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Dados Básicos. Ementa. Íntegra. Fonte: Tipo: Acórdão STJ. Data de Julgamento: 19/03/2013. Data de Aprovação Data não disponível

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Transcrição:

AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 955.087 - SP (2016/0191795-1) RELATOR AGRAVANTE AGRAVADO : MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO : PAULO PINTO DE CARVALHO FILHO : CRISTINA PINTO DE CARVALHO - SP140953 : CONDOMINIO EDIFICIO MARIA SERENA : LILIAN LOMBARDI BORGES - SP164468 EMENTA AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DECLARATÓRIA E ANULATÓRIA C/C INDENIZAÇÃO. MATÉRIA QUE DEMANDA REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO - PROBATÓRIO DOS AUTOS. SUMULA 7 DO STJ. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. 1. No presente caso, constato que o acolhimento da pretensão recursal, por qualquer das alíneas do permissivo constitucional, demandaria a alteração das premissas fático-probatórias estabelecidas pelo acórdão recorrido, com o revolvimento das provas carreadas aos autos, o que é vedado em sede de recurso especial, nos termos do enunciado da Súmula 7 do STJ. 2. Agravo interno não provido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, os Ministros da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça acordam, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas, por unanimidade, negar provimento ao agravo interno, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Raul Araújo, Maria Isabel Gallotti (Presidente), Antonio Carlos Ferreira e Marco Buzzi votaram com o Sr. Ministro Relator. Brasília (DF), 25 de outubro de 2016(Data do Julgamento) MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO Relator Documento: 1550637 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 08/11/2016 Página 1 de 6

AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 955.087 - SP (2016/0191795-1) AGRAVANTE AGRAVADO : PAULO PINTO DE CARVALHO FILHO : CRISTINA PINTO DE CARVALHO - SP140953 : CONDOMINIO EDIFICIO MARIA SERENA : LILIAN LOMBARDI BORGES - SP164468 RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO (Relator): 1. Trata-se de agravo interno interposto por PAULO PINTO DE CARVALHO FILHO em face de decisão deste Relator de fls. 312-314, que negou provimento ao seu agravo em recurso especial, em razão da incidência da Súmula 7/STJ, devido a impossibilidade de reexame do conjunto fático-probatório dos autos. Nas razões recursais, a parte agravante repisa os argumentos trazidos no recurso especial, e ainda sustenta: " Senhores Julgadores, o agravante, apenas e tão somente, objetiva o reconhecimento, por esta Superior Corte de Justiça, de que houve a prática de ato ilícito por parte do condomínio agravado, ao dispor de direito e bens de terceiros, no caso em tela, dispor sobre a cota parte do agravante. Consequentemente, por ser ilícito o ato praticado, deve ser por esse E. Tribunal Superior declarado nulo, sendo certo que, da forma da legislação, não convalesce pelo decurso do tempo.". Requer o provimento do presente agravo interno. É o relatório. Documento: 1550637 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 08/11/2016 Página 2 de 6

AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 955.087 - SP (2016/0191795-1) RELATOR AGRAVANTE AGRAVADO : MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO : PAULO PINTO DE CARVALHO FILHO : CRISTINA PINTO DE CARVALHO - SP140953 : CONDOMINIO EDIFICIO MARIA SERENA : LILIAN LOMBARDI BORGES - SP164468 EMENTA AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DECLARATÓRIA E ANULATÓRIA C/C INDENIZAÇÃO. MATÉRIA QUE DEMANDA REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO - PROBATÓRIO DOS AUTOS. SUMULA 7 DO STJ. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. 1. No presente caso, constato que o acolhimento da pretensão recursal, por qualquer das alíneas do permissivo constitucional, demandaria a alteração das premissas fático-probatórias estabelecidas pelo acórdão recorrido, com o revolvimento das provas carreadas aos autos, o que é vedado em sede de recurso especial, nos termos do enunciado da Súmula 7 do STJ. 2. Agravo interno não provido. VOTO O EXMO. SR. MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO (Relator): 2. A irresignação não prospera. Em relação aos dispositivos tidos por violados, cumpre trazer trecho do acórdão recorrido que consignou: [...A nulidade de ato jurídico pode ser declarada independentemente da prescrição, caso sua natureza seja de norma de ordem pública, hipótese de que não se cuida, vez que se trata de ato jurídico de natureza privada, cuja pretensão de nulidade pode ser fulminada pela prescrição...] [...Ademais, nenhuma incorreção há na sentença, vez que, examinando-se as atas das assembléias impugnadas, não se verifica qualquer irregularidade formal, pois os demais condôminos estavam autorizados a excluir o condômino devedor contumaz dos rateios, pois responderam, por muitos anos, pelo rateio de despesas que não foram arcadas, conforme sua cota-parte, pelo ora apelante. Nesse sentido, sequer a compensação seria devida, caso não estivesse fulminada pela prescrição..] [...Aliás, está expressamente redigido na ata da AGE de 08/12/2009 (fls. 64/65), que os rateios de crédito aos demais condôminos, excluído o apelante, decorreram do recebimento, pelo condomínio, de valores nos autos Documento: 1550637 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 08/11/2016 Página 3 de 6

