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Transcrição:

Boletim Manual de Procedimentos Federal IPI - Apuração do imposto SUMÁRIO 1. Introdução 2. Apuração mensal 3. Livro Registro de Saídas 4. Livro Registro de Entradas 5. Registro de Apuração do IPI 6. Prazos de recolhimento 7. Escrituração Fiscal Digital (EFD) 1. INTRODUÇÃO O IPI, tributo de competência da União, tem como princípios básicos a seletividade e a não cumulatividade. A seletividade é aplicada em função da essencialidade do produto, e a não cumulatividade, pela compensação do imposto que for devido em cada operação com o montante cobrado nas operações anteriores. O imposto incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros, obedecidas as especificações constantes da Tabela de Incidência do IPI (TIPI), aprovada pelo Decreto n o 6.006/2006, conforme o disposto no art. 2 o, caput, do Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto n o 7.212/2010. O campo de incidência do IPI abrange todos os produtos com alíquota, ainda que zero, relacionados na TIPI, observadas as disposições contidas nas respectivas notas complementares (NC), excluídos aqueles a que corresponde a notação NT (não tributados). O cálculo do imposto é feito mediante aplicação das alíquotas constantes da TIPI sobre o valor tributável dos produtos, ressalvada outra modalidade de cálculo estabelecida em legislação específica, tal como a de que trata a Lei n o 7.798/1989, que dispõe sobre a tributação por classes de valores, relativamente aos produtos dos O IPI, tributo de competência da União, tem como princípios básicos a seletividade e a não cumulatividade. A seletividade é aplicada em função da essencialidade do produto, e a não cumulatividade, pela compensação do imposto que for devido em cada operação com o montante cobrado nas operações anteriores Capítulos 21 e 22 da TIPI (preparações alimentícias diversas e bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres). Por outro lado, a não cumulatividade é efetivada pelo sistema de crédito atribuído ao contribuinte, do imposto relativo a produtos entrados em seu estabelecimento, para ser abatido do que for devido pelos produtos dele saídos no respectivo período de apuração. O direito ao crédito é também atribuído para anular débito de imposto referente a produtos saídos do estabelecimento e a este devolvidos ou retornados. O sistema de crédito abrange também os valores escriturados a título de incentivo, bem assim os resultantes das seguintes situações específicas: a) do valor do imposto já escriturado, no caso de cancelamento da respectiva nota fiscal antes da saída da mercadoria; e b) do valor da diferença do imposto em decorrência de redução de alíquota, nas hipóteses em que tenha havido lançamento antecipado quando ocorrerem: b.1) vendas à ordem ou para entrega futura do produto; ou b.2) faturamento integral no caso de produto cuja unidade não possa ser transportada de uma só vez. (Constituição Federal/1988, art. 153, IV, 3 o, I e II; RIPI/2010, art. 2 o, art. 189, art. 225 e art. 240; TIPI - Decreto n o 6.006/2006; Lei n o 7.798/1989) 2. APURAÇÃO MENSAL O período de apuração do IPI incidente na saída dos produtos dos estabelecimentos industriais ou equiparados a industrial passou a ser mensal, em relação a todos os produtos, desde 1 o.05.2009, com a revogação do 1 o do art. 1 o da Lei n o 8.850/1994, pelo art. 12, I, da Lei n o 11.933/2009. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/2010 - Fascículo 29 PR 1

Essa regra não se aplica ao IPI incidente no desembaraço aduaneiro de produtos importados, que deverá ser recolhido antes da saída do produto da repartição que processar o despacho, na forma do art. 1 o, 2 o, da Lei n o 8.850/1994, c/c art. 262, I, do RIPI/2010. (Lei n o 8.850/1994, art. 1 o, caput, 2 o ; Lei n o 11.933/2009, art. 12, I; RIPI/2010, art. 262, I) 3. LIVRO REGISTRO DE SAÍDAS O livro Registro de Saídas, modelo 2, é destinado à escrituração das saídas de produtos, a qualquer título, do estabelecimento. Serão também escriturados os documentos fiscais relativos à transmissão de propriedade e à transferência dos produtos que não tenham transitado pelo estabelecimento. A escrituração do movimento de cada dia será feita dentro dos 5 dias subsequentes ao da ocorrência do fato gerador, observada a codificação das operações, de acordo com o Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP). Na escrituração o contribuinte poderá optar pela ordem de data da emissão das notas fiscais, vedado o uso simultâneo deste critério com o descrito no parágrafo anterior. Quando se verificar, à vista da via conservada no talonário ou na sanfona, ou da cópia feita no livro copiador, que a nota fiscal não contém a data de saída dos produtos, será considerado para efeito de ocorrência do fato gerador que a saída se realizou no dia da emissão da nota, sem prejuízo do disposto no art. 427 do RIPI/2010, que trata das notas consideradas sem valor. Os registros serão feitos da seguinte forma: a) nas colunas sob o título Documento Fiscal : espécie, série, se houver, números inicial e final, e data dos documentos fiscais emitidos; b) na coluna Valor Contábil : valor total constante das notas fiscais; c) nas colunas sob o título Codificação : c.1) coluna Código Contábil : o mesmo código que o contribuinte eventualmente utilizar no seu plano de contas; e c.2) coluna Código Fiscal : o previsto no CFOP; d) nas colunas sob o título IPI - Valores Fiscais e Operações com Débito do Imposto : d.1) coluna Base de Cálculo : valor sobre o qual incide o imposto; e d.2) coluna Imposto Debitado : montante do imposto; e) nas colunas sob o título IPI - Valores Fiscais e Operações sem Débito do Imposto : e.1) coluna Isento ou Não Tributado : valor da operação, quando se tratar de produtos cuja saída do estabelecimento tenha sido beneficiada com isenção do imposto ou esteja amparada por imunidade ou não incidência, bem como o valor da parcela correspondente à redução da base de cálculo, quando for o caso; e e.2) coluna Outras : valor da operação, quando se tratar de produtos cuja saída do estabelecimento tenha sido beneficiada com suspensão do imposto ou com alíquota zero; e f) na coluna Observações : anotações diversas. A escrituração