Perspectivas de Uso de Métodos Diagnósticos Alternativos: Análise da Seiva e Medida Indireta da Clorofila

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Transcrição:

Perspectivas de Uso de Métodos Diagnósticos Alternativos: Análise da Seiva e Medida Indireta da Clorofila Leandro José Grava de Godoy (CER-UNESP) Thais Regina de Souza (FCA-UNESP) Roberto Lyra Villas Bôas (FCA-UNESP) 1

1. Introdução Novas técnicas de análise Melhorar fornecimento de nutrientes Detectar pequenas variações nutricionais Técnicas sensíveis e rápidas Monitoramento ajustes na adubação Outras formas de monitorar o estado nutricional ANÁLISE DA SEIVA MEDIDA INDIRETA DA CLOROFILA

2. Análise da Seiva Definição de Seiva: O material que se denomina seiva corresponde ao líquido contido nos tecidos condutores da planta

2.1. Vantagens da Análise de Seiva Análise de Seiva x Análise de Folha Folha acúmulo de nutrientes idade da folha definida e padronizada Seiva análise pontual sensibilidade/estádios de desenvolvimento desequilíbrio nutricionais sem padronização

Análise da Seiva Técnica de diagnóstico nutricional muito útil quando a adubação pode variar em poucos dias, o que ocorre com a FERTIRRIGAÇÃO

2.2. Determinação da Análise de Seiva Coleta do Material: pecíolo - folha destinada à análise foliar pecíolo + nervura - folha destinada à análise foliar folha destinada à análise foliar ramo da brotação nova ramo da planta Horário coleta Processar o material rapidamente

2.2. Determinação da Análise de Seiva Extração da Seiva (métodos): auxílio de prensas (Fontes et al., 2002; Blanco, 2004) éter etílico - congelamento (Cadahia & Lucena, 2000) câmara de pressão coleta de exudatos (Vitória & Sodek, 1999; Oliveira et al., 2003) acetato de etila, 1-butanol, éter de petróleo e xileno (Moreno & García-Martinez, 1980) Denominam seiva o material extraído

2.2. Determinação da Análise de Seiva Auxílio de prensas (análise no campo) Limpar Cortar (2 a 3 cm) (1) Prensar (2) Extrair (3) Determinar concentração em kits de leitura rápida MIE (3) (1) (2) (3) Fontes et al., 2002; Blanco, 2004

2.2. Determinação da Análise de Seiva Éter etílico (análise no laboratório) Limpar (água destilada / gaze) Cortar (2 a 3 cm) Introduzir em Éter Etílico (extração) Congelar Separar seiva do éter (funil de decantação) Determinar a concentração dos nutrientes Diluição Separação Cadahia & Lucena (2000)

2.2. Determinação da Análise de Seiva Éter etílico (análise no laboratório) 10 ml de seiva = 20 a 30 gramas de tecidos para hortaliças = 40 a 100 gramas de tecidos cultura lenhosa Cadahia & Lucena (2000)

2.3. Alguns Resultados 2.3.1. Concentração de nutrientes na seiva

Tomate Hernando & Cadahia (1973) Análise da seiva Nutrientes (mg L -1 ) Floração Plena Maturação Relação (antagonismo): NO 3 /Cl Ca/Mg Nitrato 708 311 Cloro 3.700 7.780 Cálcio 130 370 Magnésio 290 1.240

Podridão Apical Tomate Deficiência de Ca

Tomate Segura & Cadahia (2000) soluções de N e Ca via fertirrigação Tratamento N (meq L -1 ) Ca (meq L -1 ) A 3,0 11,1 * B 8,0 16,3 C 15,0 21,6 * Ca presente na água de irrigação 1 Crescimento do fruto 2 Colheita Concentração de NO 3- e Cl - na seiva Tratamento Nitrato (mg L -1 ) Cloro (mg L -1 ) 1 2 1 2 A 3.637 b 2.919 c 2.118 a 5.479 a B 5.209 ab 4.071 b 1.109 ab 4.911 a C 5.374 a 5.337 a 929 b 3.000 b

