e da Lei Complementar 126/2006. Deverá observar os requisitos para sua formalização Poderá formalizar-se por meio eletrônico Não poderá ocorrer ônus no que se refere a sua formalização e legalização perante aos órgãos competentes. IMPEDIMENTOS Atividade a ser exercida não conste no anexo XIII da resolução CGSN nº 94/2011 Que possua filiais Que participe de outra empresa como titular, sócio. Que contrate mais do que um empregado. OBRIGAÇÕES As formas com que as empresas são abertas podem variar, mas o documentos exigidos são praticamente os mesmos. Declaração anual simplificada Deve ser entregue entre 1º de Janeiro a 31 de Maio Emitir relatório mensal das receitas brutas Deve ser emitido até todo dia 20 de cada mês referente ao faturamento do mês anterior. O registro da empresa consiste no processo pelo qual ela informa a todas as autoridades necessárias. CONSULTA DE VIABILIDADE CONSULTA DE VIABILIDADE Prefeitura, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Infraestrutura (SEINFRA), entre outros Informações dos sócios Nome da Empresa (com três opções) Localização. 5
REGISTRO DO CONTRATO SOCIAL REGISTRO DO CONTRATO SOCIAL Se a resposta do Sistema Integrado de Cadastro (REGIN) for positiva em todos os órgãos (JUCESC, SEF e Prefeitura), o próximo passo será elaborar o contrato social ou o Requerimento de Empresário e registrá-lo na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina. A documentação exigida para o registro do Contrato Social na Junta Comercial será: Capa do processo, Preencher as Ficha Cadastral Nacional (FCN), Preencher Contrato Social (Três vias), REGISTRO DO CONTRATO SOCIAL Também é necessário: No caso de empresário individual deve ser feito o Requerimento de Empresário -Cópia autenticada da carteira de identidade e CPF dos sócios; -Comprovantes de pagamento: a)guia Documento de Arrecadação Estadual (DARE) b)guia Documento Arrecadação Federal (DARF) - Se o titular for estrangeiro, é exigida carteira de identidade de estrangeiro, com visto permanente. - Se for Micro Empresa (ME) ou Empresa Pequeno Porte (EPP), apresentar 03 vias da Declaração, em papel tamanho ofício, acompanhada de capa de processo. CNPJ Juntamente com a aprovação da junta comercial, dá-se entrada no CNPJ através do Documento Básico de Entrada (DBE), cujo software está disponível no site da Receita Federal. ADVOGADO PARA VERIFICAR CONTRATO SOCIAL Se a empresa não for considerada oficialmente Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte (ME ou EPP), será necessário contratar um advogado para que seja assinado o contrato social da empresa, antes de ser registrado na Junta Comercial. A maioria das sociedades simples não pode ser registrada como ME ou EPP. ALVARÁ MUNICIPAL Após a liberação do contrato social, do CNPJ e da inscrição estadual, também, deve-se providenciar o registro da empresa na prefeitura municipal para requerer o Alvará Municipal de Funcionamento e o Sanitário, se for o caso. No caso de Joinville o alvará municipal pode ser retirado diretamente no site da Prefeitura Municipal de Joinville. É importante citar que algumas empresas que exerçam atividades de profissão regulamentada, como por exemplo: Contadores, Médicos, Advogados, Engenheiros, Corretores, etc., devem, também, fazer o registro da empresa no seu órgão de classe competente. 6
INSCRIÇÃO ESTADUAL E MUNICIPAL Se a empresa for do ramo comercial ela deverá ter sua Inscrição Estadual cadastrada. A Inscrição Estadual é o registro do contribuinte no cadastro do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) mantidos pela Receita Estadual. A Inscrição Municipal é feita para prestadores de Serviços, neste caso ele não precisa da inscrição estadual para ICMS e sim da Inscrição Municipal para contribuição com o Imposto Sobre Serviço (ISS). EMISSÃO DE NOTAS FISCAIS A emissão de notas fiscais é a parte em que a empresa vai declarar todas suas entradas e saídas da empresa. Prestação de serviços a nota pode ser emitida pelo site da Prefeitura de Joinville. Comércio, deve seguir algumas regras conforme RICMS: Caso de venda com cartão de débito ou crédito ela deve utilizar o Emissor de Cupom Fiscal (ECF), usando um software específico para esta função. CONTRATE UM CONTADOR Se atualize na legislação Saia da Zona da Conforto 7
Mesmo que você esteja ganhando muito dinheiro PERSPECTIVAS / DESEJOS DIFERENTES ACHAR QUE AS COISAS NÃO MUDARÃO PRESTAR ATENÇÃO AOS INDÍCIOS DA MUDANÇA 8
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ENSINAMENTOS DO FILME QUAL A MELHOR FORMA DE GERENCIAR UMA EMPRESA 10
ESPÍRITO DE EQUIPE 11
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