será encerrada no último dia de cada período de apuração do imposto, isto é, no último dia de cada mês. (RIPI/2010, art. 427, art. 459 e art. 460) 4. LIVRO REGISTRO DE ENTRADAS O livro Registro de Entradas, modelo 1, é destinado à escrituração das entradas de mercadorias a qualquer título. As operações serão escrituradas individualmente, na ordem cronológica das efetivas entradas das mercadorias no estabelecimento ou na ordem das datas de sua aquisição ou de seu desembaraço aduaneiro, quando não transitarem pelo estabelecimento adquirente ou importador. Os registros serão feitos documento por documento, desdobrados em linhas de acordo com a natureza das operações, segundo o CFOP, da seguinte forma: a) na coluna Data da Entrada : data da entrada efetiva do produto no estabelecimento ou data da sua aquisição ou do desembaraço aduaneiro, se o produto não entrar no estabelecimento; b) nas colunas sob o título Documento Fiscal : espécie, série, se houver, número e data do documento fiscal correspondente à operação, bem assim o nome do emitente e seus números de inscrição no CNPJ e no Fisco estadual, facultado, às Unidades da Federação, dispensar a escrituração das duas últimas colunas referidas nesta letra; c) na coluna Procedência : abreviatura da outra Unidade da Federação, se for o caso, onde se localiza o estabelecimento emitente; 2 PR Manual de Procedimentos - Jul/2010 - Fascículo 29 - Boletim IOB

d) na coluna Valor Contábil : valor total constante do documento fiscal; e) nas colunas sob o título Codificação : e.1) coluna Código Contábil : o mesmo código que o contribuinte eventualmente utilizar no seu plano de contas; e e.2) coluna Código Fiscal : o previsto no CFOP; f) nas colunas sob o título IPI - Valores Fiscais e Operações com Crédito do Imposto : f.1) coluna Base de Cálculo : valor sobre o qual incide o imposto; e f.2) coluna Imposto Creditado : o montante do IPI; g) nas colunas sob o título IPI - Valores Fiscais e Operações sem Crédito do Imposto : g.1) coluna Isenta ou Não Tributada : valor da operação, quando se tratar de entrada de produtos cuja saída do estabelecimento remetente tenha sido beneficiada com isenção do imposto ou esteja amparada por imunidade ou não incidência, bem assim o valor da parcela correspondente à redução da base de cálculo, quando for o caso; g.2) coluna Outras : valor da operação, deduzida a parcela do imposto, se consignada no documento fiscal, quando se tratar de entrada de produtos que não confiram ao estabelecimento destinatário crédito do imposto, ou quando se tratar de entrada de produtos cuja saída do estabelecimento remetente tenha sido beneficiada com suspensão do imposto ou com a alíquota zero; e h) na coluna Observações : anotações diversas. Os documentos fiscais relativos às entradas de mercadorias para uso ou consumo próprio poderão ser totalizados segundo a natureza da operação, para efeito de escrituração global, no último dia do período de apuração. Os contribuintes arquivarão as notas fiscais, segundo a ordem de escrituração. A escrituração será encerrada no último dia de cada período de apuração do imposto, ou seja, no último dia de cada mês. (RIPI/2010, art. 456 e art. 457) 5. REGISTRO DE APURAÇÃO DO IPI O livro Registro de Apuração do IPI, modelo 8, é destinado a consignar, de acordo com o respectivo período de apuração, os totais dos valores contábeis e dos valores fiscais das operações de entrada e de saída, extraídos dos livros próprios, atendido o CFOP. Neste livro serão também registrados os débitos e os créditos do imposto, os saldos apurados e outros elementos que venham a ser exigidos. Os contribuintes do imposto autorizados a emissão de livros fiscais por processamento eletrônico de dados poderão emitir, pelo mesmo sistema, o livro modelo 8, nas condições estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). (RIPI/2010, art. 477 e art. 478) 6. PRAZOS DE RECOLHIMENTO Reproduzimos, a seguir, quadro sinótico com os prazos de recolhimento do IPI: Prazos de recolhimento - Apuração mensal do IPI Descrição Prazo a) produtos classificados no código até o 10 o dia do mês subsequente ao mês de ocor- 2402.20.00 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) rência dos fatos geradores b) demais produtos (exceto os descritos nas letras a, c e d ) c) cervejas sujeitas ao Regime Especial de Tributação (Lei n o 10.833/2003, arts. 58-A a 58-T; Ato Declaratório Executivo Codac n o 70/2008) d) demais bebidas sujeitas ao Regime Especial de Tributação (Lei n o 10.833/2003, arts. 58-A a 58-T; Ato Declaratório Executivo Codac n o 70/2008) até o 25 o dia do mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores Nota Se o vencimento não for em dia útil, considerar-se-á antecipado o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder. (Lei n o 8.383/1991, art. 52, I, a e c, 4 o ; Lei n o 10.833/2003, arts. 58-A a 58-T; Lei n o 11.774/2008; Lei n o 11.933/2009; Ato Declaratório Executivo Codac n o 70/2008) 7. ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL (EFD) Os contribuintes do IPI devem observar as disposições contidas no Convênio ICMS n o 143/2006 e no Ajuste Sinief n o 2/2009, relativamente à EFD, além de outros atos que disciplinam a matéria, tais como o Ato Cotepe/ICMS n o 19/2009, que atualiza a relação de contribuintes obrigados à EFD, e os arts. 453 a 455 do RIPI/2010. A EFD substitui a escrituração e impressão dos seguintes livros e documentos fiscais: a) livro Registro de Entradas; b) livro Registro de Saídas; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/2010 - Fascículo 29 PR 3

