SALÁRIO MÍNIMO - UGT EXIGE COMPROMISSO DO GOVERNO A 4 ANOS

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Transcrição:

SALÁRIO MÍNIMO - UGT EXIGE COMPROMISSO DO GOVERNO A 4 ANOS Na Política de Rendimentos 2005/2006 apresentada a 01 de Setembro, a UGT reivindicou que, em sede de Comissão Permanente de Concertação Social, fosse discutida durante o mês de Outubro a revisão do regime de indexação das prestações ao Salário mínimo. Para a UGT, o aumento do Salário mínimo deve ser fixado de acordo com critérios económicos e sociais e nunca com critérios orçamentais. Contudo, nos últimos anos, a actualização do salário mínimo foi fortemente ditada por constrangimentos orçamentais, o que é inaceitável tanto mais que é por todos reconhecido que o impacto económico do salário mínimo no tecido produtivo, nomeadamente em termos de competitividade é marginal 1, não existindo razões para que não haja um aumento significativo do salário mínimo, em valor superior ao aumento do salário médio. Reconhecemos que existe actualmente um conjunto bastante alargado de prestações sociais cuja actualização se encontra directa ou indirectamente ligada ao salário mínimo, com implicações orçamentais que tem condicionado a evolução do salário mínimo. Nesse sentido, propusemos uma discussão urgente sobre esta matéria. I. A RECENTE EVOLUÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO A evolução do salário mínimo tem sido muito decepcionante. Nos últimos 3 anos, o salário mínimo perdeu poder de compra, situação totalmente inaceitável para a UGT. - Em 2003, o salário mínimo perdeu, em termos reais, 0.8%; - Em 2004, a actualização situou-se praticamente ao nível da inflação, tendo o crescimento real sido de apenas 0.1%; - Em 2005, o aumento do salário mínimo deverá ficar ao nível da inflação. Para além desta redução real do salário mínimo, preocupa-nos a erosão do peso do salário mínimo no salário médio português, problema que já se fazia sentir desde 2001 mas que se acentuou fortemente a partir de 2002. 1 Reconhecido nomeadamente pelo Relatório Interministerial do em 2003

Em 2004, o peso do Salário mínimo no salário médio era de apenas 48%, valor significativamente abaixo dos 60% apontados como o limiar de vida digna, em resposta ao princípio definido na Carta Social Europeia, que estabelece que a fixação do salário mínimo deverá ter como principal objectivo o de garantir a todos os trabalhadores um nível mínimo de rendimentos socialmente adequado às suas necessidades e às dos seus agregados familiares. Quadro 1: Evolução do Salário Mínimo em Portugal Valor Variação (%) Inflação Em Euros Nominal Real 1999 305,76 2,3% 4,1% 1,1% 2000 318,23 2,9% 4,1% 1,2% 2001 334,19 4,4% 5,0% 0,6% 2002 348,01 3,6% 4,1% 0,5% 2003 356,60 3,3% 2,5% -0,8% 2004 365,60 2,4% 2,5% 0.1% 2005* 374,70 2,5% 2,5% 0.0% * Previsão UGT para a taxa de inflação Fonte: INE e OE II. REIVINDICAÇÕES DA UGT 1. Desindexação do Salário Mínimo Os aumentos fixados anualmente para o salário mínimo têm sido fortemente prejudicados pelo facto de várias prestações sociais e outras matérias estarem indexadas ao salário mínimo e, consequentemente, os aumentos do salário mínimo acabarem por ter significativos impactos orçamentais. A solução tem sido não aumentar o salário mínimo, prejudicando os trabalhadores abrangidos pelo salário mínimo, os trabalhadores aposentados e as reformas. É uma situação que há que ultrapassar e por isso a UGT vem reivindicando a desindexação das várias prestações ao salário mínimo. A UGT regista o compromisso assumido pelo Governo de discutir com os parceiros sociais a desindexação, para entrar em vigor faseadamente. Aguarda-se o início da discussão em CPCS. 2

Nesta discussão importa que sejam assumidos compromissos para a fixação daquelas prestações, garantindo uma adequada e justa actualização das mesmas. 2. Aumento em 2005 No documento sobre a Política de Rendimentos 2005/2006, a UGT apresentou uma proposta de actualização do salário mínimo a vigorar a partir de 01 de Janeiro de 2006, proposta que aqui reiteramos: Quadro 2: Proposta de aumento do salário mínimo 2005 Euros PROPOSTAS DA UGT PARA EM 2006 Valor Euros Variação Euros Variação % 374.70 394.70 20.00 5.3% Ou seja, reivindicamos que o tenha um aumento de 20.00 a vigorar a partir de 1 de Janeiro de 2006. Defendemos que a publicação do diploma de actualização deve ser feita o mais cedo possível e necessariamente antes de Janeiro de 2006, o que exige que o processo de discussão em sede de concertação social seja rapidamente iniciado. 3. Aumento em 4 anos Para a UGT, é essencial que nos próximos anos, e a começar desde já, exista um aumento significativo do salário mínimo, em valor superior ao aumento do salário médio. Portugal continua a ser o Estado-membro da EU15 com o mais baixo valor de salário mínimo. O 2º país da EU-15 com mais baixo salário mínimo mas bastante distanciado de Portugal é Espanha, com um valor mensal de 513 Euros, o que representa um salário 37% superior ao de Portugal. A nossa posição relativa face a Espanha tem vindo a deteriorar-se nos últimos anos: em Janeiro de 2002 o salário mínimo naquele país era 27% superior ao nosso; actualmente é superior em 37%. Nos últimos anos, tem havido em Espanha uma verdadeira vontade de melhorar o sendo de realçar o Acordo alcançado entre o Governo e Parceiros Sociais em 2004, no sentido de até ao final da legislatura, ou seja, no início de 2008, o valor do Salário mínimo ser fixado em 600. O que significa que em 4 anos, o salário mínimo interprofissional em Espanha passará de 460 (início de 2004) para os 600, ou seja, um aumento de 140. 3

