Coleção A sanita mutante! Os Mutantes Já publicados A sanita mutante A publicar Os óculos mutantes A esferográfica mutante O prego mutante Frutas mutantes Estrela mutante A irmã mutante Maio de 2016 20 1
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Autora Maria Ilustradores Diogo & Simão Revisor André Roberto Editora Vila nova, maio 2016 18 3
Era uma vez uma sanita normal que vivia nos contos de fadas. Um dia, o feiticeiro Didicks sentou-se nela para fazer suas necessidades. Quando acabou, puxou o autoclismo e a sanita ficou entupida. O feiticeiro, como era chato e velho, lançou uma maldição: - Empurro-te para o mundo dos humanos e para o mundo das falas para falares! Agora adeus! Então foram lá a desfilar por aí, compraram uma sanita, comeram uma hambúrguer e a seguir um gelado. Foi um passeio muito fixe! - Amigo?- pergunta a Perry - Sim? - Tenta ajudar o amigo - Podemos comprar um carro? - Sim, uma ótima ideia! Compraram um Volkswagen vermelho fantástico. Um dia mais tarde, casaram-se e foi um acontecimento feliz para eles. 4 17
- A...a.. amiga, tu estás uma brasa! Vamos lá comprar uma nova sanita, mas primeiro olha para o espelho - disse o amigo - Eu estou linda! Meu Deus! Vamos lá - disse a Perry admirada. Então lá foi a sanita falante, mas o Didicks esqueceu-se de uma última frase, a parte em que dizia para ela não ser uma mutante! Por isso boa sorte sanita. 16 5
Finalmente, chegou ao seu destino, a casa de banho, e disse: - Aquele feiticeiro maldito é que pôs papel higiénico em mim! Nunca mais quero mesmo voltar para lá. Não deve ser tão mau ficar aqui. Vou arranjar um nome para mim porque todos os humanos têm um e por isso vou me chamar Quenet. - Amigo, não tive nenhuma maldição. Lá eles pensam que vocês têm uma vida muito má, mas estou quase para ficar humanaaa e estou a gostar - disse a Perry entusiasmada. A sanita lá ficou homana e fixe. Transformou-se numa mulher linda, com cabelo castanho, olhos azuis e uma voz encantadora. 6 15
- Sim! boa ideia concordou o homem - mas vou tratar-te de Perry, ok? - Ok! Bom nome- disse a Perry - Bom, Perry, tem um ótimo dia porque vou comprar uma nova sanita, mas acho que temos que continuar as perguntas. Quando é que a maldição de seres uma sanita vai quebrar-se? - perguntou o homem. Um homem estava apertado e foi sentar-se na Quenet. Quando se sentou, a sanita disse: (porque quando era uma sanita normal não tinha sentimentos.) -Ei homem, o que pensas que estás a fazer, hã? 14 7
-Mas tu falaste mesmo? -disse o homem - tu és uma sanita ou não? - Primeiro, sim. Falei. Segundo sim,sou uma sanita. Espera... ainda sou uma sanita! - respondeu o Quenet -Mas... Mas... mas tu falaste! Devo estar doido! - disse o homem. - O QUÊ! TU ESTÁS DOIDA! - gritou o homem muito irritado. -NÃO SABES QUE EU NÃO PERCEBO A VIDA HUMANA! ENTÃO CALA-TE! contestou a sanita - É verdade, tu não és uma humana, desculpa - disse o Anselmo. - Sim mas vamos arranjar nome para mim. Este deixa-me confusa. E que tal sanita Mutante? - perguntou a sanita. 8 13
Plrrrr fez o cú do homem. - Há, pensei outra coisa. Sai agoradisse a sanita - Pronto, pronto já acabei- disse o homem - mas, onde esta o papel higiénico? - Haha, eu o atirei-o da janela para ele voar - disse a sanita. - O senhor, não está doido. Vou contar a minha historia. Eu vivia no mundo dos contos de fadas, então um feiticeiro tolo chamado Didicks pôs-me aqui neste mundo. É tão horrível! Como é vocês aguentem? -disse a sanita. - Obrigado por me explicares, mas estamos aqui unidos para que esta terra não fique sem ninguém. Para termos filhos, para os cuidar deles e essas coisas. Já agora, o meu nome Anselmo. É um prazer conhecer-te. E tu tens nome? 12 9
- Eu não tenho mãe e eu é que escolhi o meu nome, gostaste? perguntou a sanita -Sim sou o Quenet! Tu tens filhos? - perguntou a sanita. - Eu não tenho namorada nem esposa. Sou completamente solteiro. Quem te pôs o teu nome? Claro que foi a tua mãe - respondeu o Anselmo. - Sim, adorei, mas posso me sentar aí? Vais ter que te habituar a ser uma sanita normal. Amanhã compro uma nova porque tenho dinheiro suficiente para isso. - disse o homem - 0k,senta-te e faz sei lá o quê. - disse a sanita. 10 11