c) livro Registro de Inventário; d) livro Registro de Apuração do IPI; e) livro Registro de Apuração do ICMS; e f) documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente (CIAP), modelos C ou D. É importante observar que a escrituração do CIAP, modelos C ou D, de que trata o Ajuste Sinief n o 8/1997, será obrigatória a partir de 1 o.01.2011, nos termos do Ajuste Sinief n o 2/2010. Nesse sentido, a cláusula vigésima segunda do Ajuste Sinief n o 2/2009 dispõe que se aplicam à EFD, no que couber: a) as normas do Convênio Sinief s/n o de 15.12.1970; b) a legislação tributária nacional e de cada Unidade da Federação, inclusive no que se refere à aplicação de penalidades por infrações; c) as normas do Ajuste Sinief n o 8/1997, o qual institui o documento CIAP. (Ajuste Sinief n o 8/1997; Ajuste Sinief n o 2/2009; Ajuste Sinief n o 2/2010; Ato Cotepe/ICMS n o 19/2009; Convênio Sinief s/n o de 15.12.1970; Convênio ICMS n o 143/2006; RIPI/2010, art. 453, art. 454 e art. 455) Estadual ESTADUAL ICMS - Substituição tributária nas operações com cosméticos, artigos de perfumaria, de higiene pessoal e de toucador SUMÁRIO 1. Introdução 2. Responsabilidade pela retenção 3. Base de cálculo do imposto retido 4. Alíquota 5. Valor a ser recolhido 6. Prazo para recolhimento do ICMS retido 7. Emissão de notas fiscais 8. Escrituração 9. Não aplicabilidade 10. Penalidades 11. Exemplo de nota fiscal 12. Jurisprudência 1. INTRODUÇÃO O ICMS tem como fato gerador a saída da mercadoria do estabelecimento de contribuinte, situação na qual, apurado o imposto referente às operações realizadas no mês, resultando em saldo devedor, deverá ser recolhido. Esse imposto tem como uma de suas principais características a não cumulatividade, prevista no art. 155, 2 o, I, da CF/1988, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias com o montante cobrado nas operações anteriores pelo mesmo Estado, por outro Estado ou pelo Distrito Federal. Em alguns casos, a legislação do ICMS atribui a responsabilidade do pagamento do imposto a outro contribuinte, que não praticou o fato gerador, mas que possui vinculação direta a ele. É o que chamamos de substituição tributária, que pode ser para frente ou para trás, dependendo do produto envolvido ou da operação realizada. Na substituição tributária para frente, o contribuinte nomeado como substituto tributário paga o imposto devido pelas operações posteriores até chegar ao consumidor final, ou seja, paga o imposto de uma operação que ainda não ocorreu e nem se sabe se ocorrerá. Esse instituto foi estabelecido para o setor de cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador, nas operações realizadas com revendedores. Neste texto, trataremos sobre quais são os produtos envolvidos, a base de cálculo e a forma de recolhimento do imposto, entre outros assuntos pertinentes às operações relativas a esses produtos. (Constituição Federal/1988, art. 155, 2 o, I) 2. RESPONSABILIDADE PELA RETENÇÃO A legislação estadual define que ao estabelecimento industrial fabricante, importador ou arrematante de mercadoria importada e apreendida, que promover a saída dos cosméticos, artigos de perfumaria, de higiene pessoal e de toucador, relacionados no RICMS- PR/2007, art. 536-G, com suas respectivas classificações na Nomenclatura Comum do Mercosul/Sistema Harmonizado (NCM/SH), com destino a revendedores situados no território paranaense, é atribuída a condi- 4 PR Manual de Procedimentos - Jul/2010 - Fascículo 29 - Boletim IOB

ção de sujeito passivo por substituição, para efeito de retenção e recolhimento do ICMS relativo às operações subsequentes. Com a celebração dos Protocolos ICMS n o 92/2007, 2/2009, 98/2009 e 191/2009, cabe observar que a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto fica também atribuída a qualquer estabelecimento remetente localizado nos Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina, inclusive em relação ao diferencial de alíquotas. (RICMS-PR/2007, art. 536-E, parágrafo único) 3. BASE DE CÁLCULO DO IMPOSTO RETIDO A base de cálculo do imposto para fins de substituição tributária será: a) o valor correspondente ao preço máximo de venda a varejo fixado por autoridade competente; b) o preço sugerido ao consumidor final pelo fabricante ou importador, acrescido, em ambos os casos, do valor do frete, quando não incluído no preço, na falta do valor da letra a anterior. Nota O substituto tributário transmitirá, via Internet, para o endereço sst.cre@pr. gov.br, a tabela dos preços sugeridos ao público acima referido, no prazo de 5 dias, sempre que houver qualquer alteração. No caso de inexistência dos valores mencionados nas letras a e b, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo remetente, acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante e do percentual de Margem de Valor Agregado (MVA), previsto a seguir: Nota Cabe observar que na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de margem de valor agregado previstos na tabela abaixo. MARGEM DE VALOR CÓDIGO DESCRIÇÃO AGREGADO - MVA (%) NCM/SH INTERNA INTERESTADUAL 1211.90.90 Henna (envelope em pó até 50g) 50,90 61,94 2712.10.00 Vaselina 50,90 61,94 2814.20.00 Amoníaco em solução aquosa (amônia) para uso cosmético 50,90 61,94 2847.00.00 Peróxido de hidrogênio - Água oxigenada frasco de até 100 ml 50,90 61,94 2914.11.00 Acetona (frasco em até 30 ml) 50,90 61,94 3006.70.00 Lubrificação íntima 50,90 61,94 3301 Óleos essenciais (frasco em até 10 ml) 50,90 77,06 3303.00.10 Perfumes (extratos) 54,07 80,78 3303.00.20 Águas-de-colônia 62,99 91,24 3304.10.00 Produtos de maquilagem para os lábios 45,75 71,01 3304.20.10 Sombra, delineador, lápis para sobrancelhas e rímel 50,90 77,06 3304.20.90 Outros produtos de maquilagem para os olhos 50,90 77,06 3304.30.00 Preparações para manicuros e pedicuros 57,87 85,23 3304.91.00 Pós, incluídos os compactos, para maquilagem 49,69 75,64 3304.99.10 Cremes de beleza, cremes nutritivos e loções tônicas 41,28 65,77 3304.99.90 Outros produtos de beleza ou de maquilagem preparados e preparações para conservação 47,63 73,22 ou cuidados da pele 3304.99.90 Protetor solar 47,63 47.63 3305.10.00 Xampus para o cabelo 45,72 45,72 3305.20.00 Preparações para ondulação ou alisamento, permanentes, dos cabelos 50,90 77,06 3305.30.00 Laquês para o cabelo 50,90 77,06 3305.90.00 Outras preparações capilares 59,31 86,92 3305.90.00 Tinturas para o cabelo 38,27 62,24 3306.10.00 Dentifrícios 33,92 33,92 3306.20.00 Fios utilizados para limpar os espaços interdentais (fio dental) 70,36 82,83 3306.90.00 Outras preparações para higiene bucal ou dentária 35,52 45,44 3307.10.00 Preparações para barbear (antes, durante ou após) 54,41 81,17 3307.20.10 Desodorantes corporais e antiperspirantes, líquidos 51,73 51,73 3307.20.90 Outros desodorantes corporais e antiperspirantes 51,73 51,73 3307.30.00 Sais perfumados e outras preparações para banhos 50,90 77,06 3307.90.00 Outros produtos de perfumaria ou de toucador preparados 30,90 53,59 3401.11.90 Sabões de toucador em barras, pedaços ou figuras moldados 43,56 54,06 3401.19.00 Outros sabões, produtos e preparações, em barras, pedaços ou figuras moldados, inclusive lenços umedecidos 50,90 61,94 Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/2010 - Fascículo 29 PR 5