da ação de cobrança movida contra o apelante, visto que, no decorrer de muitos anos, os demais condôminos tiveram que arcar com valores maiores que a cota-parte comum para fazer frente às despesas, vez que o requerido deixou de arcar com a sua. Assim, a satisfação de sua obrigação, tardiamente e por força de decisão judicial, não pode justificar qualquer pedido de compensação, pois quem emprestou ao condomínio e, portanto, pagou pelo requerido, foram os demais condôminos, importando salientar que se trata de um prédio com apenas 9 apartamentos, um por andar, cada um com 7 vagas de estacionamento, cuja cota-parte mensal chega a R$ 4.300, 00. Assim, a dívida de um condômino afeta pesadamente os demais...] [...Como se vê, e foi corretamente asseverado pela sentença, os rateios aprovados as outras assembléias impugnadas tiveram a mesma finalidade, não havendo qualquer irregularidade formal ou essencial passível de anulá-las...] No presente caso, constato que o acolhimento da pretensão recursal, por qualquer das alíneas do permissivo constitucional, demandaria a alteração das premissas fático-probatórias estabelecidas pelo acórdão recorrido, com o revolvimento das provas carreadas aos autos, o que é vedado em sede de recurso especial, nos termos do enunciado da Súmula 7 do STJ. Nesse sentido: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. COMPROVAÇÃO DA HIPOSSUFICIÊNCIA. SÚMULA N.7/STJ. DESPESAS CONDOMINIAIS. RATEIO. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. O acolhimento da pretensão recursal para analisar a situação financeira do recorrente demandaria a alteração das premissas fático-probatórias estabelecidas pelo acórdão recorrido, com o revolvimento das provas carreadas aos autos, o que é vedado nesta esfera recursal. Incidência da Súmula 7 do STJ. 2. O acórdão estadual ao manter a r. sentença que julgou procedente a ação de cobrança de despesas formulada pelo recorrido, amparou-se nas provas trazidas pelo recorrido com amparo nas atas das assembléias realizadas pelo Condomínio. A revisão dos fundamentos do acórdão recorrido demanda necessariamente no reexame de provas, o que é defeso nesta fase recursal (Súmula 7/STJ) e impede o conhecimento do recurso por ambas alíneas. 3. Ao repisar os fundamentos do recurso especial, a parte agravante não trouxe, nas razões do agravo regimental, argumentos aptos a modificar a decisão agravada, que deve ser mantida por seus próprios e jurídicos fundamentos. 4. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 495.660/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 18/11/2014, DJe 21/11/2014) PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. INCORPORAÇÃO CEDIDA A CONDOMÍNIO. CONCLUSÃO DA OBRA. RESPONSABILIDADE DO PROPRIETÁRIO DO IMÓVEL OBJETO DA DAÇÃO EM PAGAMENTO. ANUÊNCIA EM ASSEMBLEIA-GERAL. PROPÓSITO DE REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA E CONTRATUAL. Documento: 1550637 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 08/11/2016 Página 4 de 6

INCIDÊNCIA DOS ENUNCIADOS 5 E 7 DA SÚMULA DO STJ. DEMONSTRAÇÃO DEFICIENTE DA DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. NÃO PROVIMENTO. 1. A reversão das conclusões que sustentam o acórdão recorrido depende da interpretação das cláusulas dos diversos instrumentos contratuais que orbitam a demanda, tais como convenção de condomínio, atas de assembleia de condôminos, poderes da comissão de representantes, contrato de cessão da incorporação e contrato de dação em pagamento, assim como das circunstâncias que lhes emprestam validade, entre elas a adesão do recorrente, o que não é possível em sede de recurso especial, prática vedada pelos enunciado 5 e 7 da Súmula do STJ. Precedentes. 2. Não se conhece de recurso especial interposto com fundamento exclusivamente em divergência jurisprudencial se não houver similitude fática entre as espécies confrontadas, como é o caso da hipótese presente. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no REsp 1263527/SC, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 12/11/2013, DJe 10/12/2013) 3. Ante o exposto, nego provimento ao agravo interno. É como voto. Documento: 1550637 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 08/11/2016 Página 5 de 6

CERTIDÃO DE JULGAMENTO QUARTA TURMA AgInt no Número Registro: 2016/0191795-1 PROCESSO ELETRÔNICO AREsp 955.087 / SP Número Origem: 10490501820138260100 PAUTA: 25/10/2016 JULGADO: 25/10/2016 Relator Exmo. Sr. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO Presidente da Sessão Exma. Sra. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI Subprocuradora-Geral da República Exma. Sra. Dra. MARIA HILDA MARSIAJ PINTO Secretária Dra. TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI AUTUAÇÃO AGRAVANTE : PAULO PINTO DE CARVALHO FILHO : CRISTINA PINTO DE CARVALHO - SP140953 AGRAVADO : CONDOMINIO EDIFICIO MARIA SERENA : LILIAN LOMBARDI BORGES - SP164468 ASSUNTO: DIREITO CIVIL - Coisas - Propriedade - Condomínio em Edifício - Direitos / Deveres do Condômino AGRAVO INTERNO AGRAVANTE : PAULO PINTO DE CARVALHO FILHO : CRISTINA PINTO DE CARVALHO - SP140953 AGRAVADO : CONDOMINIO EDIFICIO MARIA SERENA : LILIAN LOMBARDI BORGES - SP164468 CERTIDÃO Certifico que a egrégia QUARTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: A Quarta Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo interno, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Raul Araújo, Maria Isabel Gallotti (Presidente), Antonio Carlos Ferreira e Marco Buzzi votaram com o Sr. Ministro Relator. Documento: 1550637 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 08/11/2016 Página 6 de 6