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Transcrição:

OECD Journal on Development Development Co-operation - 2006 Report - Efforts and Policies of the Members of the Development Assistance Committee Vol. 8 Issue 1 Summary in Portuguese O Jornal da OCDE para o Desenvolvimento Cooperação para o Desenvolvimento Relatório 2006 Esforços e Políticas dos Membros do Comitê de Ajuda ao Desenvolvimento Volume 8-1 Sumário em Português Uma das contribuições mais importantes do CAD consiste em dar informações claras e objetivas aos interessados e ao público-alvo. A transparência é a mãe da eficiência. Ajudar é investir em num mundo melhor e mais seguro. Aqueles que contribuem e os que recebem ajuda podem, e devem exigir que as subvenções contribuam para a obtenção de resultados tangíveis para os povos menos favorecidos. Espero que a informação e a análise deste Relatório contribuam para melhorar o debate sobre o uso efetivo dessas subvenções. - Richard Manning Presidente do CAD da OCDE Neste ano, o Relatório da Cooperação para o Desenvolvimento feito por Richard Manning, Presidente do CAD da OCDE, examina não somente o volume global das subvenções, mas também se os doadores estão atingindo ou não seus objetivos de aumentarem a ajuda global até 130 bilhões de dólares americanos, e de duplicarem a ajuda ao Continente Africano em 2010. Este relatório analisa as maiores tendências que revelam para onde vão as subvenções as regiões que têm maiores subsídios e as que têm menos; que setores (saúde, ensino, etc.) fazem mais captação; e que impacto a redução da dívida e os subsídios emergenciais continuam tendo nos fluxos totais de ajuda. OECD JOURNAL ON DEVELOPMENT - DEVELOPMENT CO-OPERATION - 2006 REPORT - EFFORTS AND POLICIES OF THE MEMBERS OF THE DEVELOPMENT ASSISTANCE COMMITTEE VOLUME 8 ISSUE 1 ISBN- 92-64- 031065 OECD 2007 1

O relatório também propõe idéias sobre a maneira como os doadores podem fazer mais para encorajar maior responsabilização nacional para as despesas públicas (que incluem a ajuda) nos países em desenvolvimento. Também aborda algumas medidas chaves de Cooperação para o Desenvolvimento, incluindo-se os progressos que estão sendo realizados nos países ou não o sendo quando da implementação da Declaração de Paris a respeito da Eficiência da Ajuda, e avalia em que medida o aumento da Ajuda ao Comércio pode ter o melhor impacto. Os subsídios aumentam, mas a redução da dívida predomina A assistência oficial ao desenvolvimento (AOD) dos países membros do CAD aumentou 32% em 2005 até 106,8 bilhões de dólares americanos um recorde elevado. Isto representa 0,33% da renda nacional bruta combinada dos membros em 2005, acima de 0,26% em 2004, e o maior percentual desde 1992. Mas a parte do leão no aumento proveio das subvenções para a redução da dívida (em particular no Iraque e Nigéria), que triplicou, e da ajuda humanitária, que aumentou 15,8%. Em 2005, o CAD publicou uma simulação amplamente divulgada, mostrando que se todos os doadores respeitassem os seus compromissos, a ajuda aumentaria pouco menos de 80 bilhões de dólares americanos em 2004 para 130 bilhões de USD em 2010, em dólares constantes. Alcançar este objetivo exigirá, porém, um aumento excessivo no período 2008-2010, argumenta o Presidente do CAD, Richard Manning. Significará aumentar os programas fundamentados nos contribuintes mais rapidamente que quase toda outra forma de despesa pública. Richard Manning prevê que por enquanto, a ajuda vai provavelmente declinar modestamente em 2007 e 2007, na medida em que o alívio da dívida está declinando. A ajuda à África Sub-Saariana está parada, mas maior parte da ajuda é destinada aos países pobres A ajuda à África Sub-Saariana aumentou nitidamente, mas excluindo-se o Nigéria, que mais se beneficiou do alívio da dívida em 2005, a ajuda a essa região permaneceu inalterada em 2005. No entanto, a ajuda outra que o alívio da dívida deveria aumentar nos próximos anos, já que os compromissos para duplicar a ajuda à África estão produzindo efeitos. Olhando para o futuro, Richard Manning prevê que assistiremos, provavelmente, à continuação do declínio da ajuda na Europa e no Extremo Oriente após 2005, já que outros países dessas regiões progridem graças ao seu desenvolvimento. 96% da ajuda total é agora destinada à fração mais pobre dos países em desenvolvimento, revelando que a ajuda está agora sendo concedida mais perto dos países onde vivem os pobres. ASSISTANCE COMMITTEE VOLUME 8 ISSUE 1 ISBN- 92-64- 031065 OECD 2007 2