3401.20.10 Sabões de toucador sob outras formas 50,90 61,94 3401.30.00 Produtos e preparações orgânicos tensoativos para lavagem da pele, na forma de 51,63 62,72 líquido ou de creme, acondicionados para venda a retalho, mesmo contendo sabão 4014.90.10 Bolsa para gelo ou para água quente 50,90 61,94 4014.90.90 Chupetas e bicos para mamadeiras e chupetas 50,90 61,94 4202.1 Malas e maletas de toucador 50,90 61,94 4818.10.00 Papel higiênico - folha simples 48,12 48,12 4818.10.00 Papel higiênico - folha dupla 45,76 45,76 4818.20.00 Lenços (incluídos os de maquilagem) e toalhas de mão 81,02 94,27 4818.20.00 Papel toalha de uso institucional do tipo comercializado em rolos, acima de 100 m, e 48,62 59,49 do tipo comercializado em folhas intercaladas 4818.30.00 Toalhas e guardanapos de mesa 56,37 56,37 4818.40.10 Fraldas 30,68 30,68 4818.40.20 Tampões higiênicos 66,04 66,04 4818.40.90 Absorventes higiênicos externos 64,43 64,43 5601.10.00 Absorventes e tampões higiênicos e fraldas de fibras têxteis 66,04 78,19 5601.21.90 Hastes flexíveis (uso não medicinal) 50,90 61,94 5603.92.90 Sutiã descartável e assemelhados 50,90 50,90 560392.90 Papel para depilação 50,90 61,94 8203.20.90 Pinças para sobrancelhas 50,90 61,94 8214.10.00 Espátulas (artigos de cutelaria) 50,90 61,94 8214.20.00 Utensílios e sortidos de utensílios de manicuros ou de pedicuros (incluídas as limas 50,90 61,94 para unhas) 9025.11.10 Termômetros, inclusive o digital 50,90 61,94 9025.19.90 9603.2 9603.21.00 Escovas e pincéis de barba, escovas para cabelos, para cílios, para unhas e outras escovas de toucador de pessoas, incluídas as que sejam parte de aparelhos, exceto escovas de dentes. 50,90 56,39 61,94 56,39 Escovas de dentes 9603.30.00 Pincéis para aplicação de produtos cosméticos 50,90 61,94 9605.00.00 Sortidos de viagem, para toucador de pessoas, para costura ou para limpeza de calçados 50,90 61,94 ou de roupas 9615 Pentes, travessas para cabelo e artigos semelhantes; grampos (alfinetes) para cabelo; 50,90 61,94 pinças (pinceguiches), onduladores, bobes (rolos) e artefatos semelhantes para penteados, e suas partes, exceto os da posição 85.16 e suas partes 9616.20.00 Borlas ou esponjas para pós ou para aplicação de outros cosméticos ou de produtos 50,90 61,94 de toucador 3923.30.00 3924.10.00 4014.90.90 7010.20.00 Mamadeiras 50,90 61,94 Nas operações realizadas entre estabelecimentos de empresas interdependentes, o remetente deverá utilizar as seguintes MVA: Nota A legislação define que se consideram estabelecimentos de empresas interdependentes quando: a) uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges e filhos menores, for titular de mais de 50% do capital da outra; b) uma delas tiver participação na outra de 15% ou mais do capital social, por si, seus sócios ou acionistas, bem assim por intermédio de parentes desses até o segundo grau e respectivos cônjuges, se a participação societária for de pessoa física; c) uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação; d) uma tiver vendido ou consignado à outra, no ano anterior, mais de 20%, no caso de distribuição com exclusividade em determinada área do território nacional, e mais de 50%, nos demais casos, do seu volume de vendas; e) uma delas, por qualquer forma ou título, for a única adquirente, de um ou de mais de um dos produtos da outra, ainda quando a exclusividade se refira à padronagem, marca ou tipo do produto; f) uma vender à outra, mediante contrato de participação ou ajuste semelhante, produto que tenha fabricado ou importado; g) uma delas promover transporte de mercadoria utilizando veículos da outra, sendo ambas contribuintes do setor de cosméticos. Cabe observar que a venda de matéria-prima ou produto intermediário, destinados exclusivamente à industrialização de produtos do comprador, não caracteriza a interdependência referida nas letras d e e aqui tratadas. a) nas operações internas, de 177,19%; b) nas operações interestaduais: b.1) de 177,19%: CÓDIGO DESCRIÇÃO NCM/SH 3305.10.00 Xampus para o cabelo 3306.10.00 Dentifrícios 3307.20.10 Desodorantes corporais e antiperspirantes, líquidos 3307.20.90 Outros desodorantes corporais e antiperspirantes 4818.10.00 Papel higiênico - folha simples 4818.10.00 Papel higiênico - folha dupla 4818.30.00 Toalhas e guardanapos de mesa 4818.40.10 Fraldas 4818.40.20 Tampões higiênicos 4818.40.90 Absorventes higiênicos externos 5603.92.90 Sutiã descartável e assemelhados 9603.21.00 Escovas de dentes b.2) de 197,47%: 6 PR Manual de Procedimentos - Jul/2010 - Fascículo 29 - Boletim IOB

CÓDIGO NCM/SH DESCRIÇÃO 1211.90.90 Henna (envelope em pó até 50g) 2712.10.00 Vaselina 2814.20.00 Amoníaco em solução aquosa (amônia) para uso cosmético 2847.00.00 Peróxido de hidrogênio - Água oxigenada frasco de até 100 ml 2914.11.00 Acetona (frasco em até 30 ml) 3006.70.00 Lubrificação íntima 3306.20.00 Fios utilizados para limpar os espaços interdentais (fio dental) 3306.90.00 Outras preparações para higiene bucal ou dentária 3401.11.90 Sabões de toucador em barras, pedaços ou figuras moldados 3401.19.00 Outros sabões, produtos e preparações, em barras, pedaços ou figuras moldados, inclusive lenços umedecidos 3401.20.10 Sabões de toucador sob outras formas 3401.30.00 Produtos e preparações orgânicos tensoativos para lavagem da pele, na forma de líquido ou de creme, acondicionados para venda a retalho, mesmo contendo sabão 4014.90.10 Bolsa para gelo ou para água quente 4014.90.90 Chupetas e bicos para mamadeiras e chupetas 4202.1 Malas e maletas de toucador 4818.20.00 Lenços (incluídos os de maquilagem) e toalhas de mão Papel toalha de uso institucional do tipo comercializado em rolos acima de 100 m, e do tipo comercializado em folhas intercaladas 5601.10.00 Absorventes e tampões higiênicos e fraldas de fibras têxteis 5601.21.90 Hastes flexíveis (uso não medicinal) 560392.90 Papel para depilação 8203.20.90 Pinças para sobrancelhas 8214.10.00 Espátulas (artigos de cutelaria) 8214.20.00 Utensílios e sortidos de utensílios de manicuros ou de pedicuros (incluídas as limas para unhas) 9025.11.10 Termômetros, inclusive o digital 9025.19.90 9603.2 Escovas e pincéis de barba, escovas para cabelos, para cílios, para unhas e outras escovas de toucador de pessoas, incluídas as que sejam parte de aparelhos, exceto escovas de dentes. 