Em Portugal, tem de haver idêntico empenho de todos no sentido de assegurar uma adequada evolução do salário mínimo, garantindo o seu crescimento real e uma maior aproximação ao salário médio cumprindo assim os princípios acordados em sede de concertação. Importa ainda assegurar a convergência do salário mínimo português para os valores médios da União Europeia e, em especial de Espanha. Neste contexto, a UGT defende: - que o Governo assuma o compromisso de, até ao final da actual Legislatura (em 4 anos), fixar o salário mínimo em 520, o que representa um crescimento de 145.3, entre 2005 e 2009. 27.10.2005 4

ANEXO PENSÕES, PRESTAÇÕES SOCIAIS E OUTRAS PRESTAÇÕES INDEXADAS AO SALÁRIO MÍNIMO 1. SEGURANÇA SOCIAL BENEFÍCIOS/PRESTAÇÔES Pensões Mínimas degradadas inferiores ao (carreiras 15-40 anos) Pensão Mínima do Subsistema de solidariedade (Pensão Social) Pensão de Velhice Regime Especial de Seg. Soc. das Actividades Agrícolas Subsídio Social Desemprego Subsídio Desemprego Abono de Família Crianças e Jovens Princípio de convergência ao Salário mínimo (entre 65% e 100%) A Lei de Bases estabelece que esta pensão corresponda a 50% do ilíquido (ou seja, 166.74 ). É actualmente (desde 1 Dez 2004) de 164.88 A Lei de Bases estabelece que esta pensão corresponda a 60% do ilíquido (ou seja, 200,08 de pensão). É actualmente de 199.37. O montante é indexado ao : - 80% quando isolado; - 100% com agregado familiar Máximo: 3 x Mínimo: (ou remuneração média se for inferior ao ) (Fonte Segurança Social) O valor do Abono é definido em função de rendimento das famílias e os respectivos escalões são definidos com base no salário mínimo (14 /ano). 1º Escalão - Até 0.5 2º Escalão - De 0.5 a 1 3º Escalão - De 1 a 1.5 4º Escalão - De 1.5 a 2.5 5º Escalão - de 2.5 a 5 6º Escalão - Mais de 5 5

Contribuições Calculadas por Referência ao Trabalhadores independentes / Agrícolas independentes Os trabalhadores Independentes e Trabalhadores Agrícolas independentes partilham a forma de escalonamento para a incidência de contribuições. Esse escalonamento varia entre 1.5x e 12x. Para trabalhadores independentes do regime geral a taxa contributiva é de 25.4%, e para os produtores agrícolas (com rendimentos exclusivos à agricultura) corresponde a 23.75%. Em caso de baixos rendimentos (inferior a 6x ): 50% para trabalhadores independentes que requeiram o enquadramento facultativo no regime Subsídio por Morte Subsídio de Doença Subsídio Maternidade, Paternidade e adopção Serviço Doméstico A contribuição incide sobre: - x 70%, para trabalhadores em serviço doméstico sem protecção no desemprego; - Com protecção no desemprego, as contribuições incidem sobre o valor real do rendimento mensal, desde que com acordo do empregador e que o trabalhador tenha menos de 50 anos. Abrangidos pelo Seguro Social Voluntário Remuneração a declarar como base de incidência de contribuições para trabalhadores abrangidos pelo Seg. Social Voluntário varia entre uma e quatro vezes o. Limite mínimo 6 x Mínimo 30% (ou remuneração de referência se for inferior) Máximo: Valor líquido da Remuneração de referência Mínimo: 50% do valor diário do Máximo: 100% remuneração de referência (Fonte Segurança Social) Subsídio para Assistência a deficientes profundos e doentes crónicos Pensão Social de Invalidez ou Velhice Pensão de Orfandade Máximo: 100%. Pensão a atribuir a indivíduos com rendimentos mensais ilíquidos não superiores a 30% do para isolados (ou seja, 112.41 ) e 50% para um casal (isto é, 166.74 ). Elegibilidade: -Rendimentos ilíquidos mensais iguais ou inferiores a 40% do, desde que o rendimento do respectivo agregado familiar não seja superior a 1,5 vezes aquele salário; 6