Os doadores não pertencentes ao CAD também aumentam a ajuda Enquanto a ajuda dos membros do CAD da OCDE continuará representando quase 90% da AOD total, Richard Manning aponta para o fato da ajuda dos doadores não membros do CAD estar também aumentando. Warren Buffet duplicou os recursos overnight da Fundação Gates. A ajuda dos países não membros do CAD representava, tradicionalmente, cerca de 25% da AOD total, mas prevê-se que aumentará, já que os países não membros do CAD da OCDE, como a Coréia e a Turquia, e os países não-membros da OCDE e a UE aumentam sua ajuda. Novas maneiras de providenciar ajuda Uma característica importante do ano passado é que as idéias de formas inovadoras de assistência ao desenvolvimento ultrapassaram a fase de discussão para se tornarem uma realidade. As três iniciativas principais foram todas na área da saúde. A Facilidade Internacional de Financiamento para a Imunização. Promessas de começar a cobrar taxas aéreas para financiar a ajuda contra a malária, a tuberculose e a AIDS. Um Compromisso de Mercado a Prazo para providenciar incentivos ao desenvolvimento de vacinas onde a demanda no mercado é baixa. Prevê-se que as primeiras duas iniciativas acima aumentarão as receitas da ajuda global em até 2 bilhões de USA por ano, ou em aproximadamente 2% da ajuda total. Dependência à Ajuda Será que a dependência à ajuda alcançou níveis que ameaçam a estabilidade macroeconômica e a competitividade dos países em desenvolvimento (doença holandesa), tornando-os dependentes negativamente da ajuda? De fato, as estatísticas do CAD mostram que os níveis globais de dependência à ajuda são baixos e estáveis, após um declínio significativo nos anos 1990. A maioria dos países com altos níveis de dependência são pequenas ilhas ou estados afetados por um conflito. Mas alguns países maiores poderiam ver seu nível de dependência aumentar um pouco, se a ajuda crescer de acordo com as promessas. Monitoramento da Declaração de Paris sobre a Eficiência da Ajuda O CAD da OCDE monitorou a implementação da Declaração de Paris sobre a Eficiência da Ajuda desde que foi acordada por mais de 100 doadores, países em desenvolvimento e organizações multilaterais em 2005. O Relatório de Cooperação para o Desenvolvimento deste ano publica algumas descobertas iniciais provenientes da primeira Pesquisa Básica de 2006 sobre o Monitoramento da Declaração de Paris. ASSISTANCE COMMITTEE VOLUME 8 ISSUE 1 ISBN- 92-64- 031065 OECD 2007 3