9603.21.00 Escovas de dentes 9603.30.00 Pincéis para aplicação de produtos cosméticos 9605.00.00 9615 Sortidos de viagem, para toucador de pessoas, para costura ou para limpeza de calçados ou de roupas Pentes, travessas para cabelo e artigos semelhantes; grampos (alfinetes) para cabelo; pinças (pinceguiches), onduladores, bobes (rolos) e artefatos semelhantes para penteados, e suas partes, exceto os da posição 85.16 e suas partes 9616.20.00 Borlas ou esponjas para pós ou pra aplicação de outros cosméticos ou de produtos de toucador 3923.30.00 Mamadeiras 3924.10.00 4014.90.90 7010.20.00 b.3) de 225,24%: CÓDIGO NCM/SH DESCRIÇÃO 3301 Óleos essenciais (frasco em até 10 ml) 3303.00.10 Perfumes (extratos) 3303.00.20 Águas-de-colônia 3304.10.00 Produtos de maquilagem para os lábios 3304.20.10 Sombra, delineador, lápis para sobrancelhas e rímel 3304.20.90 Outros produtos de maquilagem para os olhos 3304.30.00 Preparações para manicuros e pedicuros 3304.91.00 Pós, incluídos os compactos, para maquilagem 3304.99.10 Cremes de beleza, cremes nutritivos e loções tônicas 3304.99.90 Outros produtos de beleza ou de maquilagem preparados e preparações para conservação ou cuidados da pele 3304.99.90 Protetor solar 3305.20.00 Preparações para ondulação ou alisamento, permanentes, dos cabelos 3305.30.00 Laquês para o cabelo 3305.90.00 Outras preparações capilares 3305.90.00 Tinturas para o cabelo 3307.10.00 Preparações para barbear (antes, durante ou após) 3307.30.00 Sais perfumados e outras preparações para banhos 3307.90.00 Outros produtos de perfumaria ou de toucador preparados (RICMS-PR/2007, art. 536-F, 1 o a 3 o ; art. 536-G, 1 o a 3 o ) 4. ALÍQUOTA A seguir trataremos das alíquotas internas e interestaduais das mercadorias anteriormente discriminadas, conforme o regulamento do ICMS. (RICMS-PR/2007, arts. 14 e 15) 4.1 Alíquota interna A tabela abaixo traz o código da NCM/SH, a discriminação e a alíquota interna do Estado do Paraná. CÓDIGO NCM/SH DESCRIÇÃO ALÍQUOTA 1211.90.90 Henna (envelope em pó até 50g) 18% 2712.10.00 Vaselina 18% 2814.20.00 Amoníaco em solução aquosa (amônia) 18% para uso cosmético 2847.00.00 Peróxido de hidrogênio - Água oxigenada 18% frasco de até 100 ml 2914.11.00 Acetona (frasco em até 30 ml) 18% 3006.70.00 Lubrificação íntima 18% 3301 Óleos essenciais (frasco em até 10 ml) 18% 3303.00.10 Perfumes (extratos) 25% 3303.00.20 Águas-de-colônia 25% 3304.10.00 Produtos de maquilagem para os lábios 25% 3304.20.10 Sombra, delineador, lápis para sobrancelhas 25% e rímel 3304.20.90 Outros produtos de maquilagem para 25% os olhos 3304.30.00 Preparações para manicuros e pedicuros 25% 3304.91.00 Pós, incluídos os compactos, para 25% maquilagem 3304.99.10 Cremes de beleza, cremes nutritivos e 25% loções tônicas 3304.99.90 Outros produtos de beleza ou de maquilagem preparados e preparações para conservação ou cuidados da pele 25% Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/2010 - Fascículo 29 PR 7

CÓDIGO NCM/SH DESCRIÇÃO ALÍQUOTA 3304.99.90 Protetor solar 12% 3305.10.00 Xampus para o cabelo 12% 3305.20.00 Preparações para ondulação ou alisamento, 25% permanentes, dos cabelos 3305.30.00 Laquês para o cabelo 25% 3305.90.00 Outras preparações capilares 25% 3305.90.00 Tinturas para o cabelo 25% 3306.10.00 Dentifrícios 12% 3306.20.00 Fios utilizados para limpar os espaços 18% interdentais (fio dental) 3306.90.00 Outras preparações para higiene bucal 18% ou dentária 3307.10.00 Preparações para barbear (antes, durante 25% ou após) 3307.20.10 Desodorantes corporais e antiperspirantes, 12% líquidos 3307.20.90 Outros desodorantes corporais e antiperspirantes 12% 3307.30.00 Sais perfumados e outras preparações 25% para banhos 3307.90.00 Outros produtos de perfumaria ou de 25% toucador preparados 3401.11.90 Sabões de toucador em barras, pedaços 18% ou figuras moldados 3401.19.00 Outros sabões, produtos e preparações, 18% em barras, pedaços ou figuras moldados, inclusive lenços umedecidos 3401.20.10 Sabões de toucador sob outras formas 18% 3401.30.00 Produtos e preparações orgânicos tensoativos 18% para lavagem da pele, na forma de líquido ou de creme, acondicionados para venda a retalho, mesmo contendo sabão 4014.90.10 Bolsa para gelo ou para água quente 18% 4014.90.90 Chupetas e bicos para mamadeiras e 18% chupetas 4202.1 Malas e maletas de toucador 18% 4818.10.00 Papel higiênico - folha simples 12% 4818.10.00 Papel higiênico - folha dupla 12% 4818.20.00 Lenços (incluídos os de maquilagem) 18% e toalhas de mão 4818.20.00 Papel toalha de uso institucional do 18% tipo comercializado em rolos acima de 100 m, e do tipo comercializado em folhas intercaladas 4818.30.00 Toalhas e guardanapos de mesa 18% 4818.40.10 Fraldas 12% 4818.40.20 Tampões higiênicos 12% 4818.40.90 Absorventes higiênicos externos 12% 5601.10.00 Absorventes e tampões higiênicos e 18% fraldas de fibras têxteis 5601.21.90 Hastes flexíveis (uso não medicinal) 18% 5603.92.90 Sutiã descartável e assemelhados 18% 560392.90 Papel para depilação 18% 8203.20.90 Pinças para sobrancelhas 18% 8214.10.00 Espátulas (artigos de cutelaria) 18% 8214.20.00 Utensílios e sortidos de utensílios de 18% manicuros ou de pedicuros (incluídas as limas para unhas) 9025.11.10 Termômetros, inclusive o digital 18% 9025.19.90 9603.2 9603.21.00 Escovas e pincéis de barba, escovas para cabelos, para cílios, para unhas e outras escovas de toucador de pessoas, 18% 12% incluídas as que sejam parte de aparelhos, exceto escovas de dentes. Escovas de dentes 9603.30.00 Pincéis para aplicação de produtos cosméticos 18% CÓDIGO NCM/SH DESCRIÇÃO ALÍQUOTA 9605.00.00 Sortidos de viagem, para toucador de 18% pessoas, para costura ou para limpeza de calçados ou de roupas 9615 Pentes, travessas para cabelo e artigos 18% semelhantes; grampos (alfinetes) para cabelo; pinças (pinceguiches), onduladores, bobes (rolos) e