-Rendimento do agregado familiar, por pessoa, não superior a 30% do Salário Mínimo Nacional e estar em situação de risco ou disfunção social. O montante corresponde a 20, 30 ou 40% da Pensão Social no caso de 1, 2, ou 3 órfãos, respectivamente. 2. SAÚDE BENEFÍCIOS/PRESTAÇÔES Taxas Moderadoras SNS Isenção Pensionistas com pensão igual ou inferior ao. Abrange ainda os seus dependentes e cônjuge; Trabalhadores por conta de outrem com vencimento mensal igual ou inferior ao, abrangendo dependentes e cônjuge. (Fonte: Decreto-Lei nº 173/2003, 1 Agosto) 3. EDUCAÇÃO-APOIO SOCIAL BENEFÍCIOS/PRESTAÇÔES Valor das Propinas O valor mínimo da propina é de 1,3 do. (Segunda Alteração à Lei de Bases do Sistema Educativo 49/2005, de 30 Agosto) Bolsas de Estudo (Ensino Superior) O montante das bolsas de estudo atribuídas pelo Estado situa-se entre o valor equivalente ao e 1/20 desse valor, e não pode ser inferior a: - 90% do valor máximo, quando a capitação do rendimento do agregado familiar seja inferior a ¼ do ; - 50% quando a capitação do rendimento do agregado for inferior a ½ do ; inferior o. (Fonte: Lei 113/ 97 de 16 Setembro) 7

4. ÁREA FISCAL BENEFÍCIOS/PRESTAÇÔES Dispensa de apresentação de declaração anual IRS Mínimo de existência Isentos os rendimentos pensões pagos por regimes obrigatórios de protecção social de montante inferior ao valor anual do salário mínimo. Assegurado um rendimento líquido de imposto nunca inferior ao valor anual da retribuição mínima mensal acrescida de 20%. Em agregados com três ou quatro dependentes ou com cinco ou mais dependentes, cujo montante seja, respectivamente, igual ou inferior ao valor anual do salário mínimo nacional mais elevado acrescido de 60% ou igual ou inferior ao valor anual do salário mínimo nacional mais elevado acrescido de 120%, não se aplicam as taxas previstas. (Fonte: Código do IRS) 5. EEMPREGO, FORMAÇÃO E ESTÁGIOS BENEFÍCIOS/PRESTAÇÔES Estágios Profissionais Orientador de Estágio: Tem direito a uma compensação financeira e por estagiário no montante de 20% do (ou 30% se o estagiário for portador de deficiência). Bolsa de Estágio: a) 2 vezes o para estagiários com níveis de formação 4 e 5 b) 1,5 o para estagiários com nível de formação 3 c) igual ao para estagiários com nível de formação 2 Subsídio de Alojamento para o Estagiário: 30% do, quando a localidade em que decorrer o estágio distar 50 km ou mais da localidade da residência do estagiário. Despesas de Deslocação por Motivo de Frequência do Estágio: Até ao limite máximo mensal de 12,5% do, correspondentes ao custo das viagens realizadas em transporte colectivo. 8

Formação Profissional Activo Desempregado: a) Até 100% do para os desempregados à procura de novo emprego b) Até 25% do para os desempregados à procura do 1º emprego. Subsídio de alojamento: 30% da remuneração mínima mensal garantida por lei, quando a localidade onde decorre a formação distar 50 km ou mais da localidade de residência do formando. Despesas de acolhimento: São asseguradas as despesas com o acolhimento de crianças, filhos ou menores a cargo dos formandos e, ainda de adultos dependentes a cargo, até ao limite de 50% da remuneração mínima mensal garantida por lei, quando os formandos provem necessitar de os confiar a terceiros por motivos de frequência da formação Despesas de transporte: Emprego Pagamento de um subsídio de transporte até ao limite máximo mensal de 12,5% da remuneração mínima mensal garantida por lei, sempre que o formando não aufira de subsídio de alojamento. Apoios à criação de postos de trabalho: - Subsídio à criação de postos de trabalho não reembolsável: 18x remuneração mínima mensal mais elevada garantida por lei por cada posto de trabalho criado e preenchido. Majorações para determinados grupos (exemplo: desempregados longa duração e deficientes). Apoios a projectos de emprego promovidos por beneficiários das prestações de desemprego: - Para projectos com condições equiparadas a ILE (Iniciativas locais de Emprego): 18x remuneração mínima mensal mais elevada garantida por lei por cada posto de trabalho criado e preenchido. Majorações para determinados grupos (exemplo: desempregados longa duração e deficientes). - Para projectos sem os requisitos de investimento ILE: 12x a remuneração mínima mensal mais elevada garantida por lei. Majorações. 9

Programas de Inserção (Programa Vida Emprego): Subsídio de estágio = Programas de inserção (programa Inserção / Emprego): Subsídio equivalente ao, ou 20% do Subsídio de desemprego, caso beneficiário aufira prestações de desemprego. Programas de inserção (Empresas de Inserção): Na fase de profissionalização: remuneração mínima mensal. Benefícios de apoio ao Auto-Emprego: - Comparticipação nas despesas de investimento até 12x - Comparticipação nas despesas iniciais de funcionamento até máximo de 6x. 10