Tomate Segura & Cadahia (2000) Concentração de Ca +2 e Mg +2 na seiva Tratamento Cálcio (mg L -1 ) Magnésio (mg L -1 ) 1 2 1 2 A 412 b 444 b 462 a 1.184 a B 641 a 765 a 449 a 532 b C 650 a 823 a 398 a 481 b 1 Crescimento do fruto 2 Colheita Rendimento de tomates (média de 3 repetições) Tratamento Produção (g planta -1 ) Nºfrutos por planta Nºfruto com podridão A 3.460 31,7 3 B 4.539 37,5 --- C 4.492 38,5 ---

Tomate Segura & Cadahia (2000) Análise da seiva Dias após transplante Tratamentos NO 3 P K 36 Frutificação 181 Colheita g ml -1 T1 3.800 a 403 b 3.567 a T2 3.950 a 650 a 3.921 a T1 1.664 b 233 b 2.450 b T2 2.934 a 456 a 3.064 a T1 Apenas irrigado T2 Fertirrgação completa Análise da folha Dias após transplante Tratamentos NO 3 P K g kg -1 36 Frutificação 181 Colheita T1 40,5 a 5,1 b 20,6 a T2 41,4 a 7,0 a 20,2 a T1 38,6 b 3,6 a 34,0 b T2 46,1 a 3,6 a 38,6 a

Tomate Cadahia (2000) Tabelas de Recomendação - Seiva Níveis Nitrato (mg L -1 ) Cálcio (mg L -1 ) 1 2 1 1 Baixo 3.637 2.919 412 444 Adequado 5.374 5.337 641-650 765-823 1 Crescimento do fruto 2 Colheita Níveis Cloro (mg L -1 ) Magnésio (mg L -1 ) 1 2 1 1 Elevado 2.118 5.479 462 1.184 Adequado 1.176 4.911 449 532 Baixo 929 3.000 398 481

NH -1 4 + NO 3 Seiva (mg L -1 ) Laranja Valência /Hamlin 180 160 140 120 100 Valência Hamlin Hamlin y = 22,2x - 486,5 R² = 0,86** Valência y = 21,0x - 458,4 R² = 0,96** 80 25 26 27 28 29 30 Teor de N Foliar (g kg -1 ) K Foliar x K Seiva K Foliar - 10 a 15 g kg -1 K Seiva Valência - 3,3 a 4,5 g L -1 K Seiva Hamlin - 2,9 a 3,8 g L -1 4,4 4,3 4,2 Função Ativador Enzimático 4,1 K Seiva (g L -1-1 ) 4,0 3,9 3,8 N Foliar x N Seiva N Foliar - 23 a 27 g kg -1 N Seiva Valência - 25 a 107 mg L -1 N Seiva Hamlin - 24 a 113 mg L -1 Elevada concentração de K na seiva Valência y = 0,24x + 0,87 R² = 0,87** (Malavolta et al., 1997) Hamlin y = 0,19x + 0,96 R² = 0,87** 3,7 13 14 15 16 17 Teor de K Foliar (g kg -1 ) Hamlin Valência

Rúcula Purquerio (2005) 6000 (A) N-NO -1 3 na seiva (mg L -1 ) 5000 4000 3000 2000 1000 y = -0,05x 2 + 29,04x + 1441 R² = 0,99** Dose de N x N-NO 3 Seiva 0 0 50 100 150 200 250 Doses de N (kg ha -1-1 ) 6000 (B) Produção x N-NO 3 Seiva N-NO -1 3 na seiva (mg L -1 ) 5000 4000 3000 2000 1000 y = 2659x - 3469 R² = 0,96** 0 1,5 2 2,5 3 3,5 Produção (kg m -2 )

Análise da seiva extraída com prensa X Análise do tecido no laboratório Cultura Correlação (r 2 ) Referência Brócolis 0,80 Kubota et al., 1997 Alface 0,77 Hartz et al., 1993 Pimenta 0,89 Hartz et al., 1993 Batata 0,83 Vitosh & Silva, 1994 Batata 0,66 Rosen et al., 1995 Milho doce 0,65 Hartz et al., 1993 Tomate 0,64 Krueskopf et al., 2002 Tomate 0,83 Hartz et al., 1993 Para N-NO 3