artefatos semelhantes para penteados, e suas partes, exceto os da posição 85.16 e suas partes 9616.20.00 Borlas ou esponjas para pós ou pra 18% aplicação de outros cosméticos ou de produtos de toucador 3923.30.00 Mamadeiras (plástico) 12% 3924.10.00 4014.90.90 7010.20.00 Mamadeiras (borracha/vidro) 18% (RICMS-PR/2007, art. 14, II, h, item 1 a 7, k, item 1, o, item 5, III, f e VI) 4.2 Alíquota interestadual As alíquotas para operações interestaduais são de: a) 12% para as operações interestaduais que destinem mercadorias a contribuintes estabelecidos nos Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo; b) 7% para as operações interestaduais que destinem mercadorias a contribuintes estabelecidos no Distrito Federal e nos demais Estados não relacionados na letra anterior. Cabe observar que nas operações interestaduais, qual seja a mercadoria, desde que destinatário seja contribuinte, a alíquota será 7% ou 12% dependendo do Estado de destino (RICMS-PR/2007, art. 15, I e II) 5. VALOR A SER RECOLHIDO O imposto a ser retido e recolhido por substituição tributária, em relação às operações subsequentes, será calculado mediante a aplicação da alíquota vigente para as operações internas sobre a respectiva base de cálculo, deduzindo-se, do valor obtido, o imposto devido pela operação própria do substituto. (RICMS-PR/2007, art. 469) 5.1 Exemplo de cálculo do ICMS retido A seguir, exemplificamos o cálculo na saída do industrial, para dentro do Estado do Paraná, da mercadoria vaselina (2712.10.00): 8 PR Manual de Procedimentos - Jul/2010 - Fascículo 29 - Boletim IOB

Operação própria Preço praticado pelo fabricante = R$ 2.000,00 Despesas de frete = R$ 100,00 IPI (R$ 2.100,00 X 8%) = R$ 168,00 Base de cálculo do ICMS operação própria (R$ 2.000,00 + R$ 100,00) = R$ 2.100,00 ICMS operação própria: (R$ 2.100,00 X 18%) = R$ 378,00 Operações subsequentes Base de cálculo ICMS substituição tributária (R$ 2.100,00 + 50,90% + R$ 168,00) = R$ 3.336,90 Resultado do cálculo da substituição tributária (R$ 3.336,90 X 18%) = R$ 600,64 Resultado ICMS devido na operação própria = R$ 378,00 Resultado do cálculo da substituição tributária = R$ 600,64 Valor do ICMS substituição tributária (R$ 600,64 - R$ 378,00) = R$ 222,64 Valor total da nota fiscal (R$ 2.100,00 + R$ 222,64) = R$ 2.322,64 6. PRAZO PARA RECOLHIMENTO DO ICMS RETIDO O imposto retido por substituição tributária deverá ser recolhido até o dia 9 do mês subsequente ao da saída da mercadoria nas operações com cosméticos, artigos de perfumaria, de higiene pessoal e de toucador. (RICMS-PR/2007, art. 65, X, f, item 10) 7. EMISSÃO DE NOTAS FISCAIS O estabelecimento substituto tributário deve emitir, por ocasião da saída das mercadorias destinadas a contribuinte substituído, nota fiscal que contenha, além dos demais requisitos exigidos: a) o valor que serviu de base de cálculo para a retenção e o valor do imposto retido; b) os valores do imposto retido por substituição relativos à operação interestadual com produtos tributados e não tributados, sempre que a operação for acobertada com a mesma nota fiscal, separadamente, no campo Informações Complementares ; c) no campo Reservado ao Fisco : c.1) o valor da base de cálculo para a retenção de cada mercadoria; c.2) a expressão Substituição Tributária, seguida do número do correspondente artigo 536-E do RICMS-PR/2007 ou do respectivo Protocolo ICMS n o 92/2007. (RICMS-PR/2007, art. 470, II, a, itens 1 a 3) 8. ESCRITURAÇÃO A nota fiscal citada no item anterior será escriturada no livro Registro de Saídas: a) nas colunas próprias, os dados relativos à sua operação, na forma prevista no RICMS- PR/2007, art. 245; b) na coluna Observações, na mesma linha do lançamento de que trata a letra anterior, os valores do imposto retido e da respectiva base de cálculo, utilizando colunas distintas para tais indicações, sob o título comum Substituição Tributária ou, sendo o caso de contribuinte que utilize o sistema de processamento de dados, na linha abaixo do lançamento da operação própria, sob o título comum Substituição Tributária ou ST. (RICMS-PR/2007, art. 470, II, b, itens 1 e 2) 9. NÃO APLICABILIDADE A substituição tributária apresentada anteriormente não se aplica às empresas que utilizem o sistema de marketing direto na comercialização de seus produtos, hipótese em que essas empresas devem observar a substituição tributária aplicada nas operações com mercadorias destinadas a revendedores para venda porta a porta, conforme disposto no RICMS-PR/2007, arts. 521 a 523. (RICMS-PR/2007, art. 536-H) 10. PENALIDADES O contribuinte que não cumprir fielmente as disposições contidas na legislação tributária está sujeito a penalidades, entre as quais destacamos: a) multa equivalente a 30% do valor da mercadoria ao sujeito passivo que transportar, estocar ou manter em depósito bem ou mercadoria tributados, inclusive sujeitos ao regime de substituição tributária, concomitante ou subsequente, desacompanhados da documentação fiscal regulamentar; b) multa equivalente a 40% do valor correspondente à diferença entre os valores constantes nas respectivas vias do documento fiscal, ao sujeito passivo que emitir documento fiscal contendo valores diferentes nas respectivas vias em relação a operações ou prestações tributadas, inclusive sujeitas ao regime da substituição tributária, ou beneficiadas com suspensão do pagamento do imposto. (RICMS-PR/2007, art. 669, 1 o, VI, b e XII) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/2010 - Fascículo 29 PR 9

11. EXEMPLO DE NOTA FISCAL A seguir apresentamos um exemplo de nota fiscal, emitida por industrial, contribuinte substituto tributário, na saída interna da mercadoria vaselina (2712.10.00), tomando por base os valores hipotéticos descritos no item 5.1. EMITENTE NOME Indústria XY Ltda. UF PR NOTA FISCAL Nº x SAÍDA ENTRADA 001.590 LOGOTIPO ENDEREÇO Rua Central, 200 CEP 00000-000 BAIRRO/DISTRITO Centro 1ª VIA NATUREZA DA OPERAÇÃO Venda de produção do estabelecimento DESTINATÁRIO/REMETENTE CFOP 5.401 INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO CNPJ 11.111.111/0001-11 INSCRIÇÃO ESTADUAL 100.200.300.001 DESTINATÁRIO/ REMETENTE DATA-LIMITE PARA EMISSÃO 30.10.2010 NOME/RAZÃO SOCIAL CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO XZ Comércio de Artigos de Beleza LTDA ENDEREÇO Rua da Paz, 111 22.222.222/0001-11 BAIRRO/DISTRITO CEP Jardim central 00000-000 10.05.2010 DATA DA SAÍDA/ENTRADA 10.05.2010 MUNICÍPIO FONE/FAX UF INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA Londrina FATURA (XXX) XXX-XXXX PR 11.1111111 13h DADOS DO PRODUTO CÓDIGO PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS CLASSIFICAÇÃO FISCAL SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR ALÍQUOTAS TOTAL ICMS IPI VALOR DO IPI 0300 Vaselina 2712.10.00 010 un 1.000 2,00 2.000,00 18% 8 % 168,0 0 CÁLCULO DO IMPOSTO BASE DE CÁLCULO DO ICMS 2.100,00 VALOR DO ICMS 378,00 BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO 3.336,90 VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO 222,64 VALOR TOTAL DOS PRODUTOS 2.000,00 VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA 2.490,64 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE 2. DESTINATÁRIO ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO DADOS ADICIONAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Base de cálculo da substituição tributária R$ 3.336,90 Substituição Tributária art. 536-E do RICMS/PR Decreto nº 1.980/2007 RESERVADO AO FISCO N DE CONTROLE DO FORMULÁRIO 1600 DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N 001.590 10 PR Manual de Procedimentos - Jul/2010 - Fascículo 29 - Boletim IOB

Nota Todos os demais campos da nota fiscal deverão ser preenchidos de acordo com a legislação em vigor, haja vista que o modelo é apenas ilustrativo. 12. JURISPRUDÊNCIA A seguir, reproduzimos uma jurisprudência que não admite ao contribuinte creditar-se da diferença do ICMS recolhido sob o regime de substituição tributária quando o valor estimado para a operação final for maior do que o efetivamente praticado. Superior Tribunal de Justiça - 2009 1163957612 - TRIBUTÁRIO - ICMS - SUBSTITUIÇÃO TRI- BUTÁRIA - COMPENSAÇÃO DE VALORES RECOLHIDOS A MAIOR - IMPOSSIBILIDADE - ADIN 1.851-4/AL - 1 - Na assentada de 8 de maio de 2002, entendeu o Supremo Tribunal Federal, à luz do comando do 7 o do artigo 150 da Constituição da República, introduzido pela Emenda Constitucional n o 03/93, que o contribuinte tem direito à restituição dos valores recolhidos em regime de substituição tributária, para frente, apenas quando o fato gerador não se realizar, afastada a possibilidade de compensação de eventuais excessos ou faltas, em face do valor real da última operação. (Ação Direta de Inconstitucionalidade 1.851-4/AL, Rel. Min. Ilmar Galvão). 2 - Essa orientação tem prevalecido nos sucessivos julgados do Superior Tribunal de Justiça; Razão pela qual, na substituição tributária progressiva, o contribuinte não tem direito ao crédito tributário quando o fato gerador se realizar a menor. 3 - No presente caso, o Tribunal de origem firmou a premissa fática de que ocorreu o fato gerador do imposto, razão pela qual aplica-se o precedente do Supremo Tribunal Federal na ADIN 1851-4/AL, para afastar a possibilidade de compensação de eventuais excessos ou faltas, em face do valor real da última operação. Agravo regimental improvido. (STJ - AgRg-AgRg-REsp 970.309 - (2007/0169655-0) - 2 a T - Rel. Min. Humberto Martins - DJe 22.09.2009 - p. 546) IOB Setorial FEDERAL Setor de bebidas - IPI - Vinho - Aplicação do selo de controle Os produtos classificados no código 2204 (vinhos de uvas frescas) da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), aprovada pelo Decreto nº 6.006/2006, foram incluídos no Anexo I da Instrução Normativa SRF nº 504/2005, por meio da Instrução Normativa nº 1.026/2010. Esses produtos ficarão, tanto os de procedência nacional quanto os importados, sujeitos ao selo de controle a partir de 1º.11.2010. Foram também incluídas no Anexo II da mencionada Instrução Normativa SRF nº 504/2005 as características dos selos de controle relativos aos referidos produtos: a) Selo Vinho - Importação: a.1) formato e desenho: formato retangular horizontal, tendo como motivo principal o desenho estilizado de folhas de UVA e taça, com textos e figuras impressos em calcografia com os dizeres Vinho, Brasil, Importado, IPI e logomarca CMB, inscritos em retângulo no lado esquerdo do selo, com microtextos RFB positivos e negativos, texto Receita Federal do Brasil do lado direito e dispositivo opticamente variável, em forma de faixa metalizada com alumínio ao centro, dividindo o selo, possuindo como motivo gráfico principal a figura da bandeira brasileira; a.2) dimensão: comprimento - 110,0 ± 0,2 mm; largura - 15,0 ±0,2 mm; a.3) cores: vermelho combinado com marrom; e a.4) numeração: impressão tipográfica composta por conjunto alfanumérico contendo 8 algarismos e 2 letras, representando a numeração e a série, respectivamente, do selo; b) Selo Vinho - Nacional: Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/2010 - Fascículo 29 PR 11

b.1) formato e desenho: formato retangular horizontal, tendo como motivo principal o desenho estilizado de folhas de uva e taça, com textos e figuras impressos em calcografia com os dizeres Vinho, Brasil, IPI e logomarca CMB, inscritos em retângulo no lado esquerdo do selo, com microtextos RFB positivos e negativos, texto Receita Federal do Brasil do lado direito e dispositivo opticamente variável, em forma de faixa metalizada com alumínio ao centro, dividindo o selo, possuindo como motivo gráfico principal a figura da bandeira brasileira; b.2) dimensão: comprimento - 110,0 ± 0,2 mm; largura - 15,0 ± 0,2 mm; b.3) cores: verde combinado com marrom; b.4) numeração: impressão tipográfica composta por conjunto alfanumérico contendo 8 algarismos e 2 letras, representando a numeração e a série, respectivamente, do selo. Os estabelecimentos detentores de registro especial estão dispensados da apresentação de nova solicitação para a mesma espécie de produto, devendo atualizar, até o dia 31.08.2010, as informações relativas aos produtos por eles fabricados. Deve-se informar classificação fiscal, marca comercial, preço de venda, tipo e capacidade dos recipientes, e anexar os respectivos rótulos junto à Delegacia da Receita Federal do Brasil (DRF), à Delegacia da Receita Federal do Brasil de Fiscalização (Defis) ou à Delegacia Especial de Maiores Contribuintes (Demac/RJ) de seu domicílio fiscal. Os estabelecimentos obrigados à utilização do selo de controle ficam inscritos no registro especial em caráter provisório, desde que tenham formalizado o pedido na DRF ou na Defis de seu domicílio fiscal até 31.08.2010. Observe-se que, a partir de 1º.07.2011, os estabelecimentos atacadistas e varejistas não poderão comercializar os vinhos classificados no código 2204 da TIPI sem o selo de controle de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.026/2010. (TIPI - Decreto nº 6.006/2006; Instrução Normativa SRF nº 504/2005, Anexos I e II; Instrução Normativa RFB nº 1.026/2010) IOB Perguntas e Respostas ICMS/EFD - Perfil de enquadramento - Estabelecimentos do mesmo titular 1) Pode haver diferença do perfil de enquadramento para estabelecimentos de uma mesma empresa localizados em Unidades da Federação diversas? Sim. O perfil é determinado pela Unidade da Federação do domicílio do estabelecimento do contribuinte. Para maiores detalhes, deve-se verificar a Seção 2 do Capítulo II do Guia Prático do Usuário da EFD, na versão 2.0.0. (Ato Cotepe ICMS n o 9/2008, item 2.6.2) ICMS/EFD - Registro do serviço de transporte 2) Quais registros devem ser informados nas entradas e saídas quando o contribuinte for adquirente ou prestador de serviços de transporte? Na aquisição de serviço de transporte devem ser informados os registros D100 e D190 e na prestação desse serviço os registros D100 e filhos e/ou e D300 e filhos. Para maiores detalhes, deve-se verificar a Seção 4 do Capítulo 2 do Guia Prático do Usuário da EFD, na versão 2.0.0. (Ato Cotepe/ICMS n o 9/2008, item 2.6.1.3; Ato Cotepe/ ICMS n o 47/2009) 12 PR Manual de Procedimentos - Jul/2010 - Fascículo 29 - Boletim IOB

IPI/DCTF - Empresas optantes pelo Simples Nacional - Apresentação 3) Como deve ser feita a entrega da Declaração de Contribuições e Tributos Federais (DCTF) pelas empresas optantes pelo Simples Nacional? As empresas optantes pelo Simples Nacional não deverão informar na DCTF os valores apurados no Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). As pessoas jurídicas que passarem a se enquadrar no regime do Simples Nacional devem apresentar as DCTF referentes aos períodos anteriores à sua inclusão ainda não apresentadas. (Instrução Normativa RFB n o 974/2009, art. 3 o, I, 3 o e 7 o ) IPI - Drawback genérico - Aplicação 4) Poderá ser aplicado o regime de drawback na importação de insumos que serão destinados a processo de industrialização e exportados posteriormente? Sim. Observadas as demais disposições, o regime aduaneiro especial de drawback na modalidade de suspensão do IPI poderá ser aplicado à importação de insumos a serem exportados após o beneficiamento, ou destinados a fabricação, complementação ou acondicionamento para posterior exportação. (RIPI/2010, art. 43, IV; Decreto-lei n o 37/1966, art. 78, II; Regulamento Aduaneiro, Decreto n o 6.759/2009, arts. 383, II, 384, II; Lei n o 8.402/1992, art. 1 o, I; Portaria Secex n o 10/2010, art. 92) IPI/Drawback - Resíduos não exportados 5) Em regime de drawback, qual é o percentual de resíduos que podem ser desprezados quanto ao que foi importado e exportado? Na concessão do regime, serão desprezados os subprodutos e os resíduos não exportados quando seu montante não exceder a 5% do valor do produto importado. (Regulamento Aduaneiro, Decreto n o 6.759/2009, art. 401; Portaria Secex n o 10/2010, art. 79) Curitiba/ISS - Composição gráfica - Alíquota 6) Qual a alíquota do Imposto Sobre Serviço (ISS), no município de Curitiba, para prestação de serviço de composição gráfica? A alíquota do ISS para a prestação de serviço de composição gráfica, no município de Curitiba, é de 2,5%. (Lei Complementar n o 40/2001, art. 4 o, II) PR/ICMS - AR.internet - Solicitação de uso 7) Por quem deve ser requerida a solicitação de uso da Agência de Rendas Internet (AR.internet)? A legislação estadual estabelece que a solicitação de uso da AR.internet deve ser requerida por sócio ou contabilista de estabelecimento cadastrado no Cadastro de Contribuintes (CAD/ICMS), pela Internet, no site da Secretaria de Estado da Fazenda - www.fazenda.pr.gov.br - menu AR.internet - Torne-se Usuário. (Norma de Procedimento Fiscal CRE n o 65/2009, item 1) PR/ICMS - FACC - Utilização 8) Qual a utilização da Ficha de Autorização e Controle de Crédito (FACC)? A FACC é utilizada para relacionar os documentos de origem do imposto nas modalidades definidas na legislação em referência e para demonstrar: a) o abatimento como crédito fiscal em recolhimentos antecipados do ICMS, de forma desvinculada da conta-gráfica; b) a transferência de crédito de que trata o RICMS-PR/2007, art. 36. (Norma de Procedimento Fiscal CRE n o 53/2009, art. 1 o, I e II) PR/ICMS - Suportes elásticos para camas, colchões, box, travesseiros e pillow - Base de cálculo da substituição tributária 9) Qual deverá ser a base de cálculo do ICMS devido por substituição tributária nas operações com suportes elásticos para camas, colchões, box, travesseiros e pillow? A base de cálculo para retenção do imposto devido por substituição tributária nas operações com esses produtos será o valor correspondente ao preço máximo de venda a varejo fixado pela autoridade competente ou, em sua falta, o preço sugerido pelo fabricante ao público, acrescendo, em ambos os casos, o valor do frete quando este não estiver incluído no preço. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/2010 - Fascículo 29 PR 13

Na falta desses valores, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo remetente, acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições, royalties relativos a franquias e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual: a) nas operações internas; a.1) de 143,06%, para suportes elásticos para camas, NCM 9404.10.00; a.2) de 83,54%, para travesseiros e pillow, NCM 9404.90.00; a.3) de 76,87%, para colchões, inclusive box, NCM 9404.2; b) nas operações interestaduais: b.1) de 143,06%, para suportes elásticos para camas, NCM 9404.10.00; b.2) de 96,97%, para travesseiros e pillow, NCM 9404.90.00; b.3) de 76,87%, para colchões, inclusive box, NCM 9404.2. (RICMS-PR/2007, art. 536-D, 1 o e 2 o ) 14 PR Manual de Procedimentos - Jul/2010 - Fascículo 29 - Boletim IOB