Sugere que deveria ser dada maior atenção ao gerenciamento dos custos de entrega da ajuda. Mas a eficiência da ajuda vai além da diminuição dos custos da transação; também deve envolver instituições mais fortes e confiáveis a nível do país. A pesquisa mostra que é necessário empreender mais trabalho nesta área. 31 países participaram dessa pesquisa. Promovendo a Responsabilização Nacional Richard Manning identifica áreas em que os doadores poderiam e deveriam fazer mais para promover a maior responsabilização dos cidadãos por parte dos governos dos países pobres. Ele sugere: uma ação contínua para melhorar a consulta com os atores não governamentais na formulação das estratégias de redução da pobreza, e o uso das comunicações para melhorar a responsabilização. prestar maior atenção à melhoria dos sistemas de levantamento de impostos. Ele aponta para o fato de a responsabilização dos cidadãos pelos governos tende a ser mais importante quando as receitas fiscais são elevadas, e não quando os níveis de ajuda são elevados. Os doadores já percorreram um longo caminho para possibilitar ao estado trabalhar melhor, ajudando a construir a capacidade. É muito mais delicado para as pessoas externas se envolverem no suporte do contrato social que estabelece os termos do debate político local, mas os doadores deveriam considerar mais suporte para: um governo representativo um poder judiciário independente mídias independentes Ajuda ao Comércio Sem suporte visando a reforçar a capacidade comercial nos países em desenvolvimento, o acesso melhorado ao mercado terá pouco impacto na redução da pobreza. Este relatório avisa os leitores das recentes avaliações ressaltando o fraco valor do dinheiro destinado aos programas de Ajuda Comercial, e revela que a Declaração de Paris sobre a Eficiência da Ajuda está longe de ser sistematicamente aplicada nesses programas. Oferece sugestões de melhoria, incluindo-se a importância da propriedade do país e do gerenciamento fundamentado nos resultados. Em 2004, a assistência à agenda da Ajuda Comercial incluía 2,5 bilhões de dólares americanos para a assistência vinculada ao comércio, 12,9 bilhões de dólares americanos para a construção de infra-estruturas e 7,3 bilhões de dólares americanos para promover capacidades produtivas. De fato, desde a conclusão da Rodada de Uruguai, a proporção de Ajuda Comercial era em média de aproximadamente 24% da AOD total, excluindo-se o alívio da dívida. ASSISTANCE COMMITTEE VOLUME 8 ISSUE 1 ISBN- 92-64- 031065 OECD 2007 4

Observações do País Políticas e Esforços dos Doadores Bilaterais Estatísticas Anualmente, o Relatório de Cooperação para o Desenvolvimento reúne observações referentes às políticas individuais e aos esforços dos doadores bilaterais. As características principais em 2006 incluem o que se segue: A redução da pobreza continua representando um enfoque importante, e até principal, para a maioria dos doadores. Os membros permanecem envolvidos nos Objetivos de Desenvolvimento de Milênio. O combate à corrupção foi um objetivo principal nas agendas de governança dos doadores. Vários doadores melhoraram seu programa suportando a reforma no setor da segurança. Ainda tem muito por fazer na área da coerência política. Está sendo prestada mais atenção ao monitoramento e à avaliação, com enfoque nos resultados. São comunicados mais detalhes para os cinco países que foram revistados pelos pares: Grécia, Países-Baixos, Portugal, Reino-Unido e Estados-Unidos. O anexo estatístico de relatório sobre a Cooperação para o Desenvolvimento reúne os dados mais recentes sobre os orçamentos da ajuda dos membros, com quadros, mapas e gráficos. Incluem-se aqui os pontos sobressalentes. A integralidade do anexo estatístico e da análise é disponível on-line no: www.sourceoecd.org/development ASSISTANCE COMMITTEE VOLUME 8 ISSUE 1 ISBN- 92-64- 031065 OECD 2007 5

OECD 2007 Este sumário não é uma tradução oficial da OCDE. A reprodução deste sumário é permitida desde que sejam mencionados o copyright da OCDE e o título da publicação original. Os sumários multilingües são traduções dos excertos da publicação original da OCDE, publicada originariamente em Inglês e Francês. Encontram-se livremente disponíveis na livraria on-line da OCDE www.oecd.org/bookshop/ Para mais informações, entre em contato com a OECD Rights and Translation unit, Public Affairs and Communications Directorate. rights@oecd.org Fax: +33 (0)1 45 24 99 30 OECD Rights and Translation unit (PAC) 2 rue André-Pascal 75116 Paris França Visite nosso sítio www.oecd.org/rights/ ASSISTANCE COMMITTEE VOLUME 8 ISSUE 1 ISBN- 92-64- 031065 OECD 2007 6