Avaliação do teor de nitrato na seiva da planta de pimenta Excessivo Suficiente Deficiente maio junho julho agosto Vegetativo Florescim. Frutific. Colheita Hartz et al., 1994

2.3.2. Diferenças: variedades e culturas Concentração de N-NO 3 na seiva Variedades de Laranja: Variedade Hamlin (precoce) - 100 mg L -1 Variedade Valência (tardia) - 83 mg L -1 (Souza, 2010) Variedades de Tomate: Variedade Caruzo - 800 mg L -1 Variedade Tropic - 1.105 mg L -1 (Coltman 1987 e 1988) Plantas lenhosas N na seiva na forma de proteína e aminoácido Cadahia & Lucena (2000)

Valores baixos de N-NO 3 na seiva 40 30 20 10 0 20 15 10 5 0 N Total (µg cm -3 ) N aminoácido (µg cm -3 ) 1,5 1,0 N - NO 3 (µg cm -3 ) 0,5 0,0 meses Laranja - Washington Navel 92 a 97% de N = aminoácidos livres (prolina e asparagina) 3 a 8% de N = nitrato Moreno & García-Martínez (1983)

2.3.3. Fatores que afetam a concentração de nutrientes na seiva Grande número de fatores: Estádio de desenvolvimento da cultura; Precipitação - água no solo; Adubação - solução do solo; Transpiração - temperatura, hora do dia, idade das planta (Bonato, 1998).

Laranja Hamlin Fertirrigação (Souza, 2010) N seiva (mg (mg L -1-1 ) 200 180 160 140 120 100 80 60 60 40 40 Estádio de desenvolvimento da cultura 25% N Hamlin 07/08 20 20 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 Meses 25% N T1 T1 T3 T3 T4 T4 Dose N, P 2 O 5 e K 2 O: T1-0, T2-50%, T4-100% Seiva responde de forma rápida a adubação

Laranja Hamlin Fertirrigação N seiva seiva (mg (mg L -1-1 ) 200 180 160 140 120 100 80 60 60 40 40 Hamlin 07/08 T1 T1 25% N T3 T3 25% N T4 T4 (Souza, 2010) 20 20 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 Meses (Souza, 2010) Seiva mais sensível 32 32 Hamlin 07/08 25% N N Folha (g (g kg kg -1-1 ) 30 30 28 26 24 24 25% N T1 T3 T4 Folha demora um pouco mais a dar reposta de efeito da adubação 22 22 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 Meses

Seiva x Solução do Solo correlação positiva com a concentração de nutrientes na Solução do Solo 4,4 120 K Seiva (g L -1-1 ) 4,3 4,2 4,1 4,0 R = 0,71 NO -1 3 Seiva (mg L -1 ) 110 100 90 80 70 60 R = 0,98 3,9 0 20 40 60 80 100 120 140 K Solução do Solo (mg L -1-1 ) 50 0 20 40 60 80 100 120 NO 3 Solução do Solo (mg L -1-1 ) (Souza, 2010)

Laranja Hamlin Fertirrigação Hamlin 07/08 Parcelamento adubação água 25% 10% 10% 10% 10% 10% 25% stress stress stress água 160 140 N Seiva Seiva (mg (mg L -1-1 ) 120 100 80 60 40 40 20 20 0 N Seiva Precipitação set/07 out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 meses Hamlin 07/08 Parcelamento adubação água 25% 10% 10% 10% 10% 10% 25% stress stress stress água 6 K seiva seiva (g (g L -1-1 ) 5 4 3 2 1 0 K Seiva Precipitação set/07 out/07 nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 meses 300 250 200 150 100 50 50 0 300 250 200 150 100 50 50 0 Precipitação Precipitação (mm) (mm) Precipitação Precipitação (mm) (mm) (Souza, 2010) Precipitação Concentração na seiva Janeiro/